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Centro Cirurgico 1

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS 
INTERVENÇÕS CIRÚRGICAS- SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUIS 
2018 
 
AURIANE DE SOUSA DA SILVA 
JAILDE SANTOS CUNHA 
KESSIO DO NASCIMENTO SANTOS 
MARIA SUZETE FERREIRA DA CONCEIÇÃO 
RUTH SILVA E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS 
INTERVENÇÕS CIRÚRGICAS- SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Ensino Clinico em Cirurgia Teórico, do 
Curso de Enfermagem do 7º período, da 
Faculdade Estácio de Sá, orientado pela 
prof.ª Clarissa Galvão da Silva. 
 
 
 
 
 
SÃO LUIS 
2018 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 01 
2 OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 03 
3 PRINCIPAIS DOENÇAS E PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS ..................... 03 
4 LOBECTOMIA .............................................................................................. 02 
5 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO ................. 03 
5.1 Cuidados de enfermagem no Pré-Operatório ............................................. 03 
5.2 Limpeza e preparo da pele para a cirurgia ................................................. 03 
6 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRANS-OPERATÓRIO ...................... 03 
6.1 Preparo da sala de cirurgia ........................................................................ 03 
6.2 Recepção no centro cirúrgico ..................................................................... 03 
6.3 Transporte para a sala de cirurgia .............................................................. 03 
6.4 Preparo para a anestesia ........................................................................... 01 
7 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO CRPA ............................................ 03 
8 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO .......................... 02 
9 COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS NO PÓS-OPERATÓRIO ................... 03 
10 CASO CLINICO .......................................................................................... 01 
11 CONCLUSÃO ............................................................................................. 01 
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
As cirurgias torácicas são procedimentos operatórios realizados para 
auxiliar no diagnóstico e tratamento de determinadas doenças pulmonares. Os 
principais tipos de doenças que podem levar à cirurgia torácica são, abcesso 
pulmonar, enfisema pulmonar, trauma de tórax (pneumotórax ou hemotórax), 
tumores e/ou câncer no pulmão, atelectasias entre outras. As complicações 
pulmonares constituem os problemas mais frequentemente apresentados pelos 
pacientes hospitalizados, com incidência de 20 a 40% nos indivíduos submetidos 
a cirurgia torácica, apresentam-se como algumas das principais causas de 
morbidade e mortalidade nas eventualidades citadas, tendo como mecanismo 
de base o colapso gradual e progressivo dos alvéolos, caracterizado pela tríade: 
hipoventilação, atelectasia e colapso pulmonar. 
Grande parte destas intercorrências pode ser atribuída a assistência de 
enfermagem inadequada para propor, executar e avaliar medidas preventivas de 
controle e tratamento dessas complicações. Somente através da assistência de 
enfermagem sistematizada, cientificamente fundamentada, é que se consegue 
diminuir a incidência dessas intercorrências, como também evitar as iatrogênias 
ainda presentes nessas práticas. 
 Ao planejar os cuidados de enfermagem no pré e pós-operatórios aos 
pacientes que são submetidos a cirurgia pulmonar, o enfermeiro orienta-se por 
um roteiro previamente organizado. O primeiro contato que a enfermagem tem 
com o paciente, já na admissão deste, é de grande importância para que, entre 
ambos, se estabeleça um bom relacionamento. A existência de microrganismos 
no trato respiratório, inclusive na boca, e o aumento da secreção, que por vezes 
existe, prejudicando o sucesso da cirurgia, é um dos objetivos do plano de 
cuidados pré-operatórios do paciente seria diminuir ao máximo as secreções e 
microrganismos existentes no trato respiratório, incluindo boca. Os pacientes 
submetidos a cirurgias pulmonares apresentam uma série de necessidades 
específicas, que devem ser identificadas pelo enfermeiro, o plano de assistência 
de enfermagem deve ter como objetivo a eliminação dos obstáculos que possam 
interferir na recuperação mais imediata do paciente. 
 
 
 
OBJETIVO GERAL 
Apresentar os principais cuidados de enfermagem com pacientes 
submetidos a cirurgias pulmonares, mostrar importância da avaliação e 
acompanhamento da enfermagem para obter os resultados esperados e a cura 
do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE DOENÇAS PODEM LEVAR À CIRURGIA TORÁCICA: 
 Abscesso pulmonar 
 Bronquiectasias 
 Pequenas áreas de infecção prolongada 
 Atelectasias 
 Enfisema pulmonar 
 Trauma de tórax (pneumotórax ou hemotórax) 
 Tumores e/ou câncer no pulmão 
 
TIPOS DE CIRURGIAS TORÁCICAS 
 Lobectomia 
 Pneumectomia 
 Segmentectomia 
 Ressecção em cunha 
 Broncoplastia 
 Redução pulmonar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOBECTOMIA 
 A lobectomia é um procedimento cirúrgico realizado para remover um dos 
lobos dos pulmões. O procedimento pode ser realizado quando uma 
anormalidade foi detectada numa parte específica do pulmão. Quando apenas o 
lobo afetado do pulmão é removido, o tecido saudável restante é poupado para 
manter a função pulmonar adequada. 
 A lobectomia é mais frequentemente realizado durante um procedimento 
cirúrgico chamado de uma toracotomia (incisão cirúrgica no peito). Pode ser 
realizada quando uma anormalidade ou doença pulmonar foi identificada que 
requer a remoção cirúrgica. Um lobo pode ser removido para evitar a propagação 
do agente patogênico causador da doença para outros lóbulos, como com 
tuberculose ou de certos tumores pulmonares cancerosas. 
 Doenças do tórax e pulmões para quais uma lobectomia pode ser 
realizada: 
 Tuberculose (TB): uma infecção bacteriana crônica que normalmente 
infecta os pulmões, apesar de outros órgãos estarem envolvidos. 
 Abscesso pulmonar: uma coleção de pus que podem se formar no 
pulmão. 
 Enfisema pulmonar: uma doença crônica que resulta decomposição 
química de fibras elásticas nos pulmões, interferindo com a expansão e 
contração dos pulmões. 
 Tumor benigno: uma massa não cancerosa. 
 Câncer de pulmão: um grupo de canceres que podem afetar os brônquios, 
um ou mais lobos dos pulmões, o revestimento pleural, e/ ou outro tecido 
do pulmão. 
 Infecções fúngicas: fungos são um grupo de organismos que, embora 
rara, podem provocar infecções em várias partes do corpo e elas são 
difíceis de identificar e tratar. 
 
 
 
 
 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO 
 O objetivo destes cuidados é maximizar a função respiratória, para 
melhorar os resultados no pós-operatório e reduzir o risco de 
complicações, afim de garantir a reserva funcional do paciente para 
determinar se ele pode sobreviver à cirurgia e assegurar uma ótima 
condiçãodo paciente para a cirurgia. 
 Entrevista pré-operatória 
- História de saúde: - DM, HAS, cardiopatia, nefropatia, tabagismo, 
etilismo; 
- História anestésica, alergias; 
 Exame físico 
- Capacidade de execução de atividades 
- Monitorização respiratória - padrão e frequência respiratória 
 - saturação e gasometria arterial 
 - expansão pulmonar, postura do paciente 
 - coloração da pele. 
 - Monitorização hemodinâmica- PA, FC, P, ritmo cardíaco 
 - Hidratação 
 - Eliminações 
- Nutrição- obesidade, desnutrição 
 Iniciar infusão venosa 
 Documentação necessária 
 Exames pré-operatórios 
- raio X de tórax 
- CT de tórax 
 - ECG 
 - Exames laboratoriais – Ht, Hb 
 - plaquetas 
 - eletrólitos 
 - função renal e hepática 
 - proteínas plasmáticas 
 - gasometria arterial 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO 
1. Preparar o paciente psicologicamente, explicando os procedimentos a 
serem realizados. 
2. Coleta e encaminhamento dos materiais para exames. 
3. A manutenção do jejum quando indicado. 
4. A aplicação de medicamentos, soro. 
5. Verificar SSVV 
6. Diurese 
7. Observação de sinais e sintomas 
8. Fazer as anotações na papeleta 
9. Estimular o paciente a parar de fumar, afim de restaurar a ação ciliar 
brônquica e reduzir a quantidade de escarro e a probabilidade de 
atelectasia pós-operatória. 
10. ENSINAR A TÉCNICA DE TOSSE EFICAZ: 
 Sentar ereto com os joelhos flexionados e inclinar discretamente 
o corpo para frente (ou deitar em decúbito lateral com os quadris 
flexionados, quando incapaz de sentar). 
 Imobilizar a incisão com a mão ou com uma toalha dobrada. 
 Realizar três respirações curtas, seguidas por uma inspiração 
profunda, inspirando lenta e uniformemente através do nariz. 
 Contrair os músculos abdominais e tossir vigorosamente duas 
vezes com a boca aberta e língua para fora. 
11. Umidificar o ar para liquefazer as secreções. 
12. Administrar antibióticos e broncodilatadores prescritos. 
13. Estimular a respiração profunda 
14. Realizar drenagem postural afim de diminuir acumulo de secreções. 
15. Proceder hidratação, alimentação por sonda quando indicado e 
prescrito. 
16. Administrar anticoagulantes profiláticos, conforme prescrição, afim de 
diminuir incidência peri-operatória de trombose e embolia pulmonar. 
 
 
 
 
LIMPEZA E PREPARO DA PELE PARA A CIRURGIA 
 Desinfecção por agentes químicos e tricotomia. 
 São utilizados sabões especiais e antissépticos da pele. A limpeza da 
pele com esses produtos é feita durante o dia que procede a cirurgia ou 
no mesmo dia, dependendo da rotina do hospital. O emprego desta 
técnica viva remover ou destruir os germes existentes na pele. 
 Tricotomia da região a ser operada, bem ampla. 
 Banho completo, incluindo cabeça e troca de roupa. 
 Limpeza e corte de unhas, remover esmaltes (pés e mãos) para poder 
observar a coloração durante a cirurgia. 
 Mandar barbear os homens. 
 Dieta leve no jantar 
 Lavagem intestinal ou gástrica, de acordo com a prescrição médica. 
 Jejum após o jantar, orientar o paciente. 
 Promover ambiente tranquilo e repousante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRANS-OPERATÓRIO 
 O período trans-operatório compreende todos os momentos da cirurgia, 
da chegada do paciente à unidade até a sua saída no final da cirurgia. 
PREPARO DA SALA DE CIRURGIA 
 Os cuidados de enfermagem não se restringem somente a prestação de 
cuidados diretos ao paciente. Para que o procedimento cirúrgico possa ocorrer, 
são necessárias certas condições que a enfermagem deve prover: 
 Material para a anestesia e cirurgia (soluções, pomadas, material para 
curativo, medicamentos, instrumental, etc.). 
 Testar equipamentos (monitores, pontos de O2, vácuo, negatoscópio, 
etc.). 
 Verificar condições de limpeza da sala. 
 Posicionar equipamentos móveis (suporte para soros, baldes para lixo, 
escadinha de suporte de hampers, etc.). 
 Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão 
molhado. 
 Ajustar a temperatura da sala (entre 21º C e 24ºC). 
 
RECEPÇÃO NO CENTRO CIRURGICO 
 Na recepção operatória, o profissional de enfermagem responsável 
deverá: 
 Realizar uma breve leitura do prontuário ou das recomendações de 
enfermagem vindas do setor de origem do paciente, certificando-se sobre 
os dados de identificação do paciente e sobre a cirurgia que ele será 
submetido. 
 Observar se todos os cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao 
procedimento foram devidamente realizados, como a administração de 
medicamentos pré-anestésicos (avaliando inclusive seu efeito) e preparo 
do local (tricotomia) entre outros. 
 Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando ao médico anestesista 
ou ao enfermeiro possíveis alterações. 
 Atentar para a presença e a necessidade de retirar esmalte dos dedos, 
adornos, brincos, cordões e pulseiras ou próteses dentárias, que 
normalmente são retirados antes do paciente deixar a unidade de origem 
com destino ao centro cirúrgico. 
 Manter uma recepção calma, tranquila que traga segurança ao paciente. 
 Observar o comportamento do paciente: confiança, ansiedade, 
melancolia, insegurança, agressividade, etc. 
 
TRANSPORTE PARA A SALA DE CIRURGIA 
 Alguns cuidados devem ser observados no transporte do paciente até a 
sala de cirurgia: 
 Garantir a segurança física e emocional do paciente: as grades devem 
estar erguidas, o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca. 
 Avaliar a expressão facial do paciente. 
 Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões. 
 Não realizar movimentos bruscos e manter o paciente protegido com o 
lençol devido ao frio. 
 Comunicar-se com o paciente. 
 Garantir um transporte tranquilo. 
 Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras, ruídos, etc. Respeitando o 
estado em que o paciente se encontra. 
 
PREPARO PARA A ANESTESIA 
 O bloqueio anestésico é utilizado para que o procedimento 
transoperatório ocorra de forma que o paciente não sinta dores, ou para que o 
mesmo não faça movimentos bruscos em áreas que estão cirurgiadas. Durante 
a anestesia, os cuidados são basicamente prestados pelo anestesista, cabendo 
a enfermagem: 
 Posicionar o paciente adequadamente para que ele possa aplicar o 
anestésico. 
 Dar apoio ao paciente. 
 Disponibilizar material e drogas anestésicas. 
 
 
 
 
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO CRPA 
 Uma equipe de enfermagem especializada é fundamental, assim como a 
presença constante de um anestesista em cada equipe transdisciplinar de 
saúde. 
 OBS: Permanecer na sala de CRPA até o paciente recuperar 50% a 75% 
dos SSVV. 
 Avaliar SSVV de 15 em 15 minutos, depois de 30 em 30 minutos. 
 Avaliar oxigenação, estimulando o movimento respiratório. 
 Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça. 
 Limpar vias aéreas e aspirar se necessário. 
 Manter vigilância, manter curativo limpo e seco. 
 Tomar medidas para aliviar a dor. 
 Realizar balanço hídrico. 
 Proporcionar conforto e segurança. 
 Informar a família sobre o estado do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO 
 Os cuidados de enfermagem no pós-operatório são aqueles realizados 
após a cirurgia até a alta. 
 Visam ajudar o recém operado a normalizar suas funções com conforto e 
da forma mais rápida e segura. 
 Nesses cuidados incluímos o preparo da unidade para receber o paciente 
internado. 
- Ao receber o paciente no quarto: 
 Transportá-loda maca para a cama com o auxílio de outros funcionários. 
 Cobri-lo e agasalha-lo de acordo com a necessidade. 
 Verificar na papeleta as anotações do centro cirúrgico. 
 Usar respirador mecânico, até que a função respiratória e o estado 
cardiovascular se estabilizem. Ajudar com o desmame e extubação. 
 Monitorar SaO2 ou gasometria. 
 Monitorar e controlar drenagem torácica (se usar), para drenar líquido, 
sangue, coágulos. 
 Administrar analgésicos prescritos se necessários. 
 Avaliar PVC (pressão venosa central), para controlar hipovolemia e 
eficácia da reposição hídrica. 
 Observar o gotejamento do soro e sangue. 
 Observar estado geral e nível de consciência. 
 Verificar o curativo colocado no local operado, se está seco ou com 
sangue. 
 Se tiver confuso, restringir os membros superiores para evitar que retire 
soro ou sondas. 
 Observar sintomas como: palidez, sudorese, pele fria, lábios e unhas 
arroxeados, hemorragia, dificuldade respiratória e outros, pois podem 
ocorrer complicações respiratórias e circulatórias. 
 SSVV de 15/15 minutos, 30/30 minutos, 45/45 minutos. Até que a 
verificação chegue a 4/4 horas. 
 Fazer anotação na papeleta. 
 Qualquer sintoma alarmante deve ser comunicado imediatamente. 
- Nas horas em seguida: 
 Ao recuperar totalmente a consciência, avisá-lo do lugar onde está e que 
está passando bem. 
 Periodicamente, controlar SSVV e funcionamento de soro e sondas. 
 Promover comodidade no leito. 
 Medicá-lo para dor, quando necessário. 
 Movimentá-lo no leito, de decúbito. 
 Verificar e estimular a aceitação da dieta. 
 Curativo diário de acordo com a necessidade. 
 Retirada dos pontos em torno do 7º dia pós-anestésico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS NO PÓS-OPERATÓRIO 
 As complicações respiratórias estão entre as mais frequentes e sérias 
que a equipe de cirurgia enfrenta e são causadas por vários fatores, tais como: 
doença respiratória, efeitos depressivos dos anestésicos, broncoaspiração, 
imobilidade pós-operatória prolongada, cânula endotraqueal, aumento da 
secreção na árvore brônquica. 
 As complicações mais comuns incluem hipoventilação, obstruções das 
vias aéreas superiores, broncoespasmos, pneumotórax, hemotórax e hipoxemia. 
HIPOVENTILAÇÃO 
 A hipoventilação está presente quando a ventilação alveolar está 
anormalmente baixa, tanto em relação à absorção de oxigênio como a produção 
de gás carbônico. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Instalar ventilador mecânico em paciente entubado. 
 Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto) através de máscara 
facial simples ou com Venturi e quando o paciente estiver 
entubado, utilizar uma peça em forma de “T”. 
 Monitorar pressão parcial do oxigênio arterial (PaO²) e pressão 
parcial do dióxido de carbono arterial (PaCO²) transcutâneo. 
 Instalar oxímetro de pulso. 
 Aspirar secreção orotraqueal quando for necessário. 
 Elevar o decúbito. 
 Administrar analgésico e anticurare, conforme prescrição médica 
ou protocolos estabelecidos. 
 Monitorar os SSVV. 
 Registrar as observações e os cuidados prestados ao paciente. 
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES 
 A obstrução das vias aéreas superiores é consequência de uma alteração 
nas propriedades mecânicas dos pulmões, caracterizada pelo aumento do 
obstáculo, na laringe, traqueia, precariamente reversível, ao fluxo de ar 
expiratório e inspiratório. No pós-operatório imediato os principais obstáculos 
podem ser queda de língua, laringospasmos, edema de laringe ou material 
estranho. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Semi-estender a cabeça. 
 Deslocar anteriormente a mandíbula. 
 Inserir a cânula oral no paciente inconsciente. 
 Colocar o paciente em decúbito lateral, preferencialmente esquerdo, caso 
haja necessidade de laringoscopia. 
 Aspirar a laringe. 
 Colocar o paciente em posição de Trendelenburg para auxiliar a expulsão 
de qualquer material estranho. 
 Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto) através de máscara simples 
ou de Venturi, e quando o paciente estiver entubado, utilizar uma peça em 
forma de “T”. 
 Preparar material para laringoscopia a fim de avaliar o estado da laringe, 
se for necessário. 
 Preparar material para broncoscopia, quando indicado. 
 Preparar material para traqueostomia, se indicado. 
 Registrar as atividades desenvolvidas. 
BRONCOESPASMO 
 São contrações da musculatura brônquica que leva a um quadro de 
sibilância e tosse. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto) através de máscara facial 
simples ou com Venturi ou de uma peça em forma de “T”. 
 Administrar medicamentos prescritos (broncodilatadores, hidrocortisona) 
ou protocolos estabelecidos. 
 Se o broncoespasmo e a dispneia persistirem, providenciar material para 
intubação e ventilação do paciente. 
 Registrar as atividades desenvolvidas. 
PNEUMOTÓRAX E HEMOTÓRAX 
 O espaço pleural normalmente não contém o ar, apenas uns mililitros de 
líquido lubrificante. O acúmulo de ar na cavidade pleural (pneumotórax) pode 
ocorrer espontaneamente pela ruptura de um alvéolo pulmonar ou de um trauma. 
Quando existe somente a presença de sangue, denomina-se de hemotórax, mas 
o sangramento geralmente acompanha tais traumatismos; assim a 
consequência é o hemopneumotórax 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Preparar material necessário para a drenagem pleural. 
 Tranquilizar o paciente. 
 . Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto) através de máscara facial 
simples ou com Venturi ou de uma peça em forma de “T”. 
 Registrar as observações e os cuidados prestados ao paciente. 
HIPOXEMIA 
 Consiste no reduzido suprimento de oxigênio no sangue arterial, capilar 
ou venoso, ou ainda a redução da saturação da hemoglobina. É uma das 
complicações de maior gravidade que pode ocorrer em anestesia e no pós-
operatório imediato. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Aumentar a oferta de oxigênio através da administração por máscara 
facial simples ou com Venturi e quando o paciente estiver entubado, 
utilizar uma peça em forma de “T”. 
 Verificar se existe falha na montagem do circuito do ventilador mecânico, 
caso o paciente esteja entubado com ventilação mecânica. 
 Administrar medicamentos conforme prescrição ou protocolo estabelecido 
(digitálicos, vasopressores, bronquiolíticos). 
 Monitorar a evolução através da análise seriada dos gases sanguíneos 
(gasometria). 
 Solicitar ao paciente para realizar respiração profunda, bem como 
fisioterapia periódica. 
 Monitorar SSVV. 
 Registrar as atividades desenvolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO – ENFISEMA PULMONAR 
 Paciente M.M.C., 74 anos, sexo feminino, casada, raça parda, 
aposentada, refere tosse produtiva com escarro hialino e dispneia aos médios 
esforços há mais de 20 anos. Nega febre e alteração da tosse. Tabagista de um 
maço de cigarro por dia há 50 anos, referiu episódios de pneumonia, sendo o 
último a 2 meses (com tratamento domiciliar) nega hipertensão arterial sistêmica 
e uso de medicamentos. Relata que desde seu adoecimento, seu 
relacionamento com a família mudou por não poder realizar as atividades que 
fazia antes. 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
 Depuração ineficaz da via aérea relacionada à broncoconstricção, 
produção aumentada de secreção, tosse ineficaz, possível infecção 
broncopulmonar. 
 Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação crônica do fluxo de ar. 
 Risco de infecção relacionado ao comprometimento da função pulmonar 
e mecanismos de defesa. Troca gasosa comprometida relacionada a obstrução pulmonar crônica, 
anormalidades de ventilação-perfusão devido à destruição da membrana 
alveolocapilar. 
 Nutrição alterada: menor que as necessidades corporais, relacionado ao 
trabalho aumentado da respiração, deglutição de ar e efeitos de 
medicamentos. 
 Intolerância à atividade relacionada ao comprometimento da função 
pulmonar, resultando em falta de ar e fadiga. 
 Distúrbio no padrão de sono relacionado a hipoxemia e hipercapnia. 
 Comprometimento individual de como lidar com o estresse de viver com 
doença crônica, perda da independência. 
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 Determinar histórico da doença. 
 Observar aspecto da secreção. 
 Inspeção e ausculta pulmonar. 
 Determinar nível de dispneia. 
 Determinar a saturação de O2 em repouso e em atividade. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
 Melhorar o padrão respiratório. 
 Controle de infecção. 
 Melhorar a troca gasosa. 
 Melhorar a nutrição. 
 Aumentar a tolerância a atividade. 
 Melhorar o padrão de sono. 
 Estimulando a lidar com a situação 
 Educação e manutenção da saúde. 
 Evitar exposição a irritantes respiratórios. 
 Evitar e tratar infecções respiratórias. 
 CONCLUSÃO 
Este estudo permitiu identificar as principais intervenções de enfermagem 
em pacientes que foram submetidos à cirurgia pulmonar, e entender a 
importância de uma equipe de enfermagem sistematizada capaz de trabalhar na 
prevenção de complicações, contribuir para a cura e reabilitação do paciente, 
assim como intervir adequadamente no tratamento das mesmas a fim de diminui-
las, por meio da assistência prestada, num esforço para fazer o paciente retornar 
ao seu equilíbrio homeostático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
http://itorax1.hospedagemdesites.ws/fotosbd/image/cirurgiatoracica/img4.jpg 
http://slideplayer.com.br/slide/6106089/ 
https://docslide.com.br/documents/assistencia-de-enfermagem-em-
cirurgias-respiratorias-centro-universitario.html 
https://prezi.com/nl37exihzhvu/assistencia-de-enfermagem-em-cirurgia-
toracica/ 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2003001200010 
http://www.abeneventos.com.br/anais_61cben/files/01132.pdf

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