2 periodo trabalho tendencias pedagogicas

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Educação física
ricardo faGundes sousa 
tendências pedagógicas na prática escolar
Belo Horizonte-MG
2015
ricardo faGundes sousa 
tendências pedagógicas na prática escolar
Trabalho apresentado ao Curso Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas filosofia da educaçao e pesamento pedagógico, organização do trabalho pedagógico, psicologia da educação e da aprendizagem, seminario da pratica ll.
Prof. Mari Clair Moro Nascimento, Adriana de Araújo, Carla Mancebo Esteves, Reinaldo Nishikawa, Taise nishikawa. 
Belo Horizonte-MG
2015
Súmario 
1.Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------4
2. Tendências pedagógicas na prática escolar ---------------------------------------------5
3.conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------7
4.referencias bibliograficas -----------------------------------------------------------------------8
1.Introdução 
Toda tendência parte de uma ideia que se transforma em um conceito e esse conceito é então divulgado e assimilado. Vai do individual, de um pensador ou teórico e chega ao coletivo ou social.
 Para mapear o modelo de ensino no Brasil existe a necessidade de uma melhor compreensão de todas as práticas educacionais no país. No fim da década de 70, Libanêo desenvolveu teorias para explicar as praticas educacionais ao longo dos anos no Brasil. Segundo o autor, essas praticas recebiam influência de elementos sociopoliticos como as leis, economia, cenario social etc.
	
2. tendências pedagógicas na prática escolar
A cada momento historico, Libanêo delimitou tendências educacionais e as dividiu em 2 tipos; tendências liberais e tendências progressistas, dentro das liberais ele subdividiu em ; tradicional, renovada progressivista, renovada não-diretiva e a tecnicista.
Na escola progressista tradicional a ideia é preparar o individuo para as praticas socias e para os valores liberais burgueses. Com base nessas ideias a escola funciona também como o espaço de disciplinamento do aluno. O professor desta epoca é tido como autoridade detentora do “saber” e atraves de um ensino mecânico mais autoritario prega a memorização dos conteudos dados. Outra caracteristica importante é que o professor aplica avaliações de carater coercitivo, tanto escrito como oral. Os conteudos trabalhados pelos professores estão voltados para a elite e são seletivos, ou seja, separam os alunos que aprendem dos que não aprendem. O metodo utilizado na escola tradicional era puramente expositivo, verbal, utilizado tanto para crianças quanto para adultos. Os conteudos eram simplesmente “passados” aos alunos, não levando em conta as diferenças cognitivas e a individualidade.
A tendência renovada teve inicio do seculo xx e tem duas vertentes a progressivista e a não-diretiva. A vertente progressivista já concebe a escola não apenas como mero espaço mas um ambiente capaz de propocionar o aprendizado do aluno. Este novo padrao de escola se preocupa em passar conteúdos que se preocupam com a realidade do aluno e seu cotidiano. O professor em sua atividade pedagógica fornece ao aluno situaçoes problema. O trabalho em grupo e bastante valorizado. O prefessor não perde seu papel de autoridade mas não é mais autoritário e funciona como mediador onde o aluno que deve aprender fazendo. A não-diretiva nos diz que o professor deve estimular o aluno a aprender. A ênfase não é dada aos conteúdos trabalhados em sala mas para as questões psicologicas de cunho motivacional para que o aluno possa aprender.
A tendência tecnicista por sua vez, de cunho mais liberal, tem sua finalidade preparar o aluno para o mercado de trabalho. Ao seu conteúdo são trabalhados manuais, apostilas, livros. A relação entre o professor e o aluno é de transmissão desses conteúdos cientificos.
O aspecto politico da educação surge das tendências progressistas pois passam a intengrar nela os aspectos socias, econômicos e do estado. Tendo como base estas idéias foram divididas em 3: libertadora, libertaria e critico social dos conteúdos.
A tendência libertadora também mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire, tem o homem como ser histórico que traz uma bagagem histórica e cultural e que está em constante transformação. A escola não é vista como mero espaço mas um ambiente de tranformação deste indivíduo. Nos conteúdos não é valorizado o programa curricular formal (lingua portuguesa, matemática, ciência, idioas etc), chamada educação “bancária”, onde os conteúdos que são ministrados para o educando, não os estimula a utilizá-los de forma crítica e prática. Paulo Freire valoriza os chamados “temas geradores”, que condizem com a realidade do educando. Prega a valorização das experiências trazidas pelos educandos até a escola, enaltece o diálogo entre o educador e educandos, o conhecimento é criado junto com o aluno. Para Paulo Freire é importante que o conhecimento seja construido. A finalidade da educação é formar uma consciência crítica.
A tendência progressista libertária está vinculada ao anarquismo, pois trata de uma escola autogestionária, onde os conselhos e grupos sociais definirão os curriculos e métodos de ensino. Existe um distanciamento da buracacia do estado. O professor desse modelo é mediador, orientador e acerelador que propõe conteúdos e problemas práticos, mas não há uma cobrança ou forma de exame sobre o aluno.
A tendência critico social dos conteúdos vem das decadas de 70 e 80 onde os conteúdos ditos “universais” necessitam ser dinfudidos mas precisam esta ligados a realidade social. Fortale-se o papel da escola que irá promover uma educação de qualidade dentros das sua próprias estruturas. O professor fuciona como mediador e apresenta desafios ao aluno, fazendo com que ele tenha uma visão critica, organizada e unificada da sociedade.
3.CONCLUSÃO
	A educação no Brasil passou por diversos modelos e tendências que vão desde uma pedagogia mais elitista e separatista até aos modelos mais críticos socias com participação mais ativa desse aluno que antes era tido apenas como ouvinte.
	O modelo de escola atual tem como base uma mistura de todas as tendências apresentadas. A escola do seculo XXI tenta um modelo mais inclusivo e participativo do aluno fazendo-o autor ativo do seu processo de aprendizagem e relacionando-o com o meio social em que vive. Em contrapartida ainda nos deparamos com a falta de recursos, verbas e investimento, levando esse professor a antigas práticas liberais tradicionais de ensino.
	Há a necessidade urgente em se unificar a forma de transmissão do conhecimento nas escolas do Brasil para que nós professores possamos pegar o que há positivo nessas tendências e atuar como agentes transformadores do modelo de ensino do nosso pais. É preciso acabar com essa pluralidade que confunde e desvirtua algo maravilhoso como o processo pedagógico.
4.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Coleção educar 1, José Carlos Libâneo, democratização da escola pública a pedagogia critico-social dos conteudos
https://drive.google.com/file/d/0B3GQrRvm4KXONjhCUDNsd3gweXM/view?pli=1
Didádica/ Edilaine vagula, Ana Clarisse Alencar Barbosa, Mônica Maria Baruffi, Rosely Cardoso Montagnini. – Lodrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. p. 184
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/619/83