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Resumo direito civil V família

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Resumo direito civil V família
Foi criado com a base na constituição. O legislador constituinte apenas normatizou o que já representava a realidade de milhares de famílias brasileiras, reconhecendo que a família é um fato natural e que o casamento é uma solenidade, uma convenção social, adaptando o direito aos anseios e as necessidades da sociedade.
Entidade familiar: se deve entender todo e qualquer espécie de união capaz de servir de acolhedora das emoções e das afeições dos seres humanos.
A constituição mudou o direito de família trazendo:
Constituição cidadã
Reconhecimento da dignidade da pessoa art. 1 III, CF/88
Passa a atender uma necessidade vital: ser feliz.
É a partir desse direito de ser feliz se edifica uma nova concepção de família.
Formada por laços afetivos de carinho e amor.
Hoje, constrói-se o paradigma do desamor, na qual ninguém é obrigado a viver com quem não esteja feliz (basta não gostar mais).
Os assuntos decididos no direito de família são éticos, humanos e jurídicos.
É o ramo do direito civil que disciplina as relações jurídicas (pessoas e patrimônios) entre as pessoas unidas pelo parentesco, pelo casamento e união estável, bem como os institutos assistenciais da tutela e curatela. Possui previsão legal na constituição art. 226 a 270 e código civil artigos 1511 a 1783.
Art. 226 a família é a base da sociedade tem especial proteção do Estado, interpretando de forma extensiva, de modo a incluir as demais entidades familiares, não fazendo restrições, sendo a família identificada pelo seu envolvimento afetivo.
O casamento só tem efeito se for um uma entidade religiosa institucionalizada.
Paragrafo 4º família monoparental (um dos pais e seu descendente)
§ 5º igualdade entre homem e mulher.
§ 6º dissolução do casamento pelo divórcio.
§ 7º paternidade responsável, lei de alimentos gravídicos 11.804/08.
§ 8º assegura a criação de mecanismos.
Fontes do direito de família
Se dividem em fontes formais (CF/88 e CC) (legislação ordinária) e fontes históricas (direito romano, direito canônico, direito na idade moderna).
Leis especiais: lei de alimentos, ECA, lei investigação de paternidade.
Evolução a família no direito romano
Organização patriarcal, quem era o responsável era o pai.
Princípio da autoridade, o pai decide até entre a vida e a morte de um filho.
PATER FAMILIAS: chefe político sacerdote e juiz.
Monogamia, único marido e única mulher.
Possibilidade de divórcio
Família organizada em torno da religião doméstica.
Família no direito canônico
Fundada no matrimônio (elevado a sacramento)
Indissolubilidade do casamento
Doutrina dos impedimentos matrimoniais, são situações em que não podem casar art. 1521 CC.
Nulidade do matrimônio
Solenidade do matrimônio
Condenação do adultério e do incesto
Separação de corpus (disquite) sem quebra do vínculo matrimonial.
Família no direito na idade moderna (século XV, XVI, XVII, XVIII, XIV)
Surgimento dos Estados no renascimento
Direito do Estado baseado nas compilações do direito romano, os estados buscarem as leis
Os estados (poder público) reivindicam competência para julgar as questões familiares.
Casamento passou a ser disciplinada pela lei civil.
No brasil: a constituição da república reconhece apenas o casamento civil.
A família no código civil de 1916
Processo de habilitação do direito canônico
Doutrina dos impedimentos e da nulidade do direito canônico.
Indissolubilidade do casamento
Autoridade patriarcal (pátrio poder)
Mulher casada era relativamente incapaz
Regime legal de bens: comunhão universal, não importa como conquistou é dos dois.
Mãe bínuba (mulher que se separou e casou novamente) perdia o poder sobre os filhos do primeiro casamento.
Algumas leis que dispuseram sobre a família após o CC/1916
Constituição 1937, beneficiou o filho natural
Decreto lei nº 9.701/46 guarda dos filhos menores no disquiti judicial
Lei 883/49 investigação de paternidade para o filho adulterino depois de dissolvido a sociedade conjugal
Lei nº 4.121/62 emancipação da mulher casada e restauração do pátrio poder da mulher bínuba.
Lei 4.655/65 criação da legitimação adotiva e registro de nascimento sem o nome dos genitores
Lei 6.515/ 77 permissão para o divórcio e substituição da palavra “disqite” pela expressão separação judicial para 02 anos depois se divorciar e assim romper o vínculo matrimonial.
Lei 7.250/84 reconhecimento do filho extramatrimonial pelo separado de fato há mais de 05 anos.
ECA (8.069/90)
Lei do inquilinato 8.245/90 art. 11 marido morreu o bem permanece com o outro cônjuge.
Lei dos conviventes (8.961/94 e 9.278/96)
Código civil 2002 direito de família artigos 1511 a 1783
Igualdade de direitos entre homens e mulheres na sociedade conjugal art. 1565.
Substituição do pátrio poder pelo poder familiar
Possibilidade de estabelecer o regime de bens na união estável
Isonomia total entre filhos de qualquer origem 227 CF/88
Impossibilidade da reversão da doação
Extinção do vínculo da afinidade aos conviventes
Acolhimento da tese do parentesco socioafetivo
Família sócio afetivo art.1593
O parentesco é natural (consanguinidade) ou civil (outra origem pode ser heterologa identidade genética de terceiros bem como homóloga identidade genética dos pais.
A verdadeira filiação só pode vingar no terreno da afinidade, da intensidade das relações que unem pais e filhos, independente da origem biológica- genética “professor Eduardo De oliveira Leite”.
Princípios constitucionais aplicáveis ao direito da família
A CF/88 reconheceu a pluralidade das formas de constituição de família, elevando o afeto como característica principal do vínculo familiar. Impõe um vínculo mais democrático igualando substancialmente os cônjuges e os filhos. A família passa a ser uma unidade sócio afetiva de caráter instrumental.
A CF/88 reconhece as famílias formadas pelo:
Casamento
União estável
Família monoparental
Pluralidade das entidades familiares
Princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1 III, CF): valor fonte do ordenamento jurídico brasileiro que deve orientar todas as relações familiares e assistenciais impondo respeito a pessoa e a sua realização afetiva, possibilitando dessa, o seu pleno desenvolvimento.
Princípio da solidariedade familiar art. 227 e 230 CF: importa no dever de socorro, proteção assistência e alimentos para garantir uma vida digna e o pleno desenvolvimento da pessoa e de sua personalidade.
Princípio da pluralidade das entidades familiares art 226 § 3º, 4º CF: o direito de família deve ser hoje orientado pela afeição mútua e pelo pluralismo. Por isso inovou a CF/88 ao prover de forma expressa ao lado da família constituída pelo matrimônio, outras formas de constituição de família, como o decorrente da união estável e do casamento
Princípio da isonomia entre cônjuges (art 226 § 5º CF): decorre da adoção do princípio da igualdade entre homem e mulher art 5º CF e traz reflexos importantes para o direito de família, pois extingue o clássico sistema patriarcal vigente no Brasil até então. Com a norma constitucional, igualou-se a idade Núbil (idade para casar); a idade para escolher do regime de bens; extinguiu-se o “adultério precoce” (perda da virgindade), como causa de anulação do casamento; o pátrio poder transformou-se em poder parental ou familiar.
Princípio da isonomia entre filhos art 227 § 6º CF: a CF proíbe quaisquer forma de discriminação ou tratamento diferenciado entre filhos, sejam eles decorrentes do casamento ou das relações extramatrimoniais ou adoção.
Princípio do melhor interesse da criança e do adolescente art 227 CF e art 1 e ss ECA: é cláusula geral de proteção da criança e do adolescente cujo conceito deve ser fechado na análise do caso concreto.
Princípio da paternidade responsável (art 226, § 1º CF) e do livre planejamento familiar (art 227 § 3º 4º 6º CF): conferem responsabilidade aos genitores no planejamento familiar e na conclusão do desenvolvimento dos seus filhos.
Monogamia art 1521 VI CC: princípio que estabelece o impedimento não podemcasar as pessoas já casadas e que importa no dever de fidelidade recíproca (art. 1566, I, CC) e a plena comunhão de vida (art. 1511, cc).
Espécies de família na atualidade
Casamento
Monoparental
Informal = união estável
Homoafetiva = pessoas do mesmo sexo
Anaparental
Pluriparental ou recomposta: recomposição afetiva com filhos de relações anteriores.
Paralelas ou simultâneas: concubinato (art. 1727, CC)
Extensas ou ampliadas art 22 paragrafo único ECA: formada por parentes próximos
Eudemonistas: interesses afetivos e existenciais unem as pessoas amigos da faculdade.
Parentesco art. 1593
O parentesco é natural (biológico RMA homóloga) ou civil (RMA heteróloga), conforme resulte de consanguinidade (natural, biológico, adoção) ou de outra origem (paternidade sócio afetiva e o que o ordenamento permitir na esteira do avanço na área da biomedicina).
Art. 1595 parentesco por afinidade
Carlos e Sônia, são casados há 10 anos. Carlos tem dois irmãos: Sphia e Augusto: Paulo é o único irmão de Sônia e tem dois filhos com Samantha: Emanoel (adotado) e Eduardo. Paulo e Renato são respectivamente tio e sobrinho, os filhos de Renato são trigêmeos Luiz, Luiza e Lucas. Vamos descobrir o parentesco e o grau entre:
Carlos e Sônia: casados cônjuges
Sophia, augusto e Carlos: parentes em 2º grau linha colateral
Sophia, augusto e Sônia: perentes 2º grau afinidade linha colateral
Sônia e Paulo: parente 2º grau linha colateral
Sônia e Samantha: parente 2º grau afinidade, linha colateral
Sônia, Eduardo e Emanuel: parente 3º grau, linha colateral
Emanuel e Eduardo: parentes linha colateral 2º grau consanguíneo
Emanuel e Paulo: linha reta 1º grau
Paulo e Renato: linha colateral 3} grau
Renato, luiz luiza e lucas: linha reta 1º grau
Renato e Sônia: linha reta 1º grau
Sônia, Luiz, Luiza e lucas: linha reta 2º grau
Emanuel e Luiz: não são parentes tendo em vista o ordenamento só considerar até o 4º grau
Casamento: instituto conhecido desde as sociedades primitivas, que se preocupavam com a própria sobrevivência.
Origem: necessidade de união de forças para o trabalho e garantia das necessidades básicas do ser humano.
Natureza jurídica do casamento
Teoria contratualista do casamento: o casamento é um contrato de direito privado formado a partir da vontade dos nubentes (cônjuges). São adeptos Pontes de Miranda, Silvio Rodrigues)
Teoria institucionalista: o casamento é uma instituição social. É instituição porque é elevado a categoria de um valor ou ordem constituída pelo Estado.
Teoria Mista (majoritária): tem natureza jurídica de ato complexo pois, reúne o elemento volitivo (consenso) ao elemento institucional.
Características do casamento
Afetividade art 1566, CC
Ato pessoal e solene art. 1535 CC se não conter as palavras do artigo não há casamento.
É dissolúvel (lei 6.515/77) pode separar (divórcio)
É leigo art. 226 § 1º CF não existe religião
Diversidade do casamento deve observar a forma literal do art. 1.514 CC
Princípios do casamento
Princípio da liberdade da união: não há escolha de terceiros
Princípio da monogamia
Princípio da convivência art. 1511, CC comunhão plena de vida
Princípio da igualdade entre homens e mulheres art 5º I, CF
Princípio da igualdade jurídica entre os cônjuges art. 226, § 5º CF, art. 1511, CC
Princípio da igualdade jurídica entre os filhos art. 227 § 6º CF e 1596, CC
Princípio da solidariedade art. 1566 III e 1694, CC
Princípio da dissolubilidade do casamento: vínculo conjugal e do matrimonial
ESPONSAIS: contrato mútuo e recíproco de promessa de casamento: promessa de casamento feito polo promitente (esponso) à prometida (sponsa), quando o sponso entregava o anel esponsalício à sponsa.
Pressupostos matrimoniais: dizem respeito à própria existência do casamento
Diversidade de sexos (ou não) art. 1.514, cc
Consentimento de ambos os nubentes
Celebração (celebração gratuita e habilitação e certidão é pago)
Requisitos matrimoniais 
Quanto à autoridade da celebrante: compete em razão da matéria (ex ratione materiae) e em razão do lugar (ex ratione loci)
Quanto à forma do ato: celebração solene art. 1.533.
Quanto às pessoa dos contraentes: aptidão para o matrimônio
A aptidão existirá se:
Inexistirem impedimentos matrimoniais: art. A521, CC
Existir capacidade matrimonial (16 anos com autorização dos pais art. 1517 em caso de divergência se um dos pais não aceitar o casamento aplica-se o disposto no art. 1631 parágrafo único ou seja, o juiz decide. Que se diferencia da capacidade civil ao completar 18 anos
Quando ambos os pais não consentem 1519,CC: é necessário uma recusa injusta, pode recorrer ao judiciário.
Exceção a capacidade matrimonial art. 1520: se tiver gravida menor de 16 anos não é necessário consentimento do pais.
Qualquer pessoa pode arguir os impedimentos matrimoniais art. 1502
Art. 1523 NÃO DEVEM CASAR (suspensivo)
Quem pode misturar patrimônios
Caso de viúva deve esperar 10 meses para comprovar ou realizar exame de gravidez para casar
Divorciado sem partilha de bens, bastar homologar a partilha
Não deve um tutor (a), instigar o tutelado a se casar com parente do tutor (a).
Art. 1524 arguição das causas suspensivos

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