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PIM V Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA 
 
 
 
 
 
LUCIMAR CANDIDA AZEVEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V: 
Gestão financeira da empresa ISOJATO, em termos de fontes de 
financiamento, planejamento tributário e das técnicas de matemática 
financeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA - GOIÁS 
2018 
 
 
 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA 
 
LUCIMAR CANDIDA AZEVEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V: 
Gestão financeira da empresa ISOJATO, em termos de fontes de 
financiamento, planejamento tributário e das técnicas de matemática 
financeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM V, apresentado ao 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, da 
Universidade Paulista, como requisito básico para obtenção 
de nota nas disciplinas de Fontes de Financiamento, 
Planejamento Tributário e Matemática Financeira. 
 
Orientador: Fábio Arten. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2018 
 
 
 
 
LUCIMAR CANDIDA AZEVEDO 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V: 
Gestão financeira da empresa ISOJATO, em termos de fontes de 
financiamento, planejamento tributário e das técnicas de matemática 
financeira 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM V, apresentado ao 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, da 
Universidade Paulista, como requisito básico para obtenção 
de nota nas disciplinas de Fontes de Financiamento, 
Planejamento Tributário e Matemática Financeira. Este PIM 
V foi examinado em ____/____/_______, pelos seguintes 
professores: 
 
 
 
 
 
 
______________________________________________ 
Professor 1 
 
 
 
 
______________________________________________ 
Professor 2 
 
 
 
 
 
______________________________________________ 
Professor 3 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
O Brasil nos últimos anos passa por uma crise econômica sem precedentes, a 
problemática afeta grandes e pequenas empresas, inseridas numa realidade econômica 
que as condiciona rapidamente em uma gestão com dívidas. Num momento em que a 
globalização exige das organizações novas posturas com relação à produtividade e 
qualidade dos seus produtos e serviços, planejar um investimento para captação de 
recursos, alcançando bons resultados, é um desafio. Dessa forma, no intuito de 
introduzir os conhecimentos teóricos adquiridos no curso, as práticas gerenciais, o 
presente projeto tem o desígnio de, por meio de um estudo de caso, descrever as 
principais fontes de financiamento, assim como o planejamento tributário e as técnicas 
de matemática financeira utilizadas pela empresa ISOJATO Isolamento Térmico, 
Jateamento e Pintura Industrial Ltda, sob a perspectiva da gestão financeira. Tal projeto 
analisará qualitativamente e quantitativamente a empresa em questão, a partir de uma 
coleta de dados secundários; atuando no competitivo mercado da prestação de 
serviços, estabelecida na cidade de Niquelândia no estado de Goiás. Esse estudo em 
sua percepção, análise e conclusão; refletirá no que a empresa tem de melhor nas 
atividades gerenciais, observando propostas e formas inovadoras de administrar, com 
foco na gestão e nas fontes de financiamento. 
 
Palavras Chave: empresa, financiamento, classificação fiscal e cálculos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Brazil in recent years has experienced an unprecedented economic crisis, the problem 
affects large and small companies, inserted in an economic reality that conditions them 
quickly in a debt management. At a time when globalization demands from 
organizations new attitudes about the productivity and quality of their products and 
services, planning an investment to raise funds, achieving good results, is a challenge. 
Thus, in order to introduce the theoretical knowledge acquired in the course, the 
managerial practices, the present project has the intention, through a case study, to 
describe the main sources of financing, as well as the tax planning and the techniques 
of financial mathematics used by the company ISOJATO Thermal Insulation, Blasting 
and Painting Industrial Ltda., from the perspective of financial management. Such a 
project will qualitatively and quantitatively analyze the company in question, from a 
secondary data collection; acting in the competitive market of services rendered, 
established in the city of Niquelândia in the state of Goiás. This study in its perception, 
analysis and conclusion; will reflect on what the company has of the best in 
management activities, observing proposals and innovative ways of managing, focusing 
on management and sources of financing. 
 
Keywords: company, financing, tax classification and calculations. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Logo ISOJATO...............................................................................................10 
Figura 2 - Exemplo de Isolamento Térmico....................................................................13 
Figura 3 - Isolamento Térmico da Estação de Óleo 2A..................................................17 
Figura 4 - Tubulação de Vapor dos Fornos da Área Calcinação Codemin....................18 
Figura 5 - Organograma Funcional da empresa.............................................................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
12 
16 
17 
20 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS, TABELAS E QUADROS 
 
Gráfico 1 - Faturamento anual da empresa.....................................................................14 
 
 
Tabela 1 - Quadro de funcionários da empresa..............................................................15 
Tabela 2 - Demonstração Balanço Patrimonial................................................................... 
Tabela 3 - Cáculo do Imposto Recolhido......................................................................... 
Tabela 4 - Demonstração de Resultadosde Exercícios - DRE........................................... 
Tabela 5 - Cálculo do Simples Nacional........................................................................... 
Tabela 6 - Cálculo de Lucro Real..................................................................................... 
Tabela 7 - Cálculo Lucro Presumido................................................................................ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
23 
37 
39 
39 
40 
41 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 
2. DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL............................................................................. 
2.1. A Empresa e seu Negócio....................................................................................... 
2.2. Denominação e Forma de Constituição................................................................... 
2.3. Histórico relevante da Organização.......................................................................... 
2.4. Setor de Atividade e Negócio da Organização............................................................. 
2.5. Porte da Organização..................................................................................................2.6. Composição da Força de Trabalho da Organização.................................................... 
2.7. Principais Produtos/Serviços Negociados................................................................. 
2.7.1. Isolamento Térmico.................................................................................................. 
2.7.2. Jateamento e Pintura Industrial............................................................................ 
2.8. Principais Fornecedores e Insumos........................................................................ 
2.9. Principais Mercados e Segmentos em que a Organização Atua............................ 
2.10. Principais Concorrentes da Organização................................................................ 
2.11. Estrutura Organizacional da Empresa.................................................................. 
3. FONTES DE FINANCIAMENTO................................................................................. 
3.1. Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CGL)........................... 
3.2. Desempenho Empresarial – Liquidez...................................................................... 
3.3. Necessidade de Capital de Giro (NCG)..................................................................... 
3.4. Custos e Despesas Financeiras das Fontes de Financiamentos................................ 
4. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.................................................................................. 
4.1. Classificação Fiscal/ Créditos e Débitos de impostos............................................... 
5. MATEMÁTICA FINANCEIRA....................................................................................... 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ 
 REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS..................................................................................
 8 
 9 
 9 
10 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
20 
24 
25 
28 
31 
34 
36 
41 
44 
45 
 
8 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Brasil nos últimos anos passa por uma crise econômica sem precedentes, a 
problemática afeta grandes e pequenas empresas, inseridas numa realidade 
econômica que as condiciona rapidamente em uma gestão com dívidas. Isso, segundo 
Saito e Procianoy (2008, p. 27) trouxe um atraso negativo em relação ao planejar, e ao 
controle operacional das empresas. Num momento em que a globalização exige das 
organizações novas posturas com relação à produtividade e qualidade dos seus 
produtos e serviços, planejar um investimento para captação de recursos, alcançando 
bons resultados, é um grande desafio para a maioria dos gestores. Diante disso, 
Kuazaqui (2000, p. 42), salienta que o gestor precisa compreender como manter o fluxo 
produtivo atendendo a demanda de mercado e ao mesmo tempo focar nos processos e 
recursos necessários para mantê-la ativa. E isso só será possível, por meio de uma 
visão bem delineada de sua estrutura e de seus projetos financeiros. 
No intuito de introduzir os conhecimentos teóricos adquiridos no curso, as 
práticas gerenciais, o presente projeto tem o desígnio de, por meio de um estudo de 
caso, descrever as principais fontes de financiamento, assim como o planejamento 
tributário e as técnicas de matemática financeira à disposição e utilizadas pela empresa 
ISOJATO, sob a perspectiva da gestão financeira. Tal projeto analisará 
qualitativamente a organização, em suas atividades gerenciais, demonstrando como a 
matemática financeira é aplicada ao seu planejamento tributário e à análise de risco, 
associados aos financiamentos de seu capital de giro; detalhados a partir de uma 
coleta de dados secundários. 
O projeto em questão, apresenta a empresa ISOJATO Isolamento Térmico, 
Jateamento e Pintura Industrial Ltda, atuando no competitivo mercado da prestação de 
serviços. Estabelecida na cidade de Niquelândia no estado de Goiás, tendo como foco 
a satisfação dos clientes e a valorização dos colaboradores da empresa, 
fundamentados na competência administrativa e na responsabilidade social. Dessa 
forma, esse estudo em sua percepção, análise e conclusões refletirá no que a empresa 
tem de melhor nas atividades gerenciais, observando propostas e formas inovadoras 
de administrar um empreendimento, com foco na gestão e nas fontes de financiamento. 
9 
 
 
 
2. DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL 
2.1. A Empresa e seu Negócio 
 
 Razão Social: Rodrigues Machado Manutenção Ind. Ltda. 
Nome Fantasia: ISOJATO (Isolamento Térmico, Jateamento e Pinturas Industriais) 
 
 
 
Figura 1 – Logo ISOJATO 
Fonte: http://www.isojato.com.br/index_arquivos/logo_bar.jpg 
 
Sede/Escritório Central: Avenida Brasil, Nº 304, Bairro JK 
Cidade/UF: Niquelândia-GO 
CEP: 76420-000 
Inscrição Estadual: Isento 
Inscrição Municipal: 1001766 
CNPJ: 05.377.571/0001-63 
Fone/Fax: (62) 3354-4806 
E-mail: isojato@isojato.com.br 
Site/Home Page: http://www.isojato.com.br 
 
A ISOJATO é uma empresa brasileira que atua no ramo de prestação de 
serviços de Isolamento Térmico, Jateamento e Pintura Industrial. Fundada pelos sócios 
Euripedes Pucci Filho e Enivarque Figueiredo Modesto, a Rodrigues Machado 
Manutenção Industrial Ltda, é fruto do sonho de seus sócios, que por já trabalharem na 
área conheciam muito bem tais serviços. Tudo começou com o nome fantasia; que por 
sinal se encaixou muito bem para a empresa: “ISOJATO”, nome este, dado por um 
colaborador da antiga Ideal Pinturas, hoje socio, convidado pelo antigo patrão a junção 
de capitais, e dentre poucos meses, surgia uma nova empresa na cidade. 
No ano de 2006, a ISOJATO iniciou suas atividades no Município de 
Niquelândia-GO, prestando serviços para as empresas locais; Votorantim Metais e 
10 
 
 
 
Anglo American. Empresas das quais, conseguiu respeito e admiração pelos 
excelentes serviços prestados, tanto que, ainda as têm como clientes até os dias 
atuais. 
Com o passar do tempo, a empresa criou novas tecnologias de trabalho e 
investiu em modernidade e informatização, ficando conhecida no estado de Goiás e 
demais estados. Assim, com 11 anos de vida, a Rodrigues Machado Manutenção 
Industrial Ltda, é uma empresa marcante na Indústria Brasileira de construção civil, 
uma posição consolidada através de um trabalho sério, baseado na qualidade de seus 
produtos e serviços, em constante processo de modernização. 
 
2.2. Denominação e Forma de Constituição 
 
A empresa em análise, foi fundada em 2006, como Sociedade Limitada. A 
ISOJATO é um tipo de empresa, que possui dois associados, para a criação de uma 
pessoa jurídica, com existência e patrimônio distintos da pessoa física dos sócios. 
A sociedade, representada pelos seus administradores: Euripedes Pucci Filho e 
Enivarque Figueiredo Modesto, é quem responde pelas dívidas contraídas, é o 
patrimônio da sociedade. 
Desse modo, a responsabilidade dos sócios da Rodrigues Machado Manutenção 
Industrial Ltda, é limitada. 
 
2.3. Histórico relevante da Organização 
 
Euripedes Pucci Filho e Enivarque Figueiredo Modesto conheceram-se em uma 
entrevista de emprego em 2002, quatro anos mais tarde, fundaram a ISOJATO, na 
cidade de Niquelândia, estado de Goiás. A Rodrigues Machado Manutenção Industrial 
Ltda vem conquistando aos poucos seu espaço. Em onze anos, passou de empresa 
iniciante de prestação de serviços dos primeiros tempos, para uma empresa auto-
suficiente em manutenção industrial, tendo como a construção civil a principal eficiência 
na produtividade, juntamente com o bom atendimento, qualidade e pontualidade nos 
compromissos.Em 2008, 2010 e 2014, ganhou prêmios locais, como destaque 
11 
 
 
 
“Empresa do Ano no Setor Prestação de Serviços” do Médio Norte goiano. 
Preocupando-se com o nível de qualidade de seus serviços prestados, com uma 
visão do aumento do número dos negócios, no ano de 2011; a empresa foi certificada 
no programa PQF – Programa de Qualificação de Fornecedores, garantindo a 
satisfação de seus clientes internos e externos. 
Em 2010, a empresa ampliou o escritório administrativo proporcionando aos 
seus clientes e colaboradores diversas melhorias, principalmente no atendimento, 
reforçando sua missão, “a satisfação dos clientes e a valorização dos colaboradores 
da empresa, fundamentados na competência administrativa e na responsabilidade 
social”, buscando atingir a visão de prestar serviços com qualidade e responsabilidade. 
 
2.4. Setor de Atividade e Negócio da Organização 
 
Atuando no competitivo mercado da prestação de serviços, a ISOJATO 
Isolamento Térmico, Jateamento e Pintura Industrial Ltda, oferece o próprio trabalho 
aos consumidores, tendo a construção civil a principal eficiência de sua produtividade. 
Segundo LEMOS & ROSA (2010), o setor de prestação de serviços representa 
quantitativamente mais de 70% do PIB e da mão-de-obra empregada em muitas 
nações. Sendo assim, a empresa Rodrigues Machado Manutenção Industrial Ltda, 
opera em serviços de Isolamento Térmico, sistema para conservação de temperatura: 
 Revestimento com lâ de rocha de diversas marcas e medidas conforme norma 
ABNT e PETROBRÁS; 
 Revestimento com lâ de vidro de diversas marcas e medidas conforme norma 
ABNT e PETROBRÁS; 
 Revestimento com silicato de Cálcio; 
 Revestimento com isopor para isolamento de câmaras frigoríficas etc; 
 Revestimento com Spray poliuretano injetável em equipamentos frios; 
 Utilizamos alumínio liso de diversas medidas, corrugado, inox, chapa cromada e 
galvanizados, telhas de alumínio e galvanizadas, onduladas e trapezoidais etc; 
 Revestimento acústico fiberglass; 
 Calhas de diversas medidas para captação de águas pluviais. 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Exemplo de Isolamento Térmico. 
Fonte: http://www.isojato.com.br/qualificacoes_arquivos/isolterm.gif 
 
Também oferece os serviços de Jateamento e Pintura Industrial conforme norma 
da ABNT e PETROBRÁS: 
 Padrão Visual SA 2 - Jateamento comercial; 
 Padrão Visual SA 2 ½ - Jateamento ao metal quase branco; 
 Padrão visual SA 3 - Jateamento ao metal branco; 
 Jateamento com diversos tipos de abrasivos, Hidrojateamento e Hidrolavagem; 
 Padrão Visual ST 2 - Limpeza mecânica com ferramentas manuais; 
 Padrão Visual ST3 - Limpeza mecânica com ferramentas pneumáticas 
(lixadeiras, agulheiro etc.); 
 Aplicação com pistola convencional, rolo e trincha com diversas espessuras. 
 
2.5. Porte da Organização 
 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social classifica empresas 
com faturamento maior que R$ 2,4 milhões, e menor ou igual a R$ 16 milhões por ano, 
como Empresa de Pequeno Porte, encaixando-se assim a unidade empresarial aqui 
pesquisada na faixa acima descrita. 
Desse modo, conforme boletim informativo do BNDES, a ISOJATO se enquadra 
no porte de pequena empresa, com faturamento entre R$ 2,4 milhões e R$ 16 milhões 
no ano-calendário. Por ser uma empresa de prestação de serviços à industrias, sua 
receita é oscilante, dependendo do tamanho e número da demanda. 
13 
 
 
 
 
Gráfico 1: Faturamento anual da empresa. 
Fonte: ISOJATO/coleta de dados/2018. 
 
2.6. Composição da Força de Trabalho da Organização 
 
 Idalberto Chiavenato (1999, p. 211) relata que “O capital humano deve ser bem 
aplicado e desenvolvido dentro de uma organização.” Para isso, é essencial estruturar 
uma política de qualificação profissional à luz das definições estratégicas da 
organização, desenvolvendo práticas capazes de qualificar a forma como os 
profissionais realizam suas atividades específicas. Todos os serviços prestados pela 
empresa ISOJATO Isolamento Térmico, Jateamento e Pintura Industrial Ltda, são 
realizados por profissionais capacitados e qualificados oferecendo qualidade e 
pontualidade nos serviços executados. Um dos seus maiores focos é a valorização dos 
seus colaboradores, fundamentados na competência administrativa e responsabilidade 
social. 
Por ser uma empresa de prestação de serviços, estima-se que a ISOJATO 
trabalha com o contingente de apróximadamente 50 profissionais, variando de cada 
serviço realizado (motoristas, operador de munck, assistente administrativo, diretor 
geral, gerente, supervisor, encarregado de pintura, encarregado de isolamento térmico, 
R$ 5.995.698,00
R$ 4.728.983,00
R$ 5.545.183,00
R$ 0,00
R$ 1.000.000,00
R$ 2.000.000,00
R$ 3.000.000,00
R$ 4.000.000,00
R$ 5.000.000,00
R$ 6.000.000,00
R$ 7.000.000,00
2015 2016 2017
Faturamento Anual da ISOJATO
14 
 
 
 
pintor, jatista, funileiro, ajudante, almoxarife, técnico de segurança, engenheiro, auxiliar 
de serviço gerais), interligados conforme demonstrado na tabela. 
 
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS - ISOJATO 
CARGO EFETIVO 
QUANTIDADE/ 
SEXO 
FORMAÇÃO PROFISSIONAL SALÁRIO 
Diretor Geral 01- masculino Administração de Empresas R$ 6.927,65 
Gerente Geral 01- masculino Gestão Empresarial R$ 6.927,65 
Engenheiro 01- masculino Engenharia Mecânica R$ 4.900,00 
Supervisor 04- masculino Técnico em Mecânica/ Elétrica R$ 4.807,50 
Assistente Administrativo I 02- masculino Técnico em Gestão Empresarial R$ 1.200,85 
Assistente Administrativo II 02- feminino Administração de Empresas R$ 1.999,00 
Técnico em Segurança no 
Trabalho 
02- masculino/ 
02- feminino 
Técnico em Segurança no 
Trabalho 
R$ 2.000,00 
Auxiliar de Serviço Gerais 02- feminino Ensino Fundamental R$ 988,99 
Motorista 04- masculino Ensino Fundamental R$ 1.383,62 
Operador de Munck 02- masculino Ensino Fundamental R$ 1.905,00 
Encarregado de Pintura 02- masculino Ensino Médio R$ 3.000,00 
Encarregado de Isolamento 
Térmico 
02- masculino Ensino Médio R$ 3.000,00 
Pintor 05- masculino Ensino Fundamental R$ 1.500,00 
Jatista 05- masculino Ensino Fundamental R$ 1.300,00 
Funileiro 02- masculino Ensino Médio R$ 1.650,00 
Ajudante 10- masculino Ensino Fundamental R$ 1.000,00 
Almoxarife 01- masculino Ensino Médio R$ 1.200,00 
 
Tabela 1: Quadro de funcionários da empresa. 
Fonte: ISOJATO/coleta de dados/2018. 
 
2.7. Principais Produtos/Serviços Negociados 
 
“Produtos de uma forma geral é a denominação de tudo aquilo que se pode 
comercializar” Peter (2000, p.290). E ainda Lima (2007, p.202) afirma que serviços são 
produtos, constituidos em uma série de atividades influênciada mútuamente pelo 
cliente. Sendo Assim, a ISOJATO Isolamento Térmico, Jateamento e Pintura Industrial 
Ltda se preocupa em estruturar e se especializar cada vez mais, por meio da 
implantação e desenvolvimento de novas técnicas e métodos modernos de uso 
tecnológico, para produzir serviços com toda garantia, qualidade e segurança, 
resultando na satisfação dos clientes. 
No competitivo mercado de manutenção Industrial, a empresa ISOJATO oferece 
15 
 
 
 
os mais diversos serviços na área de: 
 
2.7.1. Isolamento Térmico 
 
São serviço realizados pela empresa, que consiste em proteger superfícies 
aquecidas, como a parede de um forno, ou resfriadas, como a parede de um 
refrigerador, através de materias usados de acordo com o serviço a ser oferecido, 
alguns são mais adequadosa cavidades, outros ao isolamento de grandes superfícies. 
Há aqueles que têm uma resistência térmica muito alta, e são ideais para serem 
usados em zonas onde o espaço de aplicação é limitado; podem ser mais eficientes 
energeticamente, ou mais resistentes à presença de humidade e água. 
Assim, o material de isolamento térmico, como: 
 O Aglomerado de Cortiça expandida; deriva de uma matéria-prima totalmente 
natural e renovável - a cortiça, cuja extracção da árvore se enquadra no seu 
ciclo de vida. 
 A Espuma de Poliuretano; pertence à classe dos polímeros, sua matéria-prima é 
o petróleo, obténdo-se a partir do disocianato de parafileno e do etilnoglicol, 
onde é expandido a quente por meio de injeção de gases, formando a espuma 
cuja a dureza pode ser controlada conforme o uso que se lhe quer dar. 
 A Lã de Rocha; provém de fibras minerais de rochas vulcânicas, entre elas o 
basalto e o calcário, é totalmente imune à ação do fogo e com excelentes 
propriedades de isolamento térmico e acústico. 
 A Lã de Vidro; provém de uma substância líquida inorgânica obtida através de 
um composto básico de vários elementos: a sílica, em forma de areia, que 
assume o papel de vitrificante, o carbonato de sódio, sulfato de sódio e potássio, 
para que a temperatura de fusão seja mais baixa, e o carbonato de cálcio e 
magnésio, como estabilizantes para conferirem a este material uma elevada 
resistência à humidade. 
 O Poliestireno Expandido, mais conhecido por EPS, é um produto sintético 
proveniente do petróleo e deriva da natureza, tal como o vidro, a cerâmica e os 
metais. 
16 
 
 
 
 O Poliestireno Extrudido, tambem conhecido por XPS, é um produto sintético 
proveniente do petróleo e deriva da natureza, tal como o vidro, a cerâmica e os 
metais. A matéria-prima deste material é o poliestireno, um polímero de estireno, 
que é extrudido e passa de um estado sólido a um estado fundido, que depois 
arrefece e volta a um estado sólido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Isolamento Térmico da Estação de Óleo 2A. 
Fonte: http://www.isojato.com.br/qualificacoes_arquivos/isolterm.gif 
 
2.7.2. Jateamento e Pintura Industrial 
 
O jateamento e pintura industrial são processos químicos para dar uma nova cor 
ou proteção em um objeto metálico, mas o jateamento é na verdade a preparação 
dessa peça. É através desse processo que a ISOJATO, limpa uma peça. O jateamento 
é feito para retirar a película antiga de cor e incluir uma nova sobre a peça. Mas não é 
só a tinta que o jateamento e pintura industrial mudam: cascas de fundição e partes 
oxidadas da peça que receberá a tinta também são eliminadas através do processo de 
jateamento que dará a base para a pintura. 
O jateamento pode ser feito de 3 formas: 
 Granalha de aço redonda (shot); 
 Granalha de aço angular (grit); 
 Óxido de alumínio. 
Pintura industrial é uma técnica usada para a proteção anticorrosiva em diversos 
17 
 
 
 
tipos de materiais. Antes de prestar esse tipo de serviço a ISOJATO faz previamente 
um estudo do esquema de pintura mais adequado, que é um tanto quanto criterioso, e 
diz respeito a quais são os equipamentos necessários para a pintura. 
Para que as técnicas de jateamento e pintura industrial sejam executadas 
perfeitamente, a empresa segue algumas regras, como pro exemplo, no processo do 
jateamento, as regras mais comumente adotadas no Brasil provêm da norma sueca 
Swedish Standards Institution (SIS 05 59 00 6705 59 00/1984). Já a pintura segue duas 
normas nacionais, a ABNT NBR 15156 e a Petrobras N-13, que orientam quanto ao 
procedimento da mesma, enquanto outras normas da Petrobras pautam quanto ao tipo 
de tinta. É importante destacar que o uso de areia com abrasivo para jateamento e 
pintura industrial está vetado pelo Ministério do Trabalho (Portaria nº 99, de 19 de 
Outubro de 2004). 
 
Figura 4 – Tubulação de Vapor dos Fornos da Área Calcinação Codemin S/A. 
Fonte: http://www.isojato.com.br/qualificacoes_arquivos/isolterm.gif 
 
 
2.8. Principais Fornecedores e Insumos 
 
Segundo Viana (2006), quando a empresa adquirir sua materia-prima, deve-se 
observar e determinar o que, quanto e quando comprar, estudando os fornecedores e 
verificando promoções de concorrêntes, para então, fechar pedidos mediante contrato. 
A ISOJATO Isolamento Térmico, Jateamento e Pintura Industrial Ltda, trabalha 
atualmente com diversos fornecedores. Entre os parceiros destacam-se: 
18 
 
 
 
 Perfinasa - empresa localizada na Avenida Independência, nº 6.903, no setor 
dos Funcionários, na cidade de Goiânia – Goiás. É uma das mais importantes 
indústrias de transformação e comercialização de aço no estado de Goiás. 
Alguns dos principais produtos fornecido pela empresa é a Bobina slitada, tinta 
para fundo e acabamento e a Bobininha de chapa zincada (galvanizada); 
 ISOLAR ACÚSTICA - é uma empresa que está no mercado brasileiro há 5 anos, 
com experiência internacional de mais de 12 anos oferecendo soluções práticas 
e seguras em revestimentos de lã de rocha ensacada, lã de rocha com véu, lã 
de rocha com papel kraft aluminizado e etc. A única empresa que trabalha com 
esse produto em Goiânia, a mesma esta situada à rua Presidente Jeferson Qd. 
68 Lt. 20 – Faicaiville Goiânia - Goiás. 
A ISOJATO adquire no comércio local os fixadores (porcas e parafusos), 
Algumas tintas, os materiais auxiliares e demais insumos necessários para o 
funcionamento da empresa. 
 
2.9. Principais Mercados e Segmentos em que a Organização Atua 
 
Atuando no mercado nacional, a empresa em estudo, presta serviços à várias 
companhia da cidade, assim como do estado de Goiás, São Paulo e Minas Gerais, 
sendo as principais: 
 ANGLO AMERICAN BRASIL LTDA - Rodovia GO - 532, Km 35,6 - Zona Rural, 
CEP: 76420-000, Niquelândia-GO - Fone: (62) 3354-6300 - Fax: (62) 3354-6347. 
 COMPANHIA NÍQUEL TOCANTINS – CNT - Acampamento Macedo, CEP: 
76420-000 - Niquelândia-GO - Fone: (62) 3354- 6112 - Fax : (62) 3354- 6111. 
 METALÚRGICA DOIS IRMÃOS LTDA. Av. São Francisco, 199 Qd. 36 Lt. 37 
Setor Santa Genoveva, CEP: 74670-010 - Goiânia-GO E-mail: 
guindaste@metalurgica2irmaos.com.br - Fone: (62) 3204-3200 Goiânia-GO - 
(62) 3354-1560 - Niquelândia-GO. 
 BREJEIRO "PRODUTOS ALIM. ORLÂNDIA S/A" - Rua 9 nº 85 – Bairro Jundiaí, 
CEP: 75115-200 - Anápolis-GO - Fone: (62)314-3500 - Fax: (62)314-2787. 
 COPEBRÁS LTDA - Fazenda Ouvidor dos Claúdios, CEP: 75701-970 – Catalão 
19 
 
 
 
– GO - Fone: (64)3411-8388. 
 TOMÉ ENGENHARIA E TRANSPORTES LTDA. - Av. José Odorozzi, 900 - São 
Bernardo do Campo - SP - Fone: (11) 4355-6000. 
 MDE - MANUFATURA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTOS LTDA - 
Rua Otaviano Lapertosa, Nº 189 – Vista alegre - Lagoa Santa-MG - Fone: (31) 
2105-8150. 
 MONTCALM MONTAGEM INDUSTRIAL S/A - R. José Saturnino de Castro, nº 
236 – Bairro São João - Catalão-GO - Fone: (64) 441-8534 / 442-5018. 
 
2.10. Principais Concorrentes da Organização 
 
Segundo Khauaja (2011), diante do atual mercado competitivo, tornou-se 
imprescindível que a organização conheça as forças e fraquezas dos seus 
concorrentes, para então, estimular suas ações construindo assim, uma vantagem 
competitiva. Desse modo, sabedores do novo cenário competidor a empresa ISOJATO, 
se preocupa em estruturar e se especializar cada vez mais, por meio da implantação e 
desenvolvimento de novas técnicas e métodos modernos de uso tecnológico, para 
produzir serviços com toda garantia, qualidade e segurança. 
Na região, não há outra organização que presta o mesmo tipo de serviço da 
empresa em questão, o que a torna única nos serviços de isolamento térmico, 
jateamentoe pintura industria. Sua maior preocupação, ou concorrencia, consiste em 
atender e oferecer o melhor custo/ benefício aos seus clientes. Para isso, a ISOJATO 
tem soluções próprias e específicas a cada tipo de obra ou de acordo com a 
necessidade da clientela. 
Miranda e Wada (2005, p. 4), afirma que a competitividade global pressiona as 
empresas a permanecerem à frente dos seus concorrentes. Enfim, para se tornar 
duradoura nesse mercado extremamente concorrente, a empresa ISOJATO, precisa 
estar atenta ao desempenho do seu negócio, além de uma nova mentalidade 
administrativa, a inovação, a criatividade e a agilidade é, sem dúvida, a plataforma 
desta tendência, salienta Oliveira (2013). 
 
20 
 
 
 
2.11. Estrutura Organizacional da Empresa 
 
Toda empresa bem constituída apresenta seu organograma de quem faz parte 
da alta direção e os diferentes elementos da estrutura organizacional. A ISOJATO 
Isolamento Térmico, Jateamento e Pintura Industrial Ltda, se organiza na estrutura 
divisional ou multidivisional, criando uma divisão de trabalho entre os altos gerentes e 
os gerentes de divisão permitindo-lhes se especializar em decisões estratégicas e 
planejamento de longo alcance. 
Os gerentes de divisão na empresa monitoram as atividades operacionais dos 
departamentos funcionais que se reportam a eles e são recompensados na base do 
desempenho geral da divisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Organograma Funcional da empresa. 
Fonte: ISOJATO/coleta de dados/2018 
 
 
3. FONTES DE FINANCIAMENTO 
 
Assaf Neto (1987), afirma que qualquer que seja a natureza operacional de uma 
organização, esta, é avaliada como tomadora de três grandes decisões: investimento, 
financiamento e a terceira: decisão de dividendos. Neste sentido, para que tais 
decisões aconteçam de forma adequada e propicie os melhores resultados para a 
empresa, o gestor precisa conhecer a estrutura do seu capital e ter informações 
precisas sobre a capacidade de pagamento e os níveis de individamentos suportados 
 
Diretor Geral 
 
Supervisor 
Elétrica 
Supervisor 
Elétrica 
 
 
Gerente 
Geral 
Supervisor 
Mecânica 
 
Supervisor 
Mecânica 
 
 
 
Financeiro 
 
 
Engenharia 
 
 
Prestação 
de 
Serviços 
 
 
Marketing 
 
 
Recursos 
Humanos 
 
Segurança, 
Meio 
Ambiente e 
Saúde 
 
 
 
21 
 
 
 
por ela. A execução de um plano de investimento numa empresa, precisa de recursos 
financeiros. Os recursos, que esta organização gera na maior parte não são suficientes 
para custear uma expansão ou mesmo a prospecção de novos mercados, assim, dada 
à impossibilidade de contar com o capital próprio, são necessárias fontes de 
financiamento a um custo razoável e a curto prazo; empréstimos denominados de 
produtos bancários. Já em médio e longo prazo, a empresa pode se autofinanciar ou 
procurar formas de financiamento de terceiros. 
Neste contexto, a estrutura de capitais torna-se relevante na medida, em que as 
empresas se defrontam com a problemática da escolha da fonte de financiamento que 
melhor se adeque. Matias (2009, p. 20), salienta que há diversas fontes de 
financiamento à disposição das organizações, no Brasil grande parte dos empréstimos 
são realizados por bancos públicos, como o BNDES, Banco do Brasil S.A. e Caixa 
Econômica Federal, pautadas em capital próprio ou de terceiros, observando que o tipo 
de financiamento utilizado estará relacionado ao estágio da empresa e seu ciclo de 
vida. Segundo o autor, as empresas começam com o capital dos empreendedores, ou 
seja, capital próprio, por não poderem dar garantias, dificilmente conseguem financiar 
seus investimentos iniciais. Na medida que a organização cresce, o capital de risco 
surge e necessita intensamente de recursos. Como ainda não têm acesso a crédito, 
geralmente busca em sócios com capacidade financeira para realizar os aportes 
necessários. Na maturidade, os resultados se tornam mais previsíveis e essa empresa 
passa a investir em ativos, que podem ser dados em garantia de financiamentos. E 
consequentemente, poucos projetos, menor necessidade de Capital, recompra de 
ações, dividendos extraordinários (desinvestimentos). Desse modo, Assaf Neto (2010), 
de forma simples conceitua a política de financiamento num conjunto de decisões que 
visa a aquisição de capitais necessários ao desenvolvimento da empresa. 
Para se expandir, uma empresa além de planejar, precisa ter disciplina, 
organização e um pouco de ousadia com responsabilidade. Nesse momento arriscado, 
é fundamental que o gestor, se atente à importância do capital de giro. Contudo, 
investir de forma responsável nesse recurso garante um fluxo de caixa positivo e o 
funcionamento sustentável da empresa. Giraldi (2008, p. 24), salienta que “nem todo 
empreendedor conhece o peso que o capital de giro tem sobre o sucesso da 
22 
 
 
 
organização”. A autora coloca que este, dentro das empresas é um dos alicerces que 
as sustentam, pois é dele que originam-se todo o ciclo operacional: a necessidade de 
compras, estoque, vendas, recebimentos e outras diversas atividades. 
Vieira (2008, p. 36), comumente define capital de giro como o montante total 
investido no ativo circulante da empresa (caixa, bancos, aplicações financeiras, 
estoques e contas a receber de clientes) ou seja; Capital de giro = Ativo circulante. 
Dessa forma, a expressão capital de giro se refere ao total de investimentos de curto 
prazo realizado pela organização. A administração do capital de giro envolve um 
processo contínuo de tomada de decisões, Gitman (1987, p.279), considera que uma 
das decisões mais importantes que precisa ser tomada com respeito aos itens 
circulantes da empresa, é determinar como usar os passivos circulantes para financiar 
os ativos circulantes. O montante de passivos circulantes disponíveis é limitado pelo 
valor das compras a prazo (duplicatas a pagar), pelo valor das despesas (contas a 
pagar) e pelo valor considerado aceitável para credores (empréstimos), levando em 
conta a temporalidade do negócio e a sazonalidade dos produtos vendidos, no caso da 
ISOJATO; empresa em estudo, serviços prestados. 
Para que a empresa ISOJATO cumpra com suas obrigações de curto prazo, 
honrando seus compromissos na data prevista, Braga (1995, p. 81) coloca que é 
necessário que ela apresente uma boa liquidez. Assaf Neto (2001) salienta que para 
se conhecer a capacidade de pagamento de uma empresa, é preciso observar seu 
índice de liquidez, revelando tanto no curto, quanto no longo prazo a sua situação 
financeira em saldar todos os compromissos. 
Para evidenciar o valor do capital de giro usado para operacionalizar a empresa 
em estudo, analisou-se o seu capital circulante líquido e os seus índices de liquidez, 
observando o Balanço Patrimonial da mesma, no exercício de 2017. Gitman (1997, p. 
605), acredita que o Balanço Patrimonial é um dos mais importantes demonstrativos 
contábeis, que evidencia a situação patrimonial e financeira da organização. De acordo 
com Morante (2009, p. 25), as contas que formam esse demonstrativo, devem estar 
dispotas no Ativo em ordem decrescente de liquidez, e no Passivo os de maior prazo 
de vencimento, para permitir um melhor entendimento da situação da empresa. 
Observados posteriormente na tabela. 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CNPJ 05.377.571/0001-63 
BALANÇO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO - 2017 
DESCRIÇÃO R$ 
ATIVO CIRCULANTE 
Disponibilidades e aplicações financeira 272.400,00 
Clientes 502.919,00 
Estoques 600.900,00 
Créditos tributários 40.626,00 
Impostode renda 2.953,00 
Outros à receber 8.080,00 
Total do Circulante 1.427.878,00 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
Imposto de renda e contr. social diferidos 21.126,00 
Outros 66.988,00 
Total do Realizável a Longo Prazo 88.114,00 
PERMANENTE 
Investimentos 759.939,00 
Imobilizado 613.501,00 
Diferido 147,00 
Total do Permanente 1.373.587,00 
Total do Ativo 2.889.579,00 
 
PASSIVO CIRCULANTE 
Fonecedores 160.091,00 
Financiamento 23.304,00 
Imposto e contr. social a recolher 90.491,00 
Salários a pagar 83.526,00 
Outras contas a pagar 20.102,00 
Total do Circulante 377.514,00 
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
Imposto de renda e contr. social diferidos 8.927,00 
Benefícios a empregados 13.331,00 
Outras contas a pagar 70.355,00 
Total do Exigivel a Longo Prazo 92.613,00 
PATRIMONIO LIQUIDO 
Capital Social 820.123,00 
Reservas de capital 255.231,00 
Reservas de lucros 1.110.123,00 
Total do Patrimônio Liquido 2.185.477,00 
Total do Passivo 2.655.604,00 
 
Tabela 2: Demonstração do Balanço Patrimonial. 
Fonte: ISOJATO/coleta de dados/2018. 
24 
 
 
 
3.1. Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CGL) 
 
Vieira (2008, p. 36), coloca que a expressão capital de giro líquido se refere ao 
saldo líquido de aplicações e fontes efetuados pela organização num mesmo horizonte 
de tempo. Desse modo, para saber o quanto destinar-se ao capital de giro Líquido da 
empresa, Gitman (1987), evidencia a diferença entre Ativo Circulante e o Passivo 
Circulante, permitindo então, analisar se a empresa possui uma folga financeira 
positiva ou um capital de giro liquido negativo, culculado da seguinte maneira: 
 
Capital de Giro Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante 
 
CGL = 1.427.878,00 – 377.514,00 => R$ 1.050.364,00 
 
Analisando as contas do ativo e passivo circulante, apresentado no balanço 
patrimonial da empresa ISOJATO como fonte de giro, evidenciados em doze meses, 
observa-se que nas contas do ativo circulante, se destaca com amplitude os créditos, 
as contas a receber e a administração dos estoques, estes possibilitam a entrada de 
recursos financeiros, permitindo a tomada de decisões acerca dos investimentos, o que 
traz retorno e lucro para a organização. Desse modo, verifica-se que o valor do ativo 
circulante da ISOJATO é maior que do passivo circulante, significando que a empresa 
possui Capital de Giro Líquido positivo, financiado pelo Passivo Não Circulante 
(Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido), suplindo as necessidades de 
financiamento dos ativos permanentes (imobilizado). 
Neste caso, observa-se, que as contas a receber, são o resultado das vendas 
dos serviços prestados, a prazo, e segundo Herbelha (2011), quanto maior é o prazo 
disponibilizado ao consumidor, mais recursos é preciso ter para arcar com as contas a 
pagar, enquanto esse dinheiro não entra em caixa. A empresa em estudo; Isojato, atua 
no ramo de prestação de serviços, por sua vez, possuem alguns ativos permanentes, 
mas enfoca basicamente nas contas a receber, ou seja, os recursos utilizados nas 
operações da empresa dependem das características de seu ciclo operacional. Para 
Gitman (2004), esta é uma questão importante, a empresa precisa saber dispor de 
contas com maior rapidez possível, sem adotar técnicas de cobrança muito agressivas. 
Quando a empresa trabalha com concessão de créditos, a administração dessas 
25 
 
 
 
contas a receber, torna-se peça chave para o sucesso da organização, salienta o autor. 
E, um ponto importante, que chama atenção no Ativo Circulante da ISOJATO, é 
o valor retido em estoque. Santos (2000, p.13), novamente coloca a importância de um 
gestor estar ciente dos recursos disponíveis para investir no estoque de mercadorias. 
Pois, este sofre mudanças de investimento constantes, e naturalmente, essa 
necessidade de se investir nas modificações do estoque demandam muitos recursos 
financeiros. Desse modo, observa-se que o valor de estoque da empresa é um dos 
maiores do ativo circulante, compostos necessariamente, por matéria prima e produtos 
em processo de elaboração, seu volume depende da política de estocagem e o 
quantitativo de serviços prestados, quanto mais demanda mais rápida a rotação dos 
ativos. Deduz-se que a empresa esteja cônscia desses recursos, mas precisa atentar-
se para não cair nos pecados da gestão de estoque. 
As disponibilidades e aplicações financeira são importantes no cálculo do Capital 
de Giro Líquido, pois nelas que se concentram os recursos financeiros que, de fato, a 
empresa recorrerá a qualquer momento para honrar seus compromissos e dívidas. 
Assim, o capital de giro líquido da Isojato é influenciado por todos esses recursos, em 
maior ou menor grau: prazos médios de estocagem, volume e custo das vendas, 
compras e pagamento. Gitman (2004), lembra que o Capital Circulante Líquido da 
empresa deve ser monitorado com frequência para que a organização não seja pega 
de surpresa e consequentemente, resultados negativos. 
 
3.2. Desempenho Empresarial – Liquidez 
 
Segundo Matarazzo (2010, p. 99), liquidez são índices que procuram medir quão 
sólida é a base financeira de uma empresa, que com bons índices de liquidez, tem 
condições de pagar suas dívidas. Segundo o autor, entre esses índices, a Liquidez 
Corrente (ILC), que representa a relação entre Ativo Circulante e Passivo Circulante, 
indica a capacidade da empresa em liquidar seus compromissos financeiros em até 
360 dias, ou seja, em curto prazo. Analisada através da seguinte fórmula: 
 
 
Índice de Liquidez Corrente ILC = Ativo Circulante/Passivo Circulante 
26 
 
 
 
Então, ILC = 1.427.878,00 / 377.514,00 => 3,78 
 
Desse modo, a empresa ISOJATO, no ano de 2017, em cada R$ 1,00 investido 
há R$ 3,78 de dinheiro e valores a se transformar em ativo airculante, demonstrando 
que os investimento neste ativo foram suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo. 
O desempenho é resultado de uma excelente administração em seu ativo circulante e 
equilíbrio das entradas e saídas de caixa. Assim, observando seu Índice de Líquidez 
Corrente deduz-se que a empresa poderia diminuir em 74% o seu Ativo Circulante que 
o Passivo Circulante seria garantido pelo Capital de Giro. 
Segundo Santos (2012, p.41), a Liquidez Seca contempla o quanto uma 
empresa poderá dispor de recursos circulantes, sem vender seus estoques, para fazer 
frente as suas obrigações de curto prazo. 
 
Índice de Liquidez Seca (ILS) = (Ativo Circulante − Estoques) 
Passivo Circulante 
 
 
ILS = 1.427.878,00 - 600.900,00 => 2,19 
377.514,00 
 
A empresa Isojato, é uma prestadora de serviços, seu estoque não é a principal 
conta presente no ativo circulante. Portanto, observa-se que em 2017, com um índice 
de liquidez seca de R$ 2,19, a empresa esteve em uma ótima situação financeira, 
cumprindo folgadamente suas obrigações. 
A quantidade de participação das disponibilidades financeiras (caixa, bancos, 
aplicações financeiras de curto prazo) na estrutura do giro da empresa ISOJATO em 
2017, foi de 19%, conforme observada abaixo. 
 
Participação das disponibilidades (PD) = Disponibilidades 
 Ativo Circulante 
 
PD = 272.400,00 => 0,19 
 1.427.878,00 
 
Desse modo, a empresa apresentou uma certa liquidez para seus compromissos 
de curto prazo devido ao montante de suas disponibilidades. 
Assaf (2007, p. 119), afirma que o Índice da Participação das Contas a Receber 
indica a participação das contas: Duplicatas a Receber, Contas a Receber ou Clientes 
da empresa sobre o Ativo Circulante. 
27 
 
 
 
Participação das contas a receber (PCR) = Contas a Receber 
 Ativo CirculantePCR = 510.999,00 => 0,357 ou 35,7% 
1.427.878,00 
 
O índice de participação das contas a receber da empresa em estudo, mostra 
um índice razoável, os recebimentos de terceiros no curto prazo representam 35,7%. 
Acredita-se que este, ainda não compromete a liquidez da empresa em relação aos 
seus compromissos de curto prazo, ou uma forte inadimplência dos clientes. No 
entanto, Santos (2000), destaca a importância de análise dos principais fatores que 
tendem a determinar a inadimplência dos creditos concedidos, como a fraca qualidade 
no processo de análise de crédito (fator interno) e o agravamento da situação 
econômica (fator externo). E, esta é uma questão a ser considerada, quando a 
empresa trabalha com concessão de créditos, precisa ser sábia e ao mesmo tempo ágil 
ao dispor de contas, pois uma boa administração dessas contas a receber, fará toda a 
diferença sobre o ativo circulante da empresa. 
O saldo dos estoques em relação ao Ativo Circulante da empresa ISOJATO, 
apresenta um indice superior de investimento em estoques. Conforme observado 
abaixo: 
 
Participação dos estoques (PE) = Estoques . 
 Ativo Circulante 
 
 
PE = 600.900,00 => 0,42 ou 42% 
 1.427.878,00 
 
Esse expressivo índice, não significa necessariamente ser inadequado para o 
exercício. Em geral quanto menor for o prazo de estocagem, melhor é para a empresa, 
pois, diminui a necessidade de capital de giro. Mas, é importante observar, que esses 
42%, segundo Barros (2003, p.70) pode estar relacionada a vários fatores que devem 
ser minuciosamente analisados, pois, a falta de atenção em relação a essas variações 
poderá ser crucial para o empreendimento. No caso da Isojato, a empresa depende de 
insumos que podem ser estocados por vários dias, o que onera de uma maneira 
excessiva a avaliação. 
E por fim, observa-se que o Índice de Financiamento da ISOJATO, indica que 
28 
 
 
 
7,9% do seu Capital de Giro está suportado por financiamentos de curto prazo, 
observados abaixo. 
 
Índice de Financiamento (IF) = Empréstimos + Financiamentos + Encargos Fin. 
 Ativo Circulante 
 
 
 
IF = 23.304,00 + 90.491,00 => 113.795,00 => 0,079 ou 7,9% 
 1.427.878,00 1.427.878,00 
 
A empresa apresenta um índice de financiamento consideravelmente baixo, 
indicando que seu capital de giro está financiado pelas suas disponibilidades (Ativo 
Circulante). O baixo padrão desse índice, segundo Santos e Costa (2012), sugere que 
a empresa está utilizando financiamento dos fornecedores. Marion (1997, p.464/465), 
salienta que se a taxa de remuneração dos capitais de terceiros for menor do que a 
taxa pela qual se deve remunerar o capital próprio, é vantajoso ter uma participação 
maior de capitais de terceiros. Para isso, é necessário que o gestor financeiro realize 
pesquisas esmiuçadoras antes de tomar decisões relacionadas a financiamentos, 
sintetiza o autor. A gestão da empresa precisa estar atenta e buscar uma melhor 
estrutura de financiamento; no que diz respeito a seus fornecedores, focando nas 
escolhas de melhores ofertas de pagamentos, entre outros, adequar ao passivo 
características de rentabilidade e liquidez. 
 
3.3. Necessidade de Capital de Giro (NCG) 
 
Matarazzo (1995, p. 160), coloca que uma empresa para mater suas atividades, 
geralmente recebe dois tipos de investimentos. Uma parte é o seu Ativo Fixo, cujo o 
montante é utilizado para a aquisição de equipamentos, móveis, prédios e todos os 
demais bens que a empresa precisa para manter sua operação. A outra parte deste 
investimento compõe o Capital de Giro, constituindo uma reserva de recursos para ser 
utilizada conforme as necessidades financeiras da empresa. 
Esse valor mínimo, que a empresa precisa ter de dinheiro em caixa garantindo 
sua operação (compra, produção e venda de produtos ou serviços), é chamada de 
Necessidade de Capital de giro, cujo valor pode ser obtido por meio da diferença entre 
o Ativo Circulante Operacional (ACO), que representa os recursos disponíveis a curto 
29 
 
 
 
prazo (clientes, duplicatas a receber, estoques, adiantamentos a fornecedores etc.); e o 
Passivo Circulante Operacional (PCO), representa os financiamentos a curto prazo da 
empresa (fornecedores, salários e encargos a pagar, impostos sobre vendas a 
recolher). Desse modo, a necessidade de capital de giro é fruto do descompasso entre 
entradas e saídas, quanto mais previsíveis forem as entradas de caixa, menor será a 
necessidade de capital de giro para a empresa, enfatiza Matarazzo (2003, p. 337). 
A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos: 
As atividades da empresa podem ser demonstradas por meio de ciclos 
compostos por prazos médios, necessária para que o gerenciamento do capital de giro 
possa ser eficaz. Com base no ciclo financeiro, a necessidade de capital de giro 
corresponde ao montante mínimo de recursos financeiros necessários para garantir o 
ciclo operacional de uma empresa, método geralmente empregado em empresas que 
ainda não dispõe de demonstrativos contábeis. Para Padoveze (2012 p. 87), “A 
Necessidade de Capital de Giro é não só um conceito fundamental para a análise da 
empresa do ponto de vista financeiro, mas também de estratégias de financiamento, 
crescimento e lucratividade”. 
E o segundo modo, calcula-se a necessidade de capital de giro com base no 
Balanço Patrimonial da empresa. Para isso, Michel Fleuriet (1978), citado por Braga 
(1991, p.1-20), reclassificou as contas do Balanço Patrimonial em Operacional e não 
Operacional. Com base nessa reclassificação, as contas do ativo e passivo circulante 
são subdivididas conforme sua natureza, a saber: Ativo Circulante Financeiro (ACF), 
Ativo Circulante Operacional (ACO), Passivo Circulante Financeiro (PCF) e Passivo 
Circulante Operacional (PCO). Assim, isolando as contas de natureza operacional 
daquelas de natureza financeira chega-se à composição da Necessidade do Capital de 
Giro (NCG). 
Desse modo, a necessidade de capital de giro da empresa ISOJATO será 
calculada analisando o saldo das contas do seu Balanço Patrimonial, considerando 
apenas suas contas de curto prazo, analisadas a partir das contas circulantes 
diretamente relacionadas com a atividade operacional, desconsiderando tanto os ativos 
como os passivos de ordem financeira. A fórmula de cálculo da necessidade de capital 
de giro (NCG) é a diferença matemática entre o Ativo Operacional (duplicatas a 
30 
 
 
 
receber, estoques e outros valores a receber) e o Passivo Operacional (fornecedores, 
salários, encargos, impostos, taxas e contas a pagar), demonstrado a seguir. 
 
NCG = Ativo Operacional – Passivo Operacional 
NCG = 1.111.899,00 – 377.514,00 => Necessidade Capital de Giro R$ 734.385,00 
 
 
Braga (1991, p.18), salienta que há uma grande necessidade das empresas 
planejar a evolução do Saldo de Tesouraria, a fim de evitar o Efeito Tesoura. Esta 
evolução depende de variáveis que afetam o autofinanciamento, a necessidade de 
capital de giro e de decisões estratégicas, que modificam o Capital de Giro da 
organização. Quando o Passivo Errático excede muito o Ativo Errático e a diferença é 
crescente, a organização pode entrar nesse efeito, afirma o autor. Já Soares (2013), 
esclarece que o saldo de tesouraria será positivo quando o capital de giro for maior que 
a necessidade de capital, significando que a organização possui capital de giro bem 
maior que a sua Necessidade de Capital de Giro. 
No Modelo Dinâmico, para reconhecer e analisar a fundo os riscos que surgem 
de fraquezas do balanço patrimonial corporativo, avalia-se o Saldo do Efeito Tesoura. 
Essa identidade, reflete a dinâmicada empresa e a maneira que a empresa financia 
seus ativos fixos e seu capital de giro. Dessa forma, para calcular o efeito tesoura (ET) 
observa-se a diferença entre o Capital de Giro Líquido e a Necessidade de Capital de 
Giro, tendo a seguinte fórmula: 
 
Efeito Tesoura (ET) = Capital de Giro Líquido – Necessidade de Capital de Giro 
ET = 1.050.364,00 - 734.385,00 => R$ 315.979,00 
 
 
Desse modo, observa-se que a empresa ISOJATO, possui R$ 1.050.364,00 de 
recursos de longo prazo aplicados em circulantes, revelando uma folga financeira no 
montante equivalente. Nesse caso, esses recursos foram suficientes para cobrir sua 
necessidade de investimento em capital de giro que somou um total de R$ 734.385,00. 
Assim, esta empresa possui uma necessidade de capital de giro inferior ao capital 
circulante líquido em R$ 315.979,00. Logo, percebe-se que a empresa ISOJATO 
possui mais recursos para giro do que necessita. 
 
31 
 
 
 
3.4. Custos e Despesas Financeiras das Fontes de Financiamentos 
 
Assaf Neto (2010), salienta que a estrutura de capital de uma empresa refere-se 
à composição de suas fontes de financiamento, oriundas de capitais de terceiros 
(exigível) e de capitais próprios (patrimônio líquido). Para o autor, uma empresa tem 
duas formas de financiar as suas atividades, entendidas por estrutura de capital. A 
composição da estrutura de capital de uma empresa é bastante discutida no mundo 
empresarial, segundo Assaf Neto e Lima (2009, p.530-531), pela Teoria Convencional, 
uma proporção adequada de recursos próprios e de terceiros – estrutura ótima de 
capital – permite que a empresa defina um valor mínimo para seu custo médio 
ponderado de seu capital. Por ser um conceito significante nas decisões financeiras, 
entende-se que o Custo Médio Ponderado de Capital é um retorno exigido de todo 
empreendimento, para avaliar a atratividade econômica de um investimento. 
Tipicamente, a decisão a respeito de se financiar com capital de terceiros, 
assume na moderna teoria financeira uma grande importância para as organizações, 
segundo Damodaran (2004), a parcela referente ao capital de terceiros (dividas) 
diminui o lucro tributável da empresa e traz benefícios fiscais, o que faz desta uma 
fonte geralmente mais barata do que o uso exclusivo de capital próprio. 
Dada a importância do capital de terceiros, na composição da estrutura de 
capital das empresas, é importante salientar que essa aquisição, também denomina 
custo de dívida. Todo financiamento tem um custo, também conhecido como o custo 
financeiro; que são os juros e outros encargos envolvidos. Damodaran (2004), coloca 
três variáveis determinando o custo de dívida. A primeira trata da oscilação na taxa de 
juros que, no caso de aumento, faz o custo da dívida ficar maior. A segunda variável é 
o risco de inadimplência, o qual pode encarecer ainda mais os empréstimos. E a 
terceira, trata da vantagem tributária, os juros pagos em empréstimos podem ser 
deduzidos do imposto de renda, o que torna o custo da dívida após o Imposto (IR) 
menor do que o custo antes da aplicação. Desse modo, as organizações devem se 
atentar as duas primeiras variáveis, uma vez que podem impactar diretamente no 
sucesso de seus negócios. As taxa de juros normalmente são mais baixas para dívidas 
de curto prazo, sob condições normais, os custos com juros no momento em que os 
32 
 
 
 
fundos são obtidos serão mais baixos se a empresa optar pelo crédito de curto prazo. 
Quanto ao crédito, a captação de recursos ocorre tanto no mercado de capitais 
quanto no mercado de crédito, como um empréstimo a prazo ou por meio da venda de 
títulos negociáveis, geralmente representado pelos bancos. Nascimento (2007), afirma 
que o mercado financeiro brasileiro é focado nos curto e curtíssimo prazos, com 
liquidez concentrada em poucos ativos. O percentual dos preços de obtenção de 
capital dos financiamentos, podem ser verificados pelo preço de compra (C) subtraido 
pelo pagamento (P), e em seguida, dividir o montante desse resultado pelo valor da 
prestação da dívida assumida (D), observando a fórmula CF = (PD)/M (C – P) / D. 
Os pagamentos de financiamento são calculados por meio de sistemas de 
amortização, envolvendo periódicamente o montante principal e os encargos 
financeiros. Assaf Neto (2010), elenca os principais sistemas de amortização: 
• Sistema de Amortização Constante (SAC) - a amortização da dívida é 
constante e igual em cada período e as prestações são decrescentes. 
• Sistema Amortização Price ou Francês - os juros decrescem, as amortizações 
crescem e a prestação é igual em cada período. 
• Sistema de Amortização Americano (SAA) - os juros são pagos 
periodicamente, e a devolução do capital emprestado é feita ao final do período 
contratado. 
Ross et al. (1995, p. 539), salienta que a política adotada por uma empresa nas 
suas finanças de curto prazo são composta de dois elementos importantíssimos, como 
a magnitude que a organização faz de investimento em ativo Circulante, e as políticas 
alternativas de financiamentos desse Ativo. O Financiamento de Capital de Giro, 
quando requerido de terceiros, é uma operação de crédito vinculada a um contrato 
específico que estabelece taxa, prazo, valores e garantias. É garantido por duplicatas 
numa relação que varia entre 120% a 150% do principal financiado, onde as garantias 
exigidas são Aval e NPs. Uma consequência desse financiamento, destaca Jacob 
(2003), é a redução da capacidade de endividamento das empresas, já que este fica 
condicionada à disponibilidade de geração de contas a receber. Como resultado, a 
alavancagem com capital de terceiros é baixa e a cobertura do endividamento é feita 
por empréstimos de curto prazo, onde os juros variam de acordo com cada tipo de 
33 
 
 
 
financiamento e os prazos estendem‑se até 180 dias e são denominados de produtos 
bancários. Essa operação repousa na noção de crédito, que é uma expectativa de uma 
quantia em dinheiro ou seu equivalente para retornar ao credor dentro de um 
determinado espaço de tempo preestabelecido. 
Para tal, cada empresa faz sua política de crédito, que é a normatização dos 
processos de crédito. As técnicas mais utilizadas para se obter financiamento em curto 
prazo com garantias, segundo Fortuna (2010) são: através da Caução de Duplicatas, 
cujo o empréstimos é garantido pela liquidez das duplicatas da empresa. A venda 
direta de duplicatas, chamado de Factoring de Duplicatas, dependendo exclusivamente 
de recursos próprios. O estoques também é outra técnica colateral para empréstimos a 
curto prazo, devido a sua fácil negociação no mercado. A Conta garantida, uma 
espécie de cheque especial para pessoa jurídica; normalmente é uma conta vinculada 
à conta da empresa, entre outras. 
Já o financiamentos sem garantia, Horne (1975, p. 407) chama atenção para o 
Crédito Comercial, trata-se de uma modalidade de financiamento não oferecidas às 
empresas por instituições financeiras, mas por fornecedores, com os quais o devedor 
poderá negociar diretamente os prazos de pagamentos. Para o autor, embora nenhum 
custo explícito seja arrecadado daquele que recebe crédito comercial, a empresa que o 
concede incorre num custo implícito, esse encargo poderá recair sobre ambas as 
partes, o ideal é transferir esse custo ao comprador sob a forma de preços mais altos. 
Cada crédito envolve uma noção de perda chamado risco; grau de incerteza que 
envolve uma operação de crédito. Para determinar e analisar o Custo Médio 
Ponderado de Capital (WACC) de uma empresa, torna-se essencial o conhecimento do 
conceito de risco. O risco total de um investimento segundo Stewart (1999), é 
composto por Risco sistemático (ounão diversificável), reflete ao ambiente econômico 
(taxa de juro, poder de compra, etc;), político e social. E o Risco específico (ou 
diversificável), pertence o risco financeiro e o risco do setor. 
Desse modo, objetivando proteger a capacidade de continuidade e de retorno, a 
empresa ISOJATO ao administrar seu capital, o acompanha com base nos índices de 
alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo 
patrimônio líquido. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de 
34 
 
 
 
financiamentos, subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. A estrutura 
de capital, mensurada principalmente pela relação entre a dívida líquida sobre o 
patrimônio líquido, apresenta um nível favorável de alavancagem de 11,3%, em 2017. 
A empresa capta recursos por meio de contratos financeiros, quando necessário com o 
banco BNDES e outros locais (Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal), os 
quais são empregados no financiamento das necessidades de capital de giro e 
investimentos de curto e longo prazo, bem como na manutenção das disponibilidades 
de caixa em nível que acredita ser apropriado para o desempenho das atividades da 
empresa. 
A ISOJATO, possui um Cartão BNDES, linha de crédito destinada a financiar à 
aquisição de bens e produtos, cujo o banco emissor é a Caixa Econômica Federal. 
Pelo Sistema Price, a taxa de juros é de 101% ao mês em parcelas fixas. A empresa 
em estudo, utiliza essa linha de crédito sempre que necessário através do Portal de 
Operações. Essa ferrameta fácil e rápida de financiamento traz grandes vantagens 
para a organização segundo Fortuna (2010), além de ser mais barrata, financia 100% 
do valor, e não exige garantias. Isso ressalta positivamente o bom planejamento 
financeiro da empresa ISOJATO. 
 
4. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
Netz (1996, p.18-26), coloca que no competidíssimo mundo financeiro, uma das 
grandes dificuldades das empresas brasileiras, consiste na elevada carga tributária, 
que se problematiza em sua “má distribuição” e “capacitação”. A legislação fiscal é 
muito complexa e algumas vezes contempla informações que vão ao encontro do 
interesse do fisco, colocando as demonstrações contábeis da empresa fora da sua 
realidade, o Brasil tem a carga mais alta de impostos da América Latina e chega a 
arrecadar mais que países considerados ricos. Por isso, o planejamento tributário 
tornou-se imprescindível às organizações, salienta o autor. 
Borges (2002, p.60), conceitua planejamento tributário como o conjunto de 
sistemas legais que visam diminuir ao máximo o pagamento de tributos. Permitindo o 
estudo preciso e detalhado do cotidiano e dos diversos setores da organização, o 
35 
 
 
 
planejamento tributário possibilita excluir, diminuir e retardar as carga tributárias. 
Escolhidos de acordo com o ramo de atividade de cada empresa, os mais utilizados no 
Brasil são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real (BORGES, 2002, 
p.66). Desse modo, acredita-se não ser possível ponderar Planejamento Tributário sem 
antes entender os tributos e as suas características básicas. 
Sendo assim, tributo é gênero, e as espécies são impostos, taxas e 
contribuições, que de acordo com Fabretti (1999, p.40) é determinada por seu fator 
gerador, prevista no Código Tributário Nacional (2002) incisos I e II dos art. 4º, que os 
classificam em Tributos não vinculados; cuja a natureza tributária não estão vinculados 
a nenhuma prestação do Estado ao sujeito passivo, definida pelo Código Tributário 
Nacional, em seu art. 16. E os Tributos vinculados, onde as taxas estão definidas nos 
Arts. 77 e 78 do Código Tributário Nacional e têm como fato gerador o exercício regular 
do poder de polícia ou a utilização efetiva do serviço público, específico e divisível, 
colocado à disposição do contribuinte. 
Brito (2004, p.402), salienta que de acordo com o Art. 145 da Constituição 
Brasileira, há três espécies de tributos, onde a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios poderão estabelecer: o primeiro, é o Imposto, que significa a quantia em 
dinheiro legalmente exigida pelo Poder Público, sem levar em conta vantagens de 
ordem pessoal ou particular. O autor acrescenta que este tributo é calculado sobre a 
parte da receita e observado o seu limite de arrecadação, gerados a partir da renda do 
individuo. Por possuir natureza jurídica de Direito Público, a Taxa é um tributo que 
surge da atuação estatal diretamente dirigida ao contribuinte como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, estando sujeitas a todas as limitações legais, 
sendo que a sua cobrança está vinculada à efetiva prestação do serviço. Ao contrário 
de imposto, a taxa possui um caráter contraprestacional, pois existe nela um benefício 
ou vantagem para o contribuinte. E a terceira espécie de tributos são as Contribuições 
de melhorias, estão previstas no Art. 149 da Constituição Federal (1988), onde são 
tributos cobrados para custeio de atividades paraestatais e podem ser: sociais, de 
intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias econômicas ou 
profissionais, esta contribuição está ligada á realização de obra pública. 
Machado (2004, p.72), coloca que a tipologia conhecida como empréstimos 
36 
 
 
 
Compulsórios, também é uma espécie particular de tributo, pois além de ser autorizado 
em situações próprias deverá ser devolvido ao sujeito passivo que o tenha suportado, é 
por uma lei complementar, cobrado em casos excepcionais quando utilizado para cobrir 
as despesas que foram necessárias na recuperação e/ou reconstrução do que foi 
perdido e/ou destruído. No entendimento de Oliveira (2011), as contribuições sociais 
são tributos especiais, instituídos para o financiamento dos Sistemas Oficiais de 
Previdência e Assistência Social. As contribuições são estabelecidas pela União, 
porém, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem cobrar essa modalidade 
de contribuição, mas, somente, de seus servidores para o custeio dos respectivos 
sistemas previdenciários. 
 
4.1. Classificação Fiscal/ Créditos e Débitos de impostos (Vantagens e 
Desvantagens) 
 
Anualmente os gestores e suas organizações tendem a tomar uma importante 
decisão, planejar suas atividades incluindo aquelas que são relacionadas ao 
pagamento de impostos e outros tributos. E segundo Fabretti (1999, p.41) a 
classificação fiscal (NCM) é importantíssima para o estabelecimento da alíquota de IPI 
a ser recolhido nas operações desse planejamento. Em geral, as empresas 
prestadoras de serviços estão sujeitas ao recolhimento de Tributos como, PIS, 
COFINS, IRPJ, CSLL. Contribuições Previdenciárias, o ICMS (sobre atividade de 
transporte intermunicipal e telecomunicações) e, obviamente, o ISS. Segundo Cassone 
(2004, p. 526), o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS é a contribuição 
típica das empresas prestadoras de serviços, incidindo sobre os serviços listados na 
Lei Complementar nº 116, de 2003. Desse modo, as alíquotas da empresa ISOJATO, 
variam entre 2% e 5%, a depender do tipo e do município em que esta estiver 
prestando seus serviços. 
Fabretti (1999, p.44) mais uma vez coloca que, o agrupamento de vários 
produtos na classificação fiscal de mercadoria é uma economia do IPI, o que pode ser 
vantagem para a organização. Um exemplo de Classificação Fiscal usado pela 
ISOJATO é o Painéis de isolamento térmico, que se enquadra no Código 7308.90.90 
37 
 
 
 
da NCM, cuja alíquota do IPI é de 5%. Dispositivos legais: RGI/SH 1, 3b (texto da 
posição 73.08) e 6 (texto da subposição 7308.90) e RGC/NCM 1 (texto do item 
7308.90.90) da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) constante daTarifa Externa 
Comum (TEC), aprovada pela Resolução Camex nº 94, de 2011, e da Tabela de 
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), aprovada pelo Decreto nº 
7.660, de 2011, e em subsídios extraídos das Notas Explicativas do Sistema 
Harmonizado (Nesh), aprovadas pelo Decreto nº 435, de 1992, e atualizadas pela 
Instrução Normativa (IN) RFB nº 807, de 2008, e alterações posteriores. Fabretti (1999, 
p.44), salienta ainda que, a lucratividade e o sucesso de uma empresa dependerá 
também de uma correta escolha de classificação fiscal, dos produtos utilizados nos 
negócios da mesma. 
Desse modo, se apurado o valor do imposto no final do período sobre esse 
material, teria: 
 
 
CALCULO DO IMPOSTO RECOLHIDO 
Valor Painéis de Isolamento Térmico Alíquota IPI Nota Fiscal 
ENTRADA 10.000,00 5% 500,00 10.500,00 
 Valor do serviço prestado Alíquota IPI Nota Fiscal 
SAÍDA 20.000,00 3% 600,00 20.600,00 
 Imposto Recolhido 5% - 3% 100,00 
 
Tabela 3: Calculo do Imposto Recolhido. 
Fonte: Própria/coleta de dados/2018. 
 
Assim, o valor do imposto incidente observado na saída foi de R$ 600,00 e o 
creditado foi de R$ 500,00, sendo o valor do imposto devido a ser recolhido aos cofres 
públicos de R$ 100,00. 
O bom gestor deve ficar atento aos impostos que incidem sobre seu negócio, o 
ICMS e o IPI são tributos pagos por ocasião das aquisições de insumos, esses 
impostos podem ser recuperados pela empresa. Segundo Netz (1996, p.20), a idéia de 
débito se dá pela obrigação da empresa em recolher o valor do ICMS/IPI devido pela 
venda, ou seja, um débito com o fisco. Já o conceito de crédito se dá pelo fato da 
empresa já ter pago o valor do ICMS/IPI na ocasião do pagamento ao fornecedor, 
38 
 
 
 
deve-se apurar os valores de ICMS destacados nas Notas Fiscais de compra. Desse 
modo, é importante ressaltar que o crédito só poderá ser feito para os casos de saídas 
tributadas, e o débito do imposto se dá na saída dos produtos por venda, 
demonstração, empréstimo de material de estoque, entre outras operações, 
escriturados no livro de entradas (EFD/Fiscal), baseados em documentação legal e 
idônea (notas fiscais). Sendo assim, é necessário que os administradores conheçam o 
Sistema Tributário, para que possa aplicá-los corretamente dentro de cada regime 
escolhido. Caso contrário, sofrerá punições legais utilizando-se de procedimentos que 
não seja permitido na apuração do ICMS/IPI. 
Chaves (2010, p.14), salienta que a legislação não permite mudanças 
sistemáticas no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades do Sistema 
Tributário é definitiva, se esta escolha tributária for equivocada, a organização sofrerá 
seu efeito o ano todo. Na empresa ISOJATO, essa decisão é tomada normalmente, 
segundo seus administradores, até final de janeiro de cada ano. 
A empresa em estudo, optou em 2016, pelo sistema SIMPLES NACIONAL em 
conformidade a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Com o auxílio 
dos sócios da empresa e dos profissionais da contabilidade, foram elaboradas 
estimativas para o próximo exercício que servirão de base para o planejamento 
tributário. Cassone (2004, p. 525), enfatizar que, para o planejamento tributário ser 
eficaz, alcançando com maior proximidade possível seus resultados, não devem ser 
elaborados com base exclusiva em dados passados. Desse modo, objetivando 
evidenciar as vantagens e desvantagens econômico-financeiras decorrentes da opção 
tributária da Isojato, realizou-se um estudo dos possíveis gastos excessivos com 
tributos decorrentes de uma opção tributária não favorável. 
Com base na Demonstração de Resultados de Exercícios - DRE da empresa 
ISOJATO em 2016, na tabela 4 estão elencados os resultados estimados para o 
próximo exercício, onde os tributos são apresentados com base no Simples Nacional, 
que é a sistemática tributária adotada em 2016. 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CNPJ 05.377.571/0001-63 
Demonstração de Resultados de Exercícios – DRE/ 2016 
RECEITA DE VENDA DE SERVIÇOS 1.8003.740,53 
Receita liquida de vendas 1.8003.740,53 
Impostos e incidentes sobre as vendas - 202.560,06 
Simples - 202.560,06 
CUSTOS DAS VENDAS - 1.027.827,72 
Estoque Inicial 1.523.678,97 
Compas 1.028.175,06 
Estoque Final - 1.524.026,76 
Despesas com Serviços Prestados - 501.682,41 
RESULTADO 71.670,79 
 
Tabela 4: Demonstração de Resultados de Exercícios - DRE. 
Fonte: ISOJATO/coleta de dados/2018. 
 
 
 
Tributação pelo Simples Nacional 
RECEITA DE VENDA DE SERVIÇOS PRESTADOS 1.842.000,00 
Receita liquida de vendas 1.842.000,00 
Impostos e incidentes sobre as vendas - 206.857,00 
Simples - 206.857,00 
CUSTOS DAS VENDAS - 1.054.958,00 
Despesas com Serviços Prestados - 518.630,00 
RESULTADO DO PERÍODO 61.555,00 
(%) LUCRO S/ RECEITA 3,34% 
 
Tabela 5: Cálculo do Simples Nacional. 
Fonte: ISOJATO/coleta de dados/2018. 
 
Como a ISOJATO Isolamento Térmico, Jateamento e Pintura Industrial Ltda, 
optou pelo SIMPLES NACIONAL; forma de tributação, os gastos tributários anuais 
foram de R$ 61.555,00. 
Borges (2002, p.18), coloca que para as empresas prestadoras de serviços o 
sistema Lucro Real é geralmente mais interessante, devido seu lucro ser baixo e o 
gasto com insumo ser alto. Desse modo, embasado no recolhimento Simples Nacional 
40 
 
 
 
utilizado pela empresa em estudo, realizará estimativas de seus gastos anuais com 
base no sistema Lucro Real, observado na tabela abaixo. 
Tributação pelo Lucro Real 
RECEITA DE VENDA DE SERVIÇOS PRESTADOS 1.842.000,00 
Receita liquida de vendas 1.842.000,00 
(-) IMPOSTOS - 391.425,00 
(-) PIS - 30.393,00 
(-) Confins - 139.992,00 
(-) ISS - 221.040,00 
(-) CUSTOS - 830.779,00 
(-) Despesas com Serviços Prestados - 499.660,00 
RESULTADO ANTES IR - 120.135,00 
(-) IRPJ S/ LUCRO - 18.020,00 
(-) CSLL S/ LUCRO - 10.812,00 
RESULTADO DO PERÍODO 91.303,00 
(%) LUCRO S/ RECEITA 4,96% 
 
Tabela 6: Cálculo do Lucro Real. 
Fonte: Própria/coleta de dados/2018. 
 
Ao analisar o planejamento com base no Lucro Real, recomenda-se à empresa 
ISOJATO alterar seu regime tributário para o próximo exercício a fim de que usufrua da 
lícita economia tributária advinda desse planejamento. Observa-se que se a empresa 
tivesse optando pela tributação do Lucro Real, conseguiria uma economia média de 
1,62% em relação ao seu faturamento. Isso de acordo com Chaves (2010, p.14), é uma 
injeção para organização, especialmente em momentos de crise, contribui 
positivamente com os negócios, garantindo uma reserva ou até mesmo, ampliando 
projetos. 
Com os mesmos dados, para que sirvam de parâmetro, será aplicada a empresa 
em estudo; ISOJATO, a possibilidade de tributação com base no Lucro Presumido, 
utilizando o custo dos serviços prestados como embasamento para o crédito de ISS, 
PIS e COFINS, ressalvando, porém, que quando do cálculo efetivo desses tributos 
devem ser considerados os valores de compra. Identificou-se, porém, que a tributação 
pela sistemática do Simples Nacional, é diante deste cenário, mais vantajosa à 
41 
 
 
 
ISOJATO, pois resulta em um menor encargo tributário, não havendo, portanto, razões 
para alterá-lo. 
Tributação pelo Lucro Presumido 
RECEITA DE VENDA DE SERVIÇOS PRESTADOS 1.842.000,00 
Receita liquida de vendas 1.842.000,00 
(-) IMPOSTOS - 330.271,00 
(-) PIS - 11.973,00 
(-) Confins - 55.260,00 
(-) IRPJ - 22.104,00 
(-) CSLL - 19.894,00 
(-) ISS - 221.040,00 
(-) CUSTOS - 928.363,00 
(-) Despesas com Serviços Prestados - 526.702,00 
RESULTADO DO PERÍODO 56.665,00 
(%) LUCRO S/ RECEITA 3,08% 
 
Tabela 7: Cálculo