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TRABALHO DIREITO CIVIL

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1) A jurisdição é exercida em todo território nacional. Por questão de conveniência, especializam-se setores da funçao jurisdicionl. Distribuem-se as causas pelos vários órgãos jurisdicionais, conforme as suas atribuições, que têm seus limites definidos em lei. Limites que lhes permitem o exercício da jurisdição. A jurisdição é una, porquanto manifestação do poder estatal. Entretanto, para que seja mais bem administrada, há de ser exercida por diversos órgãos distintos. 
A competência é exatamente o resultado de critérios para distribuir entre vários órgãos as atribuições relativas ao desempenho da jurisdição. A competência jurisdicional é o poder de exercer a jurisdição nos limites estabelecidos por lei. É o âmbito dentro
do qual o juiz pode exercer a jurisdição; é a medida da jurisdição, a "quantidade de jurisdição cujo exercício é atribuído a cada órgão ou grupo de órgãos".
2) Os critérios que o legislador levou em conta para a distribuição de competência são o da soberania nacional, o da hierarquia e atribuições dos órgãos jurisdicionais (critério funcional), o da natureza ou valor da causa e o das pessoas envolvidas no litígio (critério objetivo), e os dos limites territoriais que cada órgão judicial exerce a atividade jurisdicional (critério territorial).
3)
3.1 Territorial – Divide a competência com base em uma perspectiva geográfica, por territórios; de modo que: se o juiz a quo é estadual o órgão acima é o TJ, se for o juízo a quo federal, a competência para uma segunda instância será do TRF. 
"Foro é o local onde o órgão jurisdicional exerce as suas funções; é a unidade territorial sobre a q ual se exerce o poder jurisdicional (lembre-se que o Estado é soberania de um povo sobre dado território). No mesmo local, conforme as leis de organização judiciária, podem funcionar vários juízes com atri bu ições iguais ou diversas.Assim, para uma mesma causa, verifica-se primeiro qual o foro competente, depois o juízo, que é a vara, o cartório, a unidade administrativa. A competência do juízo é matéria pertinente às leis de organização judiciária. A competência de foro é regulada pelo CPC. " (DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 17 ed. Salvador: Juspodivum, 2015 pg.204)
3.2 Funcional: É a existência de um juízo de 1º grau, 2º grau e tribunais superiores;.
Enquanto nos outros critérios busca-se estabelecer o juiz competente para conhecer de determinada causa, no critério funcional reparte-se a atividade jurisdicional entre órgãos que devam atuar dentro do mesmo processo. Como o procedimento se desenvolve em diversas fases, pode haver necessidade de determinados atos se realizarem perante órgãos diversos; é o caso da carta precatória para citação ou intimação e oitiva de testemunha que esteja domiciliada em comarca diversa daquela em que tramita o processo, para a realização de penhora de bem situado em comarca diversa. Essa competência é alterada também de acordo com o grau de jurisdição. Normalmente se desloca a competência para um órgão de segundo grau, um tribunal, para reapreciar processo decidido em primeira instancia por meio de recurso.
3.3 Critérios objetivos (Valor – Matéria): O critério objetivo é aquele pelo qual se leva em consideração a demanda apresentada ao Poder judiciário como o dado relevante para a distribuição da competência. É fundamental o conhecimento dos elementos da demanda para a correta compreensão deste critério: partes, pedido e causa de pedir. Com base nos elementos da demanda, distribui-se a competência. 
Competência em razão do valor da causa: há regras de competência que são criadas a partir do valor da causa. O valor da causa é definido a partir do valor do pedido, um dos elementos da demanda. Um bom exemplo de competência em razão do valor da causa é a competência dos juizados Especiais. O art. 63 do CPC permite a modificação da competência em razão do valor da causa. Seria, portanto, um exemplo de competê ncia relativa. É por isso que o sujeito pode optar por demandar ou não perante o juizado Especial Cível, no caso de uma demanda cujo valor é inferior ao do teto dos juizados Especiais. 
Competência em razão da matéria: a competência em razão da matéria é determinada pela natureza da relação jurídica controvertida, definida pelo fato jurídico que lhe dá causa. Assim, é a causa de pedir, que contém a afirmação do direito discutido, o dado a ser levado em consideração para a identificação do juízo competente. É com base neste critério que as varas de família, cível, penal etc. são criadas. Competência em razão da matéria é absoluta.
4) Competência Relativa: Foi criada para atender os interesses das partes, somente pelo réu, na contestação, sob pena de preclusão e prorrogação da competência do juízo. O ministério Público pode alegar nas causas em que atuar. As partes podem modificar as regras de competência relativa, por meio do foro de eleição, ou pela não alegação de incompetência relativa, pode ser alterada por conexão ou continência. Competência territórial em regra é relativa, além da competência pelo valor da causa que 
Referências bibliográficas:
Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa - Folha/ Aurélio. Editora Nova Fronteira, 1995, p. 164.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compet%C3%AAncia_(direito), acessado em 04/03/2017
http://www.danitoste.com/2007/10/11/tgp-competencia/, acessado em 07/03/2017

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