Buscar

Resumo Prova de Propedêutica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo Prova de Propedêutica
CONCEITO DE SAÚDE: Estado de completo bem-estar físico, mental e social. Ou seja, o conceito de saúde transcende à ausência de doenças
CONCEITO DE DOENÇA: Conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo, alterando o seu estado normal de saúde.
CONCEITO DE DOENTE, DOENTIO e MÓRBIDO
• Doente: É o indivíduo que apresenta distúrbios das funções físicas e mentais.
• Doentio: É o estado sensorial que a enfermidade representa ao indivíduo e que se manifesta por uma série de sintomas e sinais.
• Mórbido ou morbidez: é sinônimo de doente. Enfermidade; estado do corpo que apresenta algum tipo de doença,
ANTECEDENTES MÓRBIDOS PESSOAIS
• Antecedentes gerais: doenças que acometeram o paciente, as cirurgias realizadas e os distúrbios sistêmicos. Ex: cirurgia cardíaca;diabetes...
• Antecedentes regionais: distúrbios ocorridos durante tratamento odontológico e aqueles distúrbios de qualquer natureza ocorridos nos tecidos moles e duros da boca e da região adjacente. Ex: Abscesso periapical; doença periodontal...
CONCEITO DE PATOLOGIA É o estudo dos mecanismos da doença. 
1. Geral: Estuda os mecanismos gerais da doença células, tecidos, órgãos.
2. Específica ou Sistêmica: Estuda as enfermidades que afetam determinados sistemas. Ex: Sistema respiratório; sistema reprodutor
CONCEITO DE ETIOLOGIA: É o estudo, análise e pesquisa sobre as causas das doenças. 
1. Genética ou Primária: O indivíduo já nasce com determinada doença. Ex: Sindrome de Down; Nanismo....
1. Adquirida ou Secundária: É quando a doença é adquirida durante a vida.
Ex: Hepatite C; AIDS...
CONCEITO DE SINAIS E SINTOMAS
Sinais: alterações do organismo que podem ser percebidas através do exame médico. Não é necessário que o paciente relate o sinal, pois outra pessoa pode identificá-lo.
É uma característica objetiva da doença. Ex.: edema (inchaço), coloração da pele.
Sintomas: alterações do organismo relatadas pelo próprio paciente. Apenas a pessoa consegue identificá-los. É uma característica subjetiva, pois depende da interpretação do próprio paciente. Ex.: dor, náusea, tontura, formigamento, coceira.
Os principais sintomas apresentados pelos pacientes que procuram atendimento odontológico são os seguintes:
• dor; • ardor; • choque; • adormecimento;
• formigamento; • queimação; • pulsação; • coceira;
• alterações no paladar; • calafrio; • náusea; • tontura.
CONCEITO SINAL PATOGNOMÔNICO: Se refere ao sinal ou sintoma específico de uma determinada doença, diferenciando-a das outras. Ex: Manchas de Koplick são patognomônicas de sarampo
CONCEITO SÍNDROME: É um conjunto de sinais e sintomas que define as manifestações clínicas de uma ou várias doenças ou condições clínicas, independentemente da etiologia que as diferencia. Ex: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV); Síndrome de Down (genético); Síndrome de Estocolmo (psicológico); Síndrome de Parkinson.
CONCEITO DE SINTOMATOLOGIA.É o conjunto dos sintomas que definem uma doença
EX: - Tosse, queixas álgicas no corpo, sem animo, coriza, são alguns ex. de sintomas da influenza (gripe comum)
CONCEITO DE SEMIOLOGIA estudo dos sinais e sintomas através da conversa 
CONCEITO DE SEMIOTÉCNICA: estudo dos sintomas e sinais de uma doença (anamnese e exame físico). São os recursos clínicos utilizados para colher sinais. Podem ser realizadas diretamente, por meio dos órgãos dos sentidos do examinador, ou indiretamente, com a utilização de instrumentos e aparelhos que de alguma forma ampliem os sentidos.
As manobras de semiotécnica clássicas são descritas a seguir: 
Inspeção – utiliza-se a visão de modo direto (“a olho nu”) ou indireto, por meio de lentes e espelhos (espelho bucal). É o ato de olhar o paciente. A inspeção precede a palpação, sendo o primeiro passo do exame físico. Palpação direta – ato de palpar, ou seja, tocar com a polpa dos dedos. Por meio da
palpação colhem-se sinais pelo tato e pela compressão. Assim, observam-se modificações de textura, espessura, consistência, sensibilidade, volume, conteúdo, elasticidade e temperatura. Palpação indireta – o clínico utiliza instrumentos que alcançam locais onde as mãos diretamente não alcançariam. O exemplo típico é a palpação da face oclusal da coroa clínica do dente pela sonda exploradora
Percussão – ato ou efeito de percutir (bater, tocar). Leves batidas originam vibrações, por meio das quais se identifica o estado físico do conteúdo da estrutura que está sendo percutida – se é líquido, semissólido, sólido ou mesmo vazio. A percussão pode auxiliar no diagnóstico da patologia periapical e/ou periodontal .
Percussão indireta – normalmente é feita com o cabo do espelho clínico.
Percussão direta – realizada diretamente com os dedos. É usada para o diagnóstico de lesões de grandes dimensões, principalmente quando se podem avaliar as vibrações em meio líquido ou semissólido. É sentida colocando-se a polpa digital no lado oposto da lesão que se está percutindo. Quando essa vibração não se propaga de um lado a outro da lesão, pode-se intuir que o conteúdo é sólido. Por sua vez, quando se nota uma intensificação do som à percussão, é possível que ali exista uma cavidade vazia.
Auscultação – ato de ouvir sons e ruídos produzidos no organismo. Nessa manobra utiliza-se a audição de forma direta ou indireta, com o uso do estetoscópio. Em odontologia, o seu emprego é restrito, mas importante na avaliação fisiológica da articulação temporomandibular, em que se podem detectar distúrbios por meio de sons característicos, principalmente estalidos produzidos durante a abertura e o fechamento da boca. Nos casos de fratura óssea, observa-se crepitação.
• Olfação – manobra em que se utiliza o olfato. É um recurso válido na detecção de certas alterações fisiopatológicas, como o odor cetônico dos diabéticos. Para os olfatos mais treinados e aguçados, é possível diferenciar odores como os produzidos na gengivite ulcerativa necrosante, na osteorradio necrose ou mesmo na necrose produzida no carcinoma epidermoide.
• Punção – ato ou efeito de pungir ou puncionar; em outras palavras: picar, perfurar. Pode-se dizer que a punção consiste na introdução de uma agulha no interior de tecidos. Usam-se seringas hipodérmicas com agulha de diâmetro amplo o suficiente para aspirar líquidose semissólidos por meio da tração do êmbolo. Se, ao tracionar o êmbolo, não se observar o aparecimento de líquido ou semissólido, conclui-se que a lesão em questão tem conteúdo sólido ou não tem conteúdo algum. Quanto ao líquido puncionado, pode-se observar sangue, saliva, líquido cístico, pus ou outro.
Diascopia – consiste em visualizar uma determinada estrutura comprimida por uma lâmina de vidro. Essa manobra é conhecida também como vitropressão, sendo utilizada em lesões escuras, suspeitas de hemangioma ou nevo, fazendo-se compressão com uma lâmina de vidro sobre a área a ser estudada. Caso haja desaparecimento da coloração escura e no lugar ocorra isquemia, reaparecendo paulatinamente a partir do momento da retirada da compressão, pode-se concluir que se trata de lesão vascular (p.ex., hemangioma). Caso a coloração da lesão permaneça, conclui-se ser uma lesão pigmentada.
• Exploração cirúrgica – manobra de semiotécnica em que o clínico, utilizando instrumentos especiais, examina o interior de determinadas estruturas orgânicas ou lesões. Pode-se realizar a exploração de uma área por meio de incisão com bisturi, expondo o conteúdo e visualizando seu interior. 
Sondagem – é possível explorar fistulas ou trajetos fistulosos na pele ou na mucosa com um cone de guta-percha introduzido para localizar, por meio de radiografia, a origem de eventual infecção. Podem-se também sondar e explorar ductos das glândulas salivares em busca de obstruções, como cálculos salivares.
Raspagem – ato de remover ou escarear áreas superficiais da mucosa bucal com a
finalidadede saber se lesões com áreas brancas se destacam quando raspadas e provocar ligeiro traumatismo na mucosa normal próxima a áreas comprometidas por doenças como o pênfigo vulgar, onde imediatamente se forma uma bolha.
• Fotografia – recurso que pode ser utilizado em lesões que mudam de forma ou posição, como é o caso da língua geográfica. É utilizado para o controle de lesões em diferentes estágios.
• Ordenha – tipo específico de palpação que consiste no ato de comprimir dinamicamente glândulas salivares em direção à carúncula, percorrendo o ducto no sentido posteroanterior das glândulas salivares e de seus ductos, provocando a eliminação de saliva. Assim, podem-se avaliar quantidade, qualidade, alterações físicas e eventuais elementos associados, como pus e sangue, que podem emergir do orifício de saída.
CONCEITO DE PROPEDÊUTICA CLÍNICA
• Entende-se por propedêutica clínica a parte da semiologia que nos ensina a agrupar e interpretar os sintomas de modo a formar base para o diagnóstico e o prognóstico, é o o conjunto de técnicas utilizadas para a elaboração de uma base a partir da qual o médico se orienta para chegar a um diagnóstico.
• As técnicas envolvem: informações orais; dados de exame físico; outros exames norteados pelo volume de conhecimento coletado. Todos auxiliam na obtenção de um diagnóstico final.
CONCEITO DE SEMIOGÊNESE: É a parte da semiologia que procura explicar o mecanismo de formação dos sinais e sintomas do ponto de vista clínico.
CONCEITO DE ESTOMATOLOGIA: É uma especialidade da odontologia, que previne, diagnostica e trata as enfermidades relacionadas com a boca (e todo aparelho estomatognático). O aparelho estomatognático é constituído pelos lábios, dentes, mucosa oral, glândulas salivares, tonsilas palatinas e faríngeas e demais estruturas da orofaringe.
Ex: Aftas, Herpes, Hiperplasias, Cistos, Tumores, Lesões Gengivais, Halitose,
Xerostomia (boca seca), lesões associadas ao HIV, Doenças infecciosas com
manifestação bucal, Lesões bucais provocadas pela quimioterapia e
radioterapia, Doenças auto-imunes, defeitos do desenvolvimento, além de
lesões de maior gravidade como Carcinomas Bucais (Câncer), entre outras....
Sequência de elaboração de diagnóstico
- Sempre deve seguir a ordem abaixo -
1. Exame clínico;
2. Hipótese de diagnóstico;
3. Exames complementares;
4. Diagnóstico;
5. Prognóstico;
6. Plano de tratamento;
7. Proservação.
Exame Clínico
• A finalidade do exame clínico é a coleta de sinais e sintomas para que se possam elaborar hipóteses de diagnóstico. Deve-se cumprir uma sequência lógica, completa e minuciosa em duas fases:
1 - Anamnese
2 - Exame Físico
Anamnese:
• Na anamnese são pesquisados os sintomas por meio do relato livre e espontâneo do paciente, podendo-se orientá-lo a manter a cronologia dos fatos durante a descrição.
A anamnese deve obedecer à seguinte sequência cronológica:
• identificação do paciente;
• queixa principal/duração;
• história da doença atual;
• antecedentes hereditários;
• situação familiar;
• antecedentes mórbidos pessoais;
• hábitos e vícios.
Exame Físico
• Qualquer que seja o motivo da consulta, o exame físico deve ser completo e feito ordenadamente após a anamnese.
• O exame físico deve cobrir todas as regiões anatômicas em busca de alterações clínicas compatíveis, em princípio, com a queixa do paciente.
• Devem-se examinar todas as estruturas utilizando as manobras de semiotécnica por meio dos sentidos inspeção (visão), palpação, auscultação e olfato.
Para que o exame físico seja completo e eficiente, são necessárias algumas
condições, descritas a seguir:
• Sentidos aguçados
• Segurança
• Conhecimento das estruturas anatômicas
• Conhecimento da fisiologia
• Boas condições de visualização
• Cooperação do paciente
• Conhecer as manobras de Semiotécnica 
Hipótese de diagnóstico: É um método usado para identificar doenças. É feito, essencialmente, por processo de eliminação.
• A hipótese de diagnóstico ou diagnóstico diferencial pode ser definido como uma hipótese formulada pelo médico ou cirurgião- dentista, tendo como base a sintomatologia (sinais e sintomas) apresentada pelo paciente durante o exame clínico - segundo a qual ele restringe o seu diagnóstico a um grupo de possibilidades que, dadas as suas semelhanças com o quadro clínico em questão, não podem deixar de ser elencadas como provável.
• A partir da hipótese de diagnóstico, o médico pode selecionar testes terapêuticos, ou ainda, exames complementares específicos a fim de se obter um diagnóstico final ou diagnóstico de certeza.
Exames complementares
• Nas ciências da saúde, são denominados exames complementar de diagnóstico aqueles exames (laboratoriais, de imagem, etc.) que complementam aos dados da anamnese e do exame físico para a confirmação das hipóteses diagnósticas e tratamento.
Ex: Radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética,
exames laboratoriais,citologia esfoliativa, etc.
Citologia esfoliativa	
• A citologia esfoliativa consiste no exame microscópico do material raspado da superfície da lesão da mucosa bucal
• Utiliza células naturalmente eliminadas para estudo microscópico. Essas células, após colhidas da superficie mucosa são depositadas em uma lâmina de vidro. Depois, são coradas por colorações específicas para cada caso e levadas ao microscópio para leitura
* A principal finalidade da citologia esfoliativa é a detecção de tumores malignos.
* É um procedimento simples, não invasivo onde não há necessidade do uso de anestesia. Possui ainda a vantagem de ser rápido, o que diminui a ansiedade do paciente.
As células da mucosa bucal por sua capacidade de renovação constante podem ser removidas através de raspagem para posterior estudo microscópico. Este estudo é denominado cito diagnóstico ou citologia esfoliativa. Consiste em um exame simples ,de rápida execução, indolor e não tem contra-indicações. Tem como principal finalidade a detecção de células malignas, porém pode também ser indicado em alterações de mucosa relacionadas à doenças infecciosas e auto-imunes.
Classificação de citologia esfoliativa:
Classe 0 – material insuficiente/inadequado
Classe I – célula normal
Classe II – célula atípica sem evidencia de malignidade.
Classe III – células sugestivas de malignidade
Classe IV- célula fortemente sugestiva a malignidade
Classe V – citologia conclusiva de malignidade
OBS: a partir da classe III é obrigatório a biópsia.
Exames de Imagem
1. Estudo radiográfico é a parte da ciência que. estuda a visualização de
ossos, órgãos ou estruturas através do uso de radiações (sonoras,
eletromagnéticas ou corpusculares), gerando desta maneira uma imagem
RX periapical: São realizadas com o objetivo de se obter de forma mais detalhada a imagem das estruturas do órgão dentário e da região periapical.
A ficha periapical da boca toda de um paciente deve conter um total de 14 radiografias periapicais.
Radiografia Interproximal (Bite-Wing): É indicada para visualização mais precisa das coroas dos dentes posteriores, ou seja, os pré-molares e molares dos lados direito e esquerdo.
São radiografias realizadas com o paciente em oclusão (mordendo) conseguimos visualizar os dentes superiores e inferiores no mesmo exame radiográfico
São 4 as radiografias interproximais para visualização total das coroas dos dentes posteriores e suas indicações são:
• Diagnosticar cáries oclusais e interproximais
• Diagnosticar adaptação das restaurações e próteses fixas
• Diagnosticar trauma oclusal
• Visualizar câmara pulpar e possíveis alterações
• Verificar possível presença de tratamento endodôntico
RX oclusal
• Avaliação da região periapical dos dentes anteriores superiores, principalmente em crianças, como também em adultos, quando a execução da técnica periapical não pode ser realizada devido ao desconforto causado pelo filme periapical.
• Visualização de dentes caninos não-erupcionados, dentes supranumerários e odontomas.
• Pode ser utilizada como uma projeção central, quando utilizadoo princípio de paralaxe, para determinar a posição vestíbulo-palatal de dentes caninos não erupcionados.
• Avaliação do tamanho e da extensão de lesões como cistos ou tumores na região anterior da maxila.
• Avaliação de fraturas dos elementos dentais anteriores e do osso alveolar. Essa indicação é bastante utilizada em crianças que sofreram trauma, pela facilidade de se posicionar o filme reto na boca do paciente.
• Pesquisa de sialolitos nas glândulas salivares sub-mandibulares e avaliação de expansão óssea.
RX Panorâmico
É um excelente exame quando uma visão ampla da maxila e mandíbula é desejada. Solicita esse exame no início e no controle dos tratamentos odontológicos. Através desse exame, pesquisam-se reabsorções ósseas e radiculares, cistos, tumores, inflamações, fraturas pós-acidentes, distúrbios da articulação temporomandibular (que causam dor na região de ouvido, face, pescoço e cabeça) e sinusite. É comum solicitá-lo também como exame pré-operatório em cirurgias dos dentes e ossos.
RX Lateral
• A radiografia tele lateral é muito utilizada na área de ortodontia e cirurgia ortognática para avaliar o padrão dento-esquelético-facial e o crescimento do crânio. O exame mostra como estão relacionadas as bases ósseas e as chaves de oclusão dentária.
• A radiografia tele lateral é indicada pelos dentistas nos seguintes casos:
• Verificação do padrão dento-esquelético-facial;
• Confirmação de anormalidades esqueléticas ou de tecidos moles;
• Análise do crescimento do crânio e da face;
• Avaliação para definir tratamentos ortodônticos;
• Análises cefalométricas;
• Avaliação das vias aéreas superiores;
• Avaliação pré e pós-operatória.
RX de Waters: É utilizada para visualizar o interior dos seios da face, como os paranasais, etimoidais e maxilares, no sentido póstero-anterior. Ela permite a análise do terço médio da face.
• Possibilita identificar, o seio frontal, órbitas, fossas nasais, septo nasal, osso zigomático e rebordo infraorbitário. Outros seios que são visualizados nesse exame são os maxilares e o esfenoidal. 
A radiografia Waters é indicada para os seguintes casos:
• Análise de sinusites maxilares;
• Localização de corpos estranhos, fragmentos de raízes e
dentes no interior do seio maxilar;
• Identificação de fraturas na região da maxila;
• Identificação de áreas patológicas.
RX de Towne
Técnica utilizada para visualização da parte posterior do crânio, dos côndilos e do seio
frontal. Estruturas visualizadas = Osso occipital, pirâmides petrosas e forame magno. O dorso da sela e os processos clinóides no interior do forame magno.
RX Telerradiográfico
TELERRADIOGRAFIA: Radiografia em que a distância entre a fonte emissora de raios e o objeto a ser radiografado permite conseguir uma imagem de tamanho natural.
Cintilografia
A cintilografia pode documentar tanto o metabolismo normal como as alterações fisiológicas. Pode ainda ser efetiva como método de verificação do crescimento facial, na aplicabilidade de aparelhos ortopédicos, no acompanhamento da ósseo-integração de implantes dentários e no diagnóstico e localização de doenças infecciosas como a osteomielite.
Ultrassonografia
É um recurso imaginológico com alta especificidade para os tecidos moles e possui a capacidade de avaliar e delimitar (inclusive em profundidade) a normalidade e as alterações do complexo dento-maxilocervico- facial.
Tomografia computadorizada
É um dos exames mais confiáveis e seguros da atualidade. A tomografia computadorizada tem muitas aplicações na Odontologia. Ela pode ser usada para:
• identificar e delinear processos patológicos,
• visualizar dentes retidos,
• avaliar os seios paranasais,
• diagnosticar trauma,
• mostrar os componentes ósseos da articulação temporomandibular
• Avaliar os leitos para implantes dentários.
A TC produz informação digital através da soma total de transmissão de Raios X pelo objeto ( 1 : 1 )
• A tomografia computadorizada identifica o processo patológico e possibilita sua reconstrução em três dimensões auxiliando o cirurgião no plano de tratamento.
Ressonância magnética
É uma modalidade de diagnóstico através de imagem onde há a interação dos átomos de hidrogênio presentes no corpo humano com um campo magnético de alta energia e pulsos de radiofrequência, sendo capaz de produzir imagens de diferentes secções do corpo humano, em qualquer plano, seja este axial, coronal ou sagital.
A RM permite a aquisição de imagens de alta qualidade dos tecidos moles da ATM sem ser invasiva e sem usar radiação ionizante.
Exames Laboratoriais
1. Hemograma e células do sangue
2. Coagulograma
3. Exames bioquímicos, dosagem de eletrólitos e enzimas (glicose, uréia, creatinina, dosagem de proteínas plasmáticas, proteína C-reativa, cálcio, fósforo, sódio, potássio, fosfatase alcalina, amilase).
São exames importantes para o diagnóstico, prognóstico, tratamento e controle evolutivo das diversas manifestações de doenças que podem atingir os diversos tecidos do corpo humano (rim, fígado, ossos...)
Diagnóstico
• Diagnóstico: identificar doenças através de seus sinais e sintomas.
• É a resposta médica (conclusão) dada ao processo analítico, formado a partir de sinais e sintomas, do histórico clínico, do exame físico e dos exames complementares, de que se vale o profissional de saúde, a fim de identificar uma determinada doença.
EX: Mario, após ir ao médico com sintomas de dores de cabeça, nos olhos, nas articulações e nos músculos, foi diagnosticado com "Dengue
Prognóstico
• É a previsão do curso provável de uma doença.
Prognóstico, em Medicina, é conhecimento ou juízo antecipado, prévio, feito pelo médico, baseado necessariamente no diagnóstico médico.
Em geral, o prognóstico pode ser bom, ruim ou sombrio, duvidoso.
EX: O prognóstico de asma em crianças é melhor do que em adultos
Plano de Tratamento
É uma lista ordenada de procedimentos visando atender as necessidades e exigências do paciente.
Objetivo: É erradicar a doença, restaurar função e prevenir o surgimento de outra doença
Sequência ordenada:
1- Sequência Biologicamente ideal para o paciente;
2- Urgência de cada componente do plano (prioridades);
3- Interrelação técnica de outras especialidades ( multidisciplinar , ex: endo, prótese, perio, fono...);
4- Conveniência ( O que ele pode receber e o que ele pode pagar e dentro do que ele pode pagar, este deve receber o melhor );
5- Eficiência
Dividido em 4 fases:
1- Fase sistêmica: Urgências e tratamento medicamentoso (profilaxia
antibiótica, drenagem de abcesso, abordagem dental...)
2- Fase preparatória: Preparo de boca, IHO, controle de placa
3- Fase restauradora: Tratamento proposto (sessões)
4- Fase de manutenção: é o acompanhamento do caso, ocorrem em intervalos
de acordo com o risco do paciente 3-3 meses / 6-6meses / anual....
Vantagens de plano de tratamento:
• Faz com que o clínico tenha uma visão geral e objetiva do tratamento;
• Facilita a determinação de ações de tratamento e prevenção;
• Reduz o risco de omissão de itens do tratamento;
• O mais importante: Auxilia na integração das áreas de atuação;
Proservação
É o acompanhamento periódico do paciente após o tratamento ter sido
instituído (acompanhamento clínico, laboratorial e/ou imaginológico )
O tempo de proservação varia de acordo com a doença e tratamento proposto.
EX: Após o tratamento oncológico com quimioterapia, o paciente deve repetir os
exames a cada 6 meses
Diagnóstico bucal
1. Prontuário
 2. Divisão do exame clínico (exame físico e anamnese)
3. Anamnese (Sequência Cronológica da Anamnese)
• identificação do paciente; • queixa principal/duração; • história da doença atual;
• antecedentes hereditários; • situação familiar; • antecedentes mórbidos pessoais; • hábitos e vícios.
Prontuário Odontológico
• O Prontuário Odontológico inclui informações relativas à saúde bucal e geral de cada paciente, auxilia o diagnóstico, o plano de tratamento, sua execução e seu acompanhamento, bem como é de fundamental importância em eventuais demandasjudiciais e em casos de identificação humana.
• O Prontuário é elaborado pelo cirurgião-dentista e deve conter, obrigatoriamente, a
identificação do paciente e do profissional responsável, além de todos os profissionais
que atuarem no caso. A anamnese, o odontograma inicial, os exames complementares
(como radiografias, tomografias, fotografias, modelos de estudo, entre outros), as opções de tratamento, o tratamento escolhido, as informações pertinentes ao tratamento escolhido, a forma de pagamento, o odontograma final, as cópias dos documentos fornecidos ou emitidos ao paciente (como prescrições, orientações, atestados, contratos, recibos, declarações e termo de consentimento livre e esclarecido) e assinados por ele são exemplos de documentos que devem constar do Prontuário Odontológico.
Exame Clínico
- Exame Físico
• Qualquer que seja o motivo da consulta, o exame Fisico deve ser completo e feito ordenadamente após a anamnese.
• O exame Fisico deve cobrir todas as regiões anatômicas em busca de alterações clínicas compativeis, em princípio, com a queixa do paciente. Os sinais são obtidos fundamentalmente por meio dos órgãos dos sentidos do examinador, direta ou indiretamente, sendo necessário conhecer as estruturas normais como parâmetro
em relação às alterações apresentadas.
• Devem-se examinar todas as estruturas utilizando as manobras de semiotécnica
por meio dos sentidos inspeção (visão), palpação, auscultação e olfato.
Anamnese:
• Na anamnese são pesquisados os sintomas por meio do relato livre e espontâneo do paciente, podendo-se orientá-lo a manter a cronologia dos fatos durante a descrição.
• É fundamental criar um clima de tranquilidade, de modo que o paciente se sinta à vontade para relatar da maneira mais fiel possível sua queixa e seus sintomas.
• Deve-se levar em conta a personalidade e o nível intelectual e cultural do paciente para promover uma interação empática, procurando estabelecer confiança mútua e demonstrando sincero interesse em seus problemas.
Identificação do paciente
Nome – deve ser completo, sem abreviações. Recomenda-se constar no envelope ou
programa informatizado de iden/ficação o último sobrenome, seguido de vírgula e
do(s) primeiro(s) nome(s).
Ex: Alcindo da Silva Fortes (Fortes, Alcindo da Silva)
Idade – é importante o registro da idade do paciente devido à ocorrência de certas
doenças prevalentes em determinadas épocas da vida.
EX: Sarampo (crianças); reumatismo (idosos)
Gênero – masculino ou feminino. Certas doenças acometem mais indivíduos
de um determinado sexo.
Etnia – certas doenças têm prevalência em um determinado grupo étnico.
Estado civil – informar se o paciente é solteiro, casado, viúvo ou divorciado.
Nacionalidade – refere-se ao país ao qual o paciente está legalmente
vinculado (nato ou naturalizado)
Procedência (naturalidade) – local onde o paciente residiu a maior parte de sua vida, assim como o local onde esteve recentemente. É importante conhecer a procedência do paciente para a avaliação eventual de doenças que ocorrem com maior prevalência em determinada região.
Residência – o registro do lugar onde o paciente possa ser encontrado é fundamental caso ele necessite de retorno para a complementação de um diagnóstico ou tratamento ou para o acompanhamento de um processo de cura.
Profissão – ocupação principal do paciente ou ocupação que ele tenha exercido no maior período de sua vida. Nem sempre o indivíduo exerce sua profissão de formação. É comum observar prontuários em que consta a profissão “aposentado”; importa saber que o paciente hoje não tem atividade alguma, o que ele fazia antes de se aposentar e se hoje, apesar de aposentado, exerce alguma função ou tem alguma ocupação. Além disso, é fundamental para a elaboração do diagnóstico o conhecimento do local e das condições em que ele exerce suas atividades profissionais.
Queixa principal
• Este tópico corresponde à queixa atual, transcrita com as palavras do paciente e de forma sucinta. A queixa principal é a referência ao sintoma mais importante, e a duração é entendida como o tempo decorrido desde o início do sintoma até o momento atual. • o examinador deve auxiliar o paciente com perguntas do tipo 
“O que sente? Há quanto tempo?”....
A dor deve ser interpretada considerando seu tipo de manifestação, de acordo com os
critérios de avaliação da sensibilidade dolorosa:
Intensidade – Pode ser leve, moderada ou alta. Quando o paciente tem dificuldade de
quantificar sua dor, pode-se auxiliá-lo solicitando que a enquadre em uma escala de 1 a 10, por exemplo. Existe variação também conforme o indivíduo e seu perfil emocional em função do seu limiar de suportar esJmulo doloroso.
Estimulo – A dor surge espontaneamente ou é provocada?
Duração – Instantânea ou prolongada? Por quanto tempo?
Frequência – Refere-se à periodicidade. Quantas vezes e por quanto tempo o paciente já sentiu essa dor? É intermitente ou de manifestação conJnua?
Localização – Dores podem ser difusas (de diFcil localização, pois o paciente não é capaz de apontar com precisão) ou situadas (o paciente aponta com exatidão o ponto doloroso, que geralmente coincide com o ponto desencadeante da dor – ponto-gatilho).
Fatores de alívio ou piora – Medicação, frio, calor, abertura da boca, alívio espontâneo, sazonalidade, variabilidade ao longo do dia, entre outros.
História da doença atual
Este item consiste no registro do relato da história natural da doença desde o seu início, incluindo os fatos antecedentes que possam auxiliar o diagnóstico e sua evolução até a presente data. É uma descrição cronológica dos problemas do paciente.
Antecedentes familiares (hereditários)
• Neste item são pesquisados aspectos genéticos, como distúrbios ocorridos com descendentes e ascendentes do paciente que possam de algum modo estar vinculados com a lesão ou a alteração que este apresenta.
• Interessa saber se os pais estão vivos e se são saudáveis. Se forem falecidos, deve-se investigar a causa.
• É importante verificar se existem outros casos de doença semelhante à que o paciente apresenta nos ascendentes e descendentes.
• Os distúrbios sistêmicos que tenham vínculo genético devem ser pesquisados, pois podem influir de alguma forma no diagnóstico, no prognóstico e no tratamento.
Situação familiar
• Procuram-se conhecer as condições de vida do paciente, seu dia a dia, seus costumes, suas atividades, sua dieta.
• Em relação às condições de residência, deve-se levar em conta o tipo de moradia (casa de alvenaria, de pau a pique, albergue coletivo, alojamento ao relento) e as condições de saneamento básico (água encanada e esgoto).
• Deve-se pesquisar eventual exposição a agentes nocivos.
Antecedentes mórbidos pessoais
• Quanto aos antecedentes gerais, pesquisam-se as doenças que acometeram o paciente, as cirurgias realizadas e os distúrbios sistêmicos.
• Quanto aos antecedentes regionais, verificam-se os distúrbios ocorridos durante tratamento odontológico e aqueles distúrbios de qualquer natureza ocorridos nos tecidos moles e duros da boca e da região adjacente.
Hábitos e Vícios
• Hábitos são manifestações repetitivas e às vezes compulsivas que o paciente pratica de forma consciente ou inconsciente.
• Essas manifestações não necessariamente causam danos, mas devem ser registradas porque podem estar de alguma forma relacionadas com a doença que o paciente apresenta.
Ex: Hábito consumir alimentos muito quentes, onicofagia, levar a língua a uma determinada área de dentes, manter o lábio entre os dentes, entre outros.
• Vício entendem-se hábitos nocivos, são os mais lesivos para a mucosa bucal, principalmente quando associados (2 ou + vícios)
Tabagismo: Investiga-se o tipo, a modalidade e a quantidade de fumo utilizado.
Ex 1: 20 cigarros industrializados de papel, com filtro, ao dia, aspirado ao pulmão.
Ex 2: 15 cigarros de palha ao dia; o paciente deixa o cigarro pendente no lábio durante todo o dia,
acendendo-o várias vezes, e leva a fumaça somente para a boca, sem tragá-la.
Ex3: o paciente fuma cachimbo só à noite, completando o fornilho cinco vezes aproximadamente das 20 às 23 horas.
Ex 4: o paciente faz uso de maconha há três anos, fumando em média oito cigarros por dia.
Etilismo: Classifica-se a quantidade e o tipo de bebida alcoólica utilizada.
Ex 1: três copos (300 mL) de uísque diariamente há 20 anos.
Ex 2: três garrafas de cerveja todos os dias desde a adolescência.
Ex 3: uma taça (150 mL) de vinho ao jantar, diariamente, há 10 anos
Hábitos sexuais do paciente:
“Hoje, mais do que nunca, é muito importante conhecer tais hábitos, questionando o paciente sobre sua atividade sexual, troca de parceiros, periodicidade de relacionamento sexual, cuidados higiênicos e de proteção de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
Uso de tóxicos:
As drogas tóxicas geralmente modificam o comportamento do paciente, de modo que ele tenha atitudes díspares das rotineiras ou socialmente aceitáveis.
Drogas podem ainda modificar a densidade da saliva, como ocorre com a saliva viscosa causada pelo uso de maconha e a xerostomia provocada por certos medicamentos.
Os drogaditos podem ter alteradas as suas funções básicas, como alimentação, sono, entre outras, provocando queda de resistência imunológica.
Além disso, as drogas injetáveis podem ser veículo de transmissão de doenças como a AIDS e Hepatite C.
EXAME FÍSICO DO PACIENTE
O exame físico propriamente dito se inicia no momento em que o paciente entra no
consultório. É iniciado pelo exame físico geral, seguido do exame físico regional que é dividido em extrabucal e intrabucal.
EXAME FÍSICO GERAL. Observa-se:
Biótipo (relação entre peso e altura); Ambulação (locomoção); Tegumento (pele); Respiração
Avaliam-se, ainda, aspectos emocionais e culturais que possam ser úteis no relacionamento entre profissional e paciente ou mesmo na realização do exame clínico e do diagnóstico de maneira geral.
EXAME FÍSICO REGIONAL EXTRABUCAL
Estuda as estruturas da cabeça e do pescoço. Com as manobras de semiotécnica, avaliam-se os sinais presentes, iniciando-se pela inspeção e posterior palpação de todas as estruturas.
A) Fácies
Coloração – dentro dos padrões de normalidade ou cianótica, ruborecida ou avermelhada, empalidecida ou descorada (alterações vasculares).
Alterações pigmentares – vitiligo, albinismo, pigmentações melânicas, icterícia.
Distribuição de fâneros cutâneos – pelos (hipertricose, epilação).
Sudorese – intensa ou ausente.
Alterações na textura – aspereza, aspecto coriáceo.
Distribuição do panículo adiposo – panículo adiposodistribuído regularmente.
Olhos – movimentação dos olhos e das pálpebras, reflexo (miose e midríase) pupilar, distância entre os olhos (o aumento é denominado hipertelorismo), vascularização da mucosa conjuntival, esclerótica, campo visual, alterações da visão como diplopia e ptose palpebral.
Nariz – obstrução das narinas, assimetrias, deformidades, sangramento.
Ouvidos – alterações de forma, integridade timpânica, obstrução do meato acústico, dor ao toque, presença de exudato purulento.
Cadeias ganglionares
• Os linfonodos são uma barreira de defesa; por isso, passam por eles microrganismos e células tumorais, podendo provocar linfadenopatia infecciosa ou tumoral, respectivamente. Normalmente, um nódulo linfático saudável não é palpável; mede cerca de 0,5 cm de diâmetro e é flácido.
• Um nódulo linfático só é palpável quando está acometido por alguma alteração fisiopatológica.
As principais cadeias linfáticas que drenam a boca são:
• submandibular; • julgodigástrico; • occipital; • submentual; • pré-auricular; • pós-auricular; • cervical § anterior (superficial) § posterior § transversa (profunda)
Retroccipitais e retroauriculares:lesões infecciosa do couro cabeludo, pavilhão da orelha e ouvido externo. EX: rubéola, caxumba
b) Cadeia submaxilar: processo infeccioso da orofaringe ou odontológico, lesões inflamatórias e neoplásicas da língua lábios e glândulas salivares 
EX: Abcesso dental, sialolitíase
c) Cadeia cervical: lateral também a processo infecciosos da orofaringe ou neoplasicos da laringe ou da tireoide. EX: tuberculose, amigdalite
Articulação temporomandibular (ATM)
A ATM é um conjunto de estruturas anatômicas (osso, ligamento, capsula articular, músculos), que com a participação de grupos musculares especiais, possibilita que a mandíbula execute vários movimentos durante a mastigação.
SINTOMAS DA DTM
DOR QUANDO? (mastigação/ abertura/ palpação) ONDE? Região da face, da cabeça, pescoço, ombro;
Pode ser irradiada para cabeça, ouvido e dentes; Cansaço muscular durante a mastigação; Sensação de congestionado; Vertigem (tontura); Zumbido, ruídos como estalo e cliques.
Glândulas salivares maiores
Parótida – é a mais desenvolvida das glândulas salivares e situa-se anteriormente ao pavilhão auricular. Seu polo inferior ultrapassa o ângulo da mandíbula.
Submandibular – situa-se na região submandibular, alojando-se na face lingual
(vertente interna) do corpo da mandíbula, provocando uma depressão óssea conhecida como fóvea da glândula submandibular.
Sublingual – é a menor das glândulas salivares maiores. Situa-se no soalho da boca, próximo à inserção da língua na forma da letra U.
Ossos
Os ossos maxilomandibulares, assim como os outros ossos da face, devem ser palpados à procura de aumentos, depressões e assimetrias de modo geral.
Inervação
Palpando-se uni ou bidigitalmente, desde a emergência até o longo dos nervos motores e sensitivos da face, pode-se avaliar a sensibilidade dolorosa ao toque.
Em casos de nevralgia do nervo trigêmeo, classicamente a dor se intensifica quando
pressionamos a região do forame infraorbitário – também chamada pontogatilho (trigger point). Isso desencadeia dor na hemiface desse mesmo lado.
A nevralgia do nervo trigemeo é ideopática, porém, a principal hipótese etiológica é a compressão vascular sobre a raiz sensitiva na parte proximal.
EXAME FÍSICO REGIONAL INTRABUCAL
O objetivo é a investigação de lesões e alterações da normalidade
Os métodos de exame mais utilizados são: Inspeção e Palpação
Fundo de sulco: Formado pela mucosa labial e jugal com a mucosa alveolar.
Mucosa alveolar: Mucosa que se situa entre o fundo de sulco e a gengiva inserida. É tênue e móvel.
Gengiva inserida: Mucosa de cor rosa-pálido que se situa entre a mucosa alveolar e a gengiva livre.
É fortemente aderida ao osso alveolar e espessa, apresentando pontos deprimidos com aspecto de casca de laranja correspondentes às fibras que mantêm essa aderência.
Gengiva livre: Extremidade da gengiva que emerge a partir da gengiva inserida. É examinada mediante sondagem indireta do sulco gengival que a compõe.
GENGIVAL MARGINAL LIVRE
Colar com cerca de 0,5 a 2,0 mm de altura
Gengiva (papila) interdental
Situa-se entre dois dentes, tendo uma ponte de tecido (col) que une a porção vestibular com a lingual ou palatina.
Rebordo alveolar: Denominam-se assim as arcadas edêntulas inferior e superior, total ou parcialmente
(diastemas, espaços protéticos).
Mucosa jugal (bochecha)
Inicia-se na comissura labial, mucosa retrocomissural, estendendo-se até o pilar anterior
Língua: Pode ser dividida em quatro regiões: dorso, ventre, bordas laterais e ápice. Com o paciente de boca aberta e a língua em repouso, examina-se o dorso;
Examina-se da mesma forma o ventre lateral. Quanto ao ventre anterior, é examinado com ápice lingual pressionando para cima. Com uma compressa de gaze, envolve-se ópice lingual para tracionar a língua e examinar o dorso e a borda lateral posterior.
Soalho da boca: É examinado utilizando-se os mesmos recursos para o exame da língua. Com afastadores, observamos o soalho da boca. A palpação é feita deslizando-se o dedo em todo o soalho da boca, apoiando a região submandibular externamente com a outra mão.
Palato duro: O paciente deve estar com a cabeça fletida para trás para a inspeção direta e horizontalizada. Para a inspeção indireta, a palpação é feita com a polpa do dedo indicador.
Palato mole: Para inspecionaro palato mole e a úvula, a língua deve estar protruída. Solicita-se que o paciente pronuncie as vogais E e I, que normalmente determinam o levantamento do palato mole e da úvula
Porção visível da orofaringe: Solicita-se ao paciente que pronuncie as vogais E e I enquanto se pressiona a língua, comprimindo-a contra o soalho da boca.
Exames Complementares Hematológicos
CÉLULAS DO SANGUE HEMOGRAMA
Temos cerca de 5 litros de sangue no corpo
O estudo da contagem das células sanguíneas, quantitativa e qualitativamente, é denominado hemograma. O hemograma é dividido em três séries
Série vermelha
São produzidas no interior dos ossos, a partir de células da medula vermelha,vivem em media 120 dias em circulação, depois perdem sua capacidade e são destruídas no baço e no fígado.
Série branca
São células deforma variável e possuem núcleo. São produzidos pela medula óssea e pelos gânglios linfáticos
Os leucócitos apresentam dois fenômenos importantes:
• Diapedese: É a passagem dos leucócitos contidos no plasma através das paredes porosas dos vasos sanguíneos, alojando-se nos tecidos.
• Fagocitose: É o fenômeno pela qual os leucócito senvolvem e digerem partículas invasoras do nosso organismo
Série plaquetária 
Não são células, mas corpúsculos que se originam na fragmentação de células da medula óssea. Realizam o processo de coagulação.
Se aderem às paredes de um vaso sanguíneo lesado onde se desintegram, liberando uma enzima (tromboquinose) que dá inicio ao processo de coagulação.
COAGULOGRAMA
• O coagulograma é composto por uma série de análises.
• O tempo de protrombina (TP) avalia os fatores da coagulação participantes da via extrínseca
• O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) avalia os fatores da coagulação participantes da via intrínseca
• O índice de relação normalizada (INR), que consiste em uma relação matemática entre o valor normal de TP ou TTPA. O valor 1,0 de RNI é um valor ideal, pois mostra um equilíbrio entre coagulação e anHcoagulação.
• O INR é um exame fundamental para avaliação e controle de pacientes anticoagulados que necessitam de intervenções cirúrgicas odontológicas.
(Valor de RNI deve estar entre 2,0 e 3,0)
O coagulograma deve sempre ser solicitado nas seguintes situações:
• pré-operatório;
•sangramentos, especialmente aqueles de ocorrência espontânea de mucosas e
cavidade nasal;
•presença de hematomas, equimoses e petéquias em pele decorrentes de
trauma de baixa intensidade;
•controle de pacientes anticoagulados pelas mais diversas necessidades;
•controle de pacientes com evidência clínica de deficiência de fatores de
coagulação.
EXAMES BIOQUÍMICOS, DOSAGENS DE ELETRÓLITOS E ENZIMAS
O estudo bioquímico do sangue é composto de exames variados e complexos.
Normalmente, em uma única doença pode haver o envolvimento de mais de um elemento. Esses exames não são específicos para uma doença, mas auxiliam o exame clínico na elaboração do diagnóstico, necessitando às vezes de outros exames complementares.
GLICOSE
• A dosagem de glicose no sangue (glicemia) pode estar aumentada ou diminuída,
recebendo os nomes de hiperglicemia e hipoglicemia.
• A faixa de normalidade situa-se entre 70 e 99 mg/dL.
• A hiperglicemia é observada em condições fisiológicas, como após ingestão de
alimentos, e também em um número considerável de alterações.
• A hipoglicemia, a hiperglicemia patológica ocorre em geral de forma crônica.
• Assim, lentamente os receptores pancreáticos para insulina vão se tornando dessensibilizados, de forma que a insulina passa a não exercer mais seu papel hipoglicemiante, levando o paciente a desenvolver diabetes melito.
UREIA
• É produzida no figado e eliminada na urina por filtração renal.
• A ureia é a principal forma excretada de nitrogênio proveniente do catabolismo
proteico.
• A dosagem da ureia constitui a forma mais grosseira de avaliação da função renal.
• O exame de ureia exige 4 horas de jejum.
• A insuficiência renal leva à elevação do valor normal desse exame.
• A insuficiência hepática manifesta-se com Utulos inferiores aos valores normais.
• Seus valores normais costumam ser de 15 a 45mg/dl.
CREATININA
• A creatinina é eliminada do plasma por filtração glomerular, que ocorre dentro do rim.
• Na insuficiência renal ocorre o aumento da concentração da creatinina.
• Valores elevados de creatinina indicam que aproximadamente 50% da função renal está prejudicada.
• O exame de creatinina exige 4 horas de jejum.
• Os seus valores de normalidade, para homens é de 0,7 a 1,3mg/dl e para mulheres é de 0,6 a 1,2mg/dl.
A dosagem de proteínas plasmáticas, são representadas principalmente pela albumina e pelas globulinas.
• Esta proteína também tem como função o transporte de lipoproteínas através do plasma, além de servir como meio de ligação a íons cálcio no sangue.
PROTEÍNA C-REATIVA (PCR)
• A proteína C-reativa é a principal representante das proteínas plasmáticas que se alteram durante a fase aguda do processo inflamatório.
• Qualquer manifestação inflamatória aguda, até mesmo um abscesso dentário, pode elevar os valores normais da proteína C-reativa.
• Este é, portanto, um exame útil na pesquisa de quadros inflamatórios subclínicos
• O valor normal varia entre 0,25 e 0,50 mg/dL.
FOSFATASE ALCALINA
A fosfatase alcalina é usada no diagnóstico e no acompanhamento de distúrbios
hepáticos e ósseos.
Valores diminuídos: no hipotireoidismo, escorbuto, cretinismo, acondroplasia.
Valores aumentados: Doenças renais (raquitismo renal), doenças metabólicas ósseas (fraturas em fase de consolidação), doenças ósseas (carcinoma metastásico ósseo, sarcoma, mieloma, doença de Paget), doenças hepáticas
Valores normais
adulto <125 U / L
crianças <12 anos <350 U / l
grávida <200 U / L
Exames Complementares Biopsia: É o procedimento complementar de diagnóstico em que são retirados, por intervenção de pequeno porte, tecidos ou material celular de um ser vivo para exames macro e microscópicos e preparo de um laudo com o resultado destas análises.
• O resultado da BIÓPSIA pode confirmar, excluir ou estabelecer o diagnóstico definitivo.
CONTRA-INDICAÇÕES
• Não existe contra-indicação absoluta para a biópsia.
• As contraindicações relativas referem-se às alterações sistêmicas de cada paciente.
EX: - Diabéticos, que tem a hemostasia alterada, o que pode provocar hemorragia
- Pacientes com uso de cardiopatas, marcapasso, prótese quadril, etc.. deve ser feito profilaxia para endocardite
- Anêmicos, hemofilicos, transplantados, entre outros...
INDICAÇÕES
Qualquer lesão que persista por mais de duas semanas sem fatores etiológicos determinantes;
• Lesões inflamatórias que não respondem a tratamento local após duas semanas de retirada do irritante;
• Qualquer lesão que provoque alterações morfológicas teciduais características;
• Lesões ósseas não diagnosticadas por achados clínicos e radiográficos;
• Qualquer lesão que possua características de malignidade;
•Estabelecer grau histológico da malignidade dos tumores
• Verificar se a remoção da lesão foi completa;
• Alterações hiperceratóticas persistentes na superfície dos tecidos;
• Avaliação no funcionamento normal de alguns tecidos;
Princípios cirúrgicos para a realização da biópsia
• Não pincelar a área a ser biopsiada com iodo ou anti-sépticos coloridos;
• A solução anestésica não deve ser injetada no interior dos tecidos a serem biopsiados – mínimo 1 cm;
• Estabilização adequada dos tecidos;
• Incisão uniforme, única e contínua em forma de elipse;
• Cuidar anatomia local;
• Não utilizar bisturi elétrico durante a remoção da peça cirúrgica;
• A área biopsiada deve estender-se ao tecido adjacente, incluindo uma parte do tecido clinicamente normal;
• A biópsia deve ser realizada em áreas representativas e incluir volume adequado de tecido alterado;
• Evitar áreas de necrose
Biópsia Incisional
Parte da lesão é removida para estudo. Indicada em lesões extensas, de difícil acesso, onde é necessário o diagnóstico e planejamento do ato cirúrgicoou em doenças cujo tratamento não é apenas cirúrgico.
1. Lesões grandes, >1cm
2. Lesões de localização perigosa
• Em suspeita de malignidade
• Lesões em que a biópsia determinará tratamento radical ou conservador
• Lesões que podem ser tratadas por outro meio, e não por cirurgia, depois de
estabelecido o diagnóstico
Contra – indicações: Hemangioma / Melanoma
Biópsia Excisional
1. Lesões menores de 1 cm de diâmetro
2. Lesões clinicamente benignas
• Qualquer lesão que possa ser removida completamente sem mutilar o
paciente
• Lesões pigmentadas e vasculares pequenas
Toda a lesão é removida, por serem lesões de pequena dimensão.
** Biopsia de Mucocele
É uma lesão cistica (normalmente contendo saliva em seu interior), assintomática e causada pelo rompimento do ducto de glândulas salivares menores. Geralmente é causado por um trauma local.
Como enviar o material para o patologista?!
Cuidados com a peça
1. Fixar o material imediatamente após a remoção para evitar que a peça possa ressecar – autólise
2. Cuidar para não esmagar ou distorcer o tecido
Deve ser fixado em formol 10%
3. O espécime deve estar totalmente imerso em formol 10% e o volume
deve ser 10 vezes maior que o volume do próprio espécime
4.Frasco com abertura ampla, maior que a peça
5. O frasco deverá ser lacrado e etiquetado
6. Informar ao patologista quando da presença de tecido duro
DESCRIÇÃO DAS LESÕES
• Forma (plana/exofítica - mancha, placa, pápula, nódulo, ulcera, erosão, vesícula, bolha)
• Localização (lado D, E, língua, assoalho,...)
• Superfície (lisa, rugosa)
• Cor (branca, vermelha, arroxeada, azulada,...)
• Tamanho (maiores dimensões – mm ou cm)
• Base (séssil, pediculada)
• Consistência (amolecida, fibrosa, óssea)
• Contorno (irregular, nítido)
Biópsia Aspirativa
Qualquer lesão radiolúcida dos maxilares deverá ser submetida a uma biópsia aspirativa prévia antes da exploração cirúrgica – descartar a possibilidade de lesões vasculares intra-ósseas. De grande importância para o reconhecimento e
identificação da presença de líquidos em lesões intra-ósseas.
Líquido brancacento, denso, com aspecto de cera derretida – sugestivo de tumor odontogênico ceratocístico.
Sangue vivo, pulsátil – sugestivo de lesão vascular
Impossibilidade de aspirar fluido ou ar – sugestivo de cisto ósseo traumático ou massa sólida
Líquido amarelado, citrino – sugestivo de cisto dentígero
Se a cortical apresentar-se mais espessa, é necessário incisar o tecido e realizar osteotomia.
Biópsia Aspirativa por Agulha Fina
Deve ser utilizada para lesões de localização profunda nos tecidos, como glândulas salivares maiores e linfonodos
Técnica: Após a introdução da agulha, são realizados movimentos com o intuito de descamar e aspirar as células do interior da lesão. Remove-se a agulha e o material recolhido será distendido em lâminas de vidro, fixadas e coradas pela técnica de Papanicolaou.

Continue navegando