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Metáfora e Devolução O livro de história

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BECKER E., DONATELLI M.F., SANTIAGO M.D.E., Metáfora e Devolução: O livro de história no processo do psicodiagnóstico interventivo., in ANCONA-LOPEZ, S., Psicodiagnóstico interventivo: Evolução de uma prática. Cap. X. p. 179-178-196
Nome: Rosângela de Souza Oliveira RA: C3562D-6 Data: 24/04/2018. 
Resumo: Metáfora e Devolução: o livro de história no processo do psicodiagnóstico interventivo. 
No capitulo X as autoras fazem uma ampla reflexão sobre os aspectos e a importância do livro de historia como ferramenta para a devolutiva no psicodiagnóstico interventivo da criança deixa clara a maior dificuldade destas em relação aos adultos por não terem facilidade com a palavra, sugere que a devolutiva vá de encontro com as necessidades presentes na demanda, deve ser realizada no decorrer do processo, o que contribui muito para a compreensão de si mesma, seus sentimentos, e firmação da sua identidade. Como resultado de suas pesquisas, descrevem os benefícios da técnica no processo psicoterapêutico de modo geral, o livro de história é utilizado como metáfora, e tem como objetivos possibilitar a criatividade infantil, os julgamentos e possíveis soluções para conflitos. O texto contempla os fundamentos do processo, a técnica, a prática as referencias e a devolutiva com livro de história. Vários autores de diferentes abordagens citados no texto tem se interessado pela técnica, pela possibilidade de adaptação e aplicação terapêutica interventiva, o que facilita o trabalho e melhorar o rendimento no processo terapêutico. Para auxiliar na narrativa, está proposta no texto três forma de contar histórias, o mito, a fábula e o conto, sendo que o primeiro aborda questões religiosas coletivas, transmite uma realidade irracional, possui estrutura própria com início meio e fim, transmite experiência lúdica, é ligado ao sobrenatural, nasce em determinado momento histórico cultural, é um ato de fé. A fábula é uma narrativa alegórica e individual, transmite ideia moral, valores didático, não tem ligação com sobrenatural e reflete o cotidiano. O conto de fadas diferente do que ocorre com o livro de história, fala com a criança sobre questões existenciais como nascimento, vida e morte com mensagem de desenvolvimento e encorajamento, aproxima-se de seu universo psíquico, entra em contato com suas lutas internas. 
A técnica devolutiva interventiva tem fundamentos teóricos sistematizados em trabalhos desenvolvidos na Argentina por Ocampo e Arzeno(1974), Outros escritores fizeram uso da técnica para acessar a criança com abordagens como Winicottiana, Gestaltica, Psicanalítica, Cognitivo adaptando e materiais para o processo interventivo e a devolutiva com livro de historia. A devolução tem caráter terapêutico, permite ingresso a conteúdo de constituição de si mesmo. Na prática devolutiva é recomendado por O Campo e Arzeno (1974) a utilização de material de testes facilitadores de acesso à linguagem infantil, é utilizam duas entrevistas no final do processo terapêutico que possibilita atender a necessidade do paciente de integrar aspectos de sua identidade. Verthelyi (1989) entende que nos testes gráficos e relatos é possível que o paciente se compreenda. Uma analise da totalidade do material pode revelar aspectos pessoais e facilita a assimilação consciente. Como supervisora de clínica as autoras deste texto afirmam utilizar devoluções parciais com caráter terapêutico. 
A partir do entendimento de Santiago (2001) da limitação do CAT-A na devolutiva com crianças, e buscou nova alternativa, que pudesse apresentar outras formas para proporcionar apropriação de si, e retorno a uma relação e despedida autônoma e integrada do psicólogo. Neste trabalho de pesquisa foram encontradas referencia ao uso de historias na interpretação da psicopatia infantil. Gardner percebeu que a psicoterapia com indivíduos de 5 a 11 anos, realizada com o uso de historias e relato mútuo, estimuladas pelo psicólogo tanto a criar, ouvir, ou contar historia, facilitará encontrar soluções. Oaklander (1980) introduziu a narrativa na abordagem da Gestalt favorecendo a tomada consciência de si mesma, e de sua existência no mundo. Safra (1984) pesquisou um método de intervenção orientada pela teoria de Winnicott e o espaço transacional onde é introjeta a intervenção na hora do jogo, ocorrendo desaparecimento dos sintomas. Gutfriend (2003) afirma que contar histórias é promover saúde mental, valoriza a interação e na troca construir-se como ser humano.
O livro de historia é exclusivo para criança, sintetiza historia de vida, deve comtemplar a queixa, os sintomas, a busca por atendimento, a relação construída durante o processo, a historia familiar, explicar sentimentos através de personagens escolhidos que representem o conteúdo do psicodiagnóstico e integrar aspectos observados nas intervenções realizadas. Ao final a contribuição do cliente é importante para dar o encaminhamento final e a solução adequada.

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