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ATIVIDADE ESTRUTURADA EDUCAÇÃO ESPECIAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL (CEL0249/2636010)
 
 ANA ELISABETE RODRIGUES DE CARVALHO LOPE 
 
 
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA. 
 
 
TELMA FERREIRA DA SILVA
 
 
 
 SERRA/ES 
OUTUBRO DE 2017 
APRESENTAÇÃO
Nesta pesquisa e possível considerar a diversidade que se verifica entre os educandos nas instituições escolares requer medidas de flexibilização e dinamização do currículo para entender, efetivamente, as necessidades educacionais especiais dos que apresentam deficiência (s), altas habilidades (superdotação), condutas típicas de síndromes ou condições outras que venham a diferenciar a demanda de determinados alunos com relação aos demais colegas. Essas condições exigem a atenção da comunidade escolar para viabilizar a todos os alunos, indiscriminadamente, o acesso a aprendizagem, ao conhecimento e ao conjunto de experiências curriculares disponibilizados ao ambiente educacional, a despeito de necessidades diferenciadas que possam apresentar.
Quanto ao papel fundamental do professor da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. Vivemos numa era marcada pela competição e pela excelência, em que progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo do trabalho. Tal demanda impõe uma revisão dos currículos, que orientam o trabalho cotidianamente realizado pelos os professores e especialistas em educação do nosso país. 
INTRODUÇÃO 
No que se refere a PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA, podemos relatar sobre o direito da pessoa à educação é resguardado pela política nacional de educação independentemente de gênero, etnia, idade ou classe social. O acesso à escola extrapola o ato da matricula e implica apropriação do saber e das oportunidades educacionais oferecidas à totalidade dos alunos com vistas a atingir as finalidades da educação, o despeito da diversidade na população escolar. 
Nesta perspectiva de educação para todos constitui um grande desafio, quando a realidade aponta para uma numerosa parcela de excluídos do sistema educacional sem possibilidade de acesso à escolarização, apesar dos esforços empreendidos para a universalização do ensino.
Enfrentar esse desafio é condição essencial para atender à expectativa de democratização da educação em nosso país e às aspirações de quantos almejam o seu desenvolvimento e progresso.
A escola que se espera para o século XXI tem compromisso não apenas com a produção e a difusão do saber culturalmente construída, mas com a formação do cidadão crítico, participativo e criativo para fazer face as demandas cada vez mais complexas da sociedade moderna.
Portanto, a importância da educação escolar no exercício da cidadania que implica a efetiva participação da pessoa na vida social resguardada a sua dignidade, a igualdade de direitos, a importância da solidariedade e do respeito, bem como a recusa categórica de quaisquer formas de discriminação.
EDUCAÇÃO PARA TODOS
O movimento nacional inclui todas as crianças na escola e o ideal de uma escola para todos vêm dando novo rumo às expectativas educacionais para alunos com necessidades especiais. Esses movimentos evidenciam grande impulso desde a década de 90 no ano que se refere a colocação de alunos com deficiências na rede regular de ensino e tem avançado aceleradamente em alguns países desenvolvidos, constatando-se que a inclusão bem-sucedida desses educandos requer um sistema educacional diferente do atualmente disponível. Implicam a inserção de todos, sem distinção de condições linguísticas, sensoriais, cognitivas, físicas, emocionais, étnicas, socioeconômicas ou outras e requer sistemas educacionais planejados e organizados que deem conta da diversidade dos alunos e ofereçam respostas adequadas às suas características e necessidades. A inclusão escolar constitui, portanto, uma proposta politicamente correta que representa valores simbólicos importantes, com igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos, em um ambiente educacional favorável. E preciso aplicar um plano teórico-ideológico para a superação dos obstáculos impostos pelas limitações do sistema regular do ensino, contudo, relato que é indiscutível a dificuldade de efetuar mudanças, ainda mais quando implicam novos desafios e inquestionáveis demandas socioculturais. O que se pretende, numa fase de transição onde os avanços são inquietamente almejados, é o enfrentamento desses desafios mantendo-se a continuidade entre as práticas passadas e o presente, vislumbrando o porvir; é procurar manter o equilíbrio cuidadoso entre o que existe e as mudanças que se propõem.
Outras análises levam à constatação de que a própria escola regular tem dificultado, para os alunos com necessidades especiais, as situações educacionais comuns propostas para os demais alunos. Tais circunstâncias apostam para a necessidade de uma escola transformada. A educação eficaz supõe um projeto pedagógico que enseja o acesso e a permanência com êxito do aluno no ambiente escolar, que assume a diversidade dos educandos, de modo a contemplar as suas necessidades e potencialidades. Em uma dimensão globalizada da escola e no seu projeto pedagógico, a gestão escolar, os currículos, os conselhos escolares, a parceria com a comunidade escolar e local, dentre outros, precisam ser revistos e redimensionados, para fazer frente ao contexto da educação para todos. A lei n° 9.394 – de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – respalda, enseja e oferece elementos para a transformação requerida pela escola de modo que atenda aos princípios democráticos que a orientam.
 
CURRÍCULO ESCOLAR
A aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao currículo, organizado para orientar, dentre outros, os diversos níveis de ensino e as ações docentes. O conceito de currículo é difícil de estabelecer, em face dos diversos ângulos envolvidos. É central para a escola e associa-se à própria identidade da instituição escolar, a sua organização e funcionamento ao papel que exerce- ou deveria exercer- a partir das aspirações e expectativas da sociedade e da cultura em que se insere. Nessa concepção, o currículo é construído a partir do projeto pedagógico da escola e viabiliza a sua operacionalização, orientando as atividades educativas, as formas de executá-las e definindo suas finalidades. Portanto, a concepção de currículo inclui os aspectos básicos que envolve os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até o marco teórico e referencias técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula. Relaciona princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação. 
 
Pesquisa e análise de práticas pedagógicas na escola inclusiva.
ENTREVISTA
Professora: Graciosa Maria Moreira Rocha 
Escola: EMEF Prof. Darcy Ribeiro – Sala de Recurso
01. Qual a sua formação enquanto professor na área de educação especial? 
A professora Graciosa, Pós-Graduada em Educação Especial. 
02. Quais as características e necessidade es especiais que os alunos incluídos na sua turma apresentam?
Temos alunos com retardo mental, TGD, autista, déficit de atenção é síndrome de Down.
03. Como você realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula?
Nossas adaptações são de acordo com as necessidades de cada aluno, trabalhamos de maneira inclusiva e individual com o apoio de jogos, músicas, teatros, atividades recreativas, sala de informática, sala de vídeo, além das matérias diárias em sala de aula e a nossa sala de recurso exclusiva para nossos alunos com necessidades especiais.
04. Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais adaptações no currículo são realizadas para adequar sua prática pedagógica às necessidades específicas do aluno incluído? 
Trabalhamos com cada aluno, e com atividades individual professor-aluno,treinamos eles com cada palavrinhas, números, forma, cores e leituras com auxílio de matérias pedagógico apropriado. 
05. As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, as habilidades e as interações entre os diferentes alunos da turma?
Precisamos estarmos atentos a cada peculiaridade e analisarmos o desempenho de cada um, fazemos avaliações adaptativas de maneira didática. 
07. Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno incluído?
De alguns, falta parcerias de toda equipe escolar e dos familiares junto a escola. 
08. Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades educacionais é realizada?
Comportamental, oral, escrita e análise dos avanços.
09. Quais os maiores de safios enfrentados pelo professor na construção de uma proposta inclusiva de educação?
Alguns professores não se adaptam as propostas de educação inclusiva, não aceitando alunos com necessidades especiais em sala de aula, falta de formação dos professores regentes, lotação de alunos em salas, faltas de profissionais especializado na área da educação especial e na opinião da professora Graciosa, o aluno com necessidades especiais deveria ser incluso sim nas salas de aulas, mas de um modo parcial, deveria ter algo a mais, como o intercâmbio por exemplo. 
Relatório Final
Ainda de acordo com a legislação, a compreensão da Educação Especial nessa nova esfera, vem possibilitar a oferta do atendimento especializado aos alunos, com o oferecimento de recursos e procedimentos apropriados, facilitando a acessibilidade e a eliminação de barreiras e, assim, efetivando a promoção da formação integral dos alunos.
 Mesmo a Educação podendo se fixar como um meio eficaz de propagar e difundir novas concepções, nem sempre tem se apresentado, como um exemplo de permeabilidade. Por meio da história das práticas de ensino e de seus reflexos no cotidiano escolar, se constata, que durante muito tempo, tais ações estão calcadas em modelos e posturas apriorísticas que refletem e reproduzem as ideologias da elite dominante (BARROS, 2000; MORAES, 1997). Pensar na qualificação das práticas de ensino é rever novas formas de organização pedagógica que sejam consonantes ao respeito às diferenças dos alunos, uma nova compreensão das práticas dialógicas desenvolvidas em sala de aula, que recuperem os agentes humanos envolvidos na relação. No entanto, pensar nesta relação é contrapor-se a caracterização tecnicista limitada à instrução e transmissão do conhecimento que muitos de nossos docentes assumem nos dias atuais, e que se configura como um fator determinante na dicotomia do processo de ensino aprendizagem e desenvolvimento de nossos alunos.
Referências Bibliográficas:
BAUTISTA, R.(org.) Necessidades educativas especiais. Lisboa: DINALIVROS, 1977.
CARVALHO, E.N.S. de. Escola integradora: uma alternativa para a integração escolar do aluno portador de necessidades educativas especiais. In:SORIANO, E.M.L. de A. Tendências e desafios da educação especial. Brasília: MEC,1994
______. Desafios para a educação especial frente à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC,1997.
 ______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC, 1997, LIVRO 1
portal.mec.gov.br/
TRABALHO ESTRUTURADO: EDUCAÇÃO ESPECIAL
PROFESSORA: ANA ELISABETE RODRIGUES DE CARVALHO LOPE
ALUNA: TELMA FERREIRA DA SILVA

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