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Tipos de Exercícios na Cinesioterapia

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CINESIOTERAPIA
 TIPO DE EXERCÍCIOS 
Exercício passivo: não há contração muscular voluntária e é produzido por uma força externa, ou seja, é realizado pelo fisioterapeuta, mas este sempre irá solicitar verbalmente ao paciente que ele tente contrair o músculo, para mandar um estimulo ao mesmo. Algumas indicações: obter relaxamento; para manter a elasticidade dos músculos; atender as necessidades circulatórias. O movimento passivo não serve para aumentar a força muscular. Contraindicações: em região de fraturas não consolidadas e imediatamente após cirurgias de tendão, músculo e ligamento.
Exercício ativo-assistido: exercício no qual o paciente realiza o movimento com auxílio do fisioterapeuta e este auxilio será dado somente depois que o paciente realizar o movimento que ele consegue de acordo com a capacidade do músculo solicitado. obs.: As indicações e as contraindicações para a execução deste tipo de exercício são as mesmas do exercício ativo, considerando-se que sempre haverá alguma limitação e então o paciente necessitará de auxílio para terminar o movimento.
Exercício ativo: é o movimento livre de um segmento, produzido por uma contração ativa e voluntária; o paciente executa o exercício sozinho, porém, sob supervisão do fisioterapeuta. Indicações: manter e/ou aumentar ADM; começar a desenvolver força muscular; desenvolver coordenação motora; para manter a elasticidade e contratilidade dos músculos. O movimento ativo não serve para aumentar a força muscular em músculos já fortes e manter trofismo em grupos musculares bastante fortes. Contraindicações: quando as condições cardiovasculares do paciente são instáveis e o exercício pode colocar em risco a sua vida (por exemplo, o infarto) e imediatamente após cirurgia de músculo, tendão ou ligamento, mesmo que o paciente consiga fazer o movimento.
Exercício ativo livre: Fortalecer e preservar a amplitude que ganhou.
Exercício resistido: é uma forma de exercício na qual há uma contração muscular voluntária, ou seja, o paciente realiza o movimento e está contração é resistida por uma força externa manual ou mecânica; esta força externa vai ser aplicada de acordo com o potencial do músculo. Resistência manual é feita pelo fisioterapeuta, exemplo: se o exercício está sendo aplicado no braço, o fisioterapeuta irá fazer uma resistência nesse braço. Resistência mecânica é o exercício ativo no qual a resistência é aplicada com equipamentos e/ou aparelhos; útil quando necessário uma força maior que a do fisioterapeuta. Indicações: melhorar a função física geral; aumentar a força muscular: para isso a contração muscular precisa ser resistida ou receber uma carga para promover a hipertrofia (aumento do tamanho do músculo); aumentar a resistência à fadiga através da repetição do exercício, com uma resistência média e com maior velocidade. Contraindicações: quando não houver uma ADM boa, adequada e quando houver dor (diminuir ou suspender o exercício resistido). Precauções: evitar que o paciente prenda a respiração e prevenir movimentos substitutivos. Para a realização do resistido, devemos realizar testes, como avaliar a ADM e algo importante é a voz de comando, ou seja, incentivar o paciente a vencer a força que está sendo aplicada.
Determinantes dos Exercícios Resistidos
Alinhamento e Estabilização
Intensidade (carga)
Volume 
Frequência (dia ou semana)
Repouso (descanso)
Duração
Modo do exercício
Velocidade do exercício
Periodização
Funcionalidade
 MOBILIZAÇÕES 
 MOVIMENTOS OSTEOCINEMÁTICOS (fisiológicos) 
Os movimentos osteocinemáticos são os movimentos fisiológicos ou clássicos da diáfise óssea. Estes movimentos podem ser realizados voluntariamente pelo paciente de acordo com os planos cardeais do corpo e seus eixos. Os eixos unem as partes que os planos separam.
Plano Sagital ou Mediano / Eixo Frontal: Divide o corpo em lados direito e esquerdo. Os movimentos realizados neste plano são os de flexão e extensão.
Plano Frontal / Eixo Sagital: Divide o corpo em partes anterior (ventral) e posterior (dorsal). Os movimentos realizados neste plano são os de abdução e adução.
Plano Transversal / Eixo Longitudinal: Divide o corpo em partes superior e inferior. Os movimentos que ocorrem neste plano são as rotações interna e externa.
 
MOVIMENTOS ARTROCINEMÁTICOS
Os movimentos artrocinemáticos são os movimentos que ocorrem no interior da articulação e, eles descrevem a distensibilidade na cápsula articular permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da amplitude de movimento sem lesar as estruturas articulares. Estes movimentos não podem ser realizados ativamente pelo paciente, geralmente são muito utilizados para restaurar a biomecânica articular normal diminuindo a dor, alongando ou liberando com menos trauma determinadas estruturas.
São cinco os movimentos artrocinemáticos: giro, rolamento, tração, compressão e deslizamento.
 Giro: Ocorre ao redor de algum eixo mecânico longitudinal estático, e pode 
ocorrer tanto no sentido horário, quanto no ante- horário. Ex: o movimento da cabeça do rádio na articulação rádio - umeral, como ocorre na pronação e na supinação do antebraço. 
O giro é um tipo de movimento intra-articular que consiste no movimento de um osso, sobre o outro, de modo que há um ponto sempre em contato com um ponto do outro osso e o resto da superfície articular de um osso gira em relação à outra. 
 O giro raramente ocorre sozinho nas articulações, mas em combinação com
rolamento e deslizamento. 
 
Rolamento: Durante o rolamento um osso rola sobre o outro com a seguintes características:
– As superfícies são incongruentes.
– Novos pontos de uma superfície encontram novos pontos na superfície oposta.
– Nas articulações com a biomecânica normal o rolamento só ocorre em combinação com os movimentos de deslizamentos e giro, porém quando o rolamento ocorre sozinho causa compressão nas superfícies do lado que o osso está se movendo, o que pode provocar uma lesão articular, e uma separação no outro lado.
– A superfície que se move seja ela convexa ou côncava não influencia a direção do movimento ósseo.
Deslizamento: Durante o deslizamento um osso desliza sobre o outro com as seguintes características:
– As superfícies articulares são congruentes.
– O mesmo ponto em uma superfície faz contato com novos pontos na superfície oposta.
– O deslizamento não ocorre sozinho devido as superfícies articulares não serem totalmente planas, ou seja, completamente congruente.
– Diferentemente do rolamento, a superfície articular que se move influência a direção do deslizamento, o que é chamado como regra convexo-côncava.
– Quando a superfície articular que se move é convexa o deslizamento ocorre na direção oposta à do movimento angular do osso.
– Quando a superfície que se move é côncava o deslizamento ocorre na mesma direção do movimento angular do osso.
Compressão: Durante a compressão uma superfície articular se aproxima uma da outra com as seguintes características:
– A compressão causa diminuição no espaço articular entre as partes ósseas,
– Ocorre normalmente nos membros inferiores e na coluna durante a sustentação do corpo,
– Ocorre compressão com a contração muscular gerando estabilidade articular, impedindo lesões articulares,
– Com a compressão o líquido sinovial move-se para as estruturas articulares avasculares nutrindo-as e lubrificando-as,
– Cargas excessivas de compressão causam lesões articulares, principalmente na cartilagem articular.
Tração: Durante o movimento de tração as superfícies articulares afastam-se uma da outra com as seguintes características.
– Ocorre separação das superfícies articulares quando são puxadas distalmente uma da outra.
– Pode ocorrer tração no eixo longo do osso resultando em deslizamento caudal.
– Pode ocorrer tração em ângulo reto onde resulta na separação articular propriamente dita.
REGRA DO CÔNCAVO E CONVEXO O movimento articular é uma combinação variável de movimentos acessórios(rolamento, deslizamento ou giro).
E a variação dessa combinação depende da direção em que ocorre o movimento, da área de superfície do osso estacionário ou em movimento.
"Se um osso da convexidade se move sobre o osso que apresenta a concavidade, a superfície convexa move-se em sentido oposto ao do segmento ósseo." (Lehmkuhl, 1997)
Explicação: Quando um osso convexo se move sobre um côncavo, ele deve primeiro realizar um movimento de rolamento anterior e deslizamento posterior. Portanto, as direções são opostas.
 "Se o osso com a concavidade for movido sobre o osso com a convexidade, a estrutura côncava se moverá no mesmo sentido do segmento ósseo."
Explicação: Quando um osso côncavo for movido sobre um osso convexo, a estrutura côncava deve primeiro rolar anterior e deslizar anterior. Portanto, as direções dos dois movimentos são para o mesmo sentido.
 QUANDO A SUPERFÍCIE MÓVEL É CONVEXA, EM RELAÇÃO A SUPERFÍCIE CÔNCAVA FIXA, TEREMOS ROLAMENTO EM UM SENTIDO E DESLIZAMENTO NO SENTIDO OPOSTO.
 FIXO=> 
QUANDO A SUPERFÍCIE FIXA É CONVEXA EM RELAÇÃO A SUPERFÍCIE CÔNCAVA MÓVEL, AS SUPERFÍCIES FAZEM O ROLAMENTO E O DESLIZAMENTO NO MESMO SENTIDO.
 ALGUMAS ARTICULAÇÕES
OMBRO
O ombro é uma articulação tipo esferoide, possuindo movimentos nos três planos: sagital, frontal e transverso. Fazem parte dessa articulação os ossos: úmero, escápula e clavícula, quatro articulações: a esternoclavicular, acromioclavicular, glenoumeral e a escapulotorácica. Os ligamentos que dão estabilidade e os dezesseis músculos envolvidos com o complexo do ombro. O complexo do ombro possui quatro grupos de movimento, no plano sagital: flexão, extensão e hiperextensão; no plano frontal: abdução e adução; e no plano transverso: rotação medial e rotação lateral; abdução horizontal e adução horizontal e circundação (LIPPERT,2003; HAMILL & KNETZEN,2008).
A articulação principal do ombro é chamada de articulação glenoumeral, formada pela cabeça do úmero em forma de "bola" que se encaixa em um "soquete" raso chamado de glenoide.
As faces articulares, são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a cavidade glenoide da escápula (côncava).
JOELHO
Composta por três ossos: fêmur, tíbia e patela, é uma articulação complexa que pode ser dividida para facilitar seu estudo. Existe uma articulação sinovial plana entre o fêmur e a patela (articulação femoropatelar). Outra sinovial do tipo gínglimo entre os côndilos do fêmur e os côndilos da tíbia.
 
FÊMUR CONVEXO / TÍBIA CÔNCAVA
TORNOZELO
Proximalmente à articulação do tornozelo, nas porções distais da fíbula e da tíbia, encontramos uma articulação importante: a articulação tíbio-fibular (sindesmose). É formada pela superfície áspera e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tíbio-fibular anterior e posterior, transverso inferior e interósseo.
Articulação do tornozelo. É uma articulação uniaxial, do tipo gínglimo, em dobradiça. Realiza movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. Envolve a extremidade inferior da tíbia e seu maléolo medial, o maléolo lateral da fíbula e o corpo do tálus.
QUADRIL (coxofemoral)
É uma articulação do tipo esférica, formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo.
TESTE DE FORÇA MUSCULAR
SEM NENHUM MOVIMENTO OU ESBOÇO
NÃO HÁ MOVIMENTO/ MAS EXISTE ESBOÇO DE CONTRAÇÃO DAS FIBRAS
NÃO CONSEGUE COMPLETAR O MOVIMENTO CONTRA A GRAVIDADE
CONTRA A GRAVIDADE CONSEGUE REALIZAR O MOVIMENTO COM AMPLITUDE COMPLETA, MAS, NÃO CONSEGUE SE TIVER O ACRÉSCIMO DE UMA RESISTÊNCIA.
CONSEGUE FAZER A AMPLITUDE COMPLETA DO MOVIMENTO, COM CARGA MODERADA
CONSEGUE FAZER AMPLITUDE COMPLETA COM CARGA CONSIDERÁVEL
 
 ALONGAMENTO MUSCULAR
 CONJUTO DE TÉCNICAS UTILIZADAS PARA MANTER OU AUMENTAR A ADM
DEFINIÇÃO aumento do comprimento pelo estiramento de fibras musculares.
OBJETIVOS aumento de ADM (amplitude de movimento).
 
 
 Quando a restrição é muscular
 Relaxamento
 (ADM) ganho de flexibilidade (muscular)
 (Liberar tensões)
 Prevenção de complicações do IMOBILISMO.
Alongamento Estático
            De acordo com Contursi (1986), o alongamento estático consiste em realizar o alongamento de uma determinada musculatura até a sua extensão máxima tolerável de movimento, e ao chegar neste ponto, permanecer por alguns segundos.
            Esse tipo de alongamento é mais prático, por ser mais simples sua realização, requer um baixo consumo de energia. Segundo Achour Júnior (2004) no alongamento estático move-se o membro lentamente, mantendo o segmento muscular determinado pela tensão muscular logo acima da amplitude do movimento habitual. O autor também aponta que as vantagens do alongamento estático se fazem pela facilitação da aprendizagem e um risco menor na ocorrência de lesões.
Alongamento Balístico ou Dinâmico
            No alongamento balístico utiliza-se vários esforços musculares ativos insistidos, na tentativa de maior alcance do movimento (ACHOUR JÚNIOR, 2004). Para Contursi (1986), este alongamento corresponde a habilidade de se utilizar a ADM, na performance de uma atividade física em velocidades rápidas do tipo “sacudidas”. Utiliza-se de vários esforços musculares ativos insistidos, na tentativa de maior alcance de movimento. O alongamento balístico está associado a movimentos rítmicos, como balançar e saltar, e consiste em “sacudidas”, ou movimentos ativos de acordo com Foss (2000). O autor também ressalta que a amplitude final não é mantida. Neste caso, o ressalto e o espasmo causam ativação dos fusos musculares que, por sua vez, incluem contrações dos músculos que estão sendo alongados.
            O alongamento balístico permite desenvolver a flexibilidade dinâmica (ALTER, 1999 apud ACHOUR JÚNIOR, 2006), exigida em várias modalidades esportivas, facilitando a aplicabilidade e aumentando a especificidade no treinamento.
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)
            Método de FNP foi desenvolvido, inicialmente, com fins terapêuticos. Utiliza-se, neste método, a influência recíproca entre o fuso muscular e o Órgão Tendinoso de Golgi de um músculo entre si e com os do músculo antagonista, para obter maiores amplitudes de movimento (DANTAS,1999). O método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva combina, alternadamente, a contração e o relaxamento dos músculos agonistas e antagonistas (ACHOUR JÚNIOR, 1999). Para Knott & Voss (1968) apud Monteiro e Farinatti (2000), este alongamento consiste basicamente de um processo sequencial, iniciado por um alongamento passivo estático, seguido de uma contração isométrica do músculo que é mantido alongado, e imediatamente após, aplica-se outro alongamento assistido de maior amplitude que o primeiro.
            Tal técnica é baseada em importantes mecanismos neurofisiológicos, que incluem facilitação e inibição, resistência, irradiação, indução e reflexos. Independente da técnica a ser utilizada, o importante é que os movimentos sejam executados de maneira correta, sem que haja dor. Afirmando assim Achour Júnior (2004): “aceite o desconforto do alongamento, rejeite a dor”.
- See more at: http://cienciadotreinamento.com.br/2015/03/metodos-de-alongamento/#sthash.3iCtLlr0.dpuf
METODOLOGIA CLÁSSICA
MACKENZIE e WILLIAMS
Anotações de aula
 Williams (exercícios) 
*mais indicado para excesso / Ex: hiperlordose lombar/ relacionado a algum desequilíbrio muscular.
 LORDOSE => paravertebrais e retofemoral
 LORDOSE => reto do abdômen, glúteo máximo (fortalecer “recrutar”) “dar consciência ao músculo “
Hiperlordose mais alta => ÍLIO PSOAS = liberação miofascial + alongamento 
Método Mackenzie =>Trabalharem extensão
Com o alto e crescente índice das dores lombares, várias técnicas diferentes de tratamento foram criadas. Entre os tratamentos desenvolvidos, destacam-se dois autores, o fisioterapeuta: Robin Mackenzie, graduado pela Faculdade de Fisioterapia da Nova Zelândia, que desenvolveu seu método por volta de 1966; E o ortoredista de Dallas, Dr. Paul Williams, que desenvolveu seu método em 1937 e, posteriormente, em 1974, escreveu um livro para o público leigo, sendo depois adotado pela classe médica Método Mackenzie.	
A dor lombar, segundo Mackenzie, é causada pela tensão muscular ou estiramento dos ligamentos e outros tecidos moles. Isso geralmente ocorre com a manutenção dos maus hábitos posturais, excesso de flexões e posições relaxadas, ou seja, qualquer posição onde a coluna lombar tende a flexionar-se. 
Outras causas comuns que podem ocorrer são as forças externas aplicadas na coluna, provocando tensão nas estruturas, levantamento de objetos excessivamente pesados e posição curvada enquanto se trabalha. Entre todas estas causas, a posição sentada de forma incorreta representa a maior causa de dor lombar. Segundo Mackenzie, as protusões do disco intervertebral são uma consequência do estiramento excessivo do ligamento que envolve o disco, causando perda da capacidade de estabilização, gerando o deslocamento do disco. Durante o movimento de flexão, Mackenzie acredita que o núcleo do disco desloca posteriormente, a pressão no disco aumenta e o sistema ligamentar posterior fica tensionado. Na extensão o anel posterior fica protuberante (fisiologia normal), o disco desloca anteriormente, reduz a pressão no disco intervertebral e o sistema ligamentar fica relaxado. Mackenzie apresenta a flexão e a má postura sentado, como os maiores responsáveis pelos casos de protusões, fissuras, rupturas, tensões, estiramentos e compressões das estruturas da coluna lombar. 
Segundo Mackenzie, essas são as principais causas de alterações no disco vertebral:
1)	Síndrome de Desarranjo - deformação mecânica causada por ruptura anatômica ou deslocamento dentro do segmento do movimento e resultando em dor e limitação funcional 
2)	Síndrome de Disfunção - deformação mecânica de tecidos moles limitados estruturalmente (cicatriz, fibrose, aderência, encurtamento adaptativo) causando dor e limitação funcional 
3)	Síndrome Postural - deformação mecânica de tecidos moles normais causada por stress postural prolongado e resultando em dor 
Metodologia de Tratamento Mackenzie
O tratamento Mackenzie consiste de dois componentes: o componente educacional, que dá ao paciente uma compreensão do seu problema e do papel do movimento na sua reabilitação; e o componente de terapia mecânica ativa, que consta de exercícios de extensão da coluna com isometrias, individualizados prescritos pelo fisioterapeuta, com base na avaliação mecânica. O fisioterapeuta treinado no Método Mackenzie pode aplicar técnicas complementares de terapia manual para ajudar no processo de recuperação. 
Robin Mackenzie, fisioterapeuta, desenvolveu um sistema de diagnóstico baseado nos mecanismos de produção da dor, se durante a flexão o paciente sente dor e na extensão a dor reduz, então o indicado são técnicas em extensão
Seu método é composto de movimentos repetidos em amplitude máxima, posições sustentadas e mobilizações (extensão de tronco mantida em D.V). Enfoca o tratamento da hérnia discal posterior e póstero-lateral do disco.
Indicação para utilização de tratamentos por extensão na coluna lombar
•. Se os movimentos repetidos dos testes em flexão aumentam os sintomas...
•... e os movimentos de extensão diminuem ou centralizam os sintomas;
•. Então todas as atividades flexoras devem ser evitadas durante as fases iniciais de intervenção
•. Sendo indicado nesse momento exercícios com extensão.
Exercícios:
1) paciente em decúbito ventral (DV) sobre uma cama não muito mole, com os braços ao longo do corpo.
2) paciente em decúbito ventral (DV) com o apoio do cotovelo na cama faz extensão da coluna.
3). Se necessário, na fase inicial coloque travesseiros sob o abdome para dar suporte, quando fizer a propulsão (extensão) o travesseiro colocado sob o abdome ajuda a aliviar o esforço dos ombros
4) quando possível progredir com o paciente em DV com apoio das mãos sobre a cama estender a coluna
OBS.: manter a extensão por 6 segundos em 10 repetições, conforme Mackenzie esses exercícios promovem a redução do conteúdo de água e do tamanho da saliência, devendo ser acompanhado pela diminuição dos sintomas e centralização. Se as posturas mantidas não forem bem toleradas, ensinar o paciente a realizar a extensão lombar intermitente, realiza-se progressivamente flexões de braços, em vez de apenas empurrar para cima
Importante!
Monitorar com cuidado os sintomas do paciente. Eles devem diminuir perifericamente (ou seja, diminuir os sintomas do pé e na perna ou na coxa e nos glúteos), mas podem aumentar ou manter-se na coluna lombar (centralizar).
Se durante a técnica os sintomas progredirem para o membro inferior (ir para a periferia), parar imediatamente os exercícios e reavaliar, se não há melhora PARE!!!!
Prevenção
Aprendendo a tratar o problema atual, o paciente ganha conhecimento sobre como diminuir o risco de reincidência e, caso ela ocorra, como resolver rapidamente o problema.
Os objetivos do Método Mackenzie são:
=> eliminar os sintomas
=> recuperar completamente a função
=> prevenir reincidências 
Método de tratamento para dor lombar Williams 
Os exercícios de flexão de Williams são bastante utilizados para o tratamento de grande variedade de problemas lombares. Os exercícios em geral visam o fortalecimento dos músculos abdominais, glúteos e o alongamento de parte da cadeia posterior.
 Método Williams 
Definição: São exercícios que buscam o alongamento e a estabilização da região toracolombar, através de movimentos voluntários de flexão dos membros inferiores sobre o abdome. Os exercícios de flexão de William são indicados para dor na coluna, (por encurtamento da cadeia muscular posterior), uma vez que ajudam no fortalecimento dos músculos que fazem sua flexão. Deve-se salientar que, para surtir efeito, estes exercícios devem ser realizados diariamente.
Obs.: não fazer estes exercícios além do ponto de dor.
Todos os exercícios de Williams são acompanhados de flexão do quadril, gerando tração dos músculos isquiotibiais que levam a retroversão pélvica. 
Com o encurtamento da cadeia muscular posterior, o movimento de flexão da coluna é limitado pela tensão exercida sobre as estruturas do arco posterior (cápsula e ligamentos da articulação interpofisária, ligamentos amarelo, interespinhoso, supraespinhal e o ligamento vertebral comum posterior), gerando um quadro álgico e inflamatório. 
TÈCNICA DE FLEXÃO (ALONGAMENTO E FORTALECIMENTO)
Exercício 1 Com as costas apoiadas sobre uma superfície dura, e com os joelhos dobrados, encolha a barriga e contraia os músculos das nádegas. Permaneça por 6 segundos e relaxe. Repita esse exercício 10 vezes. 
Exercício 2 Deitado na posição inicial, contraia os músculos abdominais, cruze os braços sobre o peito, levante a cabeça e leve o queixo em direção ao peito. Mantenha-se nessa posição durante 6 segundos. Relaxe. Repita esse exercício 10 vezes. 
Exercício 3 (WILLIAM`S I e II). Deitado na posição inicial, levante um joelho em direção ao tórax, alternadamente (direito e esquerdo). Ao mesmo tempo, levante a cabeça e os ombros do chão como no exercício 2. Mantenha esta posição durante 6 segundos. Relaxe. (WILLIAMS I e II). Repita esse exercício 10 vezes.
 Exercício 4 (WILLIAM´S III). Deitado na posição inicial, puxe os dois joelhos em direção ao tórax e, ao mesmo tempo, levante a cabeça e o ombro do chão. Mantenha esta posição durante 6 segundos. Relaxe. (WILLIAMS III). Repita esse exercício10 vezes.
Técnicas de tratamento para dor lombar?! Qual utilizar?
Primeiro é importante lembrar que bons resultados são obtidos quando a lombalgia tem sua causa definida e os métodos específicossão aplicados. Mas ainda se mantêm as questões levantadas em todos os momentos pelos fisioterapeutas e estudiosos do assunto: num caso de dor lombar, qual o método mais indicado para o tratamento, Williams ou Mackenzie? 
•. Seria correto aumentarmos a lordose lombar ou retificá-la? 
•. Devemos fazer flexão ou extensão? 
•Biomecânicamente os dois métodos são contraditórios. Ou seja, Williams acredita que a coluna lombar deve ser retificada, diminuindo a lordose lombar, fortalecendo glúteos, músculos abdominais e alongando parte da cadeia posterior. 
•. Enquanto Mackenzie preserva a lordose como fator indispensável para a harmonia da coluna. É diferente o objetivo de cada método. 
•. Um retifica e o outro lordosa, um se preocupa bastante com o núcleo e o outro com a musculatura. 
•. Um caso de protusão discal ou mesmo leve deslocamento do núcleo pulposo dentro do disco, o método Mackenzie seria o mais indicado biomecânicamente 
•. Já se levarmos em conta que a dor lombar seria causada por um encurtamento das estruturas da cadeia posterior, conclui-se que o método Williams também é pertinente. Logo o tratamento por flexões anteriores terá grande eficácia.
Então o mais adequado é realizar uma avaliação e verificar qual a maior limitação para o paciente, durante a flexão ou extensão? Conforme o resultado será indicado a técnica de Williams ou Mackenzie 
OS EXERCÌCIOS DE CODMAN (MOBILIDADE PARA O OMBRO)
São realizados para a mobilidade articular do ombro, pois as técnicas de automobilização fazem proveito do uso da gravidade para separar o úmero da cavidade glenoide. Ele ajuda no alivio da dor através de movimentos de leve tração (grau I e II) e dão mobilidade precoce as estruturas articulares e liquido sinovial (pós-operatórios).	À medida que o indivíduo tolera o alongamento pode-se introduzir pesos nos punhos para conseguir uma força de separação articular (Grau III e IV). 
A musculatura escapular (mobilização escapular) deve estar totalmente relaxada, com o paciente buscando, progressivamente, alcançar maiores amplitudes. O paciente poderá estar em pé ou deitado em D.V, o com o braço pendurado (solto)
Iniciar um movimento de pêndulo ou balanço do braço podendo ser realizado os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução horizontal e circundação. Aumentar o arco de movimento conforme o tolerado. ESSA TÉCNICA NÃO DEVE CAUSAR DOR.
Os exercícios Pendulares (Codman)
Se os pacientes não puderem produzir o balanço do braço na posição acima (flexão anterior), apoiar-se em algo sólido (triângulo) ou deitar-se em DV sobre uma mesa ou maca. Se o paciente experimenta dor na coluna por causa da inclinação para frente, usar o D.V
Os exercícios Pendulares (Codman)
Quando acrescentando um peso a mão ou usando pulseiras com pesos, consegue-se uma força de separação maior na articulação glenoumeral.
Os pesos só devem ser usados quando são indicadas manobras de alongamento articular mais tarde nos casos crônicos
Precauções
Alguns pacientes podem ficar tontos quando se levantam depois de terem estados inclinados para frente; se isso acontecer, faça-os sentar e descansar. Se ocorrer aumento da dor ou diminuição da ADM, a técnica pode ter sido uma escolha inapropriada
Com o melhor arco de movimento, será necessário, iniciar o fortalecimento para estabilizar articulação e promover sinergismo muscular
•. Iniciar exercícios isométricos, estático e dinâmicos
•. Evoluir para exercícios com carga (Rockwood)

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