Seminário II. Desenvolvimento da Linguagem

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Desenvolvimento da Linguagem
Irondina Siqueira Assis
Lara Bernardes Matheus
Luciana Pacheco M.Rochael
Maria Gabriela Campos
Mariana Moraes
Nathália Caetano Cruz
Desenvolvimento da Linguagem
A linguagem, provavelmente, é uma das faculdades mais típicas da espécie humana.
Qualquer pessoa, que não tenha uma condição especial em seu desenvolvimento, é capaz de aprender a falar pelo fato de estar em interação com outros seres humanos e sem necessidade de treinamento específico.
Desenvolvimento da Linguagem
 		
		Dimensões da linguagem
 forma: fonologia, morfologia e sintaxe
 conteúdo: semântica
 uso: pragmática
Desenvolvimento da Linguagem
 		
		
Desenvolvimento Fonológico
 Fonologia estuda o material sonoro da linguagem: fonemas, combinação de fonemas, entonação, sotaque.
Diferenciação entre a percepção da fala e a produção da fala.
Desde as primeiras semanas de vida, os bebês mostram uma clara predileção por atender a fala humana, frente a outro estímulo acústico.
Prestam atenção especial as suas características, sendo capazes de perceber e discriminar cada vez mais traços. Com um mês reconhecem melodia e entonação da fala. 
Desenvolvimento Fonológico
 
Bebês diferenciam emissões produzidas em línguas diferentes. Percebendo diferenças na estrutura rítmica, na melodia e na entonação. 
Aos seis meses podem discriminar todos fonemas de qualquer língua humana e não somente da sua.
Essa capacidade psicoacústica se perde posteriormente. A habilidade de discriminação não é mantida, devido à ausência da experiência de exposição aos demais contrastes fonéticos.
Desenvolvimento Fonológico
 
O aparelho bucofonador(laringe, faringe, boca) está ativo e sendo exercitado desde o nascimento por meio dos ruídos, gritos, choro.
3 meses: sons gulturais, os gorjeios
6 meses: balbucios
Desenvolvimento Fonológico 
8/9 meses: formas foneticamente consistentes, as protopalavras. 
São formas com certa estabilidade fonética produzidas em circunstâncias diversas. Cada criança emprega as suas. São as primeiras produções sonoras com clara intenção comunicativa, acompanhadas de gestos e ações. 
12 meses(aproximadamente): primeiras palavras reconhecíveis.
Desenvolvimento Fonológico
 12 e 18 meses: aquisição das primeiras 50 palavras
 Estratégias fonológicas: conferem regularidade as suas produções
 Simplificação das palavras adultas (nenê) 
 Preferência por certos sons e evita outros que são de difícil pronúncia.
 Reduplicações (mama, papa) 
 Assimilações (troca globo por bobo)
Desenvolvimento Fonológico 
 Desenvolvimento heterogêneo e individual
 Grau de aproximação com o modelo adulto
 Estratégia conservadora: evita produzir palavras cujo sons iniciais não são capazes de pronunciar nem de uma maneira aproximada.
 Estratégia ousada: podem produzir palavras cujos sons não dominam em absoluto.
 Forma de aproximação com o modelo adulto
 Estilo referencial: produzir uma palavra de cada vez
 Estilo gestáltico: produzir frases inteiras como um todo, com uma pronunciação menos clara que as anteriores.
Desenvolvimento Fonológico
 
18 meses: supera a marca de 50 palavras
 Até 4 anos: produções mais complexas, repertório fonológico mais rico. Capazes de produzir a quase totalidade das consoantes e das combinações de consoantes e vogais. 
 Consciência fonológica em aquisição é estimulada pelas atividades de aprendizagem da leitura e da escrita, reforçando-se mutuamente. 
 Próximo aos 10 anos: avanços na compreensão das variações na entonação e do significado – identificação da ironia, decepção, entusiasmo etc.
Desenvolvimento Semântico
 
 Como as crianças adquirem o significado das palavras.
 Estreita relação com o desenvolvimento conceitual e cognitivo.
Desenvolvimento Semântico
 
Desenvolvimento léxico
Diferenças individuais quanto ao ritmo de aquisição de novas palavras e ao momento de aparecimento das primeiras palavras. 
No início a aquisição é mais lenta e próximo aos 20 meses ocorre a “explosão de vocabulário”. 
 5 e 9 palavras novas por dia até os seis anos.
 Diferença no uso e significado dado as palavras.
Aumento médio do vocabulário produzido até os seis anos de idade
Idade (em anos)
Númerodepalavrasdiferentes
Aumento
0,11
1
1
1,3
10
9
1,7
50
40
2,0
450
400
2,6
950
500
4,0
2.450
1.500
6,0
4.500
2.050
Fonte:Coll,Marchesi,Palacios&Cols
Desenvolvimento Semântico
Estima-se que o vocabulário compreendido é sensivelmente superior, podendo alcançar em uma criança de seis anos aproximadamente oito mil palavras diferentes. 
 A maior parte das primeiras 10 palavras aparecem em contextos bem determinados, situações habituais cotidianas(banho, comer, saudação e despedida, brincadeiras etc).
Desenvolvimento Semântico
Uso contextualizado das palavras revela que as crianças, nessa fase, ainda não são capazes de generalizar o uso das palavras aos referentes apropriados por ainda não fazerem uma representação conceitual da realidade.
Representação de eventos, episódios ou roteiros da situação para o emprego das palavras.
Após a marca de 50 palavras, o emprego já passa a ser descontextualizado, caracterizado pelo uso em circunstâncias diversas. 
Desenvolvimento Semântico
Fase de formação de conceitos
 Erro de infra extensão: limitam o uso de uma palavra, referindo-se somente a certos exemplares da classe a qual se refere. 
 Erro de sobregeneralização ou sobreextensão: empregam uma palavra com referentes que são inapropriados, mas que tem algum nexo como o conceito subjacente a palavra.
Desenvolvimento Semântico
 No período em que o repertório léxico das crianças alcança 50 palavras, aquilo do que falam é parecido e referem-se a pessoas, animais, alimentos, partes do corpo, vestimentas, veículos, brinquedos, objetos da casa, espaço físico, ações, algumas rotinas e qualidades dos objetos(mau, bonito, sujo, grande, meu)(Clark,1993;Serra e Serrat, 1996).
 A partir de então, ocorre um salto qualitativo com uma velocidade de aquisição de vocabulário surpreendente relacionado ao avanço no desenvolvimento conceitual.
Desenvolvimento Semântico
Nem todas as crianças seguem a mesma rota no processo de aquisição do léxico. (Barreto,1995).
Nelson (1973) distinguiu dois tipos de crianças:
As do estilo referencial, as do estilo expressivo.
As do tipo referencial usavam mais nomes comuns e menos 	preposições, e também as palavras de uso pessoal-social (por 	favor, oi, 	tchau, obrigada, não, sim, quero), mais do que as de 	estilo 	expressivo.
Desenvolvimento Semântico
	As crianças do estilo expressivo empregavam a mais e com maior frequência os pronomes demonstrativos (isto, esse), fazendo-se entendida, sem o uso de nomes comuns.
“Essa diferença parece indicar que enquanto umas crianças empregam a linguagem para maior precisão referencial, outras a empregam para expressar seus sentimentos e necessidades.”
													 	(Nelson,1973)
Desenvolvimento Semântico
 Markman(1994) e Clark(1993) sugerem que crianças de 18-24 		meses dispõe de uma série de restrições que guiam os processos 	de estabelecimentos dos referentes das palavras:
	A do objeto completo, a taxionômica e a da mútua exclusividade.
	A do objeto completo: a criança associa ao animal inteiro(ex:pato, e 	não à cor do bico, ao a cor do animal).
	A taxionômica (usando o mesmo ex:pato) a criança associará a 	outros animais semelhantes, mas não à atividade realizada ou a 	localização espacial. 
Desenvolvimento Semântico
 Mutua exclusividade: quando uma criança escuta uma nova palavra em um contexto que já possui uma palavra para designar aquele objeto. Para a criança não cabe a sinonímia, ou seja não pode haver dois nomes iguais para o mesmo referente. 
Sem duvida alguma é complexo explicar como as crianças adquirem significado das palavras, pois é umprocesso interno complexo.
Apesar de possuírem ajuda do meio social, a criança realiza inferências à sua fala sobre a intenção do falante.
Desenvolvimento Semântico
O desenvolvimento da fala parece depender de ser ter alguém para conversar, e não somente de ouvir a linguagem falada.
Aspectos tanto da teoria da aprendizagem como do inatismo tem sido usados para explicar como bebes surdos aprendem a linguagem de sinais, que é estruturada de modo semelhante ao da linguagem falada e é adquirida na mesma sequencia.
Assim como bebês de pais normais imitam expressões vocais, bebês surdos de pais igualmente surdos parecem imitar a linguagem de sinais que veem os pais utilizar, primeiro formando uma sequencia de movimentos sem sentido e depois repetindo-os seguidamente no que tem sido chamado de balbucio manual. (Papalia e Feldman, 2013. p.199)
Desenvolvimento da Linguagem 
 
	 
A habilidade linguística é aprendida ou inata:
Uma capacidade inata para a linguagem pode estar subjacente à aquisição tanto da língua falada quanto da língua de sinais, e os avanços em ambas as linguagens estão vinculados à maturação do cérebro. (Papalia e Feldman, 2013. p.199)
Marcos no desenvolvimento da linguagem: do nascimento aos 3 anos 
 
	 
Idade em meses
Desenvolvimento
Nascimento
Écapaz de perceber a fala, chorar, dar alguma resposta ao som.
1,5 a 3
Arrulhos e risos.
3
Brinca com os sons da fala.
5 a 6
Frequentemente reconhece os padrões sonoros ouvidos.
6 a 7
Reconhece todos os fonemas da língua nativa.
6 a 10
Balbucia sequencias de consoantes e vogais
9
Utiliza gestos para se comunicar e brinca de gesticular.
9 a 10
Imita sons intencionalmente.
10 a 12
Não consegue mais discriminar sons que não sejam de sua próprialingua
10 a 14
Fala a primeira palavra (geralmenteo nome de alguma coisa)
10 a 18
Fala palavras simples
12 a 13
Entende a função simbólica da nomeação,cresce o vocabulário passivo.
Marcos no desenvolvimento da linguagem: do nascimento aos 3 anos 
 
	 
Idade em meses
Desenvolvimento
13
Faz gestos mais elaborados.
14
Faz gesticulação simbólica.
16 a 24
Aprende muitas palavrasnovas, expandindo rapidamente o vocabulário expressivo, passando de cerca de 50 palavras para 400, utiliza verbos e adjetivos.
20
Utiliza menos gestos, nomeia mais coisas.
20 a 22
Tem surto de compreensão.
24
Utiliza muitas frases de duas palavras;deixa de balbuciar; quer conversar.
30
Aprende palavras novas quase todos os dias; fala em combinações de três ou mais palavras;comete erros gramaticais.
36
Sabe dizer até 1000 palavras, 80% inteligíveis;comete alguns erros de sintaxe.
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
 
As crianças possuem uma extraordinária sensibilidade aos fenômenos sintáticos. A simples observação da linguagem produzida por crianças de 2 anos revela a prematura capacidade que têm para captar regularidades no uso dos morfemas.
Quando as crianças começam a fazer uso dos primeiros morfemas ligados, não aplicam os morfemas flexionais (marca de gênero, plural, etc.) e derivacionais (aumentativo, diminutivos, etc.) dos substantivos aos verbos, nem tampouco os sufixos verbais (tempo, pessoa, etc.) aos substantivos. Também não colocarão um artigo antes de um verbo.
Desenvolvimento Morfológico e Sintático
Próximo aos 18 meses, algumas crianças costumam produzir uma forma prévia (como ‘a’), genérica e não-convencional dos artigos. Não diferenciam entre artigos indeterminados e determinados, nem na forma masculina e feminina, nem singular nem plural. 
Recheio: indica que ocupam uma posição que depois ocuparão as formas adultas dos artigos.
Um aspecto importante na evolução do uso dos morfemas é que o aparecimento inicial de um deles na fala da criança, como, por exemplo, o sufixo de plural, não supõe que tal forma esteja dominada. Essa forma se produz em ocasiões em que não corresponderia fazê-lo e outras vezes não se produz quando seria necessária. Esse uso não-sistemático pode durar várias semanas ate que as crianças o empreguem sistematicamente.
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
 
As crianças produzem certos morfemas, como “meu”/“minha”, no princípio com algumas funções limitadas, e, progressivamente irão incorporando seu uso com outras funções.
Aproximadamente aos 20 meses começam utilizando o pronome e os adjetivos possessivos (“meu”/ “minha”) somente em situações de reivindicação da posse de algo em situações conflituosas com outras crianças ou com adultos que as provocam, ou quando reclamam algo para elas (“meu”, “para mim”). No final de um mês começam a utilizá-los com novas funções: com um uso descritivo e narrativo.
 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
 
 Existem funções que são encobertas não pela forma típica adulta, mas por recursos mais primitivos. Por exemplo, uns dois meses antes de que as crianças possam expressar mediante um pronome ou adjetivo possessivo a posse que reivindicam (aos 18 meses), utilizam outros recursos, como o nome próprio, que são chamados de construções verticais, em que a criança produz uma palavra de cada vez, porém, seguidas: primeiro o objeto e depois o nome. ex: a boneca de Ana.
 As formas primitivas de expressar a posse desaparecerão próximo aos 26 meses. 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
 
 Todas as línguas apresentam irregularidades em seu sistema. 
A evolução da produção de formas irregulares segue uma curva evolutiva em U (corretas no início, embora sejam formas isoladas, incorretas na etapa intermediária e corretas outra vez no final)
O reaparecimento final das formas corretas não pode ser provocado do exterior, pela correção paterna, mas aparece uma vez que as crianças, a partir da teoria que formaram, podem perceber que existem exceções ao padrão de produção regular. 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
 
A comparação translingüística evidencia que quanto mais claro e transparente é o sistema, mais fácil é sua aquisição. 
As crianças falantes do espanhol aprendem muito cedo a usar morfema para marcar o plural, porque existem poucas variantes e seu emprego é regular. 
Em crianças falantes do alemão é fácil encontrar erros no uso das formas do plural mesmo aos 5 e até 7 anos. Isso se deve à grande quantidade de alomorfes ou variantes do morfema no plural, a pouca regularidade de seu emprego e à existência de múltiplas exceções. 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
Toda tentativa de correção sobre os erros de sobrerregularização é infrutífera, pois a criança pode imitar a forma correta sugerida pelo adulto, só que dois minutos depois ela volta a produzir espontaneamente a forma sobrerregularizada. E o desaparecimento desses erros não ocorrem de maneiras iguais. 
Quanto mais claro e transparente é o sistema de linguagem, mais fácil é sua aquisição, as crianças falantes do espanhol aprendem com mais facilidade. Crianças falantes desta língua tem facilidade semelhante às falantes do inglês no uso dos tempos verbais. As orações compostas aprecem muito cedo nas crianças falantes desta mesma língua ou de outras línguas do estado espanhol. 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
Nem todas as crianças seguem um mesmo curso em seu desenvolvimento morfossintático. Algumas crianças mostram um estilo analítico enquanto outras utilizam um estilo gestáltico. 
Analítico: Tem tendência de utilizar elementos linguísticos que analisaram previamente e só usam uma vez que os tenha analisado, empregando a palavra isolada. 
Gestáltico: Começam produzindo emissões que tem mais de uma palavra, reproduzindo com boa intonação o que são frases adultas "Me de a mão", "até amanhã", mas com pouca clareza na pronúncia de seus elementos. 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
	
	Esquema geral de etapas e idades:
1 etapa: Próximo aos 18 meses, tem as primeiras combinações de duas palavras em orações incompletas,querendo expressar três operações de relações semânticas. "Nenê pega" 
2 etapa: de 1 ano e 6 meses até 2 anos e 2 meses. As crianças começam a formar a categoria nominal, empregam sons vocálicos antepostos a um reduzido número de elementos léxicos particulares, atuando estes como contextos privilegiados de uso. Por outro lado, não respeitam a concordância de gênero. Com esses segmentos (elementos léxicos) já identificados, as crianças começam a analisar as posições que ocupam outros elementos que antecedem ou seguem (ou vão no meio). 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático 
	
	Esquema geral de etapas e idades:
3 etapa: 2 anos e 2 meses e 2 anos e 6 meses. As crianças já conseguem estabelecer claramente o predicado nominal. E as crianças começam a fazer orações negativas e interrogativas simples ("Quem é esse senhor?", "O que são os velhos?")
4 etapa: 2 anos e 6 meses até 3 anos e 2 meses. Orações interrogativas com pronome. Domínio da concordância de gênero. Domínio da morfologia verbal e nominal básica. Começam a expressar desejo ("Não quero brincar.") 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático
Esquema geral de etapas e idades:
5 etapa: 3 anos e 2 meses até 4 anos e 6 meses. As crianças vão refinando seu conhecimento sintático. Domínio da seleção de modo. 
6 etapa: De 4 anos e 6 meses até 9 anos. Correta compreensão de orações. Mecanismos básicos de elaboração do discurso (diferenciação do primeiro plano e o fundo narrativo). Durante essa etapa as crianças também terão de aprender a usar seus recursos linguísticos para elaborar o discurso conectado. 
Desenvolvimento Morfológico e Sintático
Crianças que empregam muitas frases não analisadas ou congeladas entre suas primeiras palavras costumam ter mães que não marcam claramente os limites das palavras em sua fala, o que indica a existência de uma certa influência da fala materna no estilo de aprendizagem da criança. A forma materna de pronunciar não ajudaria, ao que parece, as crianças a captar os elementos de que suas emissões estão formadas, mas sim o aspecto global desta e seu uso funcional. 
O resultado final: seres humanos que dominam a língua de sua comunicação. 
Desenvolvimento Pragmático 
               
As crianças pequenas conseguem fazer com a linguagem apenas o que faziam antes com os outros recursos comunicativos pré-linguísticos.
Aos poucos irão aprendendo a expressar intenções mais complicadas com sua linguagem (até os 2 anos).
Outras conquistas, como utilizar a linguagem para fazer comparações, para narrar, para explicar, etc levarão mais tempo, e sua consecução está muito relacionada com o êxito escolar . Algumas delas são as que se denominam funções intelectuais da linguagem.
Desenvolvimento Pragmático 
                  
A escolarização precoce pode atuar como um mecanismo compensador de possíveis carências de certos usos da linguagem no meio familiar. O emprego da linguagem com funções intelectuais é um dos aspectos mais sensíveis ás diferenças socioculturais.
Entre 2 e 4 anos, as crianças desenvolvem a habilidade básica para conversar.
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Desenvolvimento Pragmático 
                  
		Desenvolvimento Pragmático
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Desenvolvimento Pragmático 
A capacidade para realizar pressuposições é um componente essencial da capacidade para usar a linguagem.
Ao mesmo tempo em que as crianças adquirem linguagem, também se apropriam da cultura, dos valores e das formas de agir e de falar adequados a determinadas circunstâncias.
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Referência Bibliográfica
 
Pereira, M., P.(2004). Desenvolvimento da linguagem. (pp.160-180)
	Bibliografia Complementar
	Papalia, D.E., Feldman, R.D (2013), Desenvolvimento 	Humano, Porto Alegra: AMGH.
OBRIGADA!