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Prointer Parcial III Michael 2645748448

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Tecnologia em Logística
Michael dos Santos Cipola
RA: 2645748448
PROINTER PARCIAL
LEME/SP
2018
PROINTER PARCIAL
Michael dos Santos Cipola
RA: 2645748448
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar aplicado aos cursos de Tecnologia I.
Tutora Eletrônica: Ana Claudia Tsukamoto
Tutor (a) de Sala:
LEME/SP
2018
INTRODUÇÃO
A logística é responsável pela integração e sincronia entre dois fluxos: o de informações e o físico. Dessa forma, através da logística é possível assegurar a satisfação do cliente ao longo do tempo, em cadeia desde os fornecedores, transportes, distribuidores, varejista, clientes, fluxo de materiais, recuperação e reciclagem, fluxo de informação, fluxo financeiro e recursos humanos.
Para satisfazer essas exigências, não é suficiente que logística se ocupe somente da entrega dos produtos aos clientes, dos artigos comerciais e dos serviços que possui no momento. Necessita, também, reorganizar globalmente as funções de abastecimento de materiais, componentes, de produção e de compra no atacado, a função de desenvolvimento dos produtos e de distribuição física, a função de vendas e, assim por diante; é necessário estruturá-las juntamente e fazer das mesmas um sistema. As várias empresas devem definir solidariamente suas finalidades, extraindo-as dos conteúdos desses conceitos.
O ato de transportar uma mercadoria fazendo a combinação entre modais de transporte pode ser chamado de intermodalidade ou multimodalidade, cada um deles com suas próprias características e diferenças. A integração entre os diferentes modais de transporte permite utilizar as particularidades de cada modal, tirando proveito do que cada um tem de melhor. Na escolha sobre qual dos modais será utilizado, alguns pontos devem ser levados em conta, como o custo, atributos do serviço, o volume e as especificidades do produto que será transportado. Esse trabalho foi organizado a partir de uma revisão bibliográfica, abordando o tema sobre a aplicabilidade da logística, planejamento, programa e controle da produção, planos estratégicos, analise SWOT, multimodalidade intermodalidade e cabotagem com ênfase no agronegócio, destacando as vantagens e desvantagens de cada uma.
DESENVOLVIMENTO
Logística é o processo de planejamento, programação, controle da produção.
A eficiência, do custo efetivo do fluxo e estocagem dos materiais, do inventário de materiais em processo de fabricação, das mercadorias acabadas e correspondentes informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com a finalidade de ajustar às necessidades do cliente. Ao longo da história do homem as guerras têm sido ganhas e perdidas através do poder e da capacidade da logística, ou a falta deles. Enquanto os generais dos tempos remotos compreenderam o papel crítico da logística, estranhamente, apenas num passado recente é que as organizações empresariais reconheceram o impacto vital que o gerenciamento logístico pode ter na obtenção da vantagem competitiva. Em parte, deve-se esta falta de reconhecimento ao baixo nível de compreensão dos benefícios da integração logística. Entretanto, a logística não se refere apenas à distribuição física e sim, a gestão de estoques, armazenagem, distribuição, gestão de compras e transporte, além das atividades de apoio. Ao longo do tempo, a logística vem evoluindo, passando de ações isoladas para ações sinérgicas, ou seja, à logística integrada e, atualmente, supply chain management (gerenciamento da cadeia de suprimentos), aspectos estes que serão aqui abordados.
 Por fim, a última etapa é a “logística como elemento diferenciador”, que corresponde à atualidade. Agora a logística é vista como meio de obter vantagem competitiva. Também se destaca o surgimento do conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos (supply chain management). Gerenciamento Logístico é a parte da gestão da cadeia de suprimentos que planeja, programa e controla de maneira eficiente e efetiva os fluxos diretos e reversos, a armazenagem de bens, os serviços e informações relacionadas entre o ponto de origem e o ponto de consumo a fim de encontrar os requerimentos dos clientes. Não faz muito tempo que os conceitos sobre cadeia de suprimentos (Supply Chain) foram introduzidos no ambiente de ensino. Embora suas primeiras e tímidas percepções datem mais ou menos de 1950, quando a logística foi introduzida como ciência administrativa, o assunto está em constante evolução e conhecer seus processos mais complexos dota as atividades logístico-empresariais de excelentes chances para o alcance do sucesso tão perseguido pelas organizações. O profissional que detiver tais conhecimentos será extremamente valorizado no mercado devido sua capacidade de ofertar soluções para as organizações, integrando-as com todas as suas funções vitais, com as expectativas dos clientes e com outras empresas através do planejamento e do controle dos fluxos da cadeia, garantindo não apenas baixos custos, mas atividades sequenciais melhoradas que garantam o nível de serviço e que agregue valor com cada decisão tomada.
 
PLANEJAMENTOS, PRODUÇÃO E CONTROLE DE PRODUÇÃO
A garantia de bons resultados está ligada ao bom planejamento, programação e controle de todo o processo de produção. Desse modo, torna-se possível atuar corretamente quando ocorrerem desvios, falhas do processo, ou agir em metas traçadas de melhoria de seu produto, para que ele seja bem aceito. Essa prática também possibilita a diminuição de seus custos operacionais.
Planejamento e Controle da Produção (em inglês, Production Planning and Control) consistem em um processo utilizado no gerenciamento das atividades de produção. Sistema de gerenciamento dos recursos operacionais de produção de uma empresa, com funções envolvendo planejamento (o que e quando será produzido), programação (recursos utilizados para a operação, com início e término de todo o fluxo de trabalho) e controle (monitoramento e correção de desvios da produção), bem como a determinação das quantidades que serão produzidas, qual o layout da planta para melhor aproveitamento do fluxo de insumos, quais as etapas de cada processo de manufatura e designação de mão de obra, seja ela humana ou mecânica, para a transformação das matérias primas passo a passo. Com a consolidação de todos estes dados, será criada a carta mapa da produção, o chamado PMP – Plano Mestre da Produção, nas quais estão expostas as diretrizes do processo em geral. Nos dias atuais existem departamentos especializados apenas no PCP, sendo estes dedicados as atividades mais operacionais do cotidiano de produção. 
Programação detalhada da produção é a operacionalização propriamente dita no “chão da fabrica”. Define como a fábrica irá operar no seu dia a dia. As atividades que envolvem a programação da produção são: administração de materiais, sequenciamento das ordens de produção, emissão e liberação de ordens.
Em sistemas de produção repetitiva (alto volume, baixa variedade), a programação detalhada é orientada por regras mais simples e visuais como os sistemas de produção puxada tipo Kanban. Por outro lado, em empresas de produção intermitente (baixo volume, alta variedade), a atividade de programação detalhada torna-se mais complexa, dificultando a sincronização das operações para redução de custos, atrasos e tempos de fluxo das ordens. 
CUSTOS LOGÍSTICOS 
A logística é composta de atividades primárias (transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos), as quais possuem fundamental importância na redução de custos e maximização do nível de serviços. As demais atividades (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, suprimentos, planejamento e sistemas de informação) são consideradas atividadesde apoio, pois dão suporte às atividades primárias com o intuito de satisfazer e manter clientes, além de maximizar a riqueza dos proprietários.
GESTÕES DE ESTOQUES
As organizações procuram atender seus clientes imediatamente, disponibilizando a quantidade desejada, a fim de superar a concorrência, implicando, por vezes, em um volume demasiado de produtos em estoque. A má administração dos estoques pode ocasionar investimentos de capital desnecessários e consequentemente a perda de mercado consumidor. O estoque compreende desde a matéria-prima, produtos e peças em processo, embalagem, produto acabado, materiais auxiliares, de manutenção e de escritório, até os suprimentos. Os estoques devem ser monitorados e avaliados constantemente, pois a gestão dos mesmos depende cada vez mais de parâmetros para mensurar e controlar os produtos que são mantidos em estoques. Isso porque os estoques detêm grande parte dos custos logísticos, em função de envolver os custos de pedido, manutenção, faltam produtos, além de apólices de seguros, obsolescência, perdas e pessoal especializado.
ARMAZENAGEM
A armazenagem trata de procedimentos que visam à conservação e controle das mercadorias estocadas para posterior utilização e distribuição. Os itens, após recebimento, são armazenados em depósitos ou centros de distribuição, os quais são escolhidos de acordo com o produto a ser estocado e sua quantidade, além da distância do cliente e o transporte, relacionando o melhor custo-benefício para todos os envolvidos. A armazenagem está diretamente relacionada com a localização das instalações, ou seja, de acordo com a localização das fontes de matérias-primas, do mercado e das vias de acesso (rodovias, ferrovias, portos, dutos etc.), haverá necessidade de maior ou menos quantidade de centros de armazenagem ou distribuição. O produto a ser distribuído, a variação de seu peso durante o processo produtivo (aumento ou redução), o seu manuseio e a atividade de empresa também determinarão a necessidade de um armazém, sua localização e função.
Para muitas empresas, a questão de eliminar a armazenagem é complicada, mas ela precisa saber que, por meio de controle adequado, haverá a exigência de estoque de distribuição. Dessa forma, elas conseguirão reduzir considerável o investimento nesses estoques, da mesma forma que melhorarão o atendimento aos clientes. Estoque partes determinantes no atendimento aos clientes, já que, quando maior o tempo para repor baixos níveis de estoque, mais greve tenderá a ser a deterioração do atendimento aos clientes durante esse período. Isso significa que os estoques podem comprometer o atendimento de uma empresa, mesmo que as outras partes do fluxo estejam planejadas adequadamente.
DISTRIBUIÇÃO
O processo de distribuição não se refere apenas ao transporte de matérias-primas ou produtos, trata-se de uma atividade que engloba os procedimentos adotados, os serviços, o transporte de materiais e produtos, a fim de satisfazer as necessidades e desejos dos clientes com qualidade, agilidade, ao menor custo. As etapas que compõem os canais de distribuição dos produtos e materiais iniciam-se com o pedido do cliente, que é transmitido e processado, posteriormente o mesmo é separado e transportado até o cliente para ser entregue, consequentemente se o cliente sentir-se satisfeito formar-se-á um ciclo, ou seja, uma relação de fidelidade entre o fornecedor e cliente.
GESTÕES DE COMPRAS
A gestão de compras abrange desde a escolha do fornecedor até a entrada dos suprimentos na organização, assim, o pedido deve atender às necessidades e exigências dos clientes, no que se refere à qualidade, quantidade, prazos, custos, entre outros requisitos, além de envolver elevado volume de recursos. O responsável pelas compras na organização responde pela aquisição de materiais na quantidade e qualidade desejadas, no tempo necessário ao melhor preço possível, do fornecedor adequado.
O sucesso da gestão de compras está relacionado ao gerenciamento dos pedidos, visando à satisfação do cliente. Com base em informações estratégicas de seus clientes potenciais a organização identifica as necessidades dos mesmos, desenvolvendo um relacionamento de parceria. Essa parceria é desenvolvida não só com clientes, mas com fornecedores, que são de extrema relevância na obtenção de baixos níveis de estoque e o ressuprimento contínuo. Através da parceria com fornecedores, as organizações conseguem negociar o volume de pedidos, fracionando o fornecimento em menores quantidades, reduzindo assim, seus estoques e satisfazendo seus clientes.
TRANSPORTES
O transporte engloba as diferentes formas de movimentar os materiais ou produtos, seja interna ou externamente. A escolha do transporte adequado está diretamente relacionada à qualidade dos serviços junto ao cliente, variando de acordo com o produto, com a distância e com os custos.
O transporte de produtos ou matérias-primas ocorre através de modais que podem ser rodoviários, ferroviários, aéreos, duto-viários ou navais, cuja escolha considera o custo, o tempo de entrega e as possíveis variações de adaptabilidade dos respectivos modais à carga e destino. Atualmente, no Brasil, o transporte rodoviário vem sendo o mais utilizado, com participação de 63% (BERTAGLIA, 2003), proporcionando a entrega de forma ágil e precisa, no local e condições desejadas pelo cliente, além de ser confiável e estar disponível em todo o território nacional.
Dentro dos diversos ramos de gestão, profissionais buscam sempre a melhor maneira de produzir mais com menos esforço, gasto e no menor tempo possível. Da mesma maneira, a logística de transportes se enquadra neste mesmo conceito. Seu papel é determinar qual o modal de transporte ideal para cada tipo de negócio.
Modal é o tipo de transporte utilizado para o transporte de carga. Os principais modais de transporte são o ferroviário, aeroviário, rodoviário, hidroviário e o duto viário (feito através de dutos). Assim, a logística de transporte determina qual o modal ideal para transportar determinada quantidade de carga, com segurança, com o menor custo e o menor tempo possível. Cada tipo de operação e de carga deverá se encaixar em um modal específico ou multimodal, e o que é ideal para um tipo, pode não ser para o outro. Dessa forma, é trabalho da logística de transportes garantirem que o modal ou multimodal escolhido reduza os custos de distribuição e aumente a margem de lucros. A logística de transportes deve garantir a entrega da carga com integridade, dentro do prazo estipulado e dentro do menor custo possível.
	Tipo de Transporte
	Características – Custos
	Ferroviário
	Altos custos fixos em equipamentos, terminais, vias férreas; custos variáveis baixos.
	Rodoviário
	Custos fixos baixos e custo variável médio (combustível, pneus, manutenção).
	Hidroviário
	Custo fixo médio-alto (navios e equipamentos) e custo variável baixo (capacidade para transportar grandes quantidades).
	Duto viário
	Custos fixos mais elevados (direitos de acessos, construção de dutos) e custo variável mais baixo.
	Aeroviário
	Custo fixo alto (aeronaves) e custo variável alto (combustível mão de obra, manutenção).
PLANEJAMENTOS ESTRATÉGICOS
Quando se fala de planejamento estratégico, metas e objetivos, não adianta querer reinventar a roda: você terá de usar, pelo menos, três ferramentas de análise estratégica que talvez já conheça: a Matriz SWOT, a análise das forças competitivas, de Porter, e a Matriz Produto Mercado, de Ansoff. A proposta desta postagem é mostrar como fazer isso rapidamente, construir um relatório preliminar e, posteriormente, detalhar ainda mais seu planejamento e metas para o ano novo. Construindo o planejamento estratégico, metas e objetivos em cinco passos rápidos.
Um bom planejamento pode demandar muito estudo e dedicação. Mas se você precisa somente de um projeto preliminar para aclarar as ideias, apresentar para a equipe ou até mesmo para a diretoria, siga este passo a passo! A função principal da análise SWOT é levarao estabelecimento de objetivos para a organização. Analisando-se as variáveis incontroláveis do ambiente externo, tais como de aspectos socioeconômicos, políticos, de legislação entre outros, pode-se esperar um cenário otimista ou pessimista. Tal cenário é então confrontado com a capacidade da empresa e assim avaliam-se os meios para competir em mercados concorridos. Desse modo, são estabelecidos os objetivos que irão definir o que deverá ser feito para os próximos anos. É, pois, nesse sentido, que se afirma que a estratégia e a Inteligência Competitiva devem andar juntas (Stollenwerk, 2005).
 O SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats) é uma técnica que auxilia a elaboração do planejamento estratégico das Organizações que começou a ser desenvolvido nos anos 60-70, nas escolas americanas. O objetivo é focalizar a combinação das forças e fraquezas da organização com as oportunidades e ameaças do mercado.
Os pontos fracos e fortes de uma empresa são constituídos dos seus recursos, que incluem os recursos humanos (experiências, capacidades, conhecimentos, habilidades); os recursos organizacionais (sistemas e processos da empresa como estratégias, estrutura, cultura, etc.); e os recursos físicos (instalações, equipamentos, tecnologia, canais, etc.).
Já as oportunidades são situações externas e não controláveis pela empresa, atuais ou futuras que, se adequadamente aproveitadas pela empresa, podem influencia-las positivamente. Assim, considerarão que esses executivos têm um entendimento abrangente da organização no que se referem aos seus pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças.
O objetivo da SWOT é levantar estratégias para, no contexto do planejamento estratégico, manter pontos fortes, reduzir a intensidade de pontos fracos, aproveitando-se de oportunidades e protegendo-se de ameaças. A análise também é útil para revelar pontos fortes que ainda não foram plenamente utilizados e identificar pontos fracos que podem ser corrigidos.
Diante da predominância de pontos fortes ou fracos, e de oportunidades ou ameaças, podem-se adotar estratégias que busquem a sobrevivência, a manutenção, crescimento ou desenvolvimento da organização.
Já o planejamento operacional pode ser considerado como partes homogêneas do planejamento tático, sendo a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidos. Tem foco nas atividades do dia-a-dia.
De uma maneira geral, o planejamento estratégico é responsabilidade dos níveis hierárquicos mais elevados da empresa/organização, o planejamento tático é desenvolvido pelos níveis intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis e o planejamento operacional são elaborados pelos níveis mais baixos da organização. O SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise do ambiente ou de cenários, porém a sua utilização é bastante diversificada. Devido a sua simplicidade há registros de aplicação dessa técnica desde para processos de planejamento, até para estudos específicos na escolha de uma carreira profissional, por exemplo. É em última instância, uma ferramenta de apoio à tomada de decisão e, nesse sentido, tem sido bastante difundida no ambiente da inteligência competitiva.
A INTERMODALIDADE
Ao tratarmos do tema intermodalidade e multimodalidade estarão referindo ao modal, ou modais de transporte de bens utilizado do ponto de origem até o local de destino com enfoque único no comércio exterior, não obstante tais conceitos sejam validos também para o comércio interno. Repetindo, nosso enfoque é o transporte utilizado na importação e na exportação.
Como vimos, a intermodalidade é a operação que se realiza por vários modais de transporte (caminhão, navio, trem), porém amparada por vários conhecimentos internacionais de transporte. Ex: navio. 
A intermodalidade, portanto, caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para cada modal, bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores. Na intermodalidade a cada troca de modal um documento é emitido, e a responsabilidade pelo transporte da carga é compartilhada entre os transportadores. Na multimodalidade, o documento é emitido apenas uma vez, onde um Operador de Transporte Multimodal (OTM) assume a responsabilidade pelo transporte da carga do ponto inicial (origem do embarque) até o ponto ou destino final (desembarque) (MENDONÇA et al., 2004 apud RIBEIRO; BOENTE, 2014).
A MULTIMODALIDADE
Igualmente como vimos a multimodalidade é a operação que se realiza por meio de mais de um modal de transporte amparada por um único conhecimento, da origem ao destino. Ex. caminhão, navio e trem, por exemplo. Na multimodalidade, ao contrário, existe a emissão de apenas um documento de transporte, cobrindo o trajeto total da carga, do seu ponto de origem até o ponto de destino. Este documento é emitido pelo OTM, Operador de Transporte Multimodal, que também toma para si a responsabilidade total pela carga sob sua custodia, pois, ele é a pessoa jurídica contratada para a realização desse tipo de transporte por meios próprios ou por intermédio de terceiros da sua origem até seu destino final.
A multimodalidade, portanto, caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para todos os modais utilizados, bem como pela responsabilidade única do emissor do conhecimento de transporte internacional (OTM) desde a origem ao destino, inobstante os vários modais utilizados.
O ato de transportar utilizando-se dois ou mais modos de transporte pode ser chamado de multimodalidade ou intermodalidade, cada um deles com suas próprias características e diferenças. Multimodalidade e intermodalidade estão relacionados aos tipos de modais de transporte utilizados na logística de um determinado produto, de forma que haja a interação entre esses modais, ou seja, na movimentação de um produto são utilizados dois ou mais meios de transporte.
CABOTAGEM
A Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país, e se contrapõe à navegação de longo curso, que é realizada entre portos de diferentes países. É considerado um modal promissor, tendo em vista que o Brasil possui uma extensa costa navegável e as principais cidades, polos industriais e grandes centros consumidores se concentram no litoral ou em cidades próximas a ele.
Comparada ao transporte rodoviário e ferroviário, em termos de custo, capacidade de carga e menor impacto ambiental, a Cabotagem se torna uma alternativa viável Modal muito praticado por diversos países com tradição marítima, a cabotagem possui vantagens competitivas, principalmente se comparada a seu principal concorrente, o modal rodoviário. O frete pode ser de 20 a 30% mais barato que o transporte por rodovias. E o impacto ambiental é mínimo: de acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o modal rodoviário responde por 88% das emissões de CO2 no meio ambiente, contra 4% do modal aquaviário. Sem contar que a cabotagem oferece maior segurança aos produtos transportados, além da capacidade de levar todo tipo de carga em maior quantidade e por longas distâncias. 
. No agronegócio, o modal ainda é pouco utilizado, mas já começa a ganhar a preferência no transporte de arroz e produtos frigoríficos.
A expectativa é que a cabotagem represente 29% de toda carga transportada no Brasil até 2025. É o que prevê o Plano Nacional de Logística do Governo Federal. Um número ainda pequeno se comparado com a movimentação por cabotagem da União Europeia, com 37% e a China, com 48%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A logística é responsável pela integração e sincronia entre dois fluxos: o de informações e o físico. Dessa forma, através da logística é possível assegurar a satisfação do cliente ao longo do tempo, em cadeia desde os fornecedores, transportes, distribuidores, varejista, clientes, fluxo de materiais, recuperação e reciclagem, fluxo de informação, fluxo financeiro e recursos humanos.
Para satisfazer essas exigências, não é suficiente que logística se ocupesomente da entrega dos produtos aos clientes, dos artigos comerciais e dos serviços que possui no momento. Necessita, também, reorganizar globalmente as funções de abastecimento de materiais, componentes, de produção e de compra no atacado, a função de desenvolvimento dos produtos e de distribuição física, a função de vendas e, assim por diante; é necessário estruturá-las juntamente e fazer das mesmas um sistema. As várias empresas devem definir solidariamente suas finalidades, extraindo-as dos conteúdos desses conceitos.
Abordando o agronegócio, que abrange uma diversidade de produtos com necessidades variáveis, podemos citar inúmeras vantagens propiciadas pela integração de modais, tais como atendimento à eficiência exigida, redução do tempo com transporte e a conteinerização, que facilita a movimentação sem causar danos ou perdas aos produtos agropecuários. Especificamente no agronegócio brasileiro, o uso combinado de modais de transporte traz consigo algumas limitações pontuais, a exemplo da burocracia e tributação, necessidade de planejamento, investimento e a restrita infraestrutura, já muito citada. Contudo, essas questões não devem ser consideradas desvantajosas, ainda mais quando se ponderam os benefícios de sua adoção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HTTPS://www.logisticadescomplicada.com/cadeia-de-suprimentos-na-logistica/ 
HTTPS://www.logisticadescomplicada.com/cadeia-de-suprimentos-na-logistica/
HTTPS://www.agendor.com.br/blog/planejamento-estrategico-metas-e-objetivos/
HTTP://www.madeira.ufpr.br http://enciclopediaaduaneira.com.br/intermodalidade-e-multimodalidade-do-editor/
HTTP://www.fatecjales.edu.br/sintagro/images/anais/tematica6/vantagens-e-desvantagens-do-uso-da-multimodalidade-e-intermodalidade-no-segmento-do-agronegocio.pdf
HTTPS://www.loginlogistica.com.br/entendendo-a-cabotagem
HTTP://www.uagro.com.br/editorias/logistica/2014/09/08/logistica-voce-sabe-o-que-e-cabotagem.html

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