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DIREITO CIVIL V CASO CONCRETO 12 Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe afetiva de Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua resposta em até dez linhas. R: Não, a única alternativa seria a adoção, neste caso o melhor a se fazer é deixar como está. QUESTÃO OBJETIVA (TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos, analise as assertivas em conformidade com o disposto no Código Civil. I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo dispensável a presença do pai no dia do registro. II. Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos herdeiros, não recaindo nenhum tipo de presunção. III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada. IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza irretratável. Assinale a alternativa correta: a. São verdadeiras apenas as assertivas III e IV. b. São verdadeiras apenas as assertivas I e II. c. Todas as assertivas são verdadeiras. XXd. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV.
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