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2017.1 AULA SAE (até histórico)

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Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Coordenação de Saúde – Enfermagem
Disciplina: Processo de Cuidar em Enfermagem
Prof.ª Me Aline Costa 
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Sistematização da Assistência de Enfermagem
Referenciais teóricos da Enfermagem;
Evolução histórica da SAE;
SAE no Brasil – Modelo Wanda de Aguiar Worta;
Etapas da SAE: definições.
 
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Habilidades necessárias a partir de hoje
Teorias de Enfermagem;
Processo de Enfermagem;
Semiologia;
Fisiologia;
Patologia. 
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Considerações Iniciais
A enfermagem é um profissão secular. Ao longo da sua história, passou por diversas fases buscando a melhoria dos seus serviços. 
Florence Nightingale (Nightingale, 1989) afirmava que a profissão deveria se basear estabelecendo um conhecimento de. enfermagem direcionado à pessoa, às condições nas quais ela vivia e em como o ambiente poderia atuar, sendo positivo ou não, sobre a saúde das pessoas. 
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Considerações Iniciais
Apesar de toda influência da Florence, a enfermagem assumiu uma orientação profissional imediatista, baseando suas práticas, de modo intuitivo e não-sistematizado. 
Era/ É muito comum, alguns enfermeiros assumirem exercerem sua profissão sob a mesma ótica médica, focada na doença, ainda no antigo/atual modelo hospitalocêntrico. 
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Considerações Iniciais
Com o desenvolvimento da ciência, modificações socioeconômicas, as enfermeiras norte-americanas questionaram e refletirem sobre a atuação profissional. 
Introdução de novos currículos, enfermagem como um processo interpessoal, centralizando a assistência de enfermagem NA PESSOA e NA PROMOÇÃO DA SUA INTEGRIDADE, percebendo o doente como pessoa com necessidades a serem entendidas (Tannure; Gonçalves, 2010). 
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Considerações Iniciais
A SAE é uma conquista de classe. É o deixar de fazer por fazer para fazer sabendo o por que e quando fazer. 
É um método para organizar e prestar a assistência de enfermagem.
Atividade privativa do enfermeiro para execução por profissionais de saúde. 
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Bases legais para implementação da SAE 
Lei 7498/86 – Regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências;
Decreto 94.406/87 – Regulamenta a Lei nº7.498/86, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências;
Resol. COFEN 311/06 – Código de ética;
Resol. COFEN 159/97 – Consulta de Enfermagem;
Resol. COFEN 358/09 – Etapas da SAE. 
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Objetivos SAE 
Tratar o paciente de maneira INDIVIDUALIZADA E HOLÍSTICA!
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Resolução COFEN – 358/2009 
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências
Implantação do PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE)
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Concepção de que a enfermagem como ciência DEVE ESTAR pautada em uma ampla ESTRUTURA TEÓRICA, aplicada à prática do meio do PE.
TEORIA DE ENFERMAGEM 
Almeida, 2004, Farias; Nóbrega, 2000; Tannure; Chianca,2006
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O uso das teorias de enfermagem oferece estrutura e organização ao conhecimento da enfermagem proporciona:
 Meio sistemático de coletar dados para se descrever, explicar e prever prática;
Promover a prática relacional e sistemática,
 Forma a prática direcionada para metas, resultados, determina a finalidade da prática de enfermagem
Promove um cuidado coordenado e menos fragmentado. 
(Mcewen, 2009)
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De modo que se possa responsabilizá-los pelos cuidados a serem prestados aos pacientes, não mais executados de maneira empírica.
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Albuquerque (2010)
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Escolha de uma teoria 
Precisa conhecer a realidade do setor que trabalha;
Perfil dos enfermeiros da unidade de trabalho;
Clientela atendida;
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Por que escolher uma teoria?
Sistematizar a linha de pensamento, e entre as linhas de pensamento que podem ser utilizadas na enfermagem. 
As teorias de enfermagem foram escritas a partir de vivências da prática profissional, retratando ações realizadas pelo enfermeiros e determinado como esses profissionais devem agir. 
Ferreira (1975)
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Albuquerque (2010)
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Teóricos da Enfermagem
Florence Nightingale -Teoria Ambientalista do Cuidado;
Virgínia Henderson -Teoria dos Componentes do Cuidado;
Dorothea E. Orem -Teoria do Autocuidado;
Dorothy E. Johnson -Teoria do Sistema Comportamental no Cuidado de Enfermagem;
 
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Teóricos da Enfermagem
Imogene M. King -Teoria dos Sistemas e Metas de Cuidado;
Martha E. Rogers -Teoria da Ciência Humanista do Cuidado;
 Callista Roy -Teoria dos Processos Adaptativos no Cuidado;
 Betty Neuman -Teoria de Sistemas de Cuidado;
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Teóricos da Enfermagem
Jean Watson -Teoria da Ciência Filosófica do Cuidado;
Rosemarie Rizzo Parse -Teoria do Significado, da Ritmicidade e da Co-Transcendência do Cuidado;
Carlos Roberto Fernandes -Teoria da Ciência do Cuidado;
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Teóricos da Enfermagem
Hildegard E. Peplau – Enfermagem Psicodinâmica;
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Wanda Horta
(1926 a 1981)
Nasceu em 11 de agosto de 1926, natural 
de Belém do Pará.
Graduada pela Escola de Enfermagem da 
Universidade de São Paulo, em 1948.
Licenciada em história natural pela Faculdade de 
Filosofia, Ciências e letras da Universidade do Paraná, 
Curitiba em 1953.
Pós-graduada em pedagogia e didática aplicada à Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1962. 
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Wanda Horta
Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana Néri da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese intitulada "A observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos", apresentada à cadeira de Fundamentos de Enfermagem, Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 1968.
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Wanda Horta 
1960 - Wanda Horta introduz a expressão diagnósticos de enfermagem no Brasil 
Wanda de Aguiar Horta embasada na teoria da Motivação Humana de Abraham Maslow desenvolve a Teoria das Necessidades Humanas Básicas. 
Horta introduz uma nova visão da enfermagem brasileira através de um conceito de sistematização.
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Pirâmide de Maslow
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow
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Processo de Enfermagem
É um método sistematizado para avaliar o estado de saúde do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados, formular um plano de cuidados, implementá-lo e avaliá-lo quanto à sua efetividade.” (NANDA, 2001)
Fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e menos intuitiva.” (Jesus, 2002)
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O PROCESSO DE ENFERMAGEM
O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I .Coleta de dados de Enfermagem (Histórico de enfermagem);
II. Diagnóstico de Enfermagem;
III. Planejamento de Enfermagem;
IV. Implementação;
V. Avaliação de Enfermagem.
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Etapas do processo de enfermagem 
Histórico de Enfermagem
Diagnostico de Enfermagem
Planejamento de Enfermagem
Implementação
Avaliação de Enfermagem
 
		 COFEN 358/2009
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ONDE DEVE SER REALIZADO?
Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. 
§ 1º - os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros.
§ 2º - quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consultade Enfermagem.
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Histórico de Enfermagem
Na investigação você realiza a coleta de dados e examina informações sobre a situação de saúde; Buscando evidências de funcionamento anormal ou fatores de risco que possam estar contribuindo para os problemas de saúde.
Rosalinda Alfaro-Lefevre 
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Coleta de dados – COFEN 358/09 
I - Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico de Enfermagem:
 Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
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Coleta de dados:
Podem ser obtidos de maneira direta ou indireta.
Dados diretos: coletados a partir de informações do próprio cliente/paciente; 
Dados indiretos: obtidos a partir de outras fontes como por exemplo familiares e / ou acompanhantes.
Os dados ainda podem ser de natureza subjetiva e subjetiva.
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Validação dos dados
Nesta sub-etapa do processo de enfermagem a enfermeira realiza um paralelo entre os dados coletados e os parâmetros de normalidade. Evita-se assim, erros na identificação dos problemas, esquecimento de dados ou presunções inadequadas.
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Agrupamento dos dados
A enfermeira utiliza-se de seu pensamento crítico e realiza julgamento baseado em evidências.
O agrupamento de dados deve se orientado sob uma visão holística, considerando:
 Os aspectos sociais
 Os aspectos culturais 
 Os aspectos psicológicos 
Lembre-se da teoria de enfermagem utilizada. 
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Identificação dos padrões
Nesta etapa a enfermeira (o)decidem sobre o que é relevante para identificação dos padrões.
Exemplo: paciente queixando dor torácica. A enfermeira (o) deverá inferir, a partir da coleta de dados quais fatores estão relacionados com a dor torácica queixada.
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CRIAÇÃO DE UM MODELO DE INVESTIGAÇÃO DE ENFERMAGEM 
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2ª Etapa do processo: Diagnósticos de enfermagem
“Os diagnósticos de enfermagem são julgamentos clínicos sobre as respostas do individuo, da família ou da comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais e proporcionam as bases para as seleções de intervenções de enfermagem para alcançar resultados pelos quais a enfermeira é responsável”
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Diagnósticos de Enfermagem –COFEN 358-2009
 II - Diagnóstico de Enfermagem - processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
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Diagnósticos de Enfermagem
 “ O uso dos diagnósticos de enfermagem proporciona ao enfermeiro uma linguagem comum para a identificação dos problemas do cliente e os auxilia na escolha das prescrições de enfermagem, bem como a avaliação de tal prescrição”
 Doenges Moorhouse
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DOMÍNIO E CLASSE
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Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem
Titulo : Nome do diagnóstico
	Ex: integridade tissular prejudicada
Fatores relacionados : é a origem do problemas, de ordem fisiológica, psicológica, sociocultural, ambiental, espiritual.
 Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada.
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Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem
Características definidoras: são as provas de que existe um problemas . São sinais e sintomas e, ainda as manifestações indicativas de um distúrbio.
	Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada evidenciada por ferida com área de solapamento, 8 cm, na região trocantérica.
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Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem
 Fatores de risco: Fatores de natureza fisiológica, psicológica, genética, química que tornam uma família, comunidade ou individuo suscetíveis a um evento insalubre.
		
	Ex: Risco de infecção relacionado a inserção de uma sonda vesical de demora.
	Definição: é a descrição do problema de forma a não deixam dúvidas quanto ao real diagnóstico. Visa a não ocorrência de ambigüidades
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Exemplo de Diagnóstico de Enfermagem (NANDA)
Titulo: eliminação urinária prejudicada definição: distúrbios na eliminação da urina 
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Eixos considerados para elaboração dos diagnósticos de enfermagem(NANDA)
O conceito diagnóstico
Tempo( agudo, crônico, curta ou longa duração)
Unidade de cuidado ( indivíduo, família, comunidade, grupo).
Idade do indivíduo
Potencialidade ( real, risco para)
Descritor ( limite, especificação do significado do conceito diagnóstico)
Topologia ( regiões do corpo)
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Domínios diagnósticos( NANDA)
Atividade/repouso
Autopercepção
Conforto
Crescimento/Desenvolvimento
Eliminação
Enfrentamento/ Tolerância ao estresse
Nutrição
Percepção/cognição
Princípios de vida
Promoção de saúde
Relacionamento de papéis
Segurança/proteção
Sexualidade 
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3ª Etapa: Planejamento
COFEN 358-2009
III - Planejamento de Enfermagem - determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
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É nesta etapa que a enfermeira (o) definem metas e traçam objetivos a serem alcançados.Para realizar o planejamento observe os itens abaixo:
Ser claro e conciso
Ser centrado no paciente 
Estar relacionado ao titulo do diagnóstico
Ser alcançável
Conter limite de tempo
Ser mensurável 
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Planejamento 
Vantagens:
Promove a comunicação entre os cuidadores
Direciona o cuidado e a documentação
Cria um registro que pode ser usado mais tarde em avaliações , em pesquisas e situações legais.
Fornece a documentação das necessidades de atendimento de saúde com a finalidade de reembolso do seguro.
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4 ªEtapa: Implementação 
Resolução COFEN 358-2009
IV - Implementação - realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.
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A prescrição de enfermagem:
Devem a de apresentar data de redação
Devem conter a ação a ser realizada com verbo no infinitivo
Deve determinar quem vai realizar a ação
Deve conter frases descritivas 
Deve conter assinatura da enfermeira (o) responsável pela prescrição .
Alfaro-Le Fevre, 2005
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Itens necessários para uma prescrição de enfermagem
O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
Onde fazer?
Com que freqüência fazer?
Por quanto tempo fazer?
Quanto fazer?
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Resolução 358 COFEN - Art.4º . 
É de incumbência privativa do enfermeiro a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, bem como o diagnóstico de enfermagem,a prescrição das ações e as intervenções de enfermagem.
“A delegação da prescrição de cuidados a outros profissionais compromete a definição do papel do enfermeiro.”(TANNURE, 2010)
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Tipos de prescrição:
Prescrição Dependente : é aquela concluída segundo solicitação médica, mas que requer julgamento ou tomada de decisão da enfermagem
Prescrição independente: é aquela que pode resolver os problemas do cliente sem consulta ou colaboração médica.
Prescrição interdependente: é aquela realizada com a colaboração dos demais membros da equipe
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Exemplos:
Errado: aspirar vias aéreas 3/3 h
Certo: aspirar secreção do TOT, naso e orofaringe ( nesta ordem) quando perceber roncos durante ausculta pulmonar. Hiperoxigenar o cliente aumentando FiO2 para 100 % antes da aspiração.Anotar aspecto e quantidade estimada em cada aspiração.Atentar para queda de saturação ( se baixar de 92,5%, interromper a aspiração e retornar o cliente para ventilação mecânica)
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Errado: Monitorar saturação de O2
Certo: Monitorar a saturação de O2 com oxímetro de pulso, anotar valores reais, de 1/1 h e comunicar valores abaixo de 92% ao enfermeiro de plantão.
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Errado: anotar diurese de 1/1h
Certo: anotar diurese e aspecto da urina de 1/1 h e comunicar valores reais abaixo de 50 ml/l ou 200 ml/h ao enfermeiro de plantão
Obs: nesse caso o enfermeiro deverá realizar o cálculo de diurese mínima para cada cliente e lançar na prescrição o valor apropriado = ½ ml/kg/h)
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Errado: trocar curativo de acesso central 
Certo: tocar curativo do acesso central na subclávia direita a cada 24 horas ou , sempre que estiver sujo, úmido, ou solto. Limpar área com clorexidina degermante e remover a solução com SF a o,9 % ( 10 ml). Realizar curativo com gaze e micropore. Anotar no curativo realizado a data de punção e a data do curativo. Assina. Caso detecte sinais flogísticos ( dor, calor, rubor, edema e disfunção) solicite avaliação do enfermeiro.
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Observações importantes
Metas e meios
Prescrever cuidados compatíveis com a realidade do paciente e instituição
Não prescrever cuidados para situações não diagnosticadas previamente
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Nic
Nursing Intervention Classification
Padronização da Classificação das Intervenções de Enfermagem
Definição de intervenção de enfermagem :
 “Qualquer tratamento que tenha por base o julgamento clínico e conhecimento que a enfermeira execute para melhorar os resultados do paciente.”
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Foco de informação da NIC
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Benefícios da padronização dos cuidados de enfermagem:
Expansão do conhecimento de enfermagem sobre a ligação entre diagnóstico , tratamentos e resultados 
O desenvolvimento de sistemas de informação de enfermagem e de assistência à saúde.
O ensino da tomada de decisões a estudantes de enfermagem
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A determinação dos custos dos serviços oferecidos pelos enfermeiros
Planejamento dos recursos necessários nos locais da prática de enfermagem 
A linguagem para comunicar a função peculiar da enfermagem 
A articulação com os sistemas de classificação de outros provedores de cuidados de saúde 
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TITLER, 1991
Delinear o corpo de conhecimento único para enfermagem
Determinar o conjunto de serviços de enfermagem
Desenvolver um sistema de informação
Refinar o sistema de classificação do paciente
Ser um elo entre os diagnósticos de enfermagem e os resultados esperados
Alocar recursos para os planos de enfermagem
Articular outros profissionais na função especifica da enfermagem 
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Domínios da NIC
Domínio 1: fisiológico básico
 Cuidados que dão suporte ao funcionamento físico do organismo
Domínio 2: fisiológico complexo
 Cuidados que dão suporte à regulação homeostásica
Domínio 3:comportamental
 Cuidados que dão suporte ao funcionamento psicossocial e facilitam mudanças no estilo de vida
 
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Domínio 4: Segurança
 Cuidados que dão suporte a proteção quanto a danos
Domínio 5 : Família
 Cuidados que dão suporte à unidade familiar
Domínio 6: Sistema de Saúde 
 Cuidados que dão suporte ao uso eficaz do sistema de atendimento à saúde
Domínio 7: Comunidade
 Cuidados que dão suporte à saúde da comunidade
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Intervenção: precauções contra aspiração (NIC, 2004).
Definição: prevenção ou minimização de fatores de risco no cliente com risco de broncoaspiração
Atividade ( listadas NOC, 2004)
Monitorar nível de consciência, reflexo de tosse, reflexo de náusea e a capacidade de deglutir.
Monitorar função pulmonar
Manter dispositivo para via aérea
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Posicionar decúbito a 90º, ou mais elevado possível
Manter inflado o cuff ( balonete) traqueal
Manter aspirador disponível
Alimentar com pequenas porções
Verificar posicionamento da sonda gástrica e da gastrostomia antes de alimentar 
Verificar se há resíduo na sonda gástrica e na gastrostomia antes de alimentar 
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5ª Etapa : Avaliação de Enfermagem 
Resolução COFEN 358 – 2009 
V - Avaliação de Enfermagem - processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
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Avaliação: estrutura, processo e resultado
A avaliação de estrutura está relacionada com a adequação dos recursos físicos e materiais, bem como os modelos organizacionais 
A avaliação do processo centraliza o foco nas atividades do enfermeiro que são observadas e julgadas 
A evolução baseada em mudanças comportamentais é denominada de avaliação de resultados 
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Ferramentas 
Anotações nos prontuários 
Anotações em formulários próprios
Observação direta da resposta do cliente a terapia proposta
Relato do cliente 
Revisão do plano de cuidados
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Art. 5º da Resolução do COFEN 358-2009 
Regulamenta a participação do Técnico e o Auxiliar de enfermagem no processo de Enfermagem:
Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro
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Art.6º Regulamenta os registros do Processo de Enfermagem
Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:
a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identificados;
d) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.
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Representação esquemática do processo de enfermagem
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 Avaliação : A avaliação não se concluiu, pois deve levar à reavaliação , que resulta em reiniciar o processo.
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Referencias Bibliográficas
TANNURE, M. C. ; PINHEIRO, A.M. . Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático segunda edição. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. v. 1. 298 p.
MASLOW. Abraham H. Motii- 2-d. New York. Harper & Row Publishers, 1970.
Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979.
Resolução 359.Cofen
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.nurses.info/nigrafix/theorists/grand/callistaroy.jpg&imgrefurl=http://www.nurses.info/nursing_theory_person_roy_callista.htm
NIGHTINGALE, F. Notes on Nursing. São Paulo: Cortez, 1989. 174 p
MCEWEN, M; WILLS, E. M. Bases teóricas para enfermagem. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 576 p.
Albuquerque, R.S. Sistematização da Enfermagem. Apresentação virtual. Disponível em: < http://www.abenfosp.com.br/sae.pdf>. 
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado  http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/25161/teoria-de-callista-roy#ixzz3z1650XG0
Pirâmide de Maslow. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow>. 
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