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Aprendizagem e Consumo

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Comportamento do Consumidor 
			
			Luciana Borges
lucianaleaoborges@yahoo.com.br
 
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Aprendizagem e consumo e infância 
.
Influências externas sobre o consumidor
Ambiente familiar
Formadores de opinião e propaganda
Grupos de referência/amigos
Classe social
Cultura/subcultura
Influências familiares
O indivíduo, desde a infância, assimila conhecimentos e atitudes dos pais ou responsáveis, em relação ao processo de compra.
Formadores de Opinião
É comum na propaganda a utilização dos testemunhos dos formadores de opinião, cuja credibilidade influencia na imagem positiva do produto/marca.
Grupos de referência
Qualquer pessoa ou grupo que sirva como ponto de comparação para um indivíduo na formação de valores, atitudes ou comportamentos.
Para o marketing esses grupos servem de referência para os indivíduos em suas compras ou decisões de compras.
Classe Social
Um grupo que pertence a uma mesma classe social apresenta semelhanças quanto ao modo de consumo
Apresentam pontos em comum quanto ao estilo de vida, valores, interesses e, às vezes, necessidades.
A influência da cultura
É uma somatória de crenças, valores e costumes aprendidos que servem de base para o comportamento de consumo de uma sociedade.
A preservação de valores e estilos de vida estão relacionados com a cultura dominante
A cultura é algo que se aprende
Aprendizagem Informal: adultos ensinam jovens a se comportar. A criança aprende imitando o comportamento dos adultos
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Aprendizagem técnica: professores ensinam crianças em um ambiente instrutivo
Influências circunstanciais
O ambiente espacial
O ambiente social
O fator tempo
O objetivo da compra
O estado de espírito/financeiro
Consumo, aprendizagem e propaganda
Comercial Mcdonalds
Campanhas
http://www.youtube.com/watch?v=tCz1Zx0JbPI
Mcdonald baby
http://www.youtube.com/watch?v=80nL4KdamEw
Crianças vêem e fazem
http://www.youtube.com/watch?v=-eOdDnZ17js
Humankind
A Criança como Target por Arnaldo Rabelo Mkt infantil
 0 a 2 anos - relacionadas à sua forte ligação com a mãe e à percepção do mundo que a rodeia através de seus sentidos. 
3 a 7 - começam a ser influenciadas por fatores sócio-culturais e têm como pontos mais característicos sua grande imaginação e busca de compreensão do mundo. 
8 ou 9 anos - começa a compreender melhor as regras e os papéis sociais e conquista muito mais autonomia. 
Rejeita tudo que é característico de sua fase anterior, inclusive marcas muito infantis
Suas referências são os adolescentes
Negocia seus produtos. Passa a ser decisora de compras.
Infantil e a adolescência: tween. A palavra vem de uma junção de between(entre) e e teen (adolescente). 
Os tweens - geração conectada: já nasceram na era da internet. Movimentam quase 2 trilhões de dólares no mundo. Os das classes AB teclam habilmente em seus laptops, usam celulares, falam com os amigos pelo MSN e escutam a música que baixaram da internet em seus mp3 players. 
74% dessas crianças jogam games online e 72% navegam na internet quase todos os dias. A maioria faz várias coisas ao mesmo tempo: lição de casa com internet, bate-papo com música, e-mail com TV. 90% delas ainda gostam muito de assistir televisão, mas a internet tem crescido na preferência.(P. Carton Network)
Cerca de 80% dos produtos dos adultos têm nesse grupo fortes influenciadores de consumo. Além disso, em cinco anos eles serão o grupo com maior poder de compras. 
Há novas maneiras de se comunicar e se relacionar com este público. Criar canais bidirecionais de comunicação, estabelecer diálogos e dar recursos para que se expressem.Valorizam a segurança e a família.
Infância
Infância 
Na idade média a criança era vista como um ser de tamanho reduzido
Ausência de consciência sobre suas particularidades
Não tinham atenção dos adultos
Eram afastadas dos pais ainda jovens
Como pedagogia da época, eram levadas para assistir as execuções de criminosos 
Entre os séculos XV e XVI, a criança passou a ser reconhecida como tal estando mais próxima de seus pais
No século XVII, embora reconhecida como criança, era comum o infanticídio entre famílias nobres
Com a disseminação das escolas e maior convivência com os pais, a criança deixa de ser vista como “enfeite”.
O organização familiar passa pelos filhos 
No século XIX a criança passa a ter mais atenção dos adultos, deixando o anonimato.
A educação é rigorosa
A partir deste século passa a haver uma consciência de que a criança precisa brincar.
Mudanças dramáticas como: urbanização, anticoncepcionais,carreira feminina fizeram da maternidade uma escolha e não uma fatalidade
Infância x Nicho 
A valorização da infância tornou a criança objeto de discussão
Famíliar
Escolar
Esferas da sociedade
Mercadológico
A socialização da criança
“Processo pelo qual o indivíduo aprende a desempenhar o seu papel em sua sociedade”
A atividade de consumo infantil assumiu outra dimensão
O consumo tornou-se um ato social
A sociedade de lazer, associada a sociedade de consumo influencia as crianças 
Passam a ser conscientes de seu papel de consumidoras
Submersas em bens de consumo, aceitam o dever de consumir para obter prosperidade
“crescer é consumir”(Boniface e Gaussel). A criança se torna um ser que acumula coisas ao longo de sua fase adulta.
Universo de interesses X aptidões cognitivas
0a 2 anos - mais rejeição do que solicitação
2 a 4 – primeiras solicitações
4 a 6 – preferência acentuadas
7 a 11 anos – aumenta os centros de interesse e pedidos
9 a 11 – surge os desejos de produtos para adultos
12 a 14 – o universo de suas especialidades se organiza
Estudos sobre a socialização da criança em confronto com a Psicologia do desenvolvimento
A socialização da criança não é feita pelos pais, mas pelos amigos.
Teoria da socialização pelos grupos (Harris)
As crianças não precisam ser aceitas ou apreciadas pelos grupos de referência. Mas adotam os seus valores e se comportam como tal. 
A criança e a compra
Pesquisa SENAC RBS)
5 e 6 anos – prazer imediato, sonho e fantasia. Intensa ligação com a mãe
7 e 9 anos – crítica, competitiva e intolerante. Alta auto-estima. Valoriza o poder do dinheiro.
7 e 9 anos – crítica, competitiva e intolerante. Alta auto-estima. Valoriza o poder do dinheiro.
10 e 12 anos – Tem opinião própria. Tem preocupação com a estética. Gosta de produtos que valorizem o visual. Sente-se incompreendida pela família
10 e 12 anos (menino) – resistente a regras e rebelde. Resiste á família, á escola e tudo que impõe regras e limites. A figura do adulto gera incômodo. Valorização dos amigos. 
A prática de pensar, compor e reunir tais elementos requer dos criativos e redatores
 a capacidade de evocar, no texto, as regras da persuasão, e se fazer acreditar que existem necessidades a serem satisfeitas
O que se pretende é uma atitude imediata e favorável do sujeito-receptor ao consumo,
	sem brechas para muitas reflexões sobre o conteúdo publicitário. O objetivo é
	transformar as idéias em textos eficientes.
É preciso rever a polêmica da persuasão e pensá-la não como a vilã que se aproveita das fraquezas do outro para agir e apropriar-se dele por inteiro (Bellenger)
É preciso conceber o consumidor como um sujeito que se
	 se coloca à disposição de uma comunicação persuasiva porque de algum modo lhe é interessante
Persuasão deve ser discutida como um processo que exerce
 sua influência em uma perspectiva de interação entre os agentes sociais.
	 Persuador e persuadido ambos com suas crenças, paixões, histórias de vida
É preciso ter em mente o desejo do persuadido e pensar sobre a impossibilidade dele ser
 influenciado, contra a própria vontade, a ponto de migrar de opinião e atitude
Amigos para sempre ?
A convicção e a persuasão devem ser compreendidas
com base no tempo
 e na história individual de cada pessoa. Há entre os sujeitos, persuador e
 persuadido, certo grau de conivência, de ações mútuas e reciprocidade de idéias e
	pensamentos
De olho na ética
Persuadir implica uma leitura minuciosa das crenças, opiniões e seus
 fundamentos, na medida em que os modos que utilizamos para persuadir variam de acordo com quem estamos a lidar
Há uma persuasão sadia que está de modo implícito na estrutura do anúncio.
O propósito é dar eficácia à mensagem.

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