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ACESSIBILIDADE ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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ACESSIBILIDADE ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Neuza de Fátima Costa Soares[1: Graduada LICENCIATURA PEDAGOGIA Universidade Anhanguera – UNIDERP Interativa 2009.... neuzasoares32@hotmail.com]
Lucas de Arruda Medina[2: Graduado em Letras LIBRAS UFGD/UFSC 2012 especialista em Educação Especial. arrudamedina@uol.com.br]
Resumo	
O presente estudo trata-se da acessibilidade escolar, a fim de garantir o direito ao acesso de inclusão e a participação dos alunos com deficiência, buscando discorrer sobre a promoção da acessibilidade arquitetônica nas escolas. Essa organização prevê a garantia de acessibilidade em suas diferentes formas, contemplando desde a estruturada instituição, até a organização das práticas educacionais em sala de aula. Para a realização do projeto optei pela pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo na Escola M. D. D. T., que atende o Ensino Fundamental I e II, situada na Avenida Eron do Couto, Bonito MS, onde será feita a observação em minha turma do 3º ano, período matutino, referente a acessibilidade escolar e educacional considerando que os materiais científicos fornecem subsídios para um embasamento teórico, favorecendo a aquisição de conhecimentos mais abrangentes e possibilitando, também acesso a um maior número possível de informações sobre o tema – problema.
Palavras-chave: acessibilidade, inclusão, deficiência e escolas.
SCHOOL ACCESSIBILITY IN THE INITIAL YEARS OF FUNDAMENTAL EDUCATION
Abstract
The present study deals with school accessibility, in order to guarantee the right to access and participation of students with disabilities, seeking to discuss the promotion of architectural accessibility in schools. This organization provides the guarantee of accessibility in its different forms, from the structured institution to the organization of educational practices in the classroom. In order to carry out the project, I opted for bibliographical research, field research at the MDDT School, which attends Elementary School I and II, located at Eron do Couto Avenue, Bonito MS, where it will be observed in my class of the 3rd year, morning period , Referring to school and educational accessibility considering that the scientific materials provide a theoretical base, favoring the acquisition of more comprehensive knowledge and also allowing access to a greater number of information about the problem theme.
Palavras-chave: Accessibility, inclusion, disability and schools.cessibility, disability and school
UNIASSELVI- PÓS
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
_____________________________________________________________________________________________
	INTRODUÇÃO
	
O estudo trata-se da inclusão e acessibilidade no campo escolar, mundialmente vivemos um momento de inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino. Mas existem muitas adaptações a serem feitas para conceder as crianças, com deficiência física na educação, onde a realidade é que muitas escolas brasileiras e as famílias não estão preparados para garantir o desenvolvimento pleno e escolar dessas crianças.
O ambiente escolar é para qualquer criança o espaço por natureza de interação de uns com os outros. Inserir esses alunos no ensino regular, garantindo o direito a educação, é o que chamamos de inclusão, ou seja, é acolher estes indivíduos e oferecer às pessoas com deficiência oportunidades educacionais, nas mesmas condições acessíveis aos outros.
As dificuldades e barreiras que as crianças com deficiência física encontram na escola, por isso nem todas vão à escola por não ter a acessibilidade.
Figueiredo (2009, p.121), afirma que a Educação Infantil é a porta de entrada pra inclusão escolar, sendo “este nível de ensino marcado pelo desenvolvimento das aquisições linguísticas, atitudinais, afetivas, sociais e psicomotoras, em que as crianças interagem com muito mais liberdade.”
Nas áreas escolar, os espaços devem ser democráticos, prevendo acessibilidade as pessoas com necessidades especiais. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros elementos, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se realiza pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir.
Para que isso aconteça, algumas atitudes devem ser tomadas para facilitar a acessibilidade como a instalação de rampas, corrimão, adequação dos pisos, revisão dos acessos, adequação dos sanitários e entorno do colégio. A educação de qualidade é definida como aquela que é acessível e inclusiva, ou seja, que abre oportunidades para grupos historicamente excluídos e promove as reformas educacionais necessárias para que as escolas possam propiciar um ambiente adequado à aprendizagem no sentido de fortalecer as alianças e salientar que nenhuma aprendizagem se dá no isolamento.
INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR.
O processo de inclusão trabalha com os diversos grupos de pessoas excluídas pela sociedade. Dentro desses conjuntos de excluídos encontra-se uma parte da população que sofre algum tipo de restrição, representada pelas pessoas com deficiências.
A participação social é tão problemática que muitas vezes essas pessoas limitam-se a tentar circular dentro dos arredores de suas casas, privando-se do convívio social e de seu direito de ir e vir com autonomia, confiança e segurança. Negar a elas esses direitos é privá-las de seus sonhos, de suas ambições, de suas necessidades, de sua liberdade.
A inclusão cresce realmente a cada ano e o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos também acompanha esse crescimento. O que se busca é uma escola em que os alunos aprendam a conviver com a diferença e se tornem cidadãos solidários. O professor é fundamental nesse processo, pois é ele quem conduzirá sua aula para que essa realidade aconteça.
A escola deve ser um lugar onde essas crianças desenvolvam a sua autoconfiança para que possam falar sobre seus desejos sozinhas, sem que outra pessoa diga isso por elas, construindo um futuro dentro de suas ocupações sociais, juntamente com seus colegas. Esse é um processo que se desenvolverá a partir de desafios a fim de satisfazer as necessidades de aprendizagem de todos os educandos em escolas de ensino regular. 
A escola não pode mudar tudo e nem pode mudar a si mesma sozinha. Ela está intimamente ligada à sociedade que a mantém. Ela é, ao mesmo tempo, fator e produto da sociedade. Como instituição social, ela depende da sociedade e, para se transformar, depende também da relação que mantém com outras escolas, com as famílias, aprendendo em rede com elas, estabelecendo alianças com a sociedade, com a população (GADOTI, 2007, p. 12).
O fortalecimento e as adequações das ações norteadoras em prol da inclusão social estão em pleno avanço, e neste aspecto é que se destaca a questão da acessibilidade, elemento chave que tem como intuito garantir o direito de ir e vir da pessoa com de deficiência, de proporcionar a ela amplo acesso aos locais, serviços, entre outros, disponíveis a qualquer cidadão. Essas se encontram impedidas de exercer seus direitos, que deveriam pertencer a todos em condições de total igualdade.
Acessibilidade é aqui entendida como condição acessível aos lugares, às pessoas, à comunicação, aos serviços, dentre outros. É a possibilidade de interagir com o ambiente de forma segura, com o máximo de autonomia possível, mesmo que as pessoas tenham singularidades acentuadas. Isso implica condições acessíveis. Para a Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 9050 (ABNT, 2004), o termo acessível é entendido como:
Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelascom mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de comunicação.
A Educação Inclusiva representa uma aposta pela igualdade e a não discriminação ao garantir para todos, igualmente, o acesso à educação, à participação e à igualdade de deveres e direitos, diminuindo diferenças e contribuindo para a eliminação de preconceitos. 
A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (janeiro de 2008) estabelece que a Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis (Educação Básica e Ensino Superior) e realiza o Atendimento Educacional Especializado sendo este complementar e/ou suplementar no ensino regular, devendo o aluno receber atendimento de acordo com suas necessidades educacionais específicas.
A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NA INCLUSÃO.
A escola é um ambiente estimulador que tem como objetivo várias aprendizagens por exibir elementos que dominam favoravelmente no desenvolvimento dos alunos. A escola se torna inclusiva quando identifica as diferenças dos alunos perante o método educativo, busca a participação e o progresso de todos, e para isso acontecer é necessárias novas práticas pedagógicas, essas mudanças necessitam do desenvolvimento de novos conceitos, assim como a efetivação de práticas pedagógicas e educacionais ajustados com a educação inclusiva.
Quando se quer uma escola inclusiva o primeiro passo é discutir o Projeto Político Pedagógico da escola que é a chave para desenvolver um plano de trabalho democrático de forma que o coletivo faz suas escolhas para acontecer realmente a inclusão.
A escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, do saber metódico, científico. Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a essa finalidade. Esta é a questão central da pedagogia escolar. Os conteúdos não representam a questão central da pedagogia, por que se produzem a partir das relações sociais e se sistematizam com autonomia em relação à escola. A sistematização dos conteúdos pressupõe determinadas habilidades que a escola normalmente garante, mas não ocorre no interior das escolas.
 Dentre esses elementos destacamos a importância do professor, no processo de ensino e aprendizagem e do grupo de alunos, enquanto participantes ativos nos processos de construção do conhecimento. 
Atualmente o ofício do professor não pode mais ser visto como vocação, e sim como profissão que requer muito estudo, reflexão e uma prática realmente transformadora. A capacitação docente é um dos meios de começar a mudança na qualidade do ensino para criar contextos educacionais inclusivos, capazes de oferecer a aprendizagem de todos os alunos, respeitando ritmos, tempos, superando barreiras físicas, psicológicas, espaciais, temporais, culturais, dentre outras. A formação de professores para a inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais não deve se delimitar a torná-los conscientes das potencialidades dos alunos, mas também de suas próprias condições para desenvolver o processo de ensino inclusivo.
	Observa-se que muito professores da educação básica, principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental, alguns se encontram em formação, mas ainda exigente muitos professores leigos.
[...] a inclusão é um motivo para que a escola se modernize e os professores aperfeiçoem suas práticas e, assim sendo, a inclusão escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequência natural de todo um esforço de atualização e de reestruturação das condições atuais do ensino básico. (MANTOAN,1997, p.120)
Muitas das vezes o que deixe o professor mais preocupado é a insegurança em relação à sua inexperiência, já que nos cursos superiores aprendeu apenas a lidar com a teoria e não teve acesso às práticas pedagógicas, diretamente com alunos especiais. No que representa à educação, o dia a dia da escola e da sala de aula exigem que o professor seja capaz de organizar as situações de aprendizagem considerando a diversidade dos alunos. Essa nova competência implica a organização dos tempos e dos espaços de aprendizagem, dos agrupamentos dos alunos e dos tipos de atividades para eles planejadas. 
É de extrema importância um planejamento flexível que se adapte de acordo com a necessidade e capacidade de cada um, o professor situa-se como mediador e facilitador na organização dos alunos, de forma que possibilite uma melhor interação, mesmo em níveis tão diferentes, incluindo a todos, seja na educação física, capoeira, teatro ou qualquer outra proposta pedagógica
O professor precisa repensar nas suas estratégias de ensino para não ficar preso ao espaço delimitado na sala de aula, faz se necessário repensar nas práticas pedagógicas até mesmo numa nova gestão da classe, porque ainda é muito forte a ideia de controle, principalmente quando se fala em delimitação de espaço físico. É de grande importância pensar não só no ambiente, como também no acesso e permanência nesse espaço como um todo, seja na escola como prédio ou até mesmo nas mesas e cadeiras, sempre utilizando os meios ofertados pela instituição.
O professor como mediador deverá suscitar um ensino igualitário e sem desigualdade, já que quando se fala em inclusão não estamos falando só dos deficientes e sim da escola também, onde a diversidade se destaca por sua singularidade, formando cidadãos para a sociedade.
O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam- se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela (MEC/SEESP, 2008).
Os professores devem transformar a sua prática para atender as necessidades desses alunos, por que as disciplinas para os alunos com necessidades educacionais especiais são as mesma só que adaptadas à necessidade de cada um. O professor por mais inclusivo que ele seja ele não consegue incluir o aluno sozinho, a participação de todos é fundamental para um melhor desenvolvimento dentro da comunidade. É necessário tanto a escola como esses centros de apoio possam mudar pensando no que fazer pra quem fazer e como construir uma sociedade inclusiva, usando sua técnica junto com os materiais oferecidos pela escola ou instituição, o professor pode repensar sua prática pedagógica junto com a equipe escolar.
Os professores devem modificar a sua prática para atender as necessidades desses alunos, por que as disciplinas para os alunos com necessidades educacionais especiais são as mesma só que adaptadas à necessidade de cada um. O professor por mais inclusivo que ele seja ele não consegue incluir o aluno sozinho, a participação de todos é fundamental para um melhor desenvolvimento dentro da comunidade. É necessário tanto a escola como esses centros de apoio possam mudar pensando no que fazer pra quem fazer e como construir uma sociedade inclusiva, usando sua técnica junto com os materiais oferecidos pela escola ou instituição, o professor pode repensar sua prática pedagógica junto com a equipe escolar.
Os professores principalmente e outros profissionais ligados na área da educação enfrentam o desafio da inclusão, o que não poderia ser chamado assim, pois na verdade a etapa da adaptação a essa nossa realidade já deveria ter sido superada. As escolas deveriam estar adequadas ás necessidades de todos os alunos que necessitam dessas adaptações e apresentam a minoria dentro das escolas. Essas adequações vêm de encontro à acessibilidade, de acordo com o Dischinger e Machado (2006), está se apresenta nas seguintes dimensões.
• Acessibilidade arquitetônica, sem barreiras ambientais físicas em todos os recintos internos e esternosda escola e nos transportes coletivos. 
• Acessibilidade comunicacional, sem barreiras na comunicação interpessoal (face-face, língua de sinais, linguagem corporal linguagem gestual, etc.), na comunicação escrita...e na comunicação virtual (acessibilidade digital).
 • Acessibilidade metodológica, sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo(adaptações curriculares, aulas baseadas nas inteligências múltiplas, uso de todos os estilos de aprendizagem, participação de todos de cada aluno, novo conceito de avaliação de aprendizagem, novo conceito de educação, novo conceito de didática), de ação comunitária (metodologia social, cultural, artística etc. baseada em participação ativa) e de educação dos filhos (novos métodos e técnicas nas relações familiares etc.). 
• Acessibilidade instrumental, sem barreiras nos instrumentos e utensílios de estudo (lápis, caneta, régua, teclado do computador, materiais pedagógicos), de atividade da vida diária..., esporte e recreação (dispositivos que atendam às limitações sensoriais, físicas e mentais, etc.). 
• Acessibilidade programática, sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas..., em regulamentos... E em normas de um modo geral. 
• Acessibilidade atitudinal, por meio de programas e práticas de sensibilização e de conscientização das pessoas em geral e da convivência na diversidade humana resultado em quebra de preconceito estigmas, estereótipos e discriminações. ( DISCHINGER; MACHADO, 2006, p.105).
NORMAS DE ACESSIBILIDADE E LEGISLAÇÃO.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial as pessoas portadoras de deficiência são aquelas que apresentam expressivas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, de modo congênito ou adquirido, sendo estes de forma constante para o indivíduo.
É a que apresenta, em comparação com a maioria das pessoas, significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente, que acarretam dificuldades em sua interação com o meio físico e social. (Brasil, 1994, p. 22)
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial (1994) a integração escolar do portador de deficiência é um processo gradativo que deve ocorrer num ritmo não muito avançado, porem respeitando os limites e necessidades do portador. Tendo os seguintes princípios para a integração:	
Assim a inclusão e interação escolar dos alunos “refere-se ao processo de educar-ensinar, no mesmo grupo, a crianças com e sem necessidades educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na escola.” (BRASIL, 1994, p. 18).
Ainda segundo a Política Nacional devem ser considerados os seguintes princípios para a integração:
• Igualdade: viver em sociedade tendo iguais direitos, privilégios e deveres, como todos os indivíduos.
• Participação ativa: requisito indispensável à verdadeira interação social.
• Respeito a direitos e deveres socialmente estabelecidos.  (BRASIL, 1994, p.38).
I - Na área da educação:
A inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial como modalidade educativa que abranja a educação precoce, a pré-escolar, as de 1° e 2° graus, a supletiva, a habilitação e reabilitação profissionais, com currículos, etapas e exigências de diplomação próprios;
A inserção, no referido sistema educacional, das escolas especiais, privadas e públicas;
A oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino;
O oferecimento obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar e escolar, em unidades hospitalares e congêneres nas quais estejam internados, por prazo igual ou superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência;
O acesso de alunos portadores de deficiência aos benefícios conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar, merenda escolar e bolsas de estudo;
A matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino;
PESQUISA DE CAMPO
Colaboradores e Instituições envolvidas: 
Escola EM. Professora Durvalina Dorneles Teixeira – Bonito/MS. Atende o Ensino Fundamental I e II, situada na Avenida Eron do Couto, Bonito MS, onde será feita a observação e em minha turma do 3º ano, período matutino, referente a acessibilidade escolar e educacional.
Instrumento de coleta de dados
Questionário para verificação das condições de acessibilidade. 
Responda as questões abaixo considerando a acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a área de atendimento ao público e aos serviços ofertados de forma presencial em sua unidade de atendimento.
	Quadro 1
	CIRCULAÇÃO
	SIM 
	NÃO
	NÃO SEI/ NÃO SE APLICA
	1. A circulação é acessível desde a rua até o local de atendimento?
	X
	
	
	2. Os corredores utilizados pelos usuários dos serviços possuem largura mínima de 1,50m?
	X
	
	
	3. As maçanetas das portas utilizadas pelos usuários dos serviços são do tipo alavanca?
	X
	
	
	5. O vão livre das portas utilizadas pelos usuários dos serviços permite a circulação de uma pessoa em cadeira de rodas (largura mínima livre de 0,80m)
	X
	
	
	7. Há rampas ligando os pavimentos utilizados pelos usuários?
	X
	
	
	8. As rampas possuem largura mínima de 1,20m?
	X
	
	
	9. A inclinação das rampas permite a circulação de uma pessoa em cadeira de rodas sem que seja necessária a ajuda de outra pessoa?
	X
	
	
	10. Há pelo menos um banheiro acessível, com seus
Equipamentos e acessórios distribuídos de maneira que possa ser utilizado por pessoas em cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida?
	X
	
	
	11. Há um corrimão fixado nas laterais do banheiro?
	X
	
	
	12. Há piso tátil de alerta próximo as rampas de acesso e/ou portão?
	
	X
	
	13. Há sinalização tátil, em Braille, informando as salas de aula?
	
	X
	
	14. Há mesas ou balcões de atendimento adequados para utilização por pessoas em cadeiras de rodas (altura máxima de 0,90m e recuo na parte frontal para aproximação da cadeira de rodas)?
	
	X
	
A pesquisa mostrou que a escola possui algumas condições de acessibilidades, mas falta adaptações a serem feitas para favorecer a educação e o desenvolvimento das crianças com deficiência física na educação, pois muitas escolas brasileiras e as famílias não estão preparadas para garantir o desenvolvimento pleno e escolar destas crianças.
Acessibilidade constitui um fator muito importante para o exercício da cidadania, principalmente para essas crianças, que estão na fase inicial de sua vida, contribuindo para sua interação e inclusão dentro do espaço escolar. Existem vários procedimentos legais procurando garantir direitos, prevendo melhorias, adaptações em diversos ambientes. 
Existe hoje uma grande preocupação em desenvolver um trabalho significativo para as crianças com deficiência. Nossas escolas com certeza ainda precisam de modificações, de uma estrutura melhor, de profissionais capacitados e de um maior comprometimento dos governantes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo ressalta a inclusão escolar e a acessibilidade no âmbito escolar é um tema que chama muito a atenção da sociedade, pois nos dias atuais a grande maioria da população é leiga sobre as capacidades dessas crianças, não acreditando em interação no meio escolar. Ainda existem muitos obstáculos para um ensino de qualidade para estes alunos no ambiente escolar, devendo a escola estar preparada para atendê-los. 
Portanto, é necessário que haja uma inclusão de verdade, onde a escola esteja preparada fisicamente tanto quanto em recursos pedagógicos e que forme cidadãos sem preconceitos, sabendo que todos possuem direitos e deveres iguais, e são merecedores de respeito. Conclui-se que o processo de inclusão ainda é recente, pois a carência de matérias para os educadores da área é grande; inclusão escolar de alunos deficientes ainda continua em processo de transformação e aceitaçãopela sociedade, necessitando-se ainda fazer muito para garantir qualidade de ensino a todos.
É precisos investimentos urgentes nas escolas públicas, uma vez que as mesmas não estão preparadas para receber estudantes deficientes e estão longe de se adequarem as normas estabelecidas pela NBR 9050 da ABNT. A pesquisa mostrou que a escola possui algumas condições de acessibilidades, mas falta adaptações a serem feitas para favorecer a educação e o desenvolvimento das crianças com deficiência física na educação, pois muitas escolas brasileiras e as famílias não estão preparadas para garantir o desenvolvimento pleno e escolar destas crianças.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Nayara Barbosa. Educação inclusiva: um abordagem sobre a acessibilidade em instituições educacionais, 2010 (Artigo). Disponível em: http://www.partes.com.br/educacao/acessibilidade.asp
EDLER CARVALHO, Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva.
SOUSA, Eliza Martins, TAVARES, Helenice Maria. Acessibilidade da criança com deficiência física na escola. (ARTIGO). Disponível em: http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosn4v2/19-pedagogia.pdf
NETO, Eloi Alexandre Pereira, MOURA, Simone Moreira. Papel do professor de apoio permanente para alunos com necessidades educativas especiais: reflexões sobre as políticas públicas e suas ações educativas nas salas de ensino regular, (ARTIGO). Disponível em: http://www.uel.br/eventos/semanadaeducacao/pages/arquivos/anais/2012/anais/educacaoespecial/opapeldeprofessorde.pdf
FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. Educação inclusiva. Rio de Janeiro:
DP&A, 2003.
JARA, Oscar. Como conhecer a realidade para transformá-la? CEPI (Centro de Apoio de Educação Popular do Instituto Sedes Sapiental). Outubro de 1.986.
LOPES, K. T.; DUTRA, G.; MARTELETO, B.; GOLÇALVES, J.; GERALDO, L.; LINHARES, M. Acessibilidade de pessoas deficientes em escolas Públicas, 2006 (Artigo). Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/ variedades/acessibilidade_gleisson.htm
Porto Alegre: Mediação, 2001. EDLER CARVALHO, Rosita. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação,2004.
RIBEIRO, Solange Lucas. Acessibilidade para a inclusão na escola: princípios e práticas, 2011 (Artigo). Disponível em: http://www2.uefs.br:8081/sitientibus/pdf/44/C_evaz_Sitientibus_alvaro_artigos4.pdf 
SILVA, Ana Paula Mesquita, ARRUDA, Aparecida Luvizotto Martins. O papel do professor diante da Inclusão Escolar, (ARTIGO). Disponível em: http://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes_pdf/educacao/v5_n1_2014/Ana_Paula.pdf

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