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LOCAL PARASITA HOSPEDEIROS SINTOMAS E SINAIS CLINICOS PATOGENIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CICLO Intestino delgado Taenia saginata Taenia solium HI- T. saginata: bovino T. solium: suíno HD- Homem Teníase - dores abdominais, náuseas, debilidade, perda de peso, flatulência, diarreia ou constipação. Eliminação de proglotes nas fezes. Cisticercose- (larvas da Taenia solium): sintomas neuropsiquiátricos (convulsões, demência, loucura, distúrbio de comportamento, hipertensão intracraniana), oftálmicos, musculares e subcutâneos. BOVINOS E SUÍNOS: Exame post- mortem - Diagnóstico anatomopatológico - Inspeção de carcaças Masseter, língua, coração, músculos intercostais e diafragma. HOMEM: Diagnóstico- clínico, laboratorial - Exames de Imagem -Anticorpos no líquido cefalorraquidiano. Tratamento no homem : O tratamento da teníase poderá ser feito através das drogas: mebendazol, niclosamida, praziquantel, albendazol. Teníase – a teníase é adquirida pelo homem quando ele ingere carne o cisticerco (larva) e este evolui para a forma adulta no intestino delgado. O verme adulto se fixa e começa a expelir os ovos e proglótides, que são excretados nas fezes humanas e podem contaminar o solo, a água e os alimentos. Cisticercose – Ao ingerir ovos viáveis da tênia, estes chegam ao estômago e liberam o embrião que atravessa a mucosa gástrica, vai para a corrente sanguínea e se distribui pelo corpo, pode alcançar diversos tecidos (músculos, coração, olhos e cérebro) aonde irá se desenvolver o cisticerco (larva). Ao atingir o cérebro causam a Neurocisticercose, que é a forma mais grave da infecção. Esôfago e Estomago Spirocerca lupi HI- Besouros HD-cães, gatos e canídeos selvagens HP- rãs, cobras, lagartos, aves e pequenos mamíferos Vômito, regurgitação, febre, fraqueza, hiporexia, anorexia, melena (fezes pastosas, de coloração escura e fétidas), perda de peso. Aneurisma aórtico, Tumores malignos (osteossarcoma, fibrossarcoma), Espondilose deformante ossificante, osteopatia hipertrófica Hemograma- anemia 50% dos casos Exame flotação fecal- identifica ovos em 80% dos casos Radiografia torácica- massas esôfago caudal 50% casos Espondilose vertebral torácica média- observada na radiografia em 33 % dos casos Endoscopia esofágica- 100% sensibilidade diagnóstica. TTO medicamentoso- instituir rapidamente Cirurgia para remoção dos nódulos Doramectina, Disofenol, Albendazol, Levamisol. No HI – ingestão do ovo, desenvolvimento até L3 e encista no besouro. No HP – ingestão do HI infectado, L3 encista nas vísceras.Após ingestão de HI/HP as larvas infectantes(L3) são liberadas penetrando na mucosa, migrando pela parede das artérias gástrica e celíaca e finalmente alcançando a aorta torácica.Cerca de três meses depois, vão para o esôfago adjacente. Provocam a formação de granulomas conforme se desenvolvem até estágio adulto. Intestino delgado, Pulmões e fígado Echinococose e Hidatidose (Echinococcus granulosus) Fase adulta (HD)- intestino de cães e canídeos silvestres. Fase larval (HI) - Ruminantes domésticos e silvestres, suínos, homem. Sintomas Hidatidose homem: Tosse, Febre, Mal estar, Fadiga, Crise de Asma, Choque anafilático, Náuseas, Dores Abdominais, Alergias. Muitas vezes assintomáticos. Pode ocorrer diarreia catarral ou hemorrágica. Visualização de cistos nos HI no abatedouro ou necropsia Exames de fezes tem pouco valor devido à similaridade com os ovos da Taenia. Em humano o diagnóstico Testes sorológicos (ELISA), exames de imagem. Praziquantel Cisto no homem:Remoção cirúrgica, Albendazol, Mebendazol. Contágio ovino e homem - ingestão de ovos Após ingestão dos ovos pelo HI, as oncosferas (ovos liberados pelo parasita) penetram a parede intestinal, migram pela via sanguínea ou linfática- fígado e pulmão principalmente e chegam ao seu desenvolvimento final cisto hidático..Os cistos se alojam nos tecidos do HI. Coração Dirofilaria immitis (HI) - Anopheles, culex e aedes. Tosse, dispnéia, perda de peso, intolerância ao exercício, letargia, síncope, hipertensão pulmonar, sopro, ritmo de galope, ICC Direita, ascite, hepatoesplenomegalia. Alterações patológicas - injúrias vasculares causadas pela presença de parasitas no sist. circulatório do animal. Dirofilárias adultas lesionam endotélio das artérias pulmonares - aumenta permeabilidade à proteínas séricas e água. Fuga de prot. e água para o interstício vascular pulmonar ativam reações inflamatórias e ocorre fibrose perivascular - causa hipertensão pulmonar Trombose,Insuficiência cardíaca congestiva. Exames complementares, como radiografias torácicas e ecocardiograma, também são importantes. O diagnóstico definitivo baseia-se nos testes laboratoriais. ELISA, Teste de filtração e Teste de Knott modificado. Lactonas Macrocíclicas (ivermectina, milbemicina oxima, selamectina, moxidectina) Eliminação de larvas com menos de dois meses de idade,Reduzir a microfilaremia. Dicloridrato de Melarsomina - Parasitas maduros e imaturos com mais de 4 meses de desenvolvimento. Doxiciclina - Reduz progressivamente a microfilaremia em animais infectados com formas adultas de D. immitis. Microfilárias(L1) são ingeridas pelo mosquito. No mosquito, as microfilárias transformam-se nos estágios larvais L2 e L3, sua forma infectante. Ao picar um novo hospedeiro, o mosquito libera hemolinfa contendo microfilárias(L3), as quais penetram no tecido subcutâneo ou subseroso através da pele. No hospedeiro definitivo, as larvas realizam a terceira e quarta muda (L4-L5)- subcutâneo/subseroso, período que dura cerca de 60 a 90 dias. Somente depois da 4 última muda, as D. immitis jovens vão para o coração através da circulação venosa. As fêmeas adultas (L5), presentes no coração e vasos sanguíneos, liberam microfilárias na circulação sanguínea. Ceco Trichuris vulpis - cães Trichuris serrata - gatos Diarreia aquosa, muco, hematoquezia, fraqueza, tenesmo. Anormalidade de eletrólitos por perda de fluido isotônicohipercalemia, hiponatremia. Infecções maciças inflamação mucosa intestinal (Ceco) devido a movimentação da extremidade anterior do parasita em busca de sangue. Diagnóstico diferencial Outras causas de diarreia de intestino grosso. (Colite, outros parasitas, neoplasias, bactérias, etc.) Diagnóstico Exame coproparasitológico. Diarreia grave com distúrbio eletrolítico -Suporte com fluidoterapia IV Fembendazol Praziquantel, pirantel, febantel. Ovos- são infectantes variando de 10 dias a dois meses após a eliminação e são resistentes no ambiente até 4 anos. - Ingestão ovos-L1 infectante migra para o ceco -glândulas da mucosa - adultas migram para a luz intestinal no ceco. Parênquima renal e cavidade abdominal Dioctophyma renale HP: são rãs e peixes de água doce. HD: carnívoros domésticos e selvagens. Apatia, tristeza, emagrecimento, arqueamento do dorso, aumento de volume palpável na região renal e às vezes, andar vacilante. - Renomegalia - Obstrução ureteral, dilatação pelve renal - Hematúria, piúria, proteinúria, poliúria - insuficiência renal se ambos os rins afetados - Vermes na cavidade abdominal (peritonite) - Vermes no tecido conjuntivo subcutâneo Diagnóstico diferencial - Outras causas de renomegalia com hematúria(neoplasias, hidronefrose) Diagnóstico Urinálise- visualização ovos Sangue oculto, proteinúria Bioquímica sérica normal Teste de função renal- diminuída do rim direito urografia excretora Remoção cirúrgica do rim afetado. Se ambos os rins afetados - tentar remover os vermes de uma das pelves renais.Examinar cavidade abdominal a procura de vermes adultos. Ovos eliminados na urina em grumos ou cadeias, contendo larvas L1 que são ingeridas por seu HI um anelídeo oligoqueta aquático (Lumbriculus variegatus) - ocorrem duas mudas(L1-L3) o HD é infectado a partir da ingestão do mesmo em água de bebida ou HP (peixes e rãs) infectados por ele. Mucosa intestino delgado Dipylidium caninum HD: cães, raposas e gatos HI: Pulgas(Ctenocephalides felis, C. canis, Pulex irritans),Piolho(Trichode ctes canis.) HA: Homem Irritação e prurido anal, Inflamação saco anal, cólicas, diarreia mucoide, sangramento, Raramente obstrução intestinal (alta infecção). O adulto não é patogênico, podem ser tolerados centenas sem efeito clínico. Eliminam os segmentos, que ao rastejar podem causar desconforto, levando ao animal a esfregar o períneo no chão. As glândulas anais repletas por obstrução são uma causa tb deste comportamento. Observação das proglotes nas fezes. Teste da fita adesiva (swab anal). Vermifugação (Praziquantel, Praziquantel/pirantel/febantel, Praziquantel/pirantel) Educação higiênico sanitária Controle das pulgas no animal Controle das pulgas no ambiente Os segmentos recém eliminados são ativos e podem mover-se na região da cauda do animal. As oncosferas são contidas em aglomerados ou cápsulas, cada uma contendo cerca de 20 ovos, que são expelidos pelo segmento ativo ou liberados por sua desintegração. - Depois de ingeridas pelo HI, as oncosferas seguem para a cavidade abdominal, onde se desenvolvem em cisticercóides. - Infecção é adquirida pelo HI apenas no estágio larval, que tem peças bucais mastigadoras - O desenvolvimento no piolho que é um parasita permanente (desfruta de um ambiente quente), dura cerca de 30 dias - Na larva da pulga e no adulto, que se desenvolvem no casulo, no solo, pode levar vários meses. - O HD se infecta pela ingestão da pulga e do piolho contendo os cisticercóides, no estômago há a liberação do cisticercóide e este segue para o intestino delgado. - O desenvolvimento quando são eliminados os primeiros segmentos grávidos, são de 3 semanas. Mucosa do Int. delgado Ancylostoma caninum Ancylostoma brasiliense Ancylostoma tubaeforme HD: Ancylostoma caninum cão e raposa Ancylostoma brasiliense -cão e gato Ancylostoma tubaeforme - gato Anemia, mucosas pálidas, fraqueza, Tosse, secreção nasal, febre ou outros sinais de pneumonia. Em cães previamente sensibilizados, ocorrem reações cutâneas como eczema úmido e ulceração nos locais de infecção percutânea, acometendo principalmente a pele interdigital. Produção de enzimas anticoagulantes->extravasamento de sangue continuamente pela lesão. Pomadas no local a base de Tiabendazol e gelo no local. Comprimidos a base de Ivermectina. Ovos eclodem em 5 dias: Penetração Percutânea- L3 corrente sanguínea- pulmões L4 (nos bronquios) e traqueia - são deglutidas e vão para intestino delgado. Cadelas suscetíveis -L3 -pulmões -migram para músculo esquelético -ficam latentes na musculatura cadela emprenha -ainda como L3 são reativadas - eliminadas no leite até 3 sem após o parto. Via oral mucosa bucal L3 - migração pulmonar/ L4- intestino delgado - lúmen intestinal ou migração somática. Migração somática - L3 - as larvas quando chegam aos pulmões retornam para o coração através das veias pulmonares e ao chegarem ao coração a sua migração para qualquer parte ou órgão do organismo é facilitada pelo fluxo proporcionado pela circulação sanguínea gerada no coração, podendo as larvas alcançarem órgãos como fígado, rins, olhos e até o cérebro. Intestino delgado Toxocara spp HP: roedores e aves Edema pulmonar, Tosse, Aumento da frequência respiratória, Corrimento nasal, Anorexia Obstrução da luz intestinal Inquietação,Diarreia, Abdomem volumoso, Ruptura intestinal, Convulsões. Fembendazol Mebendazol Pirantel Selamectina Ivermectina Cão -ingere ovos com L2 infectante- estômago - parede intestinal (ID) caem na corrente sanguínea*- fígadopulmões- muda L3- traqueia -deglutição -intestino (L4 e L5)- migração hepatotraqueal ou somática. Estômago Hyostrongylus rubidus Hospedeiro: Suínos Inicialmente assintomática, responsável por uma gastrite crônica em suínos. Ação traumática e irritante da mucosa- Aumenta produção de muco - gastrite catarral, com interferência na digestão. Anemia, inapetência, perda de peso. • Histórico de acesso a pasto/maravalha • Exame coproparasitológico • Diferenciação larval após cultura de fezes • À necropsia, os vermes avermelhados podem ser vistos na mucosa gástrica. Doramectina, Ivermectina, Fembendazol, Febantel. Ao ingerir a forma infectante pela água ou alimentos (L3), esta se desenvolve dentro das glândulas gástricas para L4-L5 em duas semanas. Após isso voltam para a luz do estômago. As larvas podem permanecer por vários meses na mucosa gástrica, onde provocam a formação de nódulos. Intestino Delgado Ascaris suum Hospedeiro: Suínos Fígado – L2 e L3 migratórias causam ”mancha de leite” (1cm) Rupturade capilares pulmonares Pneumonia transitória(dispneia)- pneumoniaascaridiana Obstruçãoducto biliar- icterícia- condenação da carcaça Obstruçãointestinal - infecçãomaciça Competição alimentar- comprometimento do estado nutricional Doramectina, Ivermectina, Flubendazol, Fembendazol e Febantel, Oxibendazol . Eliminaçãode ovos para o ambiente (A) - Ovo não embrionado no ambiente (B) -Desenvolvimento de L2 dentro do ovo (C) -Minhocas e besouros podem ingerir os ovos embrionados funcionando comohospedeiros paratênicos (D) -Infecçãopela ingestão de ovos ou hospedeiros paratênicos(E) -Eclosão dos ovos no estômago e intestino delgado -L3 penetra parede do intestino e migra através do sistema porta(F) parao fígado (G) -L3 migrado fígadopara pulmões via sistema venoso, -Dos pulmões (H) migram para para faringe (I) onde são deglutidas -No intestino delgado (F) sofrem2 mudas, de L3 para L4 e para adultos jovens(L5). mucosa cecal Trichuris suis Hospedeiro: Suínos Animais gravemente acometidos ficam anoréxicos, desenvolvem enterite catarral, diarreia com ou sem estrias de sangue, desidratação e retardo no crescimento. Destruição dos enterócitos, ulceração da mucosa, perda de sangue capilar e por vezes, infecção secundária por Balantidium coli. Os ovos nas fezes e os parasitas na necropsia são confirmativos. A identificação dos vermes no intestino grosso, pela sua morfologia característica é confirmatória e eles podem estar presentes em cortes histológicos. Os anticorpos séricos podem ser detectados por ELISA. Ivermectina, Fembendazol. L1 infectante no ovo (se desenvolve em 2 meses no ovo) - Ingestão da L1 – penetram nas glândulas da mucosa cecal -L2/L3/L4 e L5 ocorrem nas glândulas mucosa cecal - Adultos emergem e ficam na superfície da mucosa encravados com a porção anterior. Intestino Delgado Strongyloides ransomi Hospedeiro: Suínos Animais jovens -A diarreia seguida pela desidratação progressiva, palidez, anemia e perda de peso. As fezes quase sempre são pastosas amareladas e mais raramente, nos leitões de mais idade são de cor vermelhoescuro e muito líquidas. Ivermectina, Fembendazol. Ovos-> L1 (fezes) vai até L3. Porta de entrada- pele ou mucosa oral -Essas larvas podem atingir rota de migração traqueal até a maturação em cerca de 6 dias ou acumular como larvas retidas nos tecidos adiposos (hipobióticas) especialmente mamários- Migração traqueal- leitões- Porcas eliminam larvas no colostro e leite (Infecção transmamária). Em condições adequadas (temperatura e umidade): L3 -penetra pele ou ingerido - sistema circulatório -pulmão-traqueia -intestinos(fêmea). Figado ou Rins Stephanurus dentatus Hospedeiro: Suínos Cirrose, trombose vasos hepáticos, ascite e morte. Cistos, hidronefrose. Podem ser encontrados ovos na urina.Poucos sintomas clínicos pois as lesões ocorrem na fase pré patente. Mais provável a suspeita devido a lesões encontradas ao abate. Doramectina, Ivermectina, Fembendazol. 3 tipos de infecção (oral, percutânea e HP) Percutânea – Após a penetração no corpo muda imediata(L4) – segue para pulmão circulação sist. – fígado (L5) adultos jovens ficam no parênquima por 3 meses – perfura cápsula hepática – migra para região perirrenal (gordura do rim/pelve) – excreção de ovos na urina. Oral/HP – Após a ingestão - muda imediata(L4) – segue para intestinocirculação porta – fígado (L5) adultos jovens ficam no parênquima por 3 meses – perfura cápsula hepática – migra para região perirrenal (gordura do rim/pelve) – excreção de ovos na urina. Intestino delgado Trichinella spiralis Hospedeiro: Suínos Miosite, febre, eosinofilia, miocardite e inchaço nos olhos. Edema e ascite. Inspeção da carne – olho nu (minúsculas manchas cinzentas), Teste imunodiagnóstico ELISA. Anti helmínticos (mebendazol e tiabendazol) – Humanos. Animais – Ivermectina, febendazol e fluobendazol. Adultos permanecem entre as vilosidades do intestino delgado. - Após a fertilização os machos morrem e fêmeas penetram profundamente nas vilosidades intestinais. -3 dias depois – produzem a L1, entram nos vasos linfáticos – caem na circulação sanguínea e seguem para os músculos esqueléticos-penetram nas células musculares – ficam encapsuladas (crescem e ficam enroladas) – “célula protetora” (7 semanas). Permanecem anos encapsuladas - HP acidental – peixes e crustáceos (se alimentam de animais afogados contaminados) ou roedores- L1 é ingerida pelo Hospedeiro por predação, consumo de cadáver (larva sobrevive meses na carne em decomposição), alimento cru, canibalismo ou ingestão de fezes de animais com infecção patente. L1 é liberada e no intestino delgado sofre 4 mudas (L2-L3-L4 e L5) - Torna-se madura sexualmente e novas larvas são liberadas. Estômago Gasterophilose Hospedeiro: Equino Apetite caprichoso e inconstante, ocasionando emagrecimento, cólica, palidez das mucosas, prostração e até perfuração da mucosa do trato digestivo. Dificuldade de deglutição pela presença de formas imaturas na garganta; ulcerações gástricas e intestinais, obstruções gástricas,vólvulo,anemia. Visual - presença de ovos e larvas nos membros e ao redor dos lábios e região intermandibular. Hemograma - anemia,Ultrassonografia, Endoscopia. Utilização de drogas específicas como o dissulfeto de carbono e o tricorflon; os anti-helmínticos/inseticidas, diclorvós e ivermectina também são muito eficazes contra gasterofilos. Os ovos são postos nos pêlos dos membros anteriores (G. intestinalis) enquanto G. nasalis e G. haemorrhoidalis põe os ovos na região intermandibular e ao redor dos lábios,respectivamente. Os ovos são vistos facilmente vistos (1 a 2 mm) branco-cremoso- Eclodem após 5 dias de postura -Larvas (L1) se arrastam para a boca ou são transferidas pela lambedura - Penetram na língua ou mucosa bucal (L2) - vagueiam nestes tecidos por várias semanas - faringe - esôfago - estômago - fixação na mucosa gástrica (L3)– próximo ao cárdia (G.intestinalis) ou piloro ou ainda duodeno (G.nasalis) - se desenvolvem por 10 a 12 meses - e na primavera/verão seguinte desprendem-se e são eliminadas nas fezes, a G.haemorrhoidalisainda se fixa no reto antes de ser eliminada. Intestino grosso Strongylus sp H: equinos e asininos Febre, inapetência , apatia, cólicas. Aneurisma, infarto na circulação intestinal, anemia. Detecção de ovos no exame de fezes por flutuação fecal. A necropsia mostra aneurisma da artéria mesentérica cranial. Identificação de larvas que eclodiram nas fezes, utilizando o método Baermann. Larvas: Ivermectina, Moxidectina. Adultos: Fembendazo,Ivermectina. S. vulgaris– ingestão - L3 penetra na mucosa intestinal e se transformam em L4 na submucosa – entram em pequenas artérias e migram para a artéria mesentérica e ramos principais (4 meses) – vasos sanguíneos - L5 e retornam a parede intestinal pelas artérias –na parede do ceco e cólon, formam nódulos ao redor das larvas – nódulos se rompem luz intestinal. PP – 2 a 7 meses. S.edentatus-ingestão - L3 penetra mucosa intestinal, L4 – vasos sanguíneos – veia porta – fígado (9 semanas) – migram para os flancos e ligamentos hepáticos-L5 – migra p parede do intestino grosso – nódulo – rompe – luz intestinal PP- 10 a 12 meses. S. equinus-L3 penetram na parede do ceco e cólon – em 1 semana formação de nódulos- L4 cavidade peritoneal- fígado – L4 e L5pâncreas e arredores antes do aparecimento na luz do intestino grosso. Parede colón e ceco Pequenos estrôngilos Hospedeiro: Equino Diarréia súbita, que se torna crônica,rápida perda de peso, lesão na mucosa intestinal, ruptura , lesão de vasos sanguíneos, anemia (perda de sangue). Detecção de ovos no exame de fezes por método de flutuação fecal. Identificação de larvas que eclodiram nas fezes, utilizando o método Baermann. Benzimidazol/piperazina, Ivermectina, Moxidectina, Pamoato de pirantel. Os equinos se infectam ao ingerir a L3 infectante. Os estrôngilos não migratórios (ciatóstomos) -parede colón e ceco-nódulos na subserosa-7 a 18 semanas-lúmen intestinal. Cólon e ceco Oxyuris equi H: Equinos e asininos Prejudica alimentação, inflamação local, perda de pelo e lesões de pele. Aspecto estético prejudicado – má aparência – cauda de rato. Demonstração microscópica de ovos recolhidos com fita adesiva na região anal. Detecção de ovos no exame de fezes por método de flutuação fecal. Verme adulto nas fezes. Sensível aos anti helmínticos de amplo espectro: Moxidectina, Pirantel. Adultos - Cólon e ceco- após fertilização fêmea grávida migra para o ânus-deposita ovos em grumos-ovos com L3-espalhados por esfregamento-ingestão de ovos- ID- IG – criptas do ceco e cólon L4 – emergem e se nutrem da mucosa antes de atingir L5. Intestino Delgado Parascaris equorum Hospedeiro: Equino Obstrução dos ductos biliares e intestino, Perfurações intestinais, Enterite, constipação, diarreia , Diarreia fétida, Danos nos pulmões – tosse, febre e anorexia. Pode desenvolver broncopneumonia parasitária. Presença de ovos esféricos de casca espessa ao exame fecal (flutuação fecal). Na administração do anti helmíntico pode ser observado grandes quantidade de vermes imaturos nas fezes. Fembendazole, Pamoato de pirantel, Mebendazole, Moxidectina. Ingestão de ovos L2- eclosão no intestino e migração da L2 atravez da parede intestinal(A) para o figado(B) pelo sistema porta hepatico- muda L2 aL3- migração para os pulmões (C) atrvez das arteria cardiacase e pulmonares L3 rompe os capilares alveolares e migram para a traqueia e faringe - apos a tosse e deglutição as larvas sofrem mudas no intestino- periodo pré- patente de 12-16 semanas. Abomaso Ostertagia spp O.circumcincta-ovinos e caprinos O.ostertagi - bovinos O.Trifucarta - ovinos e caprinos O.lyrata - bovinos O.leptospicularis- bovinos, ovinos e caprinos Hipoalbuminemia- edema(submandibulares e ascite),Diarreia intermitente,Anorexia,Sede excessiva,Perda de peso,Diarreia aquosa abundante. Mucosa gástrica espessa e hiperplásica, Edema e hiperemia das pregas abomasais, Linfonodos dilatados e reativos, Redução da acidez do fluido abomasal - pH - resultando em incapacidade de ativar o pepsinogênioem pepsina para desnaturar as proteínas, Queda do efeito bacteriostático do abomaso,Aumento a permeabilidade do epitélio abomasala macromoléculas (levando a extravasamento do pepsinogênio e perda de ptn na luz intestinal – hipoalbuminemia). História clínica de inapetência, perda de peso e diarreia ,Estação do ano (primavera/verão), História de pastejo, Contagem de ovos fecais (> 1000 ovos - OPG),Avaliação dos níveis plasmáticos de pepsinogênio.Exame pós mortem – mucosa alterada, presença de vermes adultos (coloração avermelhada), odor pútrido da mucosa abomasal devido a alteração de pH e presença de bactérias,Contagem larval de pasto. Benzimidazóis(albendazol, fembendazol ou oxfendazol),Pró- benzimidazóis(febantel, netobimim, tiofanato),Levamisol, Avermectinas/ivermectinas. Ciclo direto - ovos eliminados nas fezes - L3 em duas semanas - após a ingestão da L3, desencapsula-seno rúmem e ocorre novo desenvolvimento na luz da glândula abomasal - L4-L5 emerge da glândula - adulto sexualmente maduro. PPP - 3 semanas. Intestino delgado Cooperia spp C.punctata - bovinos C.Pectinata - bovinos C.Oncophora – bovinos C.surnabada – bovinos e ovinos C.curticei– ovinos e caprinos Diarreia em infecções maciças; Perda de apetite; Baixo ganho de peso; Perda de peso intensa e edema submandibular. C. puntata, C. pectinata e C. surnabada – são mais patogênicas pois penetram na superfície epitelial do ID causando ruptura semelhante à da triconstrogilose intestinal, levando a atrofia vilosa e redução da área de absorção. História clínica de inapetência, perda de peso e diarreia; Estação do ano (primavera/verão);História de pastejo; Contagem de ovos fecais (> 1000 ovos - OPG); Exame pós mortem – mucosa alterada, presença de vermes adultos (coloração avermelhada);Contagem larval de pasto (> que 1000 larvas/kg de capim seco= problemas clínicos. Benzimidazóis (albendazol, fembendazol ou oxfendazol);Pró-benzimidazóis (febantel, netobimim, tiofanato);Levamisol;Avermecti nas/ivermectinas; Ciclo semelhante ao da Ostertagia spp (direto) Hipobiose – durante estações secas prolongadas; PPP: 2- 3 semanas; Associado a inapetência e pouco ganho de peso; Geralmente desenvolve-se imunidade parcial a reinfecção. Estômago/ab omaso e intestino delgado Tricostrongylus spp H: Bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equinos e ocasionalmente humanos. Perda de peso e diarreia Inapetência, Espessamento da mucosa gástrica, Lesões nodulares- placas anulares. Ingestão da larva-penetra mucosa- hemorragia e edema-perda de proteínas plasmáticas.Subdesenvolvimento e achatamento das vilosidades, inflamação, aumento da produção de muco, espessamento da mucosa. Forma túneis superficiais na mucosa intestinal.Diarreia de coloração escura,inapetência. Ingestão de ovos com L3 -larvas penetram na mucosa - após 2 mudas - L5 sob a mucosa. PPP: 2-3 semanas. Intestino delgado Nematodirus spp N.battus–ovinos,ocasion almente bezerros N.Filicollis –ovinos e caprinos N.Spathiger–ovinos e caprinos,ocasionalment e bovinos. N.Helvetianus-bovinos Infecções graves: diarreia verde- amarelada, desidratação. Lesão grave de vilosidades, erosões e atrofia. A sintomatologia se manifesta durante o período pré patente, logo as contagens de ovos tem pouco valor diagnóstico.Dá-se pela sintomatologia clínica e se possível exame pós morte. Levamisol, Avermectina/Ivermectina,Benzi midazóis (fembendazol, albendazol, oxbendazol),Resposta rápida ao tratamento, caso persista considerar presença de coccidiose como fator complicador. Ovo- L3 pastagens- ingestão- penetram mucosa intestinal- L4 -L5 -lúmen intestinal - fixam mucosa. PPP: 14 a 16 dias Intestino delgado Bunostomum spp Bunostomun trigonocephalum- ovinos e caprinos. Bunostomun Phlebotomun- bovinos. Perda de peso; Diarreia ocasional; Colapso e morte; Larvas hipobióticas; inquieto, batendo as patas e lambendo as pernas. Anemia progressiva, Hipoalbuminemia, edema submandibular, urticária e dermatite. Devido a anemia, diarreia deve levar a pesquisar parasitose; Diferencial com haemoncose e fasciolose; Contagem de ovos nas fezes/culturas larvais. Benzimidazóis (albendazol, fembendazol ou oxfendazol); Pró-benzimidazóis (febantel, netobimim,tiofanato);Levamisol; Avermectinas/ivermectinas; Medidas de higiene em relação à disposição de fezes; manutenção de camas secas (estabulados ou confinados). Via oral -Ingestão L3-desenvolve-se em ID sem migração para outros locais -Penetração pele L3 - pulmões (L4) - ID -finaliza desenvolvimento. PPP - 8 a 10 semanas. Ceco e cólon Oesophagostomun spp H: ruminantes e suínos Baixa produtividade, Diarreia verde escura, Perda de peso, Edema submandibular, Inapetência. Enterite ,Nódulos, Quando emergem – ulceração da mucosa; Colite ulcerativa, Anemia e hipoalbuminemia. Sintomatologia clínica e exame pós morte. Doença aguda – ocorre no PPP. Porém se crônica – ovos presentes e larvas identificadas em cultura de fezes. Bovinos: Ivermectina,Doramectina,Moxid ectina,Eprinomectina,Albendaz ol e Febantel,Fembendazol. Ovinos: Ivermectina,Doramectina e Moxidectina,Albendazol,Febant el,Fembendazol e Oxifendazol. Caprinos: Albendazol, Levamisol. Ingestão de L3 -penetra em qualquer local do intestino (ID ou IG)-nódulos -L4 - emerge e migra para o cólon -L5- Cistos na parede do intestino, nódulos na serosa e mucosa - interfere na motilidade. L4 em nódulos podem permanecer até por 1 ano. PPP – 45 dias
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