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Resumo Av1 Aquática

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História da reabilitação aquática
O Panorama Histórico da Reabilitação Aquática
REABILITAÇÃO AQUÁTICA
2400 a.C. – Cultura protoindiana (instalações higiênicas);
1500 a.C. – hindus (febre);
800 a.C. – Inglaterra (propostas curativas) - BATH; 
500 – 300 a. C. – água curativa: gregos (imersão) e romanos (caudarium, tepidarium e frigidarium);
O Panorama Histórico da Reabilitação Aquática
REABILITAÇÃO AQUÁTICA (continuação)
Século XV – influência da religião (água como ato pagão), só retomando cunho terapêutico no final do século;
Século XVII e XVIII – Alemanha, Inglaterra, França e Itália (ações internas e externas);
Século XIX – Europa (propriedades da flutuação): hidroginástica, tanque de Hubbard, Bad Ragaz / Halliwick / Watsu; 
Brasil – banhos em água doce e salgada (1922) na Santa Casa do Rio de Janeiro, correspondendo, atualmente, a 62% dos currículos.
A origem do uso da água
HYDATOS = água + THERAPEIA = tratamento
Hidrologia;
Balneoterapia;
Hidrática;
Hidroterapia/hidroterapia via oral; 
Hidroginástica/exercícios na água;
Crioterapia/compressas úmidas/duchas quentes, mornas e frias;
Turbilhão;
Hidrocinesioterapia/Reabilitação Aquática.
A Era da cura pela água, 500 a 300a.C.
GREGOS E ROMANOS
Gregos – Os gregos estavam entre os primeiros a apreciar o relacionamento entre o bem-estar físico e mental. Eles desenvolveram centros próximos a nascentes e rios, utilizando-os para banhos e recreações (banhos de imersão);
Romanos – Por volta de 500 a.C., ocorreu a transição do misticismo e culto para o tratamento físico. Os romanos, com suas habilidade de construção, desenvolveram e expandiram o sistema grego de atletismo seguido por um mergulho frio; produziram uma série de banhos realizando atividades intelectual, recreacionais e de saúde e higiene.
Frigidarium – banhos frios (finalidades recreacionais);
Tepidarium – banhos sentados em local com ar aquecido;
Caldarium – banhos quentes;
Sudatorium – banhos em ambiente saturado de ar úmido quente para promover sudorese.
O uso da água durante o Império Romano, durante o declínio do Império Romano e a Idade Média
IMPÉRIO ROMANO E IDADE MÉDIA
Com declínio do Império Romano, houve uma queda no uso dos banhos;
Os padrões de higiene e moral foram diminuídos e os antigos cristões baniram o uso dos banhos públicos, e a igreja da Idade Média proibiu o uso das forças físicas, tais como a água, associando-o ao paganismo;
A supressão da hidroterapia no Ocidente foi sustentada mais ou menos durante toda a época medieval, mas, por volta dos séculos XV, XVI e XVII, o uso da água com propósito de cura adquiriu algum reconhecimento por parte dos médicos europeus.
A Era da cura pela água, 500 a 300a.C.
A REABILITAÇÃO AQUÁTICA NA EUROPA
Os avanços no uso da água continuaram na Europa, mas a América ficou para trás durante o século XIX;
Os banhos quentes gradualmente ganharam popularidade e passaram a ser tomados em decúbito e também utilizado em tratamentos cirúrgicos, neurológicos e psiquiátricos (o calor e o frio eram transportados para o sistema nervoso central pelos nervos cutâneos e, dessa forma, se refletiam nas vias motoras);
O ressurgimento da água como cura no séc. XIX
A REABILITAÇÃO AQUÁTICA NA EUROPA (Continuação)
A hidroginástica (ou os exercícios aquáticos) só começaram a ser sistematicamente desenvolvidos após a construção do primeiro tanque de Hubbard na década de 1920;
As duas guerras mundiais, especialmente a Segunda, salientaram a necessidade do uso da água para os exercícios e a manutenção do condicionamento e agiram como precursoras para o ressurgimento atual do uso da piscina de hidroterapia e a utilização da imersão total como uma forma de reabilitação para uma ampla faixa de doenças.
O desenvolvimento dos SPAs na Europa, Inglaterra e EUA
Banhos em fontes termais e minerais para tratamento de desconfortos físicos e lesões provocadas por guerras;
Banhos;
 Massagem em chuveiro de Vichy;
 Ducha subaquática;
 Banhos de turbilhão;
 Banhos de turfa e lama;
 Banhos de aeração e submersões frias;
Alguns Spas europeus usavam procedimentos aquáticos de reabilitação, já aplicados por fisioterapeutas.
A chegada da reabilitação aquática nos EUA
1903 – Primeiro Centro de Reabilitação Aquática dos EUA (Boston);
Com muitas dificuldades, passou a ser aceito como tratamento de distúrbios nervosos e outros;
A reabilitação aquática na Europa da década de 1960 até hoje
A reabilitação aquática na Europa da década de 1960 até hoje, tem sido incluída no currículo dos estudantes em preparação para o exame de membro da Chartered Society of Physiotherapy, na Inglaterra;
Antes disso, a Chartered Society realizava treinamento pós-registro em hidroterapia para assegurar que os fisioterapeutas fossem apropriadamente treinados no uso da água como meio terapêutico;
Essa formação tem sido incluída nos programas de fisioterapia do Reino Unido de forma rotineira, e o nível de treinamento parece bem além que o do início da maioria dos currículos de fisioterapia dos Estados Unidos.
Estudo atual da Reabilitação aquática
Atualmente:
Benefícios quantificados somando-se a utilização dos exercícios na água às propriedades físicas geradas por ela;
Apresenta desvantagens como qualquer ferramenta terapêutica, contudo sobressaem-se muito mais as vantagens;
Auxilia no alcance, mais efetivo e em menor tempo, dos objetivos fisioterapêuticos viabilizados na reabilitação.
Princípios físicos da água
Densidade e Gravidade Específica
DENSIDADE RELATIVA (DR)
Comparação entre as densidades de uma substância com a outra, ou seja, a relação entre a massa de um determinado “objeto” e a massa de volume de água deslocado;
Considerando a DR da água igual a 0,9945 (aproximadamente 1), temos:
DR > 1 - “objeto” irá afundar;
DR < 1 - “objeto” irá flutuar;
DR = 1 – “objeto” flutuará logo abaixo da superfície da água). 
	DENSIDADE RELATIVA
	VALORES APROXIMADOS
	Tecido Adiposo
	0,9 à 0,94
	Músculo
	1,06
	Ossos
	1,5
	Criança
	0,670
	Homem Adulto
	0,982
	Mulher Adulta
	0,971
Densidade e Gravidade Específica
GRAVIDADE ESPECÍFICA (GE)
Indica a parte do volume de um “objeto que flutua abaixo da superfície da água”;
Exemplo: uma pessoa em flutuação tem GE de 0,96, ou seja, 96% do corpo flutua abaixo da superfície enquanto 4% sobre a superfície.
Pressão Hidrostática
Pressão do fluido que é exercida igualmente sobre todas as áreas de um corpo imerso a uma dada profundidade, sendo progressivamente maior conforme a profundidade aumenta;
A pressão hidrostática:
Diminui edemas;
Pode ajudar a compensar o retorno venoso;
Regulariza o estímulo tátil; 
Oferece estabilização articular;
Solicita maior trabalho inspiratório e facilita o expiratório, quando nas faces do tórax.
Flutuação
Propriedade de um corpo que o capacita a flutuar, estando diretamente relacionado à DR, assim como a força de empuxo;
EMPUXO – Quando um corpo está total ou parcialmente imerso, experimenta uma força de baixo para cima, igual ao volume do fluido deslocado.
A flutuação:
Diminui os efeitos da gravidade;
Diminui as forças de compressão nas articulações;
Aumenta as habilidades funcionais;
Facilita o manuseio do fisioterapeuta;
Facilita reações de endireitamento e equilíbrio;
Facilita a ação da musculatura fraca que não vence a força da gravidade;
Facilita o ortostatismo e a marcha;
Diminui as forças na sustentação de peso.
	FLUTUADORES NATURAIS
	AFUNDADORES NATURAIS
	Obesos
	ECI espástico ou atetósico
	Bebês
	Pessoas com estrutura óssea grande 
	Distróficos musculares
	AVE (fase espástica)
	Tetraplégicos e paraplégicos
	Pessoas hipertrofiadas
Refração
A luz, ao atravessar um meio diferente, sofre um desvio na sua direção de propagação exatamente na fronteira entre os dois meios;
Deve-se considerar esse efeito na piscina quando, por exemplo, nossos membros inferiores parecem maiores do que são;
Em atendimentos onde se faz necessária a estimulação visual, deve-se estar atento a essa propriedade.
Tensão SuperficialForça exercida entre as moléculas da superfície de um líquido, devida, provavelmente, à coesão entre as moléculas;
Atua como uma resistência ao movimento quando um membro é parcialmente submergido, visto que a tensão superficial tem que ser rompida pelo movimento;
Importante ressaltar que essa resistência é leve e é de valor apenas se os músculos forem pequenos ou fracos.
Calor Específico
O calor da água, mantido como calor superficial, produz vasodilatação e eritema, diminuindo a sensibilidade da fibra nervosa rápida (tato) e, com exposição prolongada, a sensibilidade da lenta (dor);
O sangue aquecido relaxa a musculatura (dessensibilização do fuso neuromuscular);
Tende a diminuir a tonicidade dos ligamentos e tendões, facilitando a mobilização articular;
Considerar temperaturas entre 33 e 39º, levando em consideração a patologia a ser tratada, os exercícios realizados, o ambiente onde está a piscina (aberto ou fechado), a estação do ano e as reações quanto à sensibilidade particular ao frio e ao calor dos indivíduos que estão em imersão.
Princípios físicos da água
Transferência de Energia Térmica
CONDUÇÃO E CONVECÇÃO
Em ambiente terapêutico, a piscina tende a manter uma temperatura de calor superficial razoável:
Condução – transferência de calor diretamente ao corpo imerso;
Convecção – transferência de calor com transformação de um meio fluido a vapor, ou seja, em piscina terapêutica se produz umidade relativa ao ar assim como evaporação no próprio corpo submerso, como forma de resfriamento.
Momento de Fluxo
O comportamento de um líquido é controlado pela natureza e velocidade do fluxo;
Fluxo Laminar – fluxo alinhado, em movimento firme e contínuo de líquido, com velocidade constante em qualquer ponto fixo do fluxo;
Fluxo Turbulento – produzido quando a velocidade de fluxo é aumentada além de um certo nível (velocidade crítica), ocasionando movimentos rotatórios denominados redemoinhos. Líquidos com alta viscosidade apresentam alta velocidade crítica.
Viscosidade
É o tipo de atrito que ocorre entre as moléculas de um líquido e que causa resistência ao fluxo do líquido, consequentemente, resistindo ao movimento;
Qualquer líquido com alta viscosidade flui lentamente e aqueles com baixa viscosidade fluirão mais rapidamente;
Somente observável quando o líquido está em movimento.
Coeficiente de Arrasto
Em grande parte das situações existe um gradiente de pressão na direção do escoamento do fluido;
Conhecendo-se a área, haverá uma força de arrasto associado ao gradiente de pressão;
O arrasto devido à pressão apresenta uma total dependência do formato do “objeto” (corpo ou flutuador) porque seu valor é atribuído de acordo com as distribuições de pressão ao longo da geometria submetida ao escoamento.
Resistência
A turbulência gerada facilita a redução da pressão, pela movimentação do fluido, aumentando, assim, a resistência gerada à movimentação;
Diretamente proporcional ao tamanho do “objeto” (corpo / flutuador), assim como a velocidade de execução de movimento, contribuindo para maior mobilização molecular pelo aumento da viscosidade do fluido.
Em suma, a turbulência:
Aumenta a resistência ao movimento, favorecendo o fortalecimento e a endurance musculares;
Pode ser utilizada na regulação tátil;
Favorece o equilíbrio e a estabilização;
Diminui, com o arrasto, o movimento involuntário;
Aumenta o feedback proprioceptivo.
Considerações Gerais
A turbulência pode ser usada como forma de resistência aos exercícios na piscina;
Quanto mais rápido for o movimento, maior a turbulência e, portanto, um exercício pode ser progredido aumentando-se a velocidade de execução do movimento;
Flutuadores podem ser tornados alinhados ou desalinhados, alterando a resistência ao movimento;
Superfícies estreitas – pequena resistência;
Superfícies chatas – resistência máxima;
Um exercício pode ser tornado mais difícil alterando-se um corpo de alinhado para desalinhado;
Nadar é mais fácil do que caminhar na água, porque o corpo está mais alinhado quando está nadando.
 Efeitos fisiológicos da imersão de repouso e ao exercício
Efeitos cardiovasculares da imersão de repouso
SISTEMA CIRCULATÓRIO
O sangue é deslocado para os grande vasos da caixa torácica e para o coração primeiramente por causa da flutuação;
Diminuição da frequência cardíaca;
O volume central sanguíneo aumenta 60%;
Aumento da pressão venosa central;
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA PULMONAR 
Diminuição da capacidade pulmonar em cerca de 10% com imersão do pescoço;
Aumento total de trabalho respiratório em cerca de 60% com a imersão do pescoço.
SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
Retorno central da linfa e compressão de partes moles, ocasionado pela flutuação e a pressão hidrostática, mobilizando o fluxo extracelular;
Aumento do suprimento sanguíneo muscular, melhorando sua oxigenação e a remoção de metabólitos;
Promove relaxamento muscular devido à melhora do suprimento sanguíneo;
Diminui as forças de compressão nas articulações;
Prepara a musculatura para a mobilização.
SISTEMA RENAL
Supressão do hormônio antidiurético (ADH);
Estimulação do fator natriurético atrial (ANF);
Aumento do estímulo urinário (diurese);
Perda do volume do plasma;
Mobilização do fluido extracelular;
Aumento da resposta renal com o aumento da profundidade da imersão.
REVISANDO:
Efeitos fisiológicos da imersão de repouso e ao exercício
EXERCÍCIOS AQUÁTICOS TERAPÊUTICOS
É a união dos exercícios terapêuticos às propriedades físicas da água;
Promove independência entre os pacientes;
Requer um menor tempo dos profissionais envolvidos;
Maximiza o uso da piscina e a eficiência dos exercícios. 
COMPONENTES DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Aquecimento
Permite o corpo ajustar-se ao começo da atividade e preparar-se às demandas físicas exigidas;
Deve ser gradual, preparando a musculatura e deixando-a mais flexível;
Reduz as chances de lesões;
A duração do aquecimento depende da temperatura da água e do perfil dos pacientes.
COMPONENTES DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Aquecimento
Os objetivos são:
Aumentar a temperatura corporal e dos músculos;
Diminuir a possibilidade de lesões musculares e/ou ligamentares;
Realizar exercícios gerais de amplitude de movimento preparando-as para as demais fases;
COMPONENTES DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Aquecimento
Os objetivos são:
Identificar amplitudes dolorosas e / ou limitadas;
Propiciar adaptação no meio aquático.
COMPONENTES DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Alongamento
Exercícios de flexibilidade desenvolvidos para aumentar a amplitude de movimento para que a mesma apresente maior liberdade de execução e maior habilidade;
Músculos mais flexíveis e tendões e ligamentos mais maleáveis;
PASSIVO – requer aplicação de uma força externa;
ATIVO – somente a força do envolvido, sem auxílio externo.
COMPONENTES DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Alongamento
Os objetivos são:
Restaurar a amplitude de movimento normal;
Prevenir o encurtamento ou tensionamento de grupos musculares;
Facilitar o relaxamento muscular;
COMPONENTES DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Alongamento
Os objetivos são:
Aumentar a amplitude de movimento antes de se iniciar os exercícios de fortalecimento;
Reduzir os riscos de lesões músculotendíneas.
COMPONENTES DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Força e Resistência Muscular
FORÇA – máxima tensão que o músculo pode exercer em uma única contração;
RESISTÊNCIA – habilidade de um grupo muscular executar repetidas contrações em um determinado período de tempo;
A água proporciona um meio excelente para produzir ótimas progressões de exercícios em um estágio inicial, pois oferece maior resistência do que o ar ao mesmo tempo que dá apoio às estruturas instáveis ou em reestabelecimento.
COMPONENTES DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Força e Resistência Muscular
Os objetivos são:
Facilitar a estimulação de músculos fracos que, em terra, não vencem a força da gravidade;
Permitir maior liberdade de movimento enquanto mantêm-se contrações musculares;
Facilitar a melhora psicoemocional, considerando maior ação ativados pacientes.
A piscina e os equipamentos aquáticos
PISCINA
Fibra X Azulejo – deve-se considerar os objetivos pretendidos, perfil dos pacientes e estrutura física necessária aos atendimentos;
Tamanho – considerar técnicas e suportes de adaptação (Ex.: 2,5m x 3,0m – 3 pessoas / 4,0m x 6,0m – 7 a 8 pessoas);
Escavada X Elevada – considerar degraus internos e externos, além de facilitar a entrada de pacientes com necessidades de órteses (corrimãos, rampas, elevadores);
PISCINA
Profundidade – variações entre 0,50m à 2,0m, além de considerar: chão horizontal, inclinado ou graduado;
Temperatura da água – entre 34 e 37ºC.
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
Passeios – deve-se considerar a colocação de piso antiderrapante e, se necessário, corrimãos e lava-pés;
Tamanho – apresentação mínima com 3 lados menores (aproximadamente 1,50m) e 1 lado maior (aproximadamente 2,50m), considerando circulação dos pacientes;
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
Iluminação e Ventilação – boa iluminação, com preferência à luz natural (claraboias) e janelas com vidro duplo e, se possível, temperado.
Temperatura – na área da piscina em torno de 25ºC e na área de vestiário um pouco menos.
VESTIÁRIOS
Local – considerar variação dos sexos e necessidade de espaço para pacientes cadeirantes; também considerar a possibilidade de uso exclusivo aos fisioterapeutas;
Presença de chuveiros aquecidos para pré e pós-tratamento, além de adaptados;
Lavatórios e sanitários também adaptados;
Caso alguns pacientes necessitem deitar-se para se trocar, utilizar maca de madeira com colchão plastificado.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Cintos flutuadores;
Boias;
Halteres aquáticos (flutuadores e afundadores);
Caneleiras aquáticas (flutuadoras e afundadoras);
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Pranchas;
Palmar;
Bancos;
Steps;
Bastão flutuador ou macarrão etc.
USANDO A FLUTUAÇÃO COMO FACILITADOR DA 
MOBILIDADE E DO RELAXAMENTO
Os flutuadores auxiliam na manutenção das posturas horizontais, propiciando maior facilidade na:
Mobilização dos segmentos corporais;
Adequação biomecânica de condições estruturais que facilitem compensações corporais que atrapalhem a mobilidade articular ativa;
Condição de relaxamento corporal, facilitando manobras amplas e com o auxílio do ambiente aquático.
USANDO A FLUTUAÇÃO COMO FACILITADOR DA
ENDURANCE E FORTALECIMENTO MUSCULAR
Utilizando-se da turbulência, conseguimos deslocar mais fluido molecular, considerando que a viscosidade da mesma tende aumentar conforme o fluxo se torna mais turbulento.
Com a utilização dos flutuadores, isso se deve:
Pelo tamanho e formato do flutuador, que mobiliza diferentes fluidos;
Pela velocidade de deslocamento desse flutuador, sendo o maior fluido relacionado à maior velocidade de deslocamento.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Cintos flutuadores;
Boias;
Halteres aquáticos flutuadores e com peso;
Caneleiras aquáticas flutuadoras e com peso;
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Palmar com resistência;
Bancos;
Steps;
Bastão flutuador ou macarrão.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos devem ser de material resistente à água, considerando o cuidado na proliferação de bactérias, além de ser totalmente ajustável, facilitando utilização de qualquer paciente.
PRECAUÇÕES COM OS EQUIPAMENTOS
Os equipamentos devem ser colocados no paciente, quando possível; ainda fora da piscina ou em posição segura dentro d’água;
O fisioterapeuta deve evitar roupas com garras, alças, fechos ou afins, para evitar acidentes, assim como roupas muito justas ou muito largas;
O equipamento deve priorizar o alinhamento correto do paciente, com máxima segurança.
PRECAUÇÕES COM OS EQUIPAMENTOS
A resistência provocada deve considerar o estresse articular e muscular;
Priorizar a sequência AQUECIMENTO – ALONGAMENTO - FORTALECIMENTO, de forma a se evitar colocações e retiradas repetitivas e desnecessárias;
Só usar o equipamento como resistência após o paciente obter arco de movimento (ADM) completo sem o mesmo;
PRECAUÇÕES COM OS EQUIPAMENTOS
A escolha do equipamento deve considerar:
Patologia;
Idade;
Condição geral do paciente;
Previsão dos gastos energéticos.
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA
Checagem de todo o equipamento utilizado no setor, considerando:
FLUTUADORES – proliferação de bactérias, cintos de ajustes, velcros etc.;
MACAS – furos, deterioração, ferrugem, ressecamento ou encharcamento do tecido etc.;
AZULEJOS E PISOS DANIFICADOS – considerando o tipo de piscina, assim como a área de circulação e vestiários.
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA
Elevadores e cadeiras de rodas precisam ser lubrificados regularmente e checados quanto a quaisquer parafusos frouxos;
Qualquer equipamento que não esteja em uso regular deverá ser testado antes de ser usado com os pacientes.
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA
A piscina, área de circulação e vestiários devem ter um programa de limpeza, estabelecido com rotinas diárias, semanais e mensais;
A piscina, em seu entorno da linha d’água, deve ser escovada com agente de limpeza ou solvente cirúrgico, e o chão da área de circulação lavado e enxaguado diariamente;
Toda roupa utilizada pelos profissionais e pacientes deverá ser lavada após o uso.
Reabilitação aquática geral
Reabilitação aquática para extremidades superiores
Patologias mais comuns das Extremidades Superiores
Artrite – patologia articular localizada, produzindo dor, diminuição de amplitude de movimento e da força;
Fratura – fragmentação óssea, produzindo dor aguda e/ou com o movimento, com variação do grau da perda de amplitude e enfraquecimento;
Tendinite – inflamação de um ou mais tendões locais, produzindo arco de movimento doloroso, principalmente com movimentos acima da cabeça e atrás das costas, assim como repetitivos e em sobrecarga;
Bursite – excessiva quantidade de movimentos, acarretando desgaste da bursa e produzindo quadro similar à tendinite;
Capsulite adesiva – crescente dor e rigidez do ombro;
Luxação - desajuste articular com retorno assistido ou espontâneo e quadro de diminuição de amplitude de movimento por dor e/ou insegurança
Reabilitação aquática para extremidades inferiores
Patologias mais comuns das Extremidades Inferiores
Artrite – patologia articular localizada, produzindo dor, diminuição de amplitude de movimento e da força;
Estiramento – grau variável de excessiva flexibilidade muscular, com lesão total ou parcial de fibras;
Bursite – excessiva quantidade de movimentos, acarretando desgaste da bursa e produzindo quadro similar à tendinite;
Patologias mais comuns das Extremidades Inferiores
Tendinite – inflamação de um ou mais tendões locais, produzindo arco de movimento doloroso, principalmente com movimentos repetitivos e em sobrecarga;
Luxação – desajuste articular com retorno assistido ou espontâneo e quadro de diminuição de amplitude de movimento por dor e/ou insegurança;
Fratura – fragmentação óssea, produzindo dor aguda e/ou com o movimento, com variação do grau da perda de amplitude e enfraquecimento;
Protetização – substituição de segmentos ósseos por desgaste, seja total ou parcialmente.

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