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Casos 2 à 8

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Caso 1 
DOLORES, 43 anos, mãe da adolescente JANAÍNA, de 16 anos, flagra a menina, sozinha, 
chorando em seu quarto. Instada a explicar o motivo de sua tristeza, a jovem relata à mãe que, 
por duas semanas consecutivas vem sendo assediada por FELISBERTO, guarda municipal com 
lotação e atribuição local, prestando serviços de vigilância e ronda escolares. Segundo a 
adolescente, notadamente na esquina do quarteirão da escola, FELISBERTO espera sua 
passagem para proferir palavras como “gostosa”, “quero sair com você”, “vamos curtir um 
cinema” e etc. Indignada com o acontecido, DOLORES combina com JANAÍNA que no dia 
seguinte vai acompanhá-la à escola, no entanto, em uma distância razoável objetivando 
constatar in loco as investidas de FELISBERTO. Dessa maneira, no dia seguinte, quando 
JANAÍNA chega ao quarteirão da escola já encontra FELISBERTO se aproximando dela, ocasião 
em que, DOLORES, vindo um pouco atrás, empunha um revólver 38 que traz consigo, 
disparando três tiros certeiros nas costas de FELISBERTO que vem a óbito imediatamente em 
decorrência das respectivas lesões. Considerando o caso aventado, realize, 
fundamentadamente, a adequação típica pertinente. 
R: Dolores responderá por Homícidio Qualificado, pela surpresa que reduz a capacidade de 
defesa da vitíma, pois Dolores atirou pelas costas não dando a possibilidade de resistência a 
vitíma.E não há o que se falar em homicídio funcional por ser Felisberto guarda municipal pois 
o crime não tem ligação com a função que ele ocupava e sim pelos atos praticados que 
geraram na acusada a vontade de mata-lo. 
 
CASO2 
 CONCRETO HORTÊNCIA, maior, que fora vítima de estupro perpetrado com violência real, 
interrompeu ela mesma, na sua própria residência, a gravidez resultante do crime contra a 
liberdade sexual, causando a destruição do produto da concepção, para o que se valeu de 
meios mecânicos obstétricos diretos e de informações, que, para o abortamento, foram lhe 
fornecidos pelo enfermeiro ALEXANDRINO. A gestante, em conseqüência dos meios 
empregados na provocação do aborto, sofreu lesão corporal de natureza grave. Identifique 
justificadamente a conduta de HORTÊNCIA e ALEXANDRINO 
R: Segundo entendimento do STF são exemplos de abortos não criminais os seguintes: 
Aborto natural – também chamado de aborto espontâneo, onde a gravidez é 
espontaneamente interrompida. 
Aborto acidental – ocorre geralmente em casos de traumatismos decorrentes de atos de 
violência contra a gestante, queda, atropelamento etc. 
Aborto necessário – também chamado de aborto sentimental que é o prático por médico em 
situação de necessidade de salvamento da vida da gestante. 
Aborto se a gravidez resulta de estupro. Ou seja no caso citado Hortência provocou aborto 
em si própria chamado de AUTOABORTO que se classifica como aborto criminoso não se 
enquadrando em nenhum dos tipos previsto em lei como não criminosos. 
Com relação a Alexandrino ele vai responder como participe no crime citado de forma moral 
e material,matérial porque forneceu instrumentos e moral porque deu as orientações de 
como praticar. 
 
 
Caso 3 
CASO CONCRETO ERIOSVALDO convence MARIOSCLEIDE a suicidar-se pulando de um prédio 
de vinte andares. A mulher, convencida, pula vindo a ter uma entorse de seu tornozelo e, por 
isso, ficou quarenta dias impossibilitada de exercer suas atividades habituais. Considerando o 
caso hipotético, levando em conta que MARIOSCLEIDE estava grávida de 03 (três) meses; fato 
de seu conhecimento, mas não de conhecimento de ERIOSVALDO e que nada sofreu o feto 
com a queda, identifique a conduta dos dois envolvidos. 
R: 
 
Caso 4 
CASO CONCRETO No dia 13 de outubro de 2016, no decorrer de determinada reunião social, 
acontecida em Copacabana,..... PERGUNTA-SE: A capitulação dada pelo advogado do 
querelante está correta? Justifique a sua resposta. 
R: A capitulação dada pelo advogado não está correta pois não ocorreu nenhum fato 
imputado como crime, na verdade o que houve foi uma difamação que segundo o Professor 
Julio Fabbrini Mirabete ainda que a difamação consista em atribuir a alguém fato desonroso 
não está descrita na lei como crime, diferente da Calúnia que é caracterizada com crime. 
(FONTE:www.jusbrasil.com.br) 
 
 
 
Caso 5 
AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; trabalham num mesmo 
setor de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. IDALINA é uma jovem muito 
bem apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, muitas delas, sensuais e em locais 
paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade de IDALINA e já confessara ao seu amigo 
GILBERTO a vontade imensa de poder ter acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se 
trata de um desejo insustentável. Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava 
bem a ponto de sair apressada de sua mesa e dirigir-se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que 
IDALINA deixara seu computador de trabalho ligado e “aberto”, aproveitou o momento e 
rapidamente conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela para um pen drive, retornando 
em seguida para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de 
IDALINA, AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do Whats App. Em menos 
de uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas fotos, 
ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos noticiando 
o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo circunstanciado imputando 
a AFRÂNIO o crime do CP, art. 154-A – Invasão de Dispositivo Informático. Pergunta-se: Assiste 
razão ao Delegado? Justifique sua resposta. 
R:Não assiste razão ao delegado pois a tipificação está incorreta, ele não violou nenhum 
dispositivo de segurança o que é necessário para a pratica desse crime. 
 
Caso 6 
CASO CONCRETO Cássio, assíduo cliente do Supermercado “Prime”, quando se encontrava 
promovendo suas compras do mês, foi surpreendido pelo anúncio sonoro acerca de uma 
promoção relâmpago de um renomado vinho tinto, que teria desconto de 50 porcento de seu 
valor original de R$ 500,00 (quinhentos reais). Isso para todos aqueles que conseguissem levar 
o produto ao balcão de descontos para colocação do selo de abatimento do preço. No afã de 
ser beneficiado pelo anunciado desconto, Cássio rapidamente se dirige ao setor 
correspondente, e consegue apanhar a última garrafa disponível, colando o necessário selo 
promocional. Aliviado, Cássio desvia sua atenção para a continuidade de suas compras, mas, 
ao retornar do curto período em que se distanciou de seu carrinho, acaba por constatar que 
alguém teria sorrateiramente dele retirado o desejado vinho com o selo de desconto. Ao 
procurar a gerência e comunicar o inusitado fato, Cássio foi levado ao recinto de 
monitoramento do mercado, onde, após analisar as imagens, identificou uma senhora idosa, 
que, aproveitando-se da distração de Cássio, teria retirado de seu carro de compras a última 
garrafa de vinho com o selo promocional, correndo ao caixa prioritário, onde promoveu o 
pagamento do produto com seu cartão de débito, tomando rumo ignorado em seguida. 
Comunicada do fato, a polícia consegue, com auxílio das imagens do circuito interno e análise 
da fatura de compra cedida pelo supermercado, identificar a astuta senhora como sendo 
Cremilda de tal, levantando-se também seu endereço. Intimada a depor em sede policial, 
Cremilda, do alto de seus 73 anos, admitiu sem remorsos todo o ocorrido, esclarecendo não 
ter resistido ao fato de ser aquele o último vinho com selo de promoção, tendo consumido o 
produto naquele mesmo dia. Considerando que Cássio não conseguiu levar outro vinho com 
abatimento do preço, e que o supermercado nenhum prejuízo sofreu,indaga-se sobre a 
relevância penal da conduta perpetrada por Cremilda. 
R:Sim, Cremilda pode ser responsabilizada pelo crime de furto pois ainda que Cássio 
não tivesse efetuado a compra ele já estava de posse do bem, o crime de furto tem pena 
de reclusão de de 1 a 4 anos, e multa. Caso Cremilda seja ré primeira e com o valor do 
desconto mencionado o juiz caracterizar a coisa como de pequeno valor ele poderá 
substituir a pena de reclusão para detenção, diminui-la de 1/3 à 2/3 ou aplicar somente a 
pena de multa ou ainda atribuído diminuição de pena com base no Art 65 do CP 
parágrafo I onde consta que ‘’ser o agente maior de 70 (setenta) anos, na data da 
sentença;” é causa de atenuante de pena. Porém neste segundo exemplo de atenuante 
terá que ter como base para tal motivo que a idade avançada da acusada de alguma 
forma ‘’ajdou’’ para que cometesse tal delito como explica o professor e Advogado 
Claudio Mikio Suzuki.FONTE(claudiosuzuki.jusbrasil.com.br) 
Caso 7 
RODINEI, sócio majoritário de uma transportadora que presta serviços para Souza Cruz, na 
ausência de três motoristas, seus funcionários, que estão em auxílio doença, e por 
necessidade, está fazendo a distribuição diária de cigarros junto aos fornecedores, dirigindo 
veículo funcional pertencente a própria frota da transportadora. Na segunda entrega do dia, 
RODINEI foi surpreendido por TALLES, 17 anos e DANILO, 28 anos e ex-funcionário da 
transportadora que, por intermédio de grave ameaça exercida por arma de fogo, subtraíram-
lhe o veículo com as mercadorias e restringindo sua liberdade, vindo a liberá-lo em local ermo, 
após 10 horas da referida atividade criminosa. Identifique, fundamentadamente, a adequação 
típica a ser imputada ao caso aventado. 
R:Roubo majorado pois Danilo exerceu grave ameaça pela posse da arma de fogo,tem 
majorante pois a vitima só foi liberada após 10horas da referida atividade criminosa e a 
majorante do concurso de pessoas. 
 
Caso 8 
CASO CONCRETO Qual a conseqüência do ressarcimento integral e voluntário, antes do 
recebimento da denúncia, do prejuízo sofrido pela vítima, decorrente de estelionato praticado 
mediante a conduta do agente que emite cheque furtado sem provisão de fundos? 
R:O agente responde somente pelo crime de estelionato mas sendo ele condenado o juiz 
deverá levar em conta o arrependimento posterior que é aplicado na 3 fase da desiometria da 
pena.

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