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Projetos e Práticas de Acão Pedagogica

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno (s): 
Cristina S. J. Romanillos RA: 1300994 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO AQUÁRIOS 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
 
 
2016 
1. TEMA 
 
 As Correntes Pedagógicas da Educação Infantil - Profissionalização docente no 
contexto da atualidade. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
 Trabalhar com projetos que possibilita ao aluno o desenvolvimento de várias 
competências, transformando a escola em um espaço interativo, pois ensinar não é 
apenas a transmissão de conteúdo. O projeto visa explicar aos pais como pode ser 
transmitida a informação de diversas maneiras, como o aprendizado pode ser formado 
de diferentes formas de ensino. Fazendo com que eles se identifiquem com a qual acha 
mais correta ou ideal para seus filhos. 
O trabalho com projetos possibilita que o processo ensino-aprendizagem, não seja 
apenas de memorização, fazendo com que ensino e aprendizagem tenham um 
significado amplo e diferente. 
 
 
3. SITUAÇÃO PROBLEMA 
 
 Vivemos em uma sociedade, em que os valores são cobrados diariamente, 
e com a pluralidade de culturas, as escolas são questionadas constantemente, para que 
ministrem uma educação voltada para a diversidade cultural, cidadania e tolerância. 
 Tendo em vista que cada vez mais as crianças passam mais tempo na 
escola, torna-se necessário que as escolas busquem soluções que auxiliem os pais 
nesse novo modelo de rotina. Onde as vezes possuem dificuldade de administrar o 
tempo com seus filhos. 
Sendo assim, as escolas procuram soluções para estes problemas, pois 
visam adequar-se a melhor corrente pedagógica, corrente esta, que possa transmitir 
ensinamentos e ao mesmo tempo, ser clara objetiva, e que principalmente transmita 
segurança á aqueles que estão no sistema de aprendizagem. 
 
4. PÚBLICO ALVO 
 
 Mantenedores, coordenadores, educadores e pais para que os mesmos 
possam através deste estudo, distinguir com clareza, a qual é a corrente pedagógica que 
melhor traduz a realidade da educação infantil nos dias atuais. 
 
5. OBJETIVOS 
 
 Que o público alvo, através do conhecimento das diversas correntes 
pedagógicas, possa avaliar os vários fundamentos teóricos e práticos, usados em sala 
de aula, levando-se em conta as várias concepções de linguagem. 
A situação do ensino brasileiro nos dias atuais requer várias mudanças. O 
processo de alfabetização é um tema que causa várias dúvidas e controvérsias entre 
educadores, pedagogos e afins. 
Sabemos que este problema está diretamente ligado as várias correntes 
pedagógicas adotadas pelas escolas. 
Algumas instituições de ensino, embasadas na escolarização precoce, 
visando tão somente à próxima fase que seria e escola fundamental, deixam para trás a 
identidade do ser humano existente na educação infantil. 
No entanto, a corrente pedagógica adotada é apenas um item que pode 
dar as coordenadas para a sala de aula, e que dentro desta sala de aula, sempre pode 
haver o imprevisível. 
Para os pais, na hora da escolha, a coordenação pedagógica deve informá-
los qual é a corrente adotada pela escola, e cabe aos pais decidir qual será a melhor 
opção para o seu filho. 
 
6. PONTOS DE VISTA E ATITUDES PREDOMINANTES EM 
ALGUMAS CORRENTES 
 
Corrente Construtivista 
 
Inspirado nas ideias de Jean Piaget o ensinamento não é transmitido do 
professor para o aluno, e sim o próprio aluno que constrói o seu conhecimento, através 
de diversas hipóteses e da solução de problemas. 
A prioridade desta corrente, é que o aluno adquira autonomia, pois assim 
poderá adquirir conhecimento. 
As disciplinas são trabalhadas com a proximidade do aluno, utilizando-se 
vários recursos como a música, o teatro, etc. 
Esta corrente não utiliza provas para se medir o aprendizado, pois o aluno 
vai adquirindo o seu conhecimento gradativamente. 
Esta corrente é usada no Brasil e em países ocidentais, porém existem 
controvérsias quanto a sua utilização, na nossa realidade atual. Como a falta de 
estrutura, número de alunos por sala, etc. 
Segundo Emília Ferrero, a criança pode se alfabetizar sozinha, desde que 
o ambiente seja propício e favorável a isto. 
Na corrente construtivista, existem muitos brinquedos, projetos, situações-
problema, valorização do raciocínio do aluno, e as suas ideias. 
 
Corrente Montessoriana 
 
Criada pela pedagoga Maria Montessori, esta corrente valoriza a educação 
pelos sentidos e também pelo movimento, para estimular concentração e percepção 
sensório-motoras das crianças. 
Método da ênfase, de que a criança tem infinitas potencialidades. 
O método diz que nem a educação, tampouco a vida, deveriam se limitar 
as conquistas materiais. 
As escolas que adotam esta linha incentivam seus alunos a desenvolver 
responsabilidade e autoconfiança, levando-se em conta a personalidade de cada 
criança. 
Os alunos são inseridos em jogos, atividades lúdicas, que os levam para a 
área da arte e da música. 
Os professores que trabalham com esta linha, guiam seus alunos, 
orientando as dificuldades de cada um, fazendo com que o aluno tenha autoconfiança. 
 
Corrente Waldorf 
 
 Valoriza o pensar, o sentido e o querer. Fazendo com que o ser humano 
de sentido e direção a sua vida, por ele próprio. 
O ensinamento é dividido em ciclos de sete em sete anos, ou seja, dos 0 
até os 07 anos, é dado ênfase no desenvolvimento psicomotor, fase que não inclui o 
processo de alfabetização. 
Dos sete aos quatorze, trabalham a alfabetização, os sentimentos para que 
os alunos tenham maturidade. Existe apenas um professor, ou tutor para todas as 
matérias, sendo que o tutor, será sempre uma referência para o aluno. 
Dos quatorze aos vinte e um anos, exercita-se o pensamento, e as matérias 
são divididas em épocas, por exemplo, fica-se por duas semanas ministrando-se aula de 
uma só matéria. 
Também nesta fase, encontramos os professores específicos por matéria, 
mas o tutor continua. 
A avaliação é feita através das atividades diárias, e o progresso dos alunos 
é detalhado em um boletim descritivo. 
 
Corrente Tradicional 
 
Originou-se no século XVIII, com objetivo de universalizar o acesso das 
pessoas ao conhecimento. 
Este método possui certa resistência em aceitar mudanças e inovações. 
Nele a formação de um aluno depende do nível de conhecimento e 
informação que o mesmo adquiri durante o aprendizado. 
O aluno fica em segundo lugar para agir, atuar ou reagir, pois as aulas são 
expositivas, teóricas, com atividades voltadas para memorização. 
O professor lidera o processo educativo, transmitindo informações, e os 
alunos são elementos passivos em sala de aula. 
As avaliações são feitas através de provas, que medem o nível de 
conhecimento do aluno, e preparam os alunos para o vestibular desde o começo do 
currículo. 
 
7. A PROFISSIONALIZAÇÃO DO DOCENTE NO CONTEXTO DA 
ATUALIDADE 
 
Ao pensar sobre a formação de professores é preciso analisar a trajetória 
histórica que a educação vem percorrendo até chegar aos dias atuais. 
Foram grandes os desafios enfrentados por igualdade de direito na 
educação e melhores condições de acesso à educação dos cidadãos. 
Constata-se também que é grande e desafiadora a procura pela formação 
de educadores, mas são poucas as pesquisas que direcionam esses profissionais da 
educação para um trabalho que se faça efetivar a qualidade no ambiente educativo 
(Guimarães, 2004). 
No entanto, a formação inicial é o pontocrucial para a profissionalização 
docente. Esse conhecimento, constituído no decorrer do processo educativo é o único 
meio para compreensão da necessária formação permanente, tendo em vista o 
desenvolvimento profissional e integral desse profissional. 
É importante enfatizar que, há mais de três décadas, a formação de 
professores vem passando por diversas mudanças e transformações causadas por 
processos políticos, econômicos e sociais. 
Esses desafios podem ser atribuídos, em parte, às características de uma 
sociedade cujos interesses são, em sua maioria, contrários aos interesses das classes 
sociais majoritárias. 
O que de fato delineará o trabalho qualitativo do professor não é somente 
a formação inicial, mas também a formação contínua, e esse investimento realizado na 
formação docente, o permitirá qualificar-se profissionalmente. 
Citando Woodward (2000), Marin (2003) enfatiza que a identidade 
profissional docente nos dias atuais vive momento conflituoso e frustrante, devido a 
tantas mudanças e cobranças oriundas dos setores sociais do mundo contemporâneo. 
A formação inicial refere-se ao ensino de conhecimentos teóricos e práticos 
destinados a formação profissional, completados por estágios (LIBÂNEO, 2004, p.227). 
A formação contínua é o prolongamento da formação inicial visando ao 
aperfeiçoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho e ao 
desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla para além do exercício profissional 
(LIBÂNEO, 2004, p.227). 
Segundo Guimarães (2004), a formação inicial deve ser somada a uma 
interdependência entre o conhecimento e a prática vivenciada pelo professor no 
ambiente educativo, levando em consideração os desafios ali encontrados. 
Libâneo (2004, p. 83), por sua vez, assim se posiciona: “[...] é certo que 
formação geral de qualidade dos alunos depende de formação de qualidade dos 
professores”. Assim amplia-se o conhecimento sobre a profissionalização docente, 
buscando compreender o porquê da necessidade de uma formação sólida e ao mesmo 
tempo maleável. 
Para Guimarães (2004) à docência é individual, cada professor constrói a 
sua forma de atuação, por meio dos saberes constituídos no decorrer do seu processo 
de formação. Muitos professores sentem dificuldades em articular o conhecimento 
científico com a ação pedagógica. 
Essa ação reflexiva e articulada deve-se à formação inicial que definirá de 
fato o processo educativo; já a ação continuada contribuirá significativamente para o 
processo de reflexão e ampla formação, proporcionado um crescimento progressivo das 
funções intelectuais e a prática docente. 
Ainda para Guimarães (2004) os saberes profissionais docentes são 
constituídos no processo histórico do professor, por isto são individuais e possuem 
características próprias e conflituosas, onde o conhecimento é produzido por meio da 
prática, somada à reflexão, assegurando-se também as experiências de atuações. 
Assim, pode-se dizer que o ensino é o conhecimento inacabado. 
Coelho (2005) também destaca que o conhecimento vai além da realidade 
vivida, supera todas as dicotomias do ensino-aprendizagem. O aprender na perspectiva 
do saber crítico e reflexivo é um processo permanente, autônomo e criativo. 
Para Guimarães, a falta de reconhecimento social e de prestígio da 
profissão docente faz com que o professor se sinta retraído ao se identificar com a 
profissão. 
Nesse sentido, a formação inicial deve colocar em destaque a valorização 
da docência, mas também mostrar a realidade e as dificuldades encontradas no 
processo educativo. 
De acordo com Cunha (2005), a profissionalização docente nos dias atuais 
tem sido muito mais cobrada, pois o modelo de sociedade vigente tem como base 
econômica a expansão do capitalismo, o que torna a profissionalização um desafio 
constante. 
A profissionalização do educador estará ligada a qualidade da formação 
inicial, pois a arte de ensinar está inserida ao conhecimento e prática que devem estar 
sempre atualizados. 
 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
LIBÂNEO, José Carlos. O professor e a construção de sua identidade. In: 
Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Editora do autor, 2000, p. 47-
54. 
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 
5. ed. Goiânia: Editora Alternativa, 2004. 
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? São Paulo: 
Cortez, 2003. 
COELHO, Ildeu Moreira. A universidade, o saber e o ensino em questão. 
In: Veiga, Ilma Alencastro e Naves, Marisa Lomônaco de Paula (orgs.). Currículo e 
avaliação na educação

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