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CIVIL II 
WEB 1 A 16
Da leitura do material didático, autor Flávio Tartuce, p. 03-39, responda: 
a)É correto afirmar que as normas de Direito Obrigacional são hoje as que mais se aplicam com frequência? Explique sua resposta. 
Sim, segundo Flávio Tartuce o direito obrigacional constitui um dos ramos jurídicos mais importantes, pois o sujeito tem como viver sem utilizar vários ramos jurídicos mais não o direito obrigacional. 
 
b)Os princípios da eticidade e da socialidade se aplicam ao direito obrigacional? Ao responder, explique os princípios. 
Sim, os princípios da eticidade e da socialidade determinam a boa-fé objetiva e a função social das obrigações sendo a primeira utilizada para impor uma conduta de leald ade enquanto a segunda pressupõe que a obrigação tenha uma finalidade. 
 
c)Há diferença entre obrigação, dever, responsabilidade, ônus e estado de sujeição? Explique sua resposta e dê um exemplo de cada situação. 
Sim, há diferença. 
Obrigação: Relação Jurídica de caráter patrimonial e transitório (que dura pouco tempo) entre credor 
e devedor cujo objetivo é um cumprimento de uma prestação. Ex: Obrigação de pagamento de um automóvel comprado. 
Dever: trata-se da necessidade de comportar-se de certa maneira. Conceito que se vincula ao de Direito subjetivo. Ex: Dever de prestar socorro em caso de acidente. 
 Responsabilidade: surge em decorrência do descumprimento do dever. E x: Responsabilidade patrimonial em casos de inadimplentes respondem todos os bens do devedor Art. 391 C. C. 
Ônus: é um encargo, que em caso de descumprimento só gera consequências para aquele que descumpriu.Ex: Doação com encargo. 
Estado de Sujeição: é o poder que a pessoa tem de influir na esfera jurídica de outrem, sem que este possa fazer algo que não se sujeitar. Ex: direito de o locador despejar o locatário. 
 
Identifique as fontes das seguintes obrigações: 
1.Obrigação alimentar decorrente de parentesco. Lei 
2.Obrigação de indenizar uma pessoa que foi atropelada. Ato ilícito 
3.Pagar uma recompensa. Ato unilateral de vontade 
4.Pagar o café comprado na cantina durante o intervalo. Contrato de compra e venda 
5.Pagar uma nota promissória. Titulo de credito 
 
Assinale a alternativa correta: 
a) A obrigação se refere a um dever de realizar uma prestação, portanto, é dever jurídico derivado, decorrente, por exemplo, de um contrato de compra e venda. 
b) A responsabilidade é a consequência patrimonial do descumprimento de uma obrigação, tratando- se, portanto, de dever jurídico originário, como é o caso do dever de indenizar. 
c) A servidão é uma espécie de obrigação ?propter rem? uma vez que limita a fruição e a disposição da propriedade. 
d) A obrigação de pagar o condomínio é considerada um ônus real. 
e) O vínculo jurídico é considerado o elemento abstrato ou imaterial das obrigações uma vez que é o liame que une o 
sujeito ativo ao sujeito passivo, conferindo ao primeiro o direito de exigir do segundo uma determinada prestação. 
 
Miguel Ângelo, cantor de música sertaneja universitária, firmou um contrato pelo qual tem o direito de receber de Vitor Mariano, seu empresário, um carro, no valor de R$115.000,00 (cento e quinze mil reais) ou a quantia correspondente em espécie. Ocorre que a carreta que levava o carro foi roubada quando trafegava na rodovia Pres. Dutra em direção ao Rio de Janeiro, proveniente de 
São Paulo, uma semana antes do cumprimento da obrigação. Pergunta-se: 
a)Quanto ao objeto, à liquidez e modo de execução, qual a classificação da obrigação firmada entre Miguel e Vitor? 
Quanto ao objeto: obrigação de dar – tem por objeto a entrega de coisa móvel ou imóvel, certa ou 
incerta pelo devedor (Vitor Mariano) ao credor (Miguel Ângelo). determinados, o carro no valor X ou o valor X.). 
Quanto a liquidez: obrigação liquida – a que possui existência determinada (ex.: valores 
Quanto ao modo de execução: alternativa – é a que contém duas ou mais prestações com objetos 
distintos, e da qual o devedor se libera com o cumprimento de uma só delas, mediante escolha sua ou do credor. 
b)Quais os efeitos jurídicos do triste incidente ocorrido na estrada? 
De acordo com o art. 253 do Código Civil, o devedor fica obrigado a efetuar o pagamento correspondente 
a) inexigível, mas se for paga, não comporta repetição. 
b) exigível, exceto se o devedor for incapaz
a) inexigível, mas se for paga, não comporta repetição. 
b) exigível, exceto se o devedor for incapaz
1.A obrigação natural é judicialmente 
a) inexigível, mas se for paga, não comporta repetição.
 b) exigível, exceto se o devedor for incapaz. 
c) exigível e só comporta repetição se for paga por erro. 
d) exigível e em nenhuma hipótese comporta repetição. 
e) inexigível e se for paga comporta repetição, independentemente de comprovação de erro no pagamento
Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta:
 a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? Obrigação de dar coisa certa, pois, trata-se de coisa específica, certa e determinada.
 b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso? Sim, Pedro Augusto terá direito a devolução da qu antia paga antecipadamente à Ana Maria, amparado pelo Art. 234 1ª parte do CC/02 que diz “ Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes(...)”. A título de elucidação, o Art. 233, citado, traz a seguinte redação: “A obri gação de dar coisa certa abran ge os acessórios dela em bora não m encionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstân cias do caso. ” Ao determinar que a obrigação fica resolvida para ambas as p artes, o Código Civil afirma qu e ambos voltam à condição primitiva, anterior ao firmamento da obrigação. 
Na obrigação de dar coisa certa, 
a) se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e danos. 
b) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. 
c) os acessórios não estão abrangidos por ela, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 
d) se esta se deteriorar, ao credor não é dado recebê- la no estado em que se encontra, com abatimento do preço.
 e) se, depois da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e danos.
4.Pedro compromete-se com a confecção Radial, em razão de um contrato de publicidade, a só aparecer em público utilizando as roupas pela empresa fornecidas. O contrato foi firmado pelo período de um ano e com remuneração mensal fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Com relação à cláusula proibitiva contida no contrato, identifique: 
a. Accipiens e Solvens; Objeto Imediato e Objeto Mediato.
ACCIPIENS – CONFECÇÃO RADIAL 
SOLVENS – PEDRO 
OBJETO IMEDIATO – OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER 
OBJETO MEDIATO – NÃO APARECER EM PÚBLICO UTILIZANDO ROUPAS DE OUTRAS MARCAS
 b. Imagine que no primeiro dia de vigência do contrato a empresa Radial não encaminhou as roupas a Pedro que, necessitando ir à farmácia, aparece em público com roupa não pertencente à empresa contratante. Pedro foi fotografado por importante revista de moda. Pode, nesse caso, a empresa contratante resolver o contrato alegando inadimplemento e ainda pedir perdas e danos? Justifiquesua resposta. não, pois segundo o princípio “res perit domino” o perecimento da coisa cabe ao devedor que nesse caso é a confecção radial, pois não encaminhou a roupa para pedro, logo pode se resolver a obrigação para ambas as partes, mas não há que se falar em perdas e danos. 
Questão Objetiva (TCM-BA) Na obrigação de dar coisa incerta.
a) o devedor sempre poderá dar a coisa pior.
 b) a escolha pertence conjuntamente ao credor e ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação. 
c) o devedor será sempre obrigado a prestar a melhor. 
d) a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação. 
e) o devedor, antes da escolha, não poderá alegar perda ou deterioração da coisa, salvo na ocorrência de caso fortuito ou força maior.
Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de 
entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao 
final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre 
que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao 
credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu 
(sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: 
a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? 
Aqui trata-se de uma obrigação de dar coisa certa pois está identificada na quantidade, qualidade e 
espécie. 
b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica 
disso? 
Pode reaver de acordo com o Princípio “Res Perit Domino”, ou seja, a coisa pertence ao seu dono 
antes da tradição e em caso da coisa se perder, o dono da coisa deverá suportar os prejuízos. 
Conforme o art. 237 do Código Civil. 
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e 
acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor 
resolver a obrigação. 
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. 
 
 
Na obrigação de dar coisa certa, 
a) se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo 
equivalente mais perdas e danos. 
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da 
tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a 
perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de
resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principal mente no que diz
respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto,
é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema.
O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no
parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A respons abilidade pessoal dos
profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a
responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das
atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como
obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo,
caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a es te comprovar
a culpa do profissional.
Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para
uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não te m o
dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente.
Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das
decisões a esse respeito.
Respostas
Questão Discursiva
1) Os Tribun ais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência 
no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de meio de u ma
forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m 
sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético, 
ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como 
reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado.
Questão Objetiva
Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que (TJSC/2002):
a) a escolha cabe sempre ao credor;
b) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor;
c) inexequíveis ambas as obrigações, o credor poderá recla mar o valor de ambas;
d) tornadas impossíveis as prestações, ainda que inexistente culpa do credor, a obrigação
de cumpri-las não se extingue;
e) em se tratando de prestações anuais, a opção, uma vez feita, é obrigatória para todas as
prestações
Os Tribun ais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência 
no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de meio de u ma
forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m 
sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético, 
ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como 
reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado.
5.Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principalmente no que diz respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema. O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo, caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a este comprovar a culpa do profissional. Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não tem o dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse respeito. Os tribunais Superiores, em especial o Supremo Tribunal de Justiça, tem firmado jurisprudência no sentido que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigados de meio de uma forma geral, entretanto quanto aos medicos e dentistas, cujo o tor for de cunho estético, estas tem sido consideradas como obrigações d e resultado, entretanto quando for cunho reparador e estético ou seja, mistas, a responsabilidade sera fracionada, cabendo a parte que for considerada como reparadora, sera meio, quanto a parte que for estética, sera de resultado.
Questão Objetiva Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que (TJSC/2002): 
a) a escolha cabe sempre ao credor; 
b) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor; 
c) inexequíveis ambas as obrigações, o credor poderá reclamar o valor de ambas; 
d) tornadas impossíveis as prestações, ainda que inexistente culpa do credor, a obrigação de cumpri-las não se extingue;
 e) em se tratando de prestações anuais, a opção, uma vez feita, é obrigatória para todas as prestações
entreg ue de nt ro de 6 mes es . Foi es tipula do que, em c as o de i na di mpleme nto da 
obrig a ç ão, deveri a s er pag a mul ta de R $ 90.000,00. Por oca s iã o do a di mplemen to da 
obrig a ç ão, B erna rd o verif ic ou que o q uadro fora des tr uído j un tame nte c o m a l g uns 
objetos a nti g os , por des c ui do de Ant ôni o. Di eg o i ng res s ou em juízo, para plei tear s eus 
di rei tos , em fa ce de Antônio, Ber nard o e C a rlos para receber a multa de R $ 90.000,00. 
O s a mi g os devedores rebel ara m-s e contra i ss o e procura ra m u m excel ente a dvog a do, 
que fi zera s eu c urs o de D ireito na Uni vers idade Es tác i o de Sá. 
 
Perg unta -s e: Qual a defes a a pres entada por es te a dvog a do? 
 
Desenv o lv i ment o 
 
No ca s o c onc reto te mos a hi pótes e de i mpos s i bili dade de pres taç ã o de obrig açã o 
indivi s í vel por c ul pa de Ant ônio, u m dos deved ores . C onfor me l ei tura d o a rt 279 C C, 
s ubs is te para todos o encarg o de pag a r o equi val ente, mas pelas perdas e danos s ó 
res ponde o culpado. 
Art . 27 9. Impossibi li tando -se a pres taçã o p or cul pa de um dos de ve dor es s ol idários, subs iste pa ra todo s o e ncargo de pa gar o 
e qui valente ; mas pelas perdas e da nos s ó res p on de o c ul pado . 
 
Qu est ão Ob jet iv a 
 
Sobre a s obrig a ções s olidári as é correto a fi rmar : 
 
a) A s oli dari edade pode s er pres umi da em s e tra tand o de ob ri g a çã o deri vada de ato 
il í ci to. 
X b) Ha vendo a morte de u m d os devedores s oli dários , ca da um de s eus herdeiros es tá 
obrig a do a pag a r a cota que c orres ponde r a o s eu qui nhã o he reditári o, a men os que 
s ej a indivisível a obrig açã o. 
c) O conteúd o da obrig a ç ão s oli dária deve s er ex atamente o mes mo pa ra todos os 
devedo res . 
d) O pa gamento fei to pelo de vedo r a um d os credores s ol i dá ri os nã o exting ue 
intei ra men te a dívida, poi s aqueles que não recebera m o s eu crédi to p ode rã o 
dema n dar o deve do r comum pa ra receber a s ua quota parte, s egundo o p ri ncí pio de 
que “ que m pag a mal , paga duas vezes ”
6. Antônio, Bernardo e Carlos vendem a Diego o quadro "X" de Rafael, que deverá ser entregue dentro de 6 meses. Foi estipulado que, em caso de inadimplemento da obrigação, deveria ser paga multa de R$ 90.000,00. Por ocasião do adimplemento da obrigação, Bernardo verificou que o quadro fora destruído juntamente com alguns objetos antigos, por descuido de Antônio. Diego ingressou em juízo, para pleitear seus direitos, em face de Antônio, Bernardo e Carlos para receber a multa de R$ 90.000,00. Os amigos devedores rebelaram-se contra isso e procuraram um excelente advogado, que fizera seu curso de Direito na Universidade Estácio de Sá. Pergunta-se: Qual a defesa apresentada por este advogado? Se a obrigação é indivisível em razão da natureza de sua prestação, que é indivisível por motivo material, legal, convencional ou judicial, enquanto perdurar a indivisibilidade, não desaparecendo a causa que lhe deu origem, subsistirá tal relação obrigacional. Desse modo, desaparecido o motivo da indivisibilidade não mais sobreviverá a obrigação. Assim, p. ex., à indivisibilidade contratual pode cessar se a mesma vontade que a instituiu a destruir. Os devedores de uma prestação indivisível convertida no seu equivalente pecuniário passarão a dever, cada um deles, a sua quota-parte, pois a obrigação se torna divisível, ao se resolver em perdas e danos ( art. 263 do CC. )
Caso haja culpa por parte de todos os devedores no caso de descumprimento da obrigação indivisível, TODOS responderão em partes ou fracos iguais, pela aplicação direta do princípio da proporcionalidade. (art. 263, § 1.º, do CC). Com relação ao § 2.º do artigo 263 do CC, a questão não é tão pacífica.   ( 2.º - Se for de um só a culpa, ficarão EXONERADOS os outros, respondendo só este pelas perdas e danos. )
Sobre as obrigações solidárias é correto afirmar: 
a) A solidariedade pode ser presumida em se tratando de obrigação derivada de ato ilícito.
 b) Havendo a morte de um dos devedores solidários, cada um de seus herdeiros está obrigado a pagar a cota que corresponder ao seu quinhão hereditário, a menos que seja indivisível a obrigação.
 c) O conteúdo da obrigação solidária deve ser exatamente o mesmo para todos os devedores.
 d) O pagamento feito pelo devedor a um dos credores solidários não extingue inteiramente a dívida, pois aqueles que não receberam o seu crédito poderão demandar o devedor comum para receber a sua quota parte, segundo o princípio de que “quem paga mal, paga duas vezes”.
7 A Universidade quando financia o curso de um estudante, geralmente exige um fiador ou um avalista (art. 897), de modo que se o devedor não pagar a dívida no vencimento, o credor irá processar o devedor, o fiador ou o avalista.
 a) Como pode ser classificada esse tipo de obrigação assumida? Solidariedade passiva
b) Quais as consequências legais desse tipo de obrigação assumida? A possibilidade de um so devedor responder pea divida toda. Nesse tipo de obrigação, o coobrigado fica responsável, com seu patrimônio, pelo pagamento da divida toda, caso esta não seja paga pelo devedor originário.
c) Como deve proceder o credor em caso de ter que recorrer à justiça para ressarcir-se de um prejuízo por dívida de obrigação solidária passiva? A ação de execução é o meio mais indicado e rápido para a satisfação dos créditos do credor, visto que a ação de cobrança possui um caminho relativamente complexo e demorado para atingir o mesmo objetivo.
Questões Objetivas 1. Assinale a alternativa correta: 
a) A obrigação solidária não se presume, resulta da lei ou da vontade das partes.
 b) Quando a cominação decorrer de cláusula penal, o seu valor poderá exceder o da obrigação principal.
 c) Credor que propõe ação contra um dos devedores solidários fica impedido de fazê-lo contra os outros.
 d) Todas as alternativas estão incorretas. 
2. As obrigações solidárias passivas caracterizam-se por:
a) Sua indivisibilidade; 
b) Serem exigíveis total ou parcialmente de qualquer dos devedores; 
c) Serem exigíveis totalmente, apenas, de um dos devedores; 
d) Sua indivisibilidade e possibilidade de exigência conjunta ou individualmente, total ou parcialmente, de qualquer dos devedores.
Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de
resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principal mente no que diz
respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto,
é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema.
O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no
parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A respons abilidade pessoal dos
profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a
responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das
atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como
obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo,
caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a es te comprovar
a culpa do profissional.
Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para
uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não te m o
dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente.
Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das
decisões a esse respeito.
Respostas
Questão Discursiva
1) Os Tribun ais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência 
no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos sãoobrigações de meio de u ma
forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m 
sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético, 
ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como 
reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado.
Questão Objetiva
Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que (TJSC/2002):
a) a escolha cabe sempre ao credor;
b) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor;
c) inexequíveis ambas as obrigações, o credor poderá recla mar o valor de ambas;
d) tornadas impossíveis as prestações, ainda que inexistente culpa do credor, a obrigação
de cumpri-las não se extingue;
e) em se tratando de prestações anuais, a opção, uma vez feita, é obrigatória para todas as
prestações
8. Em palestra proferida para a comunidade jurídica gaúcha, o professor Flávio Tartuce afirmou: “A cessão de crédito pode ser conceituada como um negócio jurídico bilateral ou sinalagmático, gratuito ou oneroso, pelo qual o credor, sujeito ativo de uma obrigação, transfere a outrem, no todo ou em parte, a sua posição na relação obrigacional. ” No entanto, o emérito professor alertou os presentes a respeito de algumas impossibilidades de cessão de crédito. Forneça, pelo menos, três dessas impossibilidades: Não é possível ceder o s créditos , de acordo com vedação legal, em casos de obrigação de alimentos (1707 cc ), no s casos envolvendo os direitos da personalidade (Ar t 11 cc) e créditos já penhorados . Previsão no instrumento da obrigação A cláusula proibitiva não pode ser oposta a o terceiro cessionário de boa fé se não constar do instrumento da obrigação Não podem ser cedidos créditos atinentes aos vencimentos de funcionário s ou os créditos de salários. 
Questão Objetiva Estará o devedor livre da obrigação quando: 
a) houver sido notificado de mais de uma cessão e pagar ao cessionário que lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida. 
b) não tiver sido notificado da cessão e pagar ao credor primitivo. 
c) o crédito constar de escritura pública, hipótese em que prevalecerá a prioridade da notificação. 
d) em todas as alternativas anteriores
9. João deve R$ 1.000,00 a Pedro que recebe esse valor, por depósito em sua conta bancária, após o vencimento da dívida, conforme prometera João. Acreditando haver recebido a dívida, Pedro remeteu o título a João, dando-lhe quitação da dívida e, em seguida, recebeu uma cobrança de seu sócio José que alega haver depositado a importância em conta errada e por engano. O que deve fazer José para reaver seu dinheiro? Jose demonstrando erro pode reclamar de joao a restituição do valor depositado e poderá propor ação de reptiçaõ de indebito em face daquele que houver recebido o pagamento indevido.
Questões Objetivas 1. Considerando o lugar do pagamento, não dispondo de forma expressa a convenção entre as partes, pode-se dizer que pelo direito brasileiro: 
a) A presunção é que o pagamento seja quesível, devendo o devedor ser procurado pelo credor; 
b) A presunção é que o devedor ofereça o pagamento ao credor no domicílio deste; 
c) O devedor sempre pagará onde o credor indicar, podendo mudar constantemente;
 d) A opção do lugar de pagamento sempre caberá somente ao devedor; 2. “A” é devedor de “B”. “C” que não tem nenhum interesse na obrigação, paga a dívida. 
Assinale a alternativa correta (60º Exame de ordem /MS):
 a) Se “C” pagou em nome do devedor não terá direito a receber o que pagou. 
b) Se “C” pagou em seu próprio nome sub-roga-se nos direitos do credor. 
c) “B” não está obrigado a dar quitação sem a anuência de “A”. 
d) Se “C” pagou em seu próprio nome tem direito a se reembolsar, mas só se sub-roga nos direitos do credor se este autorizar.
10. Roberto adquire um imóvel no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) pagável em dez parcelas iguais e mensais de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Roberto efetua o pagamento regular de nove parcelas. Em decorrência de fatores alheios à sua vontade, torna-se inadimplente em relação à última parcela. No intuito de honrar o compromisso e liquidar o seu débito, ele oferece ao credor um veículo avaliado em R$ 50.000,00. Após avaliar o bem, o credor aceita o veículo e dá quitação da parcela vencida. Qual a forma utilizada pelas partes para liquidação da última parcela? Fundamente sua resposta. A forma de pagamento utilizada foi para o pagamento foi a dação em pagamento prevista no artigo 356 CC, a qual prescreve que o credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. Este artigo constitui exceção a regra do art. 313 do CC, segundo a qual o credor naõ é obrigado a receber pretação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Questões Objetivas 1. Em favor de quem empresta ao devedor o equivalente à dívida, solvida esta, perante o credor, fica estabelecida (OAB PI II 2001): 
a) Novação; 
b) Dação;
c) Sub-rogação; 
d) Compensação. 
2. Marque a alternativa incorreta: 
a) O pagamento com sub-rogação pressupõe pagamento, satisfação do credor originário. 
b) Devem ser interpretadas de forma restrita as hipóteses de sub-rogação legal, pois são taxativas. 
c) No caso de sub-rogação legal, podem as partes convencionar diminuição de privilégios dados ao credor originário. 
d) São efeitos da sub-rogação: liberatório e translativo.
11. (Juiz Substituto MG 2004/2005) João compra de Mário determinado bem, sendo o preço fixado para pagamento a prazo. Vencido o prazo, João pediu prorrogação, mas Mário dele exigiu nota promissória, com o mesmo valor, com nova data de pagamento, mas sem qualquer ressalva. Não sendo pago o título na data aprazada, Mário pediu a rescisão do contrato, com a devolução do bem, apresentando a nota promissória nos autos. Qual seria a decisão CORRETA do Juiz. Justifique a sua resposta. Deve decretar a recisao do negocio, sob fundamento de que, naõ havendo ressalva e não tendo intenção do credor de fazer circular o titulo, houve simplesmente confirmação da obrigação e não novação.
Questão Objetiva 1 (Assinale a alternativa verdadeira: 
a) Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia posterior de uma delas. 
b) Se duas dívidas são pagáveis no mesmo lugar, não se podem compensar sem dedução das despesas. 
c) Sendo a mesma pessoa obrigada por várias dívidas compensáveis, serão observadas, no compensá-las, as regras estabelecidas quanto à novação objetiva. 
d) Não se admite a compensação em prejuízo de direito de terceiro. 
Questão Objetiva 2 Assinale a alternativa correta:
 a) A novação não pode ocorrer por meio de procurador, sob pena de haver prejuízo para o credor. 
b) Na novação subjetiva passiva o novo devedor assume a dívida, permanecendo o mesmo vínculo obrigacional. 
c) A novação subjetiva passiva por extromissão ocorre quando o devedor indica terceira pessoa que assumirá o débito com a aquiescência do credor. 
d) Na novação objetiva a primeira obrigação é quitada e substituída pela nova obrigação.
12. José assumiu com João a obrigação de confeccionar em seu atelier de costura, 150 (cento e cinquenta) uniformes para os empregados deste num prazo 90 (noventa) dias. Como José estava descapitalizado para comprar o material necessário (tecidos, linhas, botões e outros aviamentos) resolveu pedir um empréstimo a seu amigo Fernando, no valor de R$10.000,00, para pagar em 100 dias. Ocorre que a costureira de José adoeceu e a confecção dos uniformes atrasou por 20 dias. João só recebeu a encomenda 30 dias depois do combinado. Com isso José atrasou o pagamento do empréstimo constituindo-se em mora. Mas ficou tranquilo porque ouviu dizer que em caso de inadimplemento pelo devedor da obrigação assumida no contrato, este pode purgar a mora oferecendo ao credor as prestações vencidas, acrescidas da indenização dos danos causados ao credor pelomora. Assim, se o devedor purgar a mora, não poderá o credor rejeitar a prestação, transformando a mora em inadimplemento definitivo e pleitear a resolução do contrato. José está certo ou errado? Responda justificadamente. Sim, pois o caso em questão trata -se de inadimplemento relativo, no qual pode ocorrer a purgação da mora . O s casos de exceção, em que o c redor p ode ria rejeitar a prestação, transformando a mora em inadimplemento definitivo e pleitear a resolução do contrato seriam os casos de inadimplemento absoluto, em que a prestação, realizável a o tempo da constituição da obrigação, torna -s e impossível (impossibilidade no aspecto de f ato) ou deixa de ser de interesse ou útil a o credor (impossibilidade no aspecto de direito) . É o que prescreve o artigo 395, parágrafo único. 
Questão Objetiva "Purgação da mora é um ato espontâneo do contratante moroso, que visa remediar a situação a que deu causa, evitando os efeitos dela decorrentes, reconduzindo a obrigação à normalidade". A propósito da mora, é incorreto afirmar que: (MP/MG 1999)
 a) Se a mora é do credor, este pode purgá-la, dispondo-se a receber o pagamento, acrescido da importância dos prejuízos que sofreu até o dia da quitação; 
b) Se a obrigação é positiva e líquida, contraída a termo certo, a mora decorrerá do simples vencimento do prazo; 
c) Se a obrigação é positiva e líquida, contraída sem prazo determinado, a mora só se verificará após decorrido o prazo fixado através de notificação, interpelação ou protesto; 
d) Se a obrigação é negativa, o devedor estará em mora desde o dia em que executar o ato a cuja abstenção se obrigara; 
e) Se a obrigação foi contraída por devedores solidários, todos eles são responsáveis pelos juros de mora, mesmo que a ação tenha sido proposta apenas contra um deles.
13. Antônio e Maria contrataram a prestação de serviço de um laboratório particular para coletar células-tronco embrionárias do cordão umbilical de seu filho que iria nascer, pagando previamente pelo serviço de coleta. Por ocasião do parto, o laboratório foi avisado pelo casal, mas nenhum representante compareceu, deixando de coletar o material genético que poderia ser usado, no futuro, em eventual tratamento da saúde do nascituro. Proposta ação indenizatória pelos pais e a criança, aponte a decisão que melhor soluciona a questão. Fundamente sua resposta. Os pais tem direito a indenização por danos morais e matérias e a criança a ser reparada pela perda de uma chance de obter um proveito determinado u de evitar um perda, por ser a beneficiaria do contrato celebrado. O caso e m questão refere - se a u m julgado pelo STJ :. Informativo n .549 do STJ: Direito Civil .Aplicabilidade da Teoria da Perda de Uma Chance no Caso d e Descumprimento de Contrato de Coleta de Células-Tronco Embrionárias.
 Questão Objetiva (TCE-RO) As perdas e danos 
a) nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas atualizadas monetariamente, com juros, custas e honorários advocatícios, prejudicada a pena convencional.
 b) mesmo que resultantes de dolo do devedor, só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito direto e imediato da inexecução. 
c) dizem respeito apenas aos prejuízos materiais e morais, causados por ato doloso do ofensor. 
d) abrangem os lucros cessantes, que se caracterizam pelo que o credor efetivamente perdeu, diminuindo seu patrimônio. 
e) abrangem, na inexecução dolosa, inclusive os prejuízos eventuais, remotos ou potenciais
14. Fabrício celebrou contrato de promessa de compra e venda de um terreno com Milena. O contrato foi pactuado por escritura pública e o pagamento foi convencionado em trinta e seis parcelas mensais, com uma entrada no ato da escritura a título de arras, sem previsão do direito de arrependimento. Após o pagamento da sétima parcela, Fabrício restou inadimplente durante oito meses, o que fez com que Milena pleiteasse a rescisão do contrato. Considerando que não houve qualquer referência à natureza das arras, qual é o direito de Milena nesse contrato? Fundamente sua resposta. De acordo com o artigo 418 cc art 419, além de reter as arras, Milena tem direito á indenização suplementar.
 Questão Objetiva Marque as alternativas incorretas: (OAB/MS 70º exame) 
I - A formalização de uma cláusula, condição, ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, afetará a posição dos outros devedores solidários; 
II - O credor não pode renunciar a solidariedade em favor de um, alguns, ou todos os devedores; 
III - O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal; 
IV - Sendo presumida a culpa, a sua ausência não exonera de responsabilidade o inadimplente, salvo se for feita a prova da ocorrência do caso fortuito ou força maior. 
a) As alternativas “I” e “III” estão incorretas; 
b) As alternativas “II” e “IV” estão incorretas; 
c) As alternativas “I” e “II” estão incorretas; 
d) As alternativas “III” e “IV” estão incorretas.
15. Gumercindo, um jovem agricultor, da cidade de Vale Feliz, encontrou um carneiro perdido depois de provavelmente se evadir do cercado. Procurou as autoridades locais que se recusaram a abrigá-lo alegando não dispor de local adequado para o caprino. Assim, Gumercindo passou a alimentá-lo e dele cuidar. Passados seis meses, o dono, descobrindo seu paradeiro, foi buscá-lo, sendo-lhe imediatamente entregue, porém cobrado das despesas comprovadamente realizadas, por Gumercindo quem o encontrara. Nesse caso, como deve proceder o dono do carneiro? Fundamente sua resposta. De acordo com o artigo 869 do CC, que trata da gestão de negócios, o dono deverá reembolsar Gumercindo das despesas necessárias ou úteis que teve com o caprino. Além disso serão devidos os juros legais desde o desembolso e eventuais prejuízos sofridos por causa da gestão, evitando com isso o enriquecimento sem causa por parte do dono.
 Questão Objetiva À luz do Código Civil, assinale a opção correta a respeito do pagamento indevido. 
a) O pagamento indevido não se aplica às obrigações de fazer. 
b) Proprietário de imóvel dado em pagamento indevido não poderá reivindicá-lo de terceiro alienante. 
c) Pagamento de débito prescrito é considerado indevido se o solvens estiver de má-fé. 
d) Se o pagamento indevido for voluntário, a restituição não dependerá da prova do erro. 
e) Para a configuração do pagamento indevido, exige-se má-fé do credor na cobrança.
16.O aluno deve trazer as questões resolvidas para a aula da semana 16, corrigindo fundamentadamente as alternativas que considerar erradas, bem como, anotando suas dúvidas que deverão ser esclarecidas pelo professor. 
1. Sobre a obrigação de dar coisa certa é correto afirmar que (72º exame OAB/MS): 
a) Seu objeto é constituído por um corpo certo e determinado; 
b) O credor poderá ser obrigado a receber outra coisa ou outro objeto, desde que mais valioso; 
c) Ocorrendo deterioração do objeto da obrigação por culpa do devedor, poderá o credor exigir o equivalente mais perdas e danos, ou aceitar a coisa, no estado em que se acha, podendo também neste caso reclamar perdas e danos; 
d) Todas as alternativas são verdadeiras.
 2. O credor da coisa certa:
 a) Pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa; 
b) Pode aceitar outra coisa, desde que haja abatimento do preço; 
c) Pode aceitar receber outro bem, mas sempre que estiver de acordo com as condições pré-estabelecidas no negócio jurídico;
d) Não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa. 
3. Um palhaço foi contratado para animar uma festa de aniversário e, no dia do evento, foi vítima de sequestro. Assim: 
a) A obrigação se extingue por caso fortuito, sem dever de indenizar pelo palhaço. 
b) A obrigação se extingue por caso fortuito, com dever de indenizar pelo palhaço.
 c) A obrigação não se extingue e o palhaço deve animar outra festa indicada pelo contratante. 
d) A obrigação não se extingue e o palhaçodeve pagar outro palhaço que lhe substituiu na animação da festa. 
4. Natália, dona de uma loja de produtos de beleza, promete que os futuros adquirentes da loja manterão o direito de exclusividade concedido ao fornecedor. Ocorre que Augusta comprou a loja de Natália e não firmou este compromisso com ela, nem tem intenção de cumpri-lo. Diante desta situação é correto dizer: 
a) Resolve-se a obrigação entre o fornecedor e Natália, devido a impossibilidade de seu cumprimento. 
b) Converte-se a obrigação de fazer em obrigação de dar. 
c) O fornecedor poderá obter a execução direta da obrigação, pois esta não é intuitu personae.
 d) Natália não pode ser obrigada a indenizar, pois o adimplemento da obrigação agora depende de Augusta. 
5. Quanto às obrigações é falso afirmar que: 
a) Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á, tal qual se ache, o credor, sem direito a indenização; 
b) A coisa incerta será indicada, sempre, pelo gênero, quantidade e qualidade; 
c) Na obrigação de fazer, o credor não é obrigado a aceitar de terceiro a prestação, quando for convencionado que o devedor o faça pessoalmente; 
d) Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
 
6. Assinale a alternativa incorreta: 
a) Na obrigação de fazer o credor não é obrigado a aceitar de terceiro a prestação, quando for convencionado que o devedor a faça pessoalmente; 
b) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou; 
c) Nas obrigações solidárias, o pagamento feito a um dos credores solidários não extingue inteiramente a dívida; 
d) Credor de coisa certa não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa. 
7. Assinale a alternativa falsa, quanto à Compensação: (OAB-MS – 65º exame) 
a) A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas consumíveis; 
b) Se duas ou mais pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem; 
c) Embora sejam do mesmo gênero as coisas fungíveis, objeto das duas prestações, não se compensarão, verificando-se que diferem na qualidade, quando especificada no contrato; 
d) Os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral, não obstam a compensação. 
8. A relação obrigacional que contém duas ou mais prestações de dar, de fazer ou de não fazer, decorrentes da mesma causa ou do mesmo título, que deverão realizar-se totalmente, de modo que o inadimplemento de uma envolve o seu descumprimento total, visto que o credor não está obrigado a receber uma sem a outra, denomina-se obrigação: 
a) alternativa ou disjuntiva 
b) facultativa 
c) simples 
d) com faculdade alternativa 
e) cumulativa ou conjuntiva 
9. Nas obrigações alternativas, o direito de escolha: 
a) Não havendo estipulação, pertence ao devedor. 
b) Não cumprida a obrigação, passa automaticamente ao credor. 
c) Retorna ao devedor, quando não interpelado judicialmente o credor ao término do prazo contratual; 
d) Inexistindo cláusula em contrário, pertence ao credor, que deverá exercê-lo após prévia notificação do devedor. 
10. Marque a alternativa incorreta: 
a) Na cessão o cessionário não tem limitações quanto a exercer os direitos e ações do credor.
 b) A cessão pode ocorrer de forma onerosa ou gratuita. 
c) Na cessão de crédito conserva-se o vínculo obrigacional. 
d) A cessão pressupõe o cumprimento do vínculo obrigacional por parte de um terceiro 
11. Assinale a opção falsa (OAB/MT I 2003): 
a) O efeito primordial da cláusula penal é o de inexigibilidade pelo iure, pois dependerá de alegação de prejuízo por parte do credor que deverá provar que já foi lesado pela inexecução culposa da obrigação ou pela mora. 
b) A cláusula penal pode referir-se à mora, caso em que ao credor assistirá o direito de demandar cumulativamente a pena convencional e a prestação principal. 
c) A cláusula penal possui o caráter específico da condicionalidade, pois o dever de pagá- la está subordinado a um evento futuro e incerto: o inadimplemento total ou parcial da prestação principal ou o cumprimento tardio da obrigação, por força imputável ao devedor. 
d) A cláusula penal é um pacto acessório, pelo qual os contratantes estipulam, de antemão, pena pecuniária ou não, contra a parte infringente da obrigação, como consequência de sua inexecução culposa ou de seu retardamento, fixando, assim, o valor das perdas e danos, e garantindo o exato cumprimento da obrigação principal. 
12. Assinale a alternativa incorreta (OAB/PB agosto 2002): 
a) A cláusula penal não poderá exceder o valor da obrigação principal, ainda que estipulada em ato posterior; 
b) A nulidade da obrigação é extensiva à cláusula penal; 
c) O Mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis, indiscutivelmente; 
d) Nos contratos será aceita sempre a manifestação tácita de vontade. 
13. João compra de Mário determinado bem, sendo o preço fixado para pagamento a prazo. Vencido o prazo, João pediu prorrogação, mas Mário dele exigiu nota promissória, com o mesmo valor, com nova data de pagamento, mas sem qualquer ressalva. Não sendo pago o título na data aprazada, Mário pediu a rescisão do contrato, com a devolução do bem, apresentando a nota promissória nos autos. Assinale a decisão CORRETA do Juiz. (Juiz Substituto MG 2004/2005)
 a) Deve negar o pedido, sob fundamento de ter havido novação, com a emissão da nota promissória. 
b) Deve negar a rescisão, entendendo que, se houve mora, com o vencimento do título, necessário para caracterizá-la seria o protesto. 
c) Deve decretar a rescisão do negócio, sob fundamento de que, não havendo ressalva e não tendo intenção do credor de fazer circular o título, houve simplesmente confirmação da obrigação e não novação. 
d) Deve entender que o credor só poderia rescindir o contrato, se provasse ter tentado receber a importância, fazendo circular o título. 
e) Deve entender que a rescisão seria possível somente depois de o credor tentar o recebimento do título em execução frustrada. 
14. Assinale a alternativa CORRETA (Exame de ordem n. 127/PE): 
a) O terceiro não interessado, que venha solver dívida alheia, não terá sub-rogação em seu favor, ex vi legis; 
b) A transação, em hipótese alguma, atingirá terceiros, quer prejudicando, quer aproveitando a estes; 
c) A transferência do crédito operando-se por força de lei, o cedente responde pela realidade da dívida e pela solvência do cedido; 
d) Se a coisa for dada em comodato a diversas pessoas, simultaneamente, a responsabilidade dos comodatários não é solidária perante o comodante. 
15. Quanto ao PAGAMENTO, é falso afirmar que: (OAB-MS – 64º exame) 
a) Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor; 
b) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor; 
c) O devedor, que paga, tem direito a quitação regular, porém, não poderá reter o pagamento, se a mesma não lhe for dada; 
d) O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. 
16. Quanto ao PAGAMENTO é falso afirmar que: (OAB-MS – 66º exame) 
a) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, sub-rogando-se nos direitos do credor; 
b) Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor; 
c) Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, exceto se as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante; 
d) O devedor, que paga, tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto lhe não for dada.

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