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- - -- - INCT -ew,c;e Anirru,1 - 9 Codificação INCT -Ciência Animal Já a partir da pnmelra versão deste manual. o INCT-CA optou por ~tabelecer a codif,caçao dos métodos eslabelecidos para análise de alimentos. Neste caso. teve-se por objetivo principal estabelecer uma ~ogoagem unrversal para todos aqueles que deseiarem aplicar os funôamentos aqui estabelecidos. A rnerpretação do código <lôS métodos de analise de alómentOS é simples e será exposta a seguir Estrutura do Código MétodO INCT .CA X-YYYfZ Campo X Estabelece qual a área em que o método especifico se enquadra dentro da análise de alimentoo. Para o caso do INCT -CA as áreas definlClas foram: C.mpoY Estabaleoe o numero do método ctenuo de cada ãrea para o INCT-CA. CampoZ Estabelece qual a -.ão do método que está sendo el<p<>sta. Para o caso do presen1e manual. todos os méwdos e)(l)051os recebe<ão rléSte campo o núrnem · ·1" Caso algum do& métodos 50fra alguma modificaç&o nos p,ocedime,,10$, o valor do campo Z deverá ser alterado sequenoatmente ·r,-- - -- ·-!!::= -- --- ·- -- -- -- ·-!!'.;: - -- -- - - -- -- -- - - -- -- -- - - -- - - • - - - . - - -r- Sumário Capítulo 1 Processamento de amostras ......................... ·-····························· 13 Capitulo 2 Avaliação da sec,igem defu«iva utulu,ndo estufa sem arculação forçada de ar.......... ..... . 29 Capítulo 3 Avaliação daS cinzas ou matéria mineral.. .......... .... ................ ........ 4 1 Capítulo 4 AvaliaçêO do naogén,o IOlal (pn)leitla bl\Aa) pelo méloOO de ~ ~ 1 ~pltuloS AvaliaÇOO das lmç6eo n~f09""'1'18$ proté1C8 e nao 1>1Aéca............. 69 ~pitulo6 Avaliação da go,wa bruta ou extraio eté,feo ................... - ..... •...... 77 Capítulo 7 Avaliaçoo da f,t,a ,nsolúvel em detergente neutro e da fibra ,nsotoMII em detergente âádo............... .... . ..................... ........... 93 Capitulo B Avaliaçêo do fEÇ< de C8tb0i<li»IOS nilo IICJ<U>U$ EW11 aiment06 e óe<aS. 1 1 3 Capítulo 9 Avaliação da tigmna. ....... ................ . ...... .......... . . . ..... ...... 127 Capitulo 10 Avaflaçt,o oa fibta em detergente ne<Jtro 1ndlg<1stivel e da fibra em defergente ácido indlg9Slive4. .. . ...... ................ .................. 14 7 Capítulo 11 Preoa,ooo ~mineral.. .......... -····-·· ................ ... -............... 165 Capitulo 12 A~ do l6sforo inorgânico total.................................................. H 1 • r- - .- -Capl1ulo 13 Avaa!ação <So cromo em arnostJas fecais ...... ..... .......... .................. . 179 ,,-- -Capítulo 14 AvaUIIÇ60 do ruitogênio-em fludo l\lnlNl -··- ·· ............ . 193 ---Capitulo 15 Av,illaçt,o do dó >Odo de titANo em amostras f8C81s ..................... . 205 ..,_ - -- - - -- r- - - -- --- - r- - -- - -- - -- - - - - -- - .- INCT-~nclaAnimol · 13 Capitulo 1 Processamento de amostras Mar)onie Auguoto CM S<>uu' Cláudla Batiato Sam1>3io' Tiago Neves Pereira Valente1 A anâlise da ahmentos constitw área re4evante no ensmo das ciências que estu<l"m alimentos. pois fornece ferramentas e subsídios para vãnos segmen1oS dO controiff de qualidade, do processamento e do armaze<iamento dos alimentos p,ooessados. sendo um dos pnncipais pontos a serem ob-servlldos no campo da nut:içáo animal Neste ramo do conhecimento são estudados os alimentos. sua composição química. sua ação no organismo. seu valor alimentício e caJ6rlco. suas p,opnec!ades fislcas. químicas. to~icológicas e 1ambém adulterant~s. contaminações. fraudes. ele. Essa ciê<ioa rel~r,iona-se com tudo aquilo que. ele alguma forma. é alimento para os seres humanos e animais. desde a produçêo. coleta. transporte da matéria-prima. até a venda como ai,mento natural ou industnalizado Na análise se ventice se o · z~,.... OS<: ~r.,.......ót\ll~a. ' ~ 0 !Y. ~ Goilir'lr,,) O. 0.-. '-gl'®8MH'"' alimento se enquadra nas e5pecificaÇôes lega,s, d11lectar>do a presença de adulterantes e ad1t1vos prejudiciais à saúde Em resumo. relaciona-se com todos os diferentes aspectos Que envolvem um alimen1o. permitinóO o julzo sobre a qualtdade do m"smo. Para controlar a qualidade dos alimentos e a acellaçto den1ro de llm~es sat,sfatôrios torna-se importante monitorar as carac:te<isticas oas maté<las-prlmas. ,ng,edlentes e alimentos processados. Isso pode ser feito atr.-.vés da ava1,açao de todos os alimentos ou ingredientes de um lole especifico. No entanto, é mais práUco selec!ooar urna porçao cio prodt.rlo 1otal e assumir que a qualidade da porção selecionada é rep,esentativa de todo o lote (Proctor & Meullenet, 1998). Os ehmentos devem ser submetidos a anãtises de controle de qualidade e composiçao nw,c,onai. as qua,s são igualmente mportantes na contabilização de P<'OP(ledades nutntivas particulares. Assim, essas an:.1,ses rel)(eS<lfltam complementos mportantes aos ensaios de alimen~o e expenmentos nuiriclonais (Van Soest, 1967). Os crité<ios de avaliação da qualidade dos dados de uma análise labora1onal levam em conta os diversos erros que pooem ocorrer. O erro associado ao proceS&o amosiral estabelece-se quando não há representatividade ou o preparo da amostra nào --- - --- - -- -- - -- - -- -- -- -- - - - - ,,.._ - ..- - r- - -- ·· - - - --- - -r- -- INCT -clfnt:ia Atl/mQI • 1 $ foi adequado. pnnc,palmente na etapa de nomogeneização que e essencial p~ra garantir a repetibilidade dos resul!ados. Os erros associados ao método podem ser de três tipos: o pnmelro tipo é representado pelos erros grosseiros. os quais :::!!! levam a resultados distantes óo valor real. como oo caso do uso de um reagente madeQuado; o segundo tipo sao os erros acidenIais. que são intrínsecos ao processo de quantificação: e o terceiro tipo de erro são os erros sisteméticos. que produzem resultados com valores próximos entre si. ou seja. com precisão. mas distantes do real e. por isso. com baixa exatidão {Marroo, 1997). Em algumas s~uações. vlcios ou erros sistemáticos podem ser tolerados. pois. sendo estes constantes. fatores de correção podem ser utihzadoS (Horwitz. t 982). Estes erros podem ser eliminados adotando-se o Sistema de Qualidade Labo<atorial (Marmo. 1997). Em muitos laboratônos estão sendô implementados fundamenlos de controle de qualidade para mell'IO<ar a exahdão e a precisão dos resultados produzidos. Para auxiliar nesta meta. toma-s,, importante que os metodos of,c,almente aprovados sejam aplfcaoos para que a recnol091a avaliada seia usada nos laboratórios de modo que os resultados produzidos possam ser comparados (Thiex & Manson. 20021. Na anâhse quantitativa de alimentos. os objeUvos se resumem em estimar a concentraçêo de um romponente especif,co do alimento. ou óe vários componentes. como no caso da avaliação da compos11;áo centesimal. É ,mportente uhlizar métodos adequados para conhecer os percentuais de mijléna &&ea. matéria mineral. pro telna b<UUI. extrato etéreo. fibras. carboidratos e outros componente,; do alimento (Sitva & Oue11oz. 2002); assim. conhecendo-se a oompo5lç.llo dos alimentos pode se suprir adequadamente as exiQê<,cias nutncioneis oos animais. Obtenção de amostras Para a realizaçllo de uma anâltse é necessána a obtenção de amostra representativa do matenal a ser analisado: assim, a amostragem de ahfll<!ntos tem por finaltdaóe a obtençao de lraçao (amostra) qulm,ca e fisicamente represental!Ya do material a ser avaliado (Silva & Oue•ml, 2002: Cecchi. 2003) A amo60'agem é o conlwnto de ope,aç<)ea com os quais se obtém, do material em estudo. uma po1ção relalivemente pequena. de tamanho apropriado para o 1/ábalho no laboratório. ma& que ao mesmo U)mpo represente r.orrotamente todo o conjunto da amostra (Cecchí. 2003). O método de amostragem deve ser realizado em runção do material e do amt>iente de amostragem. tomando-se, por1anto. essencl~I o cuidado na coleta destas amostras A maior ou menor dificuldade de amostragem vai depender da hOmogeneidaêe da POPUiação. A obte<lçao de unia amostra rep,eseniatlva da .,._ .- .- - -- -- -- - - -- - - - -- - - - --- - ...... - - - - - - r- - -- -- --- - • INCT ..cJIJnCiâ AtrimlJ•' • 17 popul&Ç!o ajucla a assegurar que mensurações na amostra produzirão estimativa acurada da caracteristica populacional /Proctor-& Meullenet, 1998). Amostragem de pasto - A pastagem constitui um ambiente muilo complexo No caso de s.stemas de paste,o ,ntermitente. a amoslragem deve ser feila com cortes em véuos pontos cio pas«) simulando a anura de saida óos animas. Para s,s1emas de pastejo conUnuo as amoslra& elevem ser obtidas por simulação ma nua I do paste,o. realizada após obse<Vação da prefe<ênoa animal. buscando-se obter porções da plaola s1milares ãquelas mgeridas pelos animais. - Evite amoS!rar perto de eslrada ou cochos de sat mineral por conta de eventuais con taminações Amostragem de silagem e fenos · Deve-se /azar a amostragem em todO o perlll do silo ooVldo à heterogeoei<lade causooa par diYersos fatores {e.g.. ccmpactaçllo. tempo de enchimento. respiração. umidade). Deve se evitar a tomada de amostras nas p<oJ(l(Tltdades das paredes e do dlâo. POIS sao locais p,wlcios â degradação da silagem devido a p,esença ce oxigênio e/ou acúmulo de umidade. • No caso de feno a campo (meoas ou mon1es}. deve·se desprezar a camada exposta ao ar e retirar do fard<l uma camada de 8· 15 ande espessura. em vários pootos. Amowagem em grãos e f8ftJloS em S8C8rias • A COieta "• amostra deve ser feita utilizando-se calador simples, lnlrodu:zindO-o na d1aQOOal. aproxmadamente na regi)o cenltal superior do saco. procurando chegar o mais fundo pot1slvel. • Número de sacos a amostrar: Quando o lote é consliluldo de menos ele 10 sacos, lodos devem ser amostrado$, quando oonstituldo de 10 a 100 sacos, devem se< coletadas amoetras ôe. no minrno. 10 5800$. Na prâbca. suge<9-5e amos~a, 10% dos saoos Amostrag9m em gnlos e turetos a gr3ne/ • As amostras dev<irn ser colhtdas usendo·se caladores de parede dupla É neoessárto que a amosva seja cole1eda ao acaso em lugares dderenles. AJ. amOS1res devem ser coletadas em to<lo o perfil vertical devido à es1ratifica~ oe-0rrida duranle o 1tanspo11e do produto. Oeve-so evitar amostrar a menos de 50 cm da bo<da do caminhão. pois <:JS gtãos localizados na parte supenor e laleral do caminhão ou vagão podem ter sofnao .Ofluéncia de ventos. chuva ou &OI. .,.. - --- - --- --- --- - -- - - --- - - ~ - - - -·- - -- - -- - - - -..... - - - - -r- - --- A Quantidade ele amoslta tomada para realiZação da análise é relativamente pequena em comparação com a amostra tobl. sendo necessária a manutenção das caracterls!Jcas iniciais. A amostragem eleve compreender de 1 O a 20% do número de embalagens ou ae 5 a 10% do peso total do alimento a ser analisado (Cecchl, 2003). Depo,s de colhidas, as amostras dev<>rêo ser colocadas em sacos plás!JCOS. lac<adas, identificadas e transportadas imeó1atamente ao tabotatóno. a fim de não alterar a umidade do material durante o transporte e evitar ocorr~nc,a de fermentação. O ideal seria anaksar as amostras frescas o mais rápido posslvel. Mas nem semt)<8 ,sto é posslvet e. nesses casos. deve- se pMServá-las até o momento do processame<1to e/ou anillise (Cecchl, 2003). Quando as anáhses nào forem processadas imediatamente. é necessário que as amostras sejam conservadas em congelado< entre .5 e · 10'C para evitar atteraçõ es na compo$1Çl10 do alimento. Processamento ftsico da amostra O processamento físico da amostra consti1ul a adeQUHÇào da amosrr<1 para anâl1se, sem alteração ou com a minima awayáô posslv,it, evitando-se promover a perca de sua rep<e,santalM<Jade. Esse proçesso geralmeote envolve secagem e moagem. Se a massa de amostra é muito grande para a análise. esta deve ser reduzida. A redUÇàO (quarteamento) poderá ser feita manualmente ou através de equipamentos (amostr<>dor tipo Jones. tipo Ritfle, tipo Boerner) (Cecchl. 2003). Para obter manualmente uma menor quantidade de amostra para análise. deve-se espalhar a amostra em uma superfície i mpo. homogenetZâ-ta e dh,id1•a Arn quatro partes. Uma das diagona,s, composta por dois quartis é escoihida at&et01'iamento. Estes dois quartis opostos cJevem ser umd0$. caso a massa de amostra oontlnue grande para a análise. o processo e ,epetid0 atê se obter a quantidade apropriada. AJ; amostras devem ser homogeneizadas para garantir a sva rep,esentatJvidade (Proctor & Meullenet. 1996\, Para alimentos liquido$. deve-se m1Sturar bem o llquióo no recipiente por agitação, por inversão e por repetida troca de reopiantes. Retirar porções do líqui<lo de diferentes partes do recipiente, do fundo. do mell) e de cima, m1s1urando as poo;ões no final No caso ce alimentos úmidos, a amostra deve $er se,;a. moída e mfSturada antes de se retirar uma aliquola soficient~ oara a análise (Cecchi. 2003) -- - ...,._ - -- - -- - -- - - - -- - -- - -- - - - ..- - - - .... - -r Reduçjo do teor de umidade em estufa com circulação forçada de ar (Método ICNT-CA G-001111 A secagem do matenal é necessá11a para que se Jl(Omova o p,ocessamenlo mecãn,co oosle e para a conservação dA ali=tos com teor de umidade ac,ma de 15%, sendo desr,eoesllária para grãos e fõ<elos. A aecagem parc,al é ferta em astuta com clrcvlação forçada de ar e te(Jlperatura de 55 a 60t:. para eYiter pema de compostos volale1s e anereçõ&s químicas perm1l11100 a anáhse dos seus componentes poatenonnente Após a secs~em. a amostra deve en1rar em eQ111librio com a 1emperalura amb<jjnt8. com a finalidade de minimizar alterações da umidade que podem ocorrer durante o ~roce,;sc, de moagem e de arma2enaman10 Aparatos • Balança com precls&o de 0.1 a 0.01 g • Bandejas de plàstico • Sacos de papel • Eslufo com circvlaç6o forçada de ar 22 · ~ para Andlise de A»nenros Procedimentos 1. Lave os reop,entes e deixe secar na ootufa a 5f>.60'C. Se uúlizar saco de papel deixe-<) secar po, otto horas. Retire ela estufa e 8Sl)8re entrar em equiib(io com a umidaoe relativa do ar. 2. Pese os reeipientes e registre os pesos 3. A(l,cione uma amostra em cada recipiente e te9istre os pesos dO$ reci;>ientes com as amostras. 4. Ag,te os recipientes com as amostras com suavida<:te, para unaormemente distribuir as amo,tras e expor o máximo de area é secagem. 5 CotoQue os r9C1PIentes com as amostras na estufa a 55-60'C e deixe secar por 24 a 72 hOras, Se o recipiente u1ilizado f0< sacos de papel. este deve ser furado e pennanecer eberto na estufe para aumentar a perda de umidade da amostra. 6 Retire os recipientes com as amostras da estufa e espe1e 30 a 40 mmvtos para entrar em equiibrio com a ulll1dade relativa do ~r. Pese e registre os pesos. -.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --- -- • F: ~ ~ ~ ~ p ~ ::::::3 ~ ~ - Redução do teor de umidade po r liofilização (Método INCT <.A G-002/1 ) A liofilizaçao é o processo óe secagem de uma amostra de alimento congelada no qual a água é removida diretameme por sublimação, sem passar pelo estada líquido. Envolve as transferências de calor e de massa promov;.:ias pelo gradiente de temperatura e de pressão de vapor. respectívamen1e. O material é mantido congelado do Inicio ao fim do processo. mantendo os constituintes ong1nais e a forma estrv1ura1 Inicial. Na [10filizaçao o produto congelado a uma temperatura igual oo inferior a -40'C é submetido a uma pressao multo baixa (alto vácuo). lazendo com que a água dos p<odutos. trensfonnada em pequenos cnstais de gelo. seja sublimada, ou seja, passe diretamente do estado sólido para o estado gasoso, resu~ando em produto final com vma estrutura porosa livre de umidade e capaz de ser reconst,lul<la pela simples ecliçêo de égua. Aparatos • Balança com precisllo de 0, 1 a 0.01 g • Rec,p,entes • Estufa com c,rculaç&o forçada de ar • Liof,hzador ~ . Ultra-fr&ezer Procedimentos 1. l.aV9 o,s rec,p,en1e. e deixe secar em estufa e ~'C Retire da esnh • espere entrat em equ,llbrio a:,m • umoóade '9lative doa< 2. Peee os rec,poentes e reglSlfl> os peso,! 4 Adidooe uma amostra em cada recipiente de moóO a oole< uma camada delgada 5. Registre o. pesos CIOS reciptente• com as amoet,as. 6 Agite os re;;lpíen1e, com as amostras com suav,oade, p8fll urnlormemót<!e dra"1b<Jif •• amo&ttaS. 7. Cdoque os recipientes com u amostres no uttra·lreezer com• tempe,atura igual ou inferior a ..o1o'C e del.<e por 8 • 12 ho<u, oe modo • promo- a lo<m<>çAo de ~ cmlais de gelo. 6 Retire a amostra do ultra freézer e OOl0Que imediatamente no hofillzador por. no mln,mo. 24 horas. 9. Retire as amostra• dO l>Ofillzaclot, esper9 40 m,nvto. pera~ vm eQUillb'10 com a umidade relativa do ar. peso e regletre os pesos. - - , - -...... - -...... - ;.... - -...... - - - - - --- - - ---- - ---- -r- - -r- - -.-- - ..... r- Cálculo da concentraçJo de "amostra seca ao ar" • S .~S:1 ¼d A•-X{OO .\fN MN •(t .. MN)- T em que: %ASA = percentual de "amoslra seca ao af': MN = massa de amoslta em termos de matéria natural (g): ASA • massa de amostra seca em equilíbrio com a umidade retatrva do ar (g); T = tsra ou peso do recipiente ut1huido (g), Reduçjo do tamanho de partleulas A redução do tamanho de partículas é necessária para padroniz~ da supefflcie especifica do aIimen10, promovendo, assim, methor homogeneização para uma futura sub--a=tragem ou suprindo exigências de métodôs especlflcos Para análise quan1aatlva do alimento. este deve ler o seu tamanho de pertlcula reduzido após a secagem. pors a moagem de amostras um1das pode causar perdas do material e mudanças quIm,cas. Essa reduçao ocorre r;,or desintegração mecânica. procedeooo é moa!l(!m em moinno de lacas ou similar. O wmanho da partícula pode se, controlado pelO ajuste aa distancia das lâminas 00 pelO tamanho dos oriticios da,; peneiras (Proctor S Meullenet, 1998! Aparatos • Reopientes , Moi<lhO de ra= oo sIm11er Procedimentos Moa toda a amo$tra em moinno tipo de facas ou similar, us~ndo peneira apropriada de acordo com a anâl,se a ser realizada. Su~se peneira cem porosidade 2 mm para avaliação in s,tu de alimentos para ruminantes 8 1 mm para as dema,$ avaliaçõe$ expostas nesse roteiro. O uso de peneiras de porosidade 1 mm é obrigatório para avaliação de fibra ,nsolúvel em detergente neutro. fibra insolúvel Am óetergente ilcido e hgnlna. Para o caso de matena,s com alta resist6ncia ftsica, como ossos e alguns üpoa de graos. sugere-se que a moagem seje feita em mornho ele bola O processamento deste tipo de material em moinho de facas POOe danificar o equipame,,to. Mater,a1s oom atta ooncentraçêo de gordura devem se, oaretalmente desengordurados, pois seu processamento fisico na forma integral não é possival sem que haja perda de li- - Ir- - .... - - - -- - -- - ;:- - -...- - - - - ~ INCT-Ciénci• An>NI - 27 representativida<le da amostra e . em muitos casos. obsln.,ção das pene,ras dos mo;nhos. Exemplo <M ~lculo AliqUOta Tara Tara + Tara • AV ASA ASA ASA {g) AV(g) ASA {g) !9l {g) ~l ;r 1 9,60 314.71 104,63 305.11 95.03 31 .1 5 2 9.36 385.74 130.03 376,38 120.67 32,06 31,52 3 9. 14 372, 10 122.97 362.96 1 13.83 31.36 Referências Bibllográfteas CECCHI, H.M. Fundamentos taórlc°" o pr•t1cos em anállae do alimentos. 2 ed Campioas Editora da un,rAmp, 2003 207p. HORWITZ. W. Evatu•t""1 of analyllcal meu>ods used for rogulation oi foods and drugs. Analytical Choml~ry. v.54. p.67A-76A. 1982. MARMO. O.L. Oualidaoe e confiallolidade oos dadOS analibCOS. tn: ROORIOUEZ-MAYA, D.8 : PASTORE. O M. (Ed>) Clénela de alimentos· avanço, e pe,spectivas n.a América Letme. Camo1nes. UNICAMP. 1997. p.52-54 PROCTOR, A .. MEULLENET, J.F Sampt,ng a nd sample p<eparat,on ln NIELSEN S S (Ed.). Food ana1Y$it 2 ed. W est lafayette. Aspen Pubtst\ers, 1998 p.71 -82 SILVA. D.J.: QUEIROZ. A.C. Análise de alimentos Métooos quimJCOs e biológicos 3 ea. Viçosa Edllora UFV. 2002 235'> THIEX, N.: MANSON, A Determination oi e,°"" protein in Mimar feed. forage. gra,n. and 0<""8ds by us,ng block d1gestion wilh a COPI"" catalym ~nd steam cs..stillation 1nto bOnC aCld: oollaboratrve stvdy. Joumat of AOAC lntematlonat. v.85. p 309-317. 2002 28 - MM:xtos paro Anéise de Allmont0$ Van SOEST. PJ. Develôpmonl of e oomp«,oens""' •Y1tem oi feed analysls and rts aPP,.cat1on to forages. Joumal <>f Anlnw Sci•nce. v.26. p,119-128. 1967 r- - E: E: E: E: WCT-04no• AnlfM/ - 29 Capitulo 2 Avallaçllo da secagem definittva utilizando esMa sem circulação forçada oo ar Edenio Oetmann' Au9U11to C<isar de Queiroz' M1rjome Augusto de Souu' O teor de umo<la<fe residual de uma amostra manejada em laboratório representa a umidade remanescente em um alimento vmldo após sua desidratação p<évia em estufas com vemitação forçada ou liofiliZadores, ou a umidade 101el de aLimentos oom baixo teor de umidade. corno gr&os e fare!os Essa umi(!ade é rotineiramente representada por seu comp4emento. denominado ·amostra ,oca em estufa" (ASE), em virtude da maior facilidade dos cátcu!os postenores para quantlf1caçoo dos teores dos componente-s qulm,cos nas amostras Os teores de ASE de alimentos soo normalmente obtidos no Brasil por intermédio da secagem em estufas isentas de ventJfação forçada SOi> tempe<aturas iguais ou superiofes à ,emperatura de ebuliçao da água (Silva & Queiroz, 2002). / ri .. · ~ ,..:i 0$: ~.Atn,,>-1,, 11,,nm OZOUFV. e-,...-~,~.: t.:rt,:-.:r,. ;,,-,ll ~, .. r"''""1 ~llu\lr, 02:0-vFv ': •.-t .... .. ,~ t ~ .. ..-,111r,i,e11.1e f.~Jer,11 de V~ 30 . M<llodo.5 paro AnAIM cJo Alimentos Contudo. diferentes binõmios tempo , temperatura podem conduzir a dijerentes resu~ooos. com alta posslbtlldade da interat;ao com amostras de diferentes origens e compos,çõe$ (Thle, & Richardson. 2003). A quantificaçáo da ASE é uma das medidas mais importantes e u~lizadas na análise de aumentos. pois a umi,jade de um ahmento esta relaoonad~ com sua estabihC,acle. qualidade e composição: podendo afetar a estocagem. a embalagem e o processamento dus akmentos (Cecchi, 2003), Em termos de rotina laboratorial. o corre to conhec,memo do teor de ASE nas amostras se mostra relevante, uma vez que estas sêo normalmente manejadas na forma seca ao ar, ou seja. ainda contendo umidade Desta forma, ó&Vlde à imp0ss1t:Jd1oaele de man<1,o de amostras totalmente seus, o teor de ASE e uMizado para correta e,qiressão dos teores obtidos Ct:>m base na maléna seca (MS) da amostra. Contudo. por OOf'ISlitutr denom,naoor comum a todos os demais prO<:edimentos taboratorlais. erros comattdus ne quantmcaçao dos teores de ASE tomam-se vícios ou erros sistemãticos em todas as dema1S avaliações. propagando-se, desta forma, ao entendimento global óe todas as características do atrnento (Mertena 2003, Tabela 2.1). Ir - .- - - - Ir- - - -- r- - - i=- - INCT-Cidr><it, Anonal • 31 Tabela 2.1 · Exemplo teórico da influénc,a das variações do teor de ASE na compos,ção química de alimento volumoso Composição Laboratôrio Diferencial CC"Mc-ooe11te' teónca (%)' 1 2 (2-1: %i .~SE 89.79 95,00 •5.8 PB 8 8,91 8.42 -5,5 EE 3 3.~ 3 .16 -5.• FONcp 55 61 ,25 57.89 -5.5 MM s 5.57 5.26 -5.6 CNF' 20,93 2:5.21 +20,7 'ASE. ·amosira seca em estufa': PS, l)fotelna bruta: EE. estrato eté<eo. FONep, Abra em det"'9&nte neu~o oomg.,. para cinzas e l)fOtelna. MM, •'11316<i<t mineral, CNF, carbold•ato> n6o fib,osos. ' COf111l()si(;aô assumtda hipoteticamQnte, c:dtn base na matéria seca ao ar, para uma amostra de s~gem de milho 'CNF = 100 - tPB • EE • FDNc;, + MM). ' Compos,ção ajustada µara a maténa seca Os cálculos conside<ant as dife<e,,ças entre dois lal>Oratôrlos quanto à esomativa de ASE. Para ma10ru dé4,)lhé$, favor con..,ttar Souza {201 1 ). Observa-se que difl!Olnças entre os teores de ASE se pro,etam em magnitudes similares, mas em direções opostas. sob<e os componentes qutm,cos analisados diretamente (Tabela 2 .1). Contudo. os vfcios Imputados sobre estes componentes sào poteocializados sob<e o teor do compone<11e químico est1ma<10 por dlferern;a. neste caso carboidratos não fibrosos, um" vez que este absorverá todos os erros associados com os teores dos componentes qulmi= analisados diretamente (Delmann & Valadares Filho. 2010) 32 • Wtodos psra Anilüse <Je Al"""""1S MétO<lo INCT-CA G-00311 Aparatos - Balança ~nalltica com precisa<, de 0,0001 g • Dessecaoor • Pesa-fi1Iros • Eslufa sem c,rcutação forçada de ar Procedimentos 1. Use l>alança anallllca aferida pelo INMETRO. com precisão de 0.0001 g, sobre bancada espec,al de laboratório e em ambiente ckmatizado (20-25'C ou de aeo<do com as espeoficaç,oes do fabocante). L19ue a balança e aguarde 30 minutos para sua estabilização 2. l ave os pe,so. r,ttros e deixe secar em estufa a 1 0S'C por 16 horas ("uma r\O!te·): caso estes estejam limpos e se<:os. deixe por 2 horas na estufa e 105'C. Atentar para que os --filtros permaneçam $émpre abertos Qual"ldo oolocados na estufa e fechados com as tampas quanoo no deSS<>Cador. 3. CofOQUe-os em óe~ devidamente p<eparado (máximo de 20 unoefades PO< procedimento), a fün de eslnâ-los A pMncipal funçao de uin dessecador é pe<mtttr o resrnamemo das amo•tras após o perlodo de secagem s~m abS<ln.'8r .- - ·-.-- - - -- - . ..-- - • r- - • r- - ~ r- - ·-...-- - • ,-- - • .-- - . . :--- - -~ .-- - • ..-- - . - ..-- - • - - • ..-- - ·-· ....- ' -....... - -, - -, - --... - -.... - INCT-Oflnc;Ja Mffla/ • 33 vm1ôade. via u$0 de um clé$$ecante. como a sll!ca-gel. De forma partic1.1lar. a slllca-gel é sugeooa de111do ao seu bao<O custo. à facilidade de manejo e à possibilidade de reoelagem e reuso. Assim, o dessecador deve estar sempre limpO. seco e p()SSI.I" sílica em gel na tonalidade a.ui escuro em seu interior 4. Após estabilização com a temperatura amb18nle (oom,almente em lomo de 30 minutos). pese os recipientes, removendo um de cada vez do d<lssecador com auxilio de uma pinça. As tampas em conjunlO com os recipientes devem ser pesadas. 5. Adicione aos pesa-filtros aproximadomer\18 2 gramas da amostra seca ao ar. sao feitas. em geral. duas repetições por amostra. Agite os rec,pie!ltes com as amostras com suavidade para d1Stnbuir un<fonnemente as amostras e e><l)Or o máximo de area â secagem. 6 Leve os pesa-filtros com amostras e pesos conhecidos à estufa a 105t: por 16 horas ou ·uma notte" com a tampa aberta. 7. Após a permanência 116 estufa, coloque os conjuntos pesa-filtro • amostra novamente no dessecador e aguarde a estab~lzação com a temperatura ambiente. Pese e regis;tre os pesos. Durante a pem1anêncls no dessecador e a pesagem os pesa-filt!os devem permanecer fechados. - Càlculo da concentração de " amostra seca em estufa" ASI:: OJoAst· ~ - ,t()(I ,1SA ASA = (PF + ASA)- PI' ASE= (PF + ASE)- PF em que. %ASE = percentual oe ·amostra seca em estufa"; ASE = massa de ·amostra seca em estula" (gl. ASA = massa ele amostra seca ao ar (g); Pf = peso do pesa fihro (g). Calculo da concennção de matéria seca O cálclllo da conoentração da matéria seca (MS) é realizado consideranoo-se o número de etapas envolvidas M secagem das amostras. Para amostras com naixo teor de urnl<lade. corno é o caso de grãos, farelos e feno,;, a umlClaóe é aval.ada somente por ,ntermédio da ASE Logo. o teor d~ MS corresponde ao teor de ASE: O<J seja em que: ¾MS = percentual de matéria seca, %ASE = peroentual de "amostra seca em estufa". ~ - - - --- F- - - F-- - - --- - --- ;;.- - - --- -,-- - - ,,_.. - - - - - -- - - -- - INCT~Anlmaf • 35 Amosuas com ano teor de umodaóé. como é o caso óe s11agens e fo,ragen$ frescas. a um~ do matenal ê retJracl. em. ao menos. doos procodime<lCOS de secagem (estufa com ~ lo<Ç8<la ou IIOí*Zado< e estufa sem ""'1lllaçtO ~) Logo. o teor de MS e dado pela ~ dos ,esulados obOdo& nos prooe(llmentos sequenci1.i dl secagem. ou seja: ·~11MS = ........ s... X "!'i.,4S ê 100 em que ¾ MS : pe,ce,,tuaf de matéria seca. MSA • pe,cenrual de amostra seca "° a< (ve, Cepltulo 1 ): %ASE : percentual de ~ • .ea, em l!Slufa Avallaçlo do método proposto As evaliaç(l<ts do método proposto f0<am conduzida, em nove lebortltõnos de analise de alimentos assoc,ados ao I1>11,tuto Nacional de Oénoa e T~ dl C'6r>ela An,mal (INCT-CA): Un1V8f'8'1dade Federal de V,çoN!, Vlqosa-MG. E=ta de 'lelemtna ela Unl\l8fM!àde Federal de Minas Gerais. Belo Hon.zonte-MO: Un,vers~ Federal de lavra$. Lavret -MG un,vers,dm ~ua1 de Santa Cruz. llh...,•·BA: Unlver,l(l&(le Estadval PauM$ta J\Jlio de Mesquea. JaDOOCaba~SP, ~ F_,., de Maio OroS$0, Cutabá-MT: Un,versiclaóe Federal de Mato Grosso, Sinop-MT. Universtdacle Estadual de Manngá. Marlngâ-PR e Escola Supenor de Agricultura "Lul~ de Queiroz", Pirac,caba-SP; em 2011. Foram avaliaoas amostras de seis alimentos: feno de Tlfu:>n, capim-elefante. silagem da mUho, milho grilo, farelo de soja e farelo de trigo. Ar; amostras de vôlum= úmidos foram secas em estufa com ventilação forçada (60'C) e. em conjunto com as demais amostras. proçessadas em mol'lho de facas (1 mm). As amoslras foram acondicionadas em sacos ptàsllCOs e enviadas sem ld&nt~icação aos labora16nos Na oportunidaoe do envio, solicitou-se a cada laboratório que as amostras fossem anahsadas conforme os procedimenlos estabelec,aos nesse manual, sendo ,eahzaoas ~ ,epetic;ôes po, amostra·. sen<IO todas realizadas conjuntamente em um me~o dia de avaliação em cada laboratÓoO Poster~nte. os daclo• foram submetidos a uma análisa de variancia rndependente para cada alimento, na qual se contemplou a variabilidade ontre laboratórios como fonte de vanação de 0<igem conhecida (eferto aleátOno). Por ,nterméo,o dO método dos momentos (8arbin, 1993} foram dahnidas as esperanças oe quact<ados rnédios na af\áhse de variância. conf0tme ap,esent,ido na Tabela 2.2. t t: E= E: E: E: E: E: E: E: E: E: f::: F- - E:: ;:::..... -- ' - t 3 1 ' !29 i--w1 1 ' 1 i --i1 1 i :::'-1 ' ~ l-=-1 1 :::i1 ~31 :::i1 ~ ' ' L 1 ::::iil ' ;-~ 11/CT-CMnc/a Animal - 37 Tabela 2.2 - Espe,anças de quadrados médios pa,a o modelo des~nado à anâhse dos dados F,; nte de Variação Laboratõno Reslduo E(QM)' ' a•,. o\ ; variâncias asS<»adas aos efeitos do erro {reç,etil>illdadel e de labotalôrio. ,e,pectivameote. A partir das esperanças de quadrados médios apresentadas na Tabela 2 .2 esbmaram-se a repetibotidade e a reproout,bihdade padronizadas dos teores de ASE. dadas por: ,à} r=- -~ x 100 X .. J (/ ,: 1· Ó /(; - ... , too X em que: r = repetóbilidade padron1ZSd8 em runção da média (%): e R • reprodubbilidade padronizada em fu~ da média (%). Para a situação descrrta na T ~OOIR 2.2. procedeu-se à avoliaç!io das estlmauvas da reprodutibilidade esper9da e da razio de Ho<WTtz (HQ<Witz et ai.. 1990) por lniem,édiO das equações {HOIWltZ & Albert, 2006): lk= 2xC '°·u R RH=- R< ' em que: Re = n!j)roéutibilidade esperada paoroou:ooa em função da média (%). C = concentraçíío méaia de ASE (g/g); e RH = razão de Horwitz. Na Tabela 2.3 estão ap,esentadas as esbmativas da re9etibilidade. da reprodulibilidade e da RH obtidas na avaliaçtu:i 1ndiv1dua1 de cada mate<ial. Observou-se baixa variação dos resultados enire laboratónos. Tabela 2.3 · EslimalJVas da repetibilidade e da reprodutibilidade padronizadas (¾) e da razão de Horwitz obtida utiltzando o método propos10 para avahaçJlo dos ieores de ASE r R RH t' Feno de Tiflon 0.46 0,ij8 0.436 94.20 Cap,m-elefante 0,28 0.74 0.367 93,93 Silagem de Milho 0,20 1, 11 0.550 94,43 Milho Grão 0,35 0.90 0.445 92,72 Farelo do Soja 0.60 0.77 0,379 90.06 Farelo ne Trigo 0.26 063 0,310 88,92 t 'tepet1bi1;c,aoe. R = ,ep,odutlbilidade; RH = ratão oe Horwitz. --- Ir- - E: E: F- . - F- -- E: ;::... - • --- A avaliação da reprodutibilidade, a qual é dada pela soma da repetibilidade e da variação entre laboratórios ap<esentou-se em patamares teor,c;arnente aceitáveis, pais se observou RH Inferiores a 2 para lodos os materiais avaliados (Tabela 2.3). Com poucas exceç.óeS. RH supe,iores a 2 sugerem que o método ava~ado é inaceitável cem respeno é sua reprodutib~idade (Mertens, 2003). Com a padronização cio método apresentado. pode-se conciu• que as avaliaçOes foram coerentes para os c!lferentes matenais e apresencaram bom nível de reprodutibilidade (Tabela 2 3). podendo garal\l.- resultados comparáveis quando houver necessidade de se contrastar ~ materia,s analisados em dfferentes laboratórios. Exemplo ele cálculo Al,quOla PF Pf • ASA PF + ASE ASE ASE llll ASA IS) {Ql ASE (9) (9l !¾l , 1 339467 36.0057 2.0500 35.9195 1,9728 95.81 2 34.1165 36.1062 t 9697 36.02"4 1,9079 95,89 95,86 3 32 6543 34 SMS 1.9345 34.5090 1,8S47 95,87 - --- --- Reltr6ncias Bibliogr'11cas BARBIN. D. Componentes dt varlãncia: teo<,a e aplicações. 2 ed ;;;,_ Piracicaba FEALQ. 1993. 120p. e:_ CECCHI. H.M Fundamentos teóricos e prático, em anâliH de allm1ntoo 2 ed. campinas: Editora da Unicamp, 2003 207p. HORWITZ. WA: ALBERT, R.: DEUTSCH, M J <li ai Plecis,on parameter$ of methods of anatystS required for nutrition labeling. Part I Mato• nutnents. Journal or AOAC lnttmational, v.73, p.661 · 680. 1990. HORWITZ. W.A.: ALBERT. R, Tl>é Ho<WTIZ ratoo(HO<Rat): a u,seful index oi me{hod pertonnance witt> ,_, 10 PN!OSIOfl Joumal oi AOAC lntemalional. v 84. P 1095-1109. 2006 DETMANN, E.: VALADARES FILHO, Se. On the 8Slim3000 oi non- fb'O'IJS carbohydrettt m fooda and diet, Arquivo 8r.Hilelro de Medicina Vetoriná,la • Zootecnia. v.62, p.980-984. 2010 MERTENS. DR Challeng<>s in measuring lnsoluble dietary fll>e< Journal oi Animal St.ience, v.81 , p.3233-3249. 2003. SILVA. O.J .; QUEIROZ, A.C. anállae de Alimentos Mélodoo qulmicos e b<olôglcos. 3 ed Viço&,1· Ed1t0<a UFV. 2002 2351>. SOUZA. MA Estudos eolaboretivot: para avaliação da composlçio qulmlca do$ alimento• 2011 . 1281. T- (Doulo<adO em ZOOleénla) • Unlv8'Sldacle Federal de V,çosa. Viçosa. MG THIEX. N : RICHARDSON. e R, Challengea in me••uring mo,sture con1ent of teeds. Joumal of Animal Scienco. 11.8 1, o.3255-3266, 2003 --- - -- - -;;- - ir- - -r- - -r- - - -- --- INCT,Clfncu, Animei • 41 Capitulo 3 AvallaçAo das cinzas ou matétla mineral Marjonie Augusto de Souza' Seba&tião de Campos Valadares Fllho2 Edenlo OetmannJ A maténa mineral \MM) é consliluldi> pelo reslduo 1nor9énico obtido apó<; a queima da matéria orgânica a qual é convertida em CO;. 1-½0 e Nó, e eliminada em conjunto com as substâncias voláteis decompostas pelo calor {Harl:>ers. 1998). O método consiste basicamente na incineração elo alimento em altas temperaluras tnonnalmente de 500 a 600-C) por tempo sufiçiente para que ocorra combustão total da matéria orgánóca (Silva 8. Que,roz. 2002: ~chi. 2003). Senoo a matéria s~r.a total <10 alimento fo,mada pelas frac;,oos orgânica e ,norgãnica, o teor de MM em alimentos constitui estimador indireto <10 COflteúdo de componentes organicos totais. Ad,oonalmente. o conhecimento do teor de MM se faz necessáno para &e conhecer a proporç&o <los l.JóMoonu o..sc,_ 1j,.,·~r;~ f'.-:-detS! oe viço,a. · ::~WA O&: ~ser i,tvar. OZO-VFV 1 z...,-..,,...., 054 l",,;r999or •.d111riW OZO-Ul'V componentes quantificados por diferença em alimentos. como o extrativo não ni1rogenado e os carboidratos não fibro-. Método INCT-CA M-00111 Aparatos - Balança analíhca com precisão de 0.0001 g .. Dessecador • Csdinno oo pon::elsna - EstUfa sem arculação forçada de ar • Forno muna com temperatura controlaaa Pro<:edlmontos 1. Use balança analítica atenda pelo INMETRO. com precis.'.lo oe 0.0001 g. sobre bencada eSl)(K:íaf de 1a0or.,tório e em ambienle ci•matizado (20-2s•c ou de acordo c.om as especillcaÇôeS do fabricante). Ligue a balança e aguarde 30 minutos para sua estabilltação 2. Lave os caa.nhos de po<eelana e os c:le!xe secar em estufa a 105'C PO< 16 11013s ruma noite"); caso +>stes este;am lll14X>$ e se=. de<<e por 2 horas na estufa a 105'C. Caso os cadinhos dé !)O(Celana sejam novos ou não sejam utl izados exclUSNamente para avaliaçAo tJe MM é recomen<lével que os mesmos passem Ir- - - 3 por procedlmento de Incineração previamente ao seu uso (ver passos 6 a 8). 3. Coloque-os em dessecador devidamente preparado (máximo de 20 unidades por procedimento), a fim de esfriá-los. A pnnctpal função de um dessecador é permitir o resfriamento das amostras apôs o período de ~m sem absorver umidade, via uso de um desM!cante. como a sllica-gel. De forma particular. a sihca-gel 6 sugerida devido ao SC1.1 baixo custo. il facilidade de maneio e it possibilidade de recldagem e reuso. Assam. o dessecado, deve estar sempre limpo, seco e possuir sltica em gel na tonal;(lade azut escuro em seu interior. 4. Após establh1~ção com 3 temperatura ambiente {nomiatmenle em tomo de 30 minutos). pese os cadinhos. removendo com auxilio de uma t)<nça, um de cacla vez do dessecador e mantendo este fechado entre as remoções dos recip,entes. 5. Adicione nos cadinhos aproximadamente 2 gramas de amostra &eca ao ar. São feitas. em geral. duas repeuções por amostra. A massa de amostra pode variar em tunçao da sensibilidade analítica. Matenais com alto teor de minerais podem ser avatiad<>s com meO-Or massa de amostra, ao passo Que --w matena,s com baixo teor de minerais deverao ser avaliados - --,ii - com maiores allquotas para que se garanta resíduo men5'Jravel de acordo com a sensibilidade analltica. 6. Acondicione os cacJ,nho5 contendo as amostras na mufla. Após ligar o equipamento. aguar(le que o mesmo alcance a temperatura cle 600'C. .... - --- --- 'Ir- - 7. Proceda â queima por 3 a 4 horas a GOO'C Apôs e ste tempo. ~ desligue a mvfla e (leixe que a mesma r8$~ie fechada. A temperatura de reorada deve estar entre 150 e 200oC 8. Coloque os cadinhoo de poo::,elana com as amosuas no oessecedor. deixe estabil12ar com a lemperatura ambiente. Pese e registre OS l)t!SQS, Cálculo da conc.nlração de matéria m ln•ral • , 1, 1 MM i •= ... + .-. ((• •-)( \Ili ASA .li.li : (CAD+ MM)-CAD • .,.,., _ '"'uM,W c1U !OU ,,..,.~ •• ~ - ' X - 1YoASH em que %MMÁsA :e percentual de matéua mineral com base na amostra seca ao ar. MM = massa de maté<ia mineral (g); ASA = massa de amostra seça ao ar (g), CAO = peso do cadinho 191: -- - "li- - •- - -- - r- - --- - -- .... - - -- - -- - - %MMMs = percentual de matéria mineral com base na matéria seca. %ASE = percentual de "amostra seca em e,;tufa". Cálculo da c~o de matéria orgânica P0< deliniç~ o teor de matéria orgênica de um alimento corresponde ao complemento da PO't;W nao ocgênoca deste. a qual é rep,esent.B<la pela MM; logo: em Que: ¾MO...s = pe,centual de matéria a<ganica com t>ase na matéria seca: %MMMS = percentual de matéraa m,neral com baoo na matéria seca Avaliação do método p<oposto N. avaliações do método p,oposto foram conduzidas em nove laboratórios de análise de alimefllOS associados ao Instituto Nacional de Clênoa e T ecnolog,a de Ciência Animal (INCT-CAJ· Universidade Federal de Viçosa. V,çosa-MG: Escola de Veterinária da Unrversidede Federal de Minas Gerais. Bolo Honzonte,MG: UniverSldad& Fedl#AI de Lavras, Lavtos-MG: Un,ve,;ldade Estadual de Santa Cruz, llhéus.SA. Universidade E sla(luat Paulista Júlio de MesQuita. Jaboticabal-SP: Universidade Feoe<al de Mato Grosso, eu;eb&-MT: Univ~i<fade Federal de 46 . IMlodr>s pare AI\Mff de Allmonto..~ Mato Orosso, Sir,op-MT; Universidade Estadual de Manngà Manngá-PR e Escola Superior de Agricultura "luiz de QueH'Oz·, P1racoea1>a-SP, em 2011 , Foram avaliadas amoslras de seis alimentos· feno de Tifton, capim-elefante, sllagem de milho, milho groo. farelo de soja e farelo de ingo As amoslraS de vol1J1nosos úmidos foram secas <,m estufa com veoolaçao torçada (60"C) e, em COl1JVfl10 oom as demais amo,,lras. processadas em moinho de lacas (1 mm) As amostras fcr.w,, acoodtdonaclas arn SàCOS plâslloos e en\/ladas sem ldénôfkaçâo aos laboratórios. Na oportunidade elo envio, solicitou-se a cada labor<!!ório que as amostr<ls fossem anah=as confonne os procedlmenios estabeleodos nesse manual se,,do realizadas 3 repetições por amostra; sendo todas realizad.ls con)uniamente em um mesmo d,a ele avaliação derltro de cada laboratooo Os resultados to,am exp,essos com base oa maténa sece ao ar para se evita, acumuio de erros oriundos de dois procedimentos (Mertens. 2003) ceso .., procedesse à correção par3 o leor de matéria ~ Posteriormente, os Cedos foram submetidos a uma análise de variância •ndependente para cada alimento, na qual se contemplou a vanal;,tltóade en~ laboratórios ~ mo fonte ,:ia variação de ongem conhecida {efeito aleatório) Por mterméd,o do m~todo dos momentos (Barbin. 1993) foram deflniaas as ..- - ..- - ..- - r- - F-- - F-- - F- - ~ - r- - F: r r r ~ 1 r ~ ~ ~ =3 - --- -=::!! --- -- INCT.--. ,1 ~ ÓI' Qua<lr*'OS ~ na anbllse de vanànda. confonne aprnsentado na T aoola 3 .1. Tllbela 3 1 · Etperanças cl<J ~l'OOO$ méd<o$ para o modelo ~à~ dos <lados Fon1e de Vanação l abora!6no Rnlduo E(OM)' • ai,. O"'t • ~s aasc:,c:adas aos .«etoe cso ..,.c, tr~,-.) • do lellolllót<o, ,._ A pa111r a.n esperanças d<> quadrados rnécllos ~ na r_.. 31 ~-.. a ~IOade e~ reptOdulib,l,clade ~ dos l.eOras Oe MM. dadas por em que. r = repelib1hdad& P8(1ronwt<la em lunçilO da médta 1%). e R = r~ ~ emfin;aoda média~~ Para a ~ deSCtita na Tabela 3.1 , ~ -ee â ""aftaçf,o das estimativas <la n,produtibil~ -- e da razao de HorMtz <~ e1 11 . 1990) po< "11effllédio das ~~s (Hot-Mtz & AJbert. 2006): Rc = ZxC"''·'~ /1 /Ili =-· Rc em que Re = reprodullbihdade espe<ada padronizada em funçao da média (%). e • ooncentraÇão média de MM (glg); e RH = razà<> de HOfW'tZ. Na Tabela 3.2 esta<> apreseniadas as eshmahvas da repetibilidade. da reprodultoll!oade e da RH obtidas na avaliação individual de cada material A reprodutibilidade dos procedimentos analíticos é dada pela soma da repetibilidade e de ,ariação entre laborat6nos Pa,a quatro dos 5eis matena-s avaliados, a reproduhbilídade apresentou,ee Am patamares teoricamente acertáveis. pois se ob~rvou ,azões de Horv.<it. (RH) mfer,ore• a 2,0 (Tabela 3.2). Este parãmetro é dado pela rauo entre a 1eprodutibilidade obser.rada e a 1eproOuti1>~idade que devena ser eSl)erada conside,ando-se a concentfllÇAO média do componente analisa<:lo (Hol'MI.Z et ai.. 1990). Valores óe RH rneraores a 2.0 sugerem que o mercido avaliado é <>eerlável com respeilo à sua reproduli!>ilidade (Horwitz. 1982. Mertens, 2003) No entanto, para do,s dos ma1erniis avaliados observov-se valo= de RH superiores. embora nào mu~o dl$!antes ao valor 2,0. 1,10 em primeira lnetànc.a, pooena mdicar comp,omeumento da t\JShcidade do método aqui proj)OS(O. Conru-:fo. dew se< - .,._ - F- - F- - F- - r- - - -- - ---- ---, - • ---, - • --, - • --, - ---, - - - --- -- tNCT-CMnc/t, ,._,oi . 49 cono,derado que a MM consUtui entidade <lefriide Pff> métooo em s,. e n~ um componente químico deftnodo Neatn <:a00$, as avahaç,õ" por Intermédio da RH devem ser v111a.1 de lo<me d~erenClll<la. Th1ex et ai. (2003). ao se depararem com sltuaç6o s,mílar. infenram que valores <le RH supe,lo<es a 2.0 nào ,nvahdam o métoóo, Logo, COt\Slderando-se a nahJreD da anâhse e <lo coocetlo de MM, os result""'°" aqui oblldos parecem evt<lel\Cl&I a adequaçêo do método pro()C)CW. T-ta 3.2 • Estimat,vas da repelibtbdade e da ~u1l"""'- padn:)nizadas (o/o) e "ª razao a. HO<WTtz OblJda util!z.ando o método propos10 para avehayAo dos teoteSde MM , R RH .\ Feno ele TKton 1.8-4 9.78 3. 126 5.W eap,,n..ie!ante 1,29 3.48 1.236 10,21 5c1aOem de Milho 2.0'4 4,24 1.369 5,4 1 MWhO Grào 3.:ll 10,64 2.697 1.08 Farelo de Sqa 2.24 5.44 1.780 5,91 Farelo de T ngo 1 28 3,55 1. 137 5,12 t • ,ape<,b,ltda<Je, R • reproóUllll<flOade. RH • razão de Horwllz. Exemplo de cilculo ,. ,. 'l4 .... MM,.. Nx l' Mlv\,.s 1 1 36,6347 38,7285 ~.0938 36.7447 O 1,00 S,2S ~.86 S,48 2 37,5-141 39.925'< 2.3813 37.67() 1 0.1lll0 5,29 ~u 5.52 "··· 3 37,7170 39,T,!16 2.0046 31 ~23 0,1053 5.25 %66 5.~ Referências BlbllOiltâflcas 8AR81N, D. Componente• d<I variàntla; IEIOna e aplicações. 2 l!<I. Piracicaba. FEALO 1993 120p CECCHI, H M. Funct.amentoa ltóricos • pr•ttco-s em analise de alimti'l1ot. 2 oo. Gampôoa• Editora da Umcamp, 2003. 207p. HARBERS. L H ASh analysis. ln: NIELSEN S S. (Ed ). Food analysl1. 2 eó Wesl La~e; Aspen Pubti, he,s. 1998 p 141-150. HORWITZ, W . 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Ir- - 5--- - F- - F- - F-- - - 5-- ·- 5-- · - 5-- ·- - Fõ- ·- - ---- - -- - - - - -- - -- - -- -..,, - - -, - .... .... Capitulo 4 Avaliaç!o do nttrogênio lotai (proc.lna bruta) pelo mérodo de l<Jeldahl Edenlo O.tmann1 -'ugusto Cff•r do Queiroz' Luciano da Silva Cabral1 O termo protelna bruta (PB) envolve grande grupo de substâncias com algumas semelhanças químicas, porém com funções bioquímicas e fisiológicas d iferentes. O n<11ogênlo é o elemento de propriedades mais d1sbntas presente nas proteínas. O te0< de nitrogênio não p,ovém somente das proteínas. mas também de owos componentes como ácidos nucléicos. aminas, aminoácidos não protéicos, etc (Gomes & 01,veira, 2011 ). A anâhse de protelna é complicada pelo fato desses componentes pr-ntes nos alimentos poss uirem propriedooes flsico-químices semelhantes (Chang. 1998). Assim. baseado no fato de as proteínas te<em pe,centoal de niirogênio aproximaóamente constante, pode se procE>Cler â soa avaliação 1nd1rel3 por intermê(IM) da concentração de nitrogénio no material ' %~ :': $: . P1u!lf$SOI' AíJ/,1IVIQ OLO-UFV · f•,r.,·<t= -: ;.._-·NYro, Ph,0 P(Q1e1,~, T,~~la• 02~-.. ::r...-: ... '""l : 3,. :>,,,teeev, AJ.W"/4.>G llFMT e ut,h2anoo-se fatores de conversão para a exp,essao do resuftado em termos de equivalentes p,oteicos (Silva & Queiroz . 2002) O método mal$ utilizado no Brastl foi proposto por KJeldahl na Dinamarca em 1883, quando estudava proteína em grêos. E$te apresenta três etapas distintas: digestão, destilação e tiluta<;ao A digestão baseia-se no aquecimento da amostra em acido sulfúrico alé que os composlOS <><ganicos sejam oxidados. O nrtrogénlo da proteína to<gànlool é reduzido e transformado em su~ato de amónia (in0<g8nico) que é uma substência estável (Pomeranz & Meloan. 1978). po<ém nao facilmente quantificável. Nessa etapa utiliza-se unia mistura d,gestora. composta de um sei (sulfato de sóct,o ou C!e D()lásslO), wm a finalidade de elevar o ponto de ebulição oo ácido sulfúrico permitindo a decompos,ção da matar.a orgamca. e um catalisador metál~. que aumente o podar de oxldaçào do melo. Posterionnente, adiciona-se hidróxido ele sódio concentrado e aqueee-se para a libe<ação oa amônia em soluçao de ácido b6'ico, formando bo<ato ácido de amônia. que constitui forma qvant\Ocável do nitrogénio. O borato de amônia formado é t~ulado com uma 50Iuçào padronizada de àci<lo croríc:lríco, obtendo-se o teor de nll1ogénK> P<eSent" na amostra. ..-- - - ..- - .- - r- - li-- - ,.- - - - j:;- - F.-- - ~ ::?:I :::1 :::1 :::1 :3 :::9 ::3 ::3 :::3 ~ ::3 ::3 ~ ~ :::! ::::s INCT-Ollncia Anim4I • 53 Método INCT-<:-A N,-001/1 Aparatos • Conjunlo para digeslão e deS~laçao - bloco digest0< e destílador per arraste de vapo, · Balança analítica oorn precisão de 0.0001 !) • Tubos de digestão em borossilicato com orla • Bureta de 50 mL oorn gr&<luação de 0. 1 ml ou mfenor - Erlenmeyer de 250 ml • Pipetas · Balões volumélricos Re•gentes Acido sulfúriOO P .A. Acido clotidnco P.A. Cartlonalo de sódio P .A. Hidróxido de sódio P.A. em escamas ou micropérolas Sulfato <18 sódio ou potássio P.A. Sulfato de OJbre penlahidratado P .A. Soluções SoluÇM-padrilo de &ciclo cfotldtlCO" 0,005 N (O. 49 g/L} . Dilua 0.414 mL (4.14 ml) de HCI P.A . em balão vOIUmétrioo de 1000 mL (10 L). contendo em média 500 m l (5 L) de água destilada Deixe esfnar , complete o volume e homogeneíze a SOiução. S-0/uçSo-padráo de &ciclo ciorldrioo a 0,02 N (1 ,98 g/L} - D~ua 1,66 mL (1 6.6 mL) de HCI PA em balão volumétnco de 1000 ml (10 L), co"tendo em média 500 ml (5 L) de água destilada. Deixe esfnar. complete o volume e homogeneize a solução, Sóluçáo-padr/jQ de áodO clori<lrico a 0.05 N (4.93 g/L) · DIiua 4,14 mL (41.4 mL) de HCI P.A. em batão volumétrico de 1000 ml (10 L), contendo em média 500 mL (5 L) de água destilada. Deixe esfriar. complete o volumo e homogeneize a SOlt.JÇao. Padronizaçêo d8 sol11ção-padroo de ácido CIOridrico O. 005 N - Dissolva em água destilada 0,265 g de carbonato de sódio P A. (seco a 105'C por 4 horas) e transfira para um oalli o volumétrico de 1000 mL. Complete o volume e hOmogenelze. Em um erlenmeyer de 250 mL, adicione 20 mL de solução de ir- - - .:-- - -- - -- - -- - -- - -- - -- - -- ~ .-- - ::::3 Na2CO3 e cinco gotas de sowção alcoólica de verde de bromocresol (1 gil) Faça a titulação com HCI 0,005 N aIé a viragem (de azul para amarelO). Elimine o CO2 aquecendo o enenme~r até a ebolição. Deixe esfriar e relome a titulação. Esta operação deve ser repetida até que a cola<ação amarela seja permanente. Avalie ao menos três alíquotas Pad(O()ização da solução-padr§o de ácido clorídrico O. 02 N - O<Ssolva em água destilada 1,06 g de caroonato de sod,o P.A. (seco a IOS'C por 4 horas) e transfira para um balA o volumétrico de 1000 ml. Complete o volume e hOmogeneize Em um ertenmeyer de 250 mL. ~,c,one 20 mL ~e sotuçao óe Na,co, e cinco golas de ~ alcoólica de verde de b<omocresol (1 gil). Faça a trtuJaÇao c,om HC1 0,02 N até a viragem (de azul pqra amarelo) Elimine o C02 aquecendo o ertenmeyer até a ebullçàô. Deixe esfriar e retome a füulaçllo. Esla operaçêo deve ser repelida alé que a coiofaçllo amarela seja permanente. Avalie ao menos três aliquolas Padronizaç4o da Sóluçào-pa<Jrào de ácido c/oridnco 0,05 N • Dissolva em água destilada 2.65 g de carbonato de sódio P.A. (seco a tOS'C por 4 horas) e transfira para um bala o volumétneo de 1000 ml. Com~ ete o volume e hOmogenelze. Em um erlenmeyer de 250 mL adicione 20 ml d" SOluç.\\0 de Na~o, e cinco gotas de solução alcoólica de verde de bromoaesol (1 g/1.J Faça a 1itu1açao oom HCI O.OS N até a viragem (de azul para amarelOJ. Elimine o C(¾ aquecendo o ertenmeyer altl a ebultção. De,.e esfriar e retome a tiluleçlo. Esta operação deve se, repelt<la até que a col~o ama,e1a S<1Ja permanente. Avalie ao mano• três aliquolas. Para qualque< procedimento de padronização. o cálculo da conceniraçao verdadeira do áCldo clorlanoo é cla(fo por: ... ., •·e x. lV't • :v~· = l'a r .v, ·-:Vi• em que: Nv • normalidade ve•dadella da i.o!ução de ácido clorídrico: Vc = volume da solução de carbonato de sódio (no caso deste procedimento 20 ml): Nc = nonnalidade da SOluçao de carbonato de sódio (no caso desla procoo,mento suge,e-se o uso de soluções oe carbonato de sódio dtterenles, com no1maUdades equivalentes às normalidades esperadas das sooÇOes de ácido clorldnoo): Va • volume da sOluçao de ácíclo ctondrico gasto "" otulação da sotuçào de carbonato de sódio (ml): f • fator de correção da normalidede do ácido ctor1dnco; e Ne = normalidade esperada da solução de ácido clondrico {0.005: 0.02 ou 0.05 N) .- - r- - - -=::::! - :::3 3 - ~ -::3 --~ ~ ::3 ::3 INCT-Cllneit-.., . 57 Solução alcoólica de vermelho de meti/a (1 gil) • Em um balão de 100 ml com cerca de 60 mi. de áloool ellllco absolúto d issolva 0, 1 g de vermelho oe metlla. Complele o volume e homogeneize a solução SoluçAo alcoólica de verde de bromocresot (1 g/L) • Em um balão de 100 ml com cerca de 60 ml de álcool ellltco absoluto dissolva 0.1 g de verde de bromocresol . Complete o volume e homogeneize a solução. Soluçilo de hidróxido de sódio (500 gil.} . Em erlenmeyer de 1000 ml. dissolva 500 g de NaOH P.A. em água e1estllada. Deixe esfriar e complete o volume da $0lução. Mistvra digestora (caratitica} . Em separado. peneire (peneira com porosidade de 1 mm) o suttato de sódio ou potáss,o (PA) e o sulfato de cobre penrahldratado (P.A.). Misture 10 partes de sulfato de sódio ou porassio e uma pane de sulfato de cobre pentahidratado. Homogeneize e aoondoone em recipiente com tampa. Soluçéo de écioo oonco ( 40 g/L/ - Dissolva em um balão de 1000 ml, com cerca de 500 ml de água destilada, 40 g de âc1do bónco. Adici-One 25 ml da solução alcoólica de vermelho de met1la e 12 ml ela solução etcoôlica de verde de bromocresol Agite e complete o volume. 58 • /,/,;todc. f""' ,._ de- Procedimentos 1. use bala~ anafit,ca aferida p<jlo INMETRO. com precisão de 0,0001 g, SOl>re bancada especial de laboratório e em amblen1e climatizado (20-25ºC ou de acordo com as especificações oo fabrlcanle). Ligue a balança e aguarde 30 minutos para sua estab~izaçào. 2. lave os lubos de dogesU!o e deole secar em es1vfa não V8fltilada. 3. Pese de 150 a 300 mg de amostra seca ao ar e coloque no tubo dev,damenle ~ ncmcado. A masr.a de amostra vana em função do 1eor de nitrogênio da mesma. Matern"s com baixo teor de nitrogênio deverllo ser avaliados com aliQUOtas de maior massa (mais próxlmo a 300 mg). ao iJBSSU que ma1e1i,,,s com alio teor de nitrogênio poderão ser avaliados utilizando-se allQuotas de mencr massa (mais próximo a 150 mg). 4. Adicione 2 grama, da mistura d,gestora e 5 mL de H,SO, P A 5. Coloque os tubos em bloco d 'l)8$tor e aqueça lentamente até atingi r a temperatura de 400°C. Mantenha nesta temperatura até que a solução foque translúcida. O b1ooo digestor deve permanecer Am capeta com o exaustor ligado durante tod;,. a digeslào. 6. Retire os tubos e os deixo esfriar na capeta. .... - INCT-ôfncla Animal . 59 7. Quando a temperatura dos tubos esllver abaixo de 1 OO'C. adicione uma pequena porção de água d-eStilada (10.20 mL) e homogeneize 8. Adicione em erlenmeyer de 250 mL. 20 mL oo solução oe ácido bónco (40 g/1.J. Adapte o ertenmeyer ao con,unto de deslllaçêO para receber toda a amônia destilada 9 Transfira o 1uoo digs>sto< com a amostra digerida para o conjunte oe éesti1açao e ad1C1one 25 ml de solução de NaOH /500 g!Li. 10. Destile por arraSle. manlendo o termioal do condensador ~lhado na sorução reoeplOra até que toda a amônia ,eja tiberada O volume 10131 do destil;,do deve ser de 100 ml.. Proc.ue manter o vo10me de dest~eçêO constante entre alfquotas. 11. Retire o enenmeyer e titule com HCI até a mudança de oor dO indicador (verde pare rosa claro). O ácido deve ser previamente atendo para verificaçêo d-e sua concentração verdade~a. A solução de HCI a ser utilizada (0,005; 0.02 ou 0.05i sera escolhida ponderando-SI> os aspe<:tos de sensibihdaóe analltica e de pra11C!dade dos pJQCédlment06. Soluções mais dtluldas de HCI devam ser usadas em materiais com ba0<0 teor de ni1rogênio para que se garanta ,- 60 · A#todo.s p1Jra Análise de ~os sensibilidade Analítica e poder da dis.criminação entre amostras. Soluções ma,s concentradas de HCI devem ser u~lizadas para se avaliar materiais com alta conoentração de nitrogónio. pois tornam mais prâticos os p,ocedimentos dev.io ao menor volume de écido ut~izado e eVll;am ptOblemas de ldentificaçào do ponto final de tiMação devido é diluiçào excessiva do Indicador com grande volume de ácido. 12. Faça dOCS rubos em bmnco (sem amostra) PSSSando por todos os processos (digestão, destilação e tltulação) com o objetj\o de eliminar a Interferência e contaminação dos reagent$$ e do6 patan1etros de ôgestao, destilação e trtuJação Tubos em branco devem ser avaliados em todas as J)Srlidas de dlgestoo. ~lculo da concentraçlo de nitrogénio Utíli2e uma das duas equações abaixo: %N = cJ' -8/XNexfx 14xl00 "'~ ,iS,'4 v. V V' - R,xN,·>< 1-1xl OO .. .... , ·- ~S,l em que· ¾N ... = percentual de nitrogênio com base na amostra seca ao ar: V = vOlume da SOiução de ácido clorídrico uti~zado na ...... - J.- - - - -· - - ;;;;;.... - fNCT-Cli!ncla Animo/ · 61 btulat;ao (mL): B • volume de ác.clo clorídrico utilizado na titulaçllo do ' branco· (mL): Ne • normahdade esperada da solução de áodo clorldrlco: f = fato, de correção da no,malidade do éClào ciorídrlco: Nv • normalidade verdadeira cio ácido cloridrico: ASA • massa de amostra seca ao ar (mg). Proceda à correção da amostra para umidade re!!Klual e l' conversão em e<iuivalentes proteicos: ¾ PB,-.ey •'-"NS><fc: em que: %N,,s = pe<centual de nijrogên>O com base na maléna seea: <\'.ASE • pe,centual de "amostra sea, em estufa": %PB,,. = percentual de p,oteina b<\lta com base na matéria seca. fc = falO< de conversão da concentração de nitrogênio em equivalentes proteicos. sendo recomendaclo o valo, de 6.38 para leite e derivados e 6.25 para os demais materiais. Avallaçio do mttodo proposto As avaliações do métodO p(oposto !oram conduzidas em ::3 nove laboratórios de análise de alimentos associaclos ao Instituto Nac,onal de Ciência e Tecnologia de Ciência Animal (INCT-CA): Universl(jade Fooe,a1 de VIÇ()Sa. V,çosa-MG: Escola de Vete<inátia da Univers>dade Fooera• de Minas Gerais. Balo Honzonte-MG; Universidade Federal de Lavras. Lavras-MG. Un,ve,s,dade Estadual oe Santa Cruz. llhéus-8A. Universidade Estadual Paultsla Júlio de MeSQuita. Jat)()(icabal-SP, Universidade Federal óe Mato Grosso. Cuiabá-MT: Universidade Federal de Mato Grosso. Sinop-MT: Un,vers1dade Estadual de Maringé. Maringá-PR e Escola Superior ele Agri<:t,Hw a 1.uiz de Queiroz· , Pirac,caba-SP. ern 2011. Foram avaliadas an,ostra, de seis ahmentos: feno de Tlfton, cap,m-eiefante, silagem de milho. mill\O grao. fafelo de soia e farelo de trigo As amostras de volumosos úmidos foram secas em estufa com ventilação forçada (60ºC) e. em oonjunto com as demais amostras. processadas ern moinho de facas (1 mm). As amostras toram acond1Ct0nadas em sacos plásticos e enviadas sem Identificação aos laboratôrlos. Na oportunidade do envio. solicitou-se a cacla laboratório que as amostras fossem anahsadas conforme os procédrmentos estabelecldos nesse manual. sendo realizadas 3 repeuções por amostra: sendo todas realizadas conjuntamente em um mesmo dia de avaliação dentro de cada laboratório. Os resultados foram expressos com base na maténa seca ao ar para se evrtar acümtAo de erros onunoos -:,e OCMs - INCT-CKmcia Anma/ - 63 procedimen1os (Menens, 2003) caso se procedesse à oorreção para o teor de matéria seca. Postenormente, os dados <oram submetidos a uma análise de variáncia independente para cada aJimen10. na Qual se contemplou a vanabilidade entre laboratórios oomo fonte de variação de origem conhecida (efeito aleatóoO}. Por intermédlO do mélodo dos momentos (Barb,n, 1993) foram definidas as esperanças de quadrados méd.OS na análise de variància. conforme apresentado na Tabela 4 . 1, Tabela 4.1 • Esperanças de quadrad<>s médios para o modelo destinado â análise dos dados Fonte de Variação Laboratóno Resíduo E(QM)' O' , ., k 1 X 0 11. o' ' CJ',, o\ = ""riàoc,as asoociadas aos efeitos do erro (repetibilidade) e de labotalóno. ,especttvamente. A partir das esperanças de quadrados médoos apresen!<l(las na Tabela 4.1 est.maram-~e a repetibilidade e a reprodulibtlidade padronizadas dos teores de PB, dadas por: .IA ' r • l.;;!, X l 00 X R = ,•ô-; -ó; XI OO X em que: , = repetibilidade padrornzada em função da média(%). e R • reJ)(odutibihdade padronizada em função da média(%). Para a situação descrl1a na Tabela 4. 1. procedeu-se à avaliação das estimalivas óa reprodut()klade esperada e da razoo de Horwitz (Ho<wez et ai., 1990) po< l'llermédlo das eqoaçoes (Horwltz & Albert. 2006): Re, = 2xc --0.1.i /(// a J!. Rc em que: Re = reprodu~btltdade esperada padronizada em tuni;oo da média(%): C • concentração média de PB (g/g). e RH = ra1.llo de Horwitz. Na Tabela 4.2 e5táo apresenl8das as estimativas da repetlbilld8de. da reprodutiMidade e da RH obtida na avaliação - - i- - Ir- - ..- - ~ - inaividual oe cada matenal Observou-se baixa var,ação dos !:::: resultados entre laboratórios. A avaliação da reprodU11b~idade, a qual é dada pela soma da repetlb1hdade e da variação entre laboratôoos apresentou-se em patamares teoncamente aceitáveis, POIS S<l observou RH mferiores a 2 para todos os materiais avaliados (Tabela 4.2). fõ- - - • - -.,,. --- -:3 ::::3 --~ :.3 T abala 4,2 • Estimativas da repetibdidaoe e da rept0ctu~b1tidade padronizadas (%) e da razão de Horwitz ootlda ulilizando o método proposto para avaliação dos teores de PB r R RH' .r Feno de Tlfton 2.77 6.37 1,675 Capim-elefante 8,60 2, 11 6.16 1,686 11 .27 1,72 Silagem de Milho 7.01 1,752 6.41 Milho Grão 1,72 3.99 1,036 793 1, 18 Farelo de Soia 4,50 1,523 46.40 Farelo de Trigo 1,85 4,79 1,~1 14,50 r er repetibilidade; R :: repro<futibd;oooe; RH • f8l.&o oe H°"'·ltz ' A repetibilidade esperada foi eshmada oom b&se na concentração de nnrogên.o. Com poucas exceções. RH superiotes a 2 sugerem que o método avaliaóo é inaceitável com respeito à soa reprotMi()1lldade (Mertens. 2003). Com a padronização do método apresentado, pode-se concluir que as avaliaçõ&s foram coerentes para os diferentes materiais e apresentaram bom nível de reprodutibdidade (Tabela 4.2). podendo garantir resultados comparáveis quando houver necessidade àe se contrastar 1TU1tena1s analisados em diferentes laborató<ios. &5 • M6,-. {)Mtl Análise oe Alim•nui, Exemplo do cálculo ,~IOdc-.:o i"'IU e· ASA V (No•/1< .. ... PB Al'9UCQ (mo) v. a ""' 1&a100) ..... ~ ASE. ~ .G PS., x ... 251.6 9 < O,t 0,3 28 , .... ~.86 1,08 & 15 2 2!!0,9 8.3 º· ' 92 28 Ull 05.98 1.0, 6,(it 6.'11 ) 25,,t.7 9,5 º·' 9.• 28 1 O:t M.86 ~.07 ti 69 ' C ;' cons1ante: re-presenl& o proou10 cie todos os valores Q.Ml noo variam em um c:on1unto de c.áJculos ,eahzados com a mesma partida de ác,cjo dofidnco Releràncias Blbllográftcas BARBIN, O Component" do variãncia: teona e aplicações 2 ed. Pweclcabe. FEAI.Q, 1993 120p CHANG. $ .1( e. Prooiln Analyals. ln: NIELSEN S.S. (Ed.) Food analysis 2 ed. W1!$1 Lafay&ne· Aspen Pubhslle<$, 1998. p. 237-250. GOMES. J.C : OLIVEIRA. G F, Anátlaes lhllco-quimlcas d<! alimentos. 1/jçosa: Ed~o<a UFV. 201 1. 30:lc,, HORWJTZ. W.A.: ALBERT, R: OEUTSCH, M.J. et ai. "'11""°" ~ratnolers oi me1hocls or anaiysis ,equírecl for nu1Ji1Joo - ing Po<t 1. ~ nu!Mnts -k>Ymal oi AOAC lntem0!1onal. v.73, p,661-680. 19\IO HORWITZ. W,A : ALBERT, R. lhe Ho<witz ratio (HorRat): a useful inc!ex of method penoonance wlth respect to p<eo,,,on, Joumal of AOAC lntamational, v.84. p.1m.1109. 2006. MERTENS. O R. Challenges in measurmg msoluble dieU.ry roer Joumal ot Animal Scienco. v.81 . p.3233-3249, 2003 POMERANZ. Y.: MELOAi( e.E. Food analyala: lt>eory and p!llcliCê Wes1port: AVI. 1978. 710p. F -- .-- - r- - F !::: ~ f:: ==- E=. e=: E=: E:; E::. E= E= 111-- ' : 31 INCT-CKlnda Allim8I • 67 SILVA, O.J.: QUEIROZ. A.C Análi .. de allmtntot Mé<O<IOS qulmie:O<I e b!010gocc$ 3 ed. V~ Ed<MI UfV. 2002 235P. ::.3 - :---1 - ~ - - :;BI - ::;t r - VI /NCT-C#nCM Animal • 69 Capítulo 5 Avaliação das 1Taç6es nitr09"nada• protéica e não protéica A.ugiu1to Cé-sar de Quelroz1 Elolsa do 011..t"' Sim6ec Sallba' Edenio Oetmann1 Uma das allemativas apllcávais â laptdaçáo do conceito de PS reside sobre seu fracionamento. ou seja, sobre o entendimento dos diversos compostos n1tro9enaóos agrupados como PS (e.g., Kris11nam00<1hy et ai . 1982, Snltten et ai .. 1992) Uma das f0011as de fracionamento da PS com provâvel a~icaçáo na a1,men1açao de animais não ruminantes consiste da separação entre compostos l\itrogenados protéicos (NP) e não proté,cos (NNP). Em lermos teóricos. a ,eperoção dos compostos n~rogenados não protéicos pem,ltiria a elim1neçt10 cios v.eses causadOs pela mcorporação de componentes como ácidos nucléicos. nitrato e outros mclusos como proteína Dluta (PS). As avaliações tabo<atonals ma,s ()Omuns da PV de um atJmel\lo se base,am na preopitaÇao da fraçao protéica por ~ °'?$~., ..._,;,c,_,çr,r, P't,O f'~~o 1 T(l,,A,)1. ~ZO·Uf '.' 1 ~ :,.,;-,e:,, o;.,: F1111"'::1u1• 1'.,.}ci8'a E'./..Yf~ • ' -.'.""~"'1>".> C, S.:. ~,~~~' A~ ll•. IVO VI' \• inlermédio da ação de um áCldo. sendo os mais comuns o aCldo wolfn\mico ou t>Jr,gulsl,co e o ácido lricloroacético (TCA) (l•Citra et ai., 1996). Neste caso. o meio ãodo e ublizado para reduzir o pH ela solução. Cesta ronna. as proteínas ~we,s da ainostra atingem seu ponto isoelétnco, preclprtando-se (Malafa,a & Vie'ta. 1997). O conce~o analítico de NP baseado na prec,pitação de pro telna ern me,o acido apresenta pequena divergência em relação ao concello teónco de protelna W1rdadelra. uma vez Que a capaCidacle dos diferenies agentes precipitantes depende da forma como estos Interagem com as caC!eias polipeptie!icas. que po< sua vez é definida em fun,;ào do perf~ de aminoácidos. De forma geral. o TCA ó capaz de prwpitar cadeias peplídlcas superiores a 10 aminoácidos. ao passo que o ãcido n.,ngulstico precipita cadeias peptíd•cas supenores a 3 aminoácidos (L,citra et ai.. 1996). Assim, d<lvido à eçAo peculiar dos reagentes. am,noãCldos livres e pequenos peptídeos .ao f11<lnwra<los como NMP. gerando pequena divergência entre o conce~o teônco e o conceito analit1CO da protelna verdade~a (NP). Dadas as caraaeríslic.,s dos reagentes. a utilização do AT seria teoncamente mais adaQuada para avaliação de ahmentos para animais n&o n.iminaotes. uma ve, que a divergência entre o conceito teônco e as estimativas de NP obtida s analiticamente sena minimizada. Contudo. há de se ressaltar Que os alimentos norma1men1<, util~os na alimentação animal nâo possuem r- ;: - - - - - - - --- ir-- - ·- -:, =::9 ~ =' ~ -_::3 ::wl · 3 =-~ _ ::1) INCT-CiénciaAnmat • I• oonceotraeões reieva,,tes de peq~nos peptídeos. tom"°óo pequena a diferença entre as es~mativas obtidas oom o ácido tunguístico e o TCA. Isto representa rmportante vantagem prática. pois o TCA apresenta custo 1nfenor ao ácido n,ngulstico. Presenças signiflcativ1,s de pequenos peptideos somente seriam esperatlas em alguns allm<!nlos de origem animal (e.g., fannha de carne e ossos e farinha de peixe ). nos quais a ut~iz.açâo do TCA poôelfa subestimar signlfl(alivamente o teor de NP e"1 comparaçao à utilização do ~o tungulstioo. Aparatos Método do ácido ttlcloroacétlco (TCA) (M6toóo INCT-CA N-00211) - Balança analítica com prec!Sào de 0,000 t g • Becker • Funil - Papel filtro quantitativo. livre ae cinzas e de m1raçao rápida • Tubos de digestão macro Kjelóahl em boross,llcato • Conjunto para d,gesl&o e cleslJlação - bloco digestor e destilador POr arraste de vapor • Bureta de 50 ml com graduação de 0.1 ml ou inferior • E rle<1meyer de 250 mL • Salóe$ votumétncos Soluções Solução de ácido tricloroacético (100 911-J • Em um bailio de 100 mL com cerca de 60 mL de água dissolva -. 10 g de ácido lricloroacêhco PA. Complete o volume e nomogenelze a SOIUç6o. Sotuç6o de âckJo tncloroacético (10 gil) . Em um balão de 100 mL com cerca de 60 mL de água d issolva 1 g ae ácido IJicforoa<:ético P A Complete o volume e homogeneize a solução. Procedimentos 1. Aco110iC10nar aproximaóamente 0.5 g de 8111()S\Ta seca oo a, em um becker. 2. AdiQonar 50 ml oe água destilada 3. A~tar levemente e deixar orn repouso por 30 minutos. 4. Adicionar 10 rnl de solução de TCA 100 gil. 5. Deixar em repouso por 30 minutos. 6. Filtrar em papel ftltro quantitallvO livre de cinzas (ashlessi colocado em tu~,, cônico e p,e-,,amente umedecido com água deslila<la. !9 : F E: J;-· -7. Lava< seQt1encialmenIe com soluça<> de TCA 10 gil e água deslolada liiC 8. Transferir o papel filtro com o resíduo parei um tubo macro Kjeldaht. -- - .. - INCT•Cllln<» Animal • 73 9. Submeter â digesUlo. destilaçao e t,Julação utilizando os procedimentos descritos no Capitulo 4. Procedimenl0$ adicionais 1. O "branco" avaliado no p,ocoo1men10 de l<jel<lahl deve ser avaliado com o papel de filtro sem o r<1$lduo. 2. Após o preparo as soluÇOes de TCA devem ser trans/endas para recipientes adequados e mantidas sob refrigeração. 3. O percentual de nnrogén10 JO!ill da amostra deve ser previamente ava~ado como aescrrto no Capltuto 4. Cálculo da concentração de nltrogên lo protéico e nao- prot.ico ô nitrogenio in'°lúvel após o tratamento com âcióo trictoroecético é considerado de ongem prot&lca. assim. o/oNP., ~ %,N"' - º/4.NITCA.,. x 100 = 100 - %:VP, %N...,. em Que: %NP., = percentual de nitrogénio P<O(éioo com base no n,troçénlo total da amostta. %N.,.. = percentual de nitrogênio total da amostra com base na matena seca: %NITCA,,,s ~ peroentual de n,trogênlo ,nsoh)vel em àdao trleloroacétioo com oase na matéria seca; e %NNP" = percentual de nitrog ênio não-pr-0tétCO com base no nitrogênio total da amostra M6todo do ácido w otlri mico ou tunguistico (Método INCT-CA N-003/1) Aparatos - Balança aoallt,ca com precisão d'3 0.0001 g • Becker - Funil • Medidor de pH • Papel filtro quenlilalivo. livre de cinzas e de filtração rápida • Tubos de dôgestêo macro Kji,/dah/ em wr=ilicato · Conjunto para digestão e destilação - bloco digestor e destilador por arraste de vapor • Bureta de 50 ml com graduação d'3 0, 1 mL ou iníe<lor • Erlenmeyer de 250 mL Soluções Solução de tungsiato de SOdio ( 100 g/1./ • Em um balão de 100 mL com cerca de 60 ml <!e água dissolva 10 g de tungstato de sódio P.A. Complete o volume e homogeneize a solução. F-- -- ,. . ~ ,.. -:: - ==::5 .=3 :=3 ::,::3 ~ . ::3 ~::3 ::3 3 INCT -Cié,,.;,, Animal • 75 AcldO sulfúrico 0.5 M • Em um balão volumétrico de 1000 mi. com contendo 300-500 ml de água dés!ilada adicione 30 mL de acido suttúrico P.A. Homogeneize e complete o volume com água desnlada. Procedimentos • Amostras de sffo teor protéico (mais de 20% cte pro1eina Mlta) 1. Acond1c10nar 0.5 g de amostra ser.a ao ar em um oecker 2. Adicionar SIJ mL de água destilada 3. Adie1onar 8 ml óe so1uçao de tungst•to de sódio ( 100 gil). 4. Deixar em repouso por 30 minutos (20-25"C) . S. Ajus1ar a sotuç&o pera pH 2.0 adicionando ácido sulfúrico 0,5 11A (monitora, com medidor de pH). 6. Deixar em repouso pOf uma noite em temperatura ambiente 7. Fotr-.ir em papel filtro quanlltelivo livre de cmzas (ashl&ss) colocado em f\Jnil CÕl\lcO e prev,ameflte umedecido com égua desblada 8 . Lavar o precipitado com água destilada 9. Transferir o papel filtro com o resfóuo para um tubo macro KJelclahl 10. Submeter à diQ8Stào, destilação e titulaçl'O ulilizandO os p,oce<fimento, descritos no GapítulO 4. . Amostras de baixo teor pro/éico (menos de 2-0% de proteína bruta) 1 Proceder de forma similar às amostras com alto teor protéico, utilizando 5 ml de solu~ de tungstato de sódio 100 gil. O cék:ulo oas concentrações de comPostos nitrogenados protéocos e nllo proteicos é reah?aao de forma similar ao descnto no método do ácido tndoroocétoco. ReterénclH Bibliográficas KRISHNAMOORTHY, U.; MUSCATO, T.V.; SNIFFEN, C.J. AI ai. Notrogen tractioos in seleCted fffdsfufft Joumaf of Oairy Sclence. v65. P,21 7-225 1982 LICITRA, G.: HERNANOEZ. T.M., Van SOEST. P,J. Standardization oi procedures for MJ'ogeo fracbonaoon of ruminant f&eds. Animal FNd Sci4nce ond Te<:hnology. v 57. p 3'7-358. 1996. MAI.JIFAIA, p A.M.; VIEIRA, RA.M Ttc,,,cas de de(ennmaçao .. avauaçao dos compostos nrtro0en3do, em at,ment~ pMs " " '"nantes ln; SIMPÓSIO INTERNACIONAL OE OIGESllBIUOAOE EM ~UMINANTES. Lavras. 1997. Anais ... lavras: FAEPE. 1997. p.29-~ SNIFFEN. C.J.. O'CONNOR. J.O.: Van SOEST, ? .J, et ~I A n<,t carbolwó<a<e and proteln oystem toe evaluat,ng cattle a.,ts· li ~rbohydrate ano p,otein avai ability. Joumat oi Animal Scionce. • 3562-3sn. 1992 ,.-_ ·-- ,.._ --- 3 ~ =::3 --::3 =:51 =--~ ~ -~ Capitulo 6 Avaliação da gordura bruta ou extrato etéreo EdtH'IIO Oetmann' Marjon'le Augusto de Souza' Sebaatiáo de campo$ Valadarn Filho' O termo exttato etéreo (EEJ envolve grande grupo de substãncias insolúveis em água, mas solúvel• em sohlenles orgAnicoo. denominados extratores (e.g. éter etílico. éter de petróleo. clorofórmio. benzeno) O conheoimento do teor de EE é relevante na análise de alimentos, pois constijuo a traçao de maa energia ôos alimentos. fomecenoo. em média. 2.25 vezes mais energia que os carootdratos \SIiva & Queiroz, 2002). O resíduo obtido é. na verdade. uma fração heterogénea. constitulda. além dos hpldeos (galactollpl<leos e !rigllcerldeos). por todos os demaiS composto,; apolat<ls que possam ser eX1ra1dos pelo solvente. como: fosfatídeos. esterôis. pigmentos. vitammas üpossOlúveis. ceras. etc. Por isso o reslduo extralóo é corretamente denoon,naoo de gO<dura brul8 em função da i',."'C)N...,.,.. C, 5, ~f',r,,""'~ M io"-'"' OZO-V!-Y 1 ~& t ~ J,u~M•!.'IG'l l'-.,...11 '-"' V~a ~..t C S... PtrA~ 1-IVh" Clôu,I"\, divergência entre o concerto analftiro e o (X)f>Ce1to bioqulmlco de riplóeos (Silva 01 ai .. 2011). A avaliação quanttawa óe lpicleos em alimentos cons1itu1 parâmetro importante para~ nUlflC:i:inaos e~ prooessamemn. po,s o teor de gorrura em ..n alimenlo pode ml\Jenciar no seu a<mazenamento. uma vez que es1a consuu, fração bastante inSláwl Assi"n. alimentos ricos em ll()'d..-as se rancilicam faeilmeflte quando neo manejados corretamente (Silva & ~ - 2002). Método de Goldti$,;h (Métoóo INCT <.A G-004/1) O método de Goldflsh uttt,zado para qu~nUflcação 06 EE ap,esenta três etapas distintas: e><tfllçéo. remoção e pesagem. Na pnme~a etapa procede-se à extração da fração apoiar do alimento por reOuxo continuo de um solvente orgãnico. Seqüencialmente realiza-~ a remoção do sotvente por evapor.,çâo, com posterior avar,açao 0"'vimétrica da massa de compostos apoiares extraída. Aparatos · Balança analftica com preci$ão de 0.0001 g • Oessecador • Estufa sem circvtação forçada de ar E:: F- - E: E:: e: ~ - F ·- - - -- - ::3 ::3 :3 - Aparelho para extraçao de gordura tipo Goldfisch equ.paoo com suporte para cartuchos de vidro e tubôs coletores de éter - Copos próprios para extração de gordura (seguir especificação do eqoiparnenlo) - Cartucho extrator de celulose ou papel fillro qualitativo 80 glm1 Reagente Ê ler de petróleo P.A. Procedimentos 1. Use oalança analibc:21 a reroa PelO PNMETRO. com precisão de 0.0001 g, 9'0<e banalCl,i especial de laboralooo e em ambiente cimetizado 120·:ZSCC ou :!e aoorclo oom a.s especit,çações do íebrlcanleJ. l4,lê a ba:ança e aguaroe 3'.l minutos para sua é$lbllizaçâo. 2. Pese aprox,maelamenle 2 gramas de amostra em cartucho de celulose oo em papel de filtro qualitativo. Neste último caso. uma folha de papel filtro é utilizada para receber a amostra e outra é utilizada como envottório. produzindo-se um cartucho. Ressalta-se que a massa de amostra P')(Je variar em fu~o da sensibilidade analilica. Matenais com
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