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CENTRO UNIVERSITARIO ESTÁCIO DO RECIFE CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM CARLOS EDUARDO BARBOSA CLESIA FERREIRA DA SILVA DANÚBIA LIMA ROGEIANGELA ELIEMERY TÁSSIA RAYANE DE ARRUDA DIABETES MELLITUS RECIFE 2018 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................5 2.1 Definições..................................................................................................5 2.2 Etiologia. ...................................................................................................5 2.3 Manifestações Clinicas..............................................................................6 2.4 Diagnóstico................................................................................................7 2.5 Tratamento................................................................................................9 2.6 Ações de Enfermagem.............................................................................10 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..........................................................13 3 1 INTRODUÇÃO O Diabetes mellitus é uma doença crônica, grave, de evolução lenta e progressiva, que acomete milhares de pessoas em todo mundo, necessitando de tratamento intensivo e orientação médica adequada. Após a conclusão do maior estudo envolvendo diabéticos tipo 1, o DCCT (Diabetes Control and Complications Trial) determinou que o tratamento disciplinado no Diabetes mellitus tipo 1 permite prevenir ou retardar as complicações agudas e crônicas da doença. Para isso, é preciso um envolvimento harmonioso e contínuo de pacientes, família e profissionais de saúde, na busca de se atingir o equilíbrio biológico, psíquico e social do indivíduo.( LANGE et;al 2017). A educação é parte essencial no controle do Diabetes mellitus tipo 1 e consiste em um processo contínuo de alteração de hábitos de vida que requer tempo, espaço, planejamento, material didático e profissionais capacitados. Apenas seguir a prescrição médica corretamente aplicando a dose e o tipo de insulina no momento certo não é o suficiente para a melhoria da qualidade de vida desses indivíduos. Diversos estudos vêem sendo realizados em todo o mundo na tentativa de se obter a cura do Diabetes mellitus. Na ausência de um tratamento definitivo é essencial a realização de uma terapêutica eficaz que consiste em insulinoterapia, mudança de hábitos de vida e educação continuada; O controle metabólico adequado permite a redução da mortalidade à doença.( OLIVEIRA et;al 2016) Existem componentes genéticos e ambientais para o Diabético insulino dependente e o Diabético não insulino dependente Quase todas as formas de diabetes melitus são geradas por uma diminuição na concentração circulante de insulina e por uma redução na resposta dos tecidos periféricos à insulina .Tais anormalidades levam a alterações no metabolismo de carboidratos, lipídios, cetonas e aminoácidos; o aspecto central da síndrome é a hiperglicemia, O diabetes está associado ao aumento da mortalidade e ao alto risco de desenvolvimento de complicações micro e macro-vasculares, como também de neuropatias. Pode resultar em cegueiras, insuficiência renal e amputações de membros, sendo responsável por gastos excessivos em saúde e substancial redução da capacidade de trabalho e da expectativa de vida (BERNINE 2017). 4 Em ambos os tipos de diabetes, o glucagon (cujos níveis estão elevados nos pacientes não tratados) opõe-se ao efeito da insulina sobre o fígado estimulando a glicogenólise e a gliconeogênese, porém apresenta efeito relativamente pequeno sobre a utilização periférica de glicose. Assim, no diabético com deficiência de insulina ou resistência à insulina e hiperglucagonemia, há um aumento na produção hepática de glicose, uma diminuição na captação periférica de glicose e uma redução na conversão de glicose em glicogênio pelo fígado. As alterações na secreção de insulina e de glucagon também apresentam profundos efeitos sobre os metabolismos de lipídios, cetonas e proteínas. (VILAGRAM 2017). Em concentrações abaixo daquelas necessárias para estimular a captação de glicose, a insulina inibe a lipase insulina-sensível no tecido adiposo e, assim, inibe a hidrólise dos triglicerídios armazenados no adipócito. Isto contrapõe-se à ação lipolítica das catecolaminas, cortisol e hormônio do crescimento, além de reduzir as concentrações de glicerol (um substrato para a gliconeogênese) e de ácidos graxos livres (um substrato para a produção de corpos cetônicos e um combustível necessário para a gliconeogênese). Estas ações da insulina são deficientes no paciente diabético, levando à cetogênese e à gliconeogênese aumentadas. (FEDOSSE et;al, 2015) A insulina também estimula a transcrição da lipase de lipoproteína no endotélio capilar. Esta enzima hidrolisa os triglicerídios presentes nas lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e nos quilo-mícrons, resultando na liberação de partículas de lipoproteína de densidade intermediária (LDL). As partículas de LDL são convertidas pelo fígado em lipoproteínas de baixa densidade ricas em colesterol (LDL). Dessa forma, no paciente diabético não tratado ou subtratado, com freqüência ocorrem hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia. Além disso, a deficiência de insulina pode estar associada à produção aumentada de VLDL.(PIRES et;al 2015). 5 2 DESENVOLVIMENTO 2.1DEFINIÇÃO É o tipo mais agressivo, causa emagrecimento rápido. Ocorre na infância e adolescência. Causa destruição auto-imune das células β das Ilhotas de Langerhans. Auto-anticorpos contras as células β contra insulina, contra os tecidos glutâmico descarboxilase, contra tirosina fosfatase. O individuo não tem produção de insulina, a glicose não entra nas células e o nível de glicose no sangue fica aumentado. (SANTOS;GOMES 2017). O diabetes tipo 1 era anteriormente conhecido como diabetes melito insulinodependente (DMID), diabetes juvenil ou com tendência à cetose. Esta forma representa 10 a 20 % dos casos de diabetes. Os 80 a 90 % dos pacientes restantes possuem a segunda forma, diabetes melito não-insulino – dependente (DMNID) também denominada de diabetes tipo 2, anteriormente conhecida como diabetes de forma adulta .O diabetes melito primário, ou idiopático, é sem dúvida a forma mais comum. E preciso distingui-lo do diabetes secundário, que inclui formas de hiperglicemia associada a causas identificáveis nas quais a destruição das ilhotas pancreáticas é induzida por doença pancreática inflamatória, cirurgia, tumores, drogas, sobrecargas de ferro e determinadas endocrinopatias adquiridas ou genéticas.( MASCARENHAS et;al 2017). 2.2 ETIOLOGIA: Os indivíduos com diabetes melitus tipo 1 (diabetes insulino-dependente) produzem pouca ou nenhuma insulina A maioria dos indivíduos com diabetes tipo 1 apresentam a doença antes dos 30 anos. Os cientistas acreditam que um fator ambiental (possivelmente uma infecção viral ou um fator nutricional na infância ou no início da vida adulta) faz com que o sistema imune destrua as células produtoras de insulina no pâncreas. Para que isto ocorra, é muito provável que seja necessária alguma predisposição genética. Qualquer que seja a causa, no diabetes tipo 1 mais de 90% das célulasprodutoras de insulina (células beta) do pâncreas são destruídas de modo permanente.A conseqüente deficiência de insulina é grave e, para sobreviver, o indivíduo com diabetes tipo I deve aplicar injeções regulares de insulina. (AMARAL 2016). 6 O diabetes tipo 2 é causado pela resistência à insulina e obesidade. Ocorre em pessoas com mais de 40 anos. O pâncreas secreta insulina normalmente, mas sobram insulina e glicose no sangue e células com pouca glicose. O pâncreas libera muita insulina levando as células β a se deteriorarem. Células β destruídas não têm produção de insulina e o indivíduo passa a ter a necessidade de tomar insulina e medicamentos para aumentar a sensibilidade à insulina .O diabetes mellitus tipo 2 é uma síndrome heterogênea que resulta de defeitos na secreção e na ação da insulina, sendo que a patogênese de ambos os mecanismos está relacionada a fatores genéticos e ambientais. Sua incidência e prevalência vêm aumentando em varias populações, tornando-se uma das doenças mais prevalentes no mundo. (BARIELLE 2013) 2.3 MANISFESTAÇÕES CLINICAS Os primeiros sintomas do diabetes estão relacionados aos efeitos diretos da concentração sérica alta de glicose. Quando esta é superior a 160 a 180 mg/dl, a glicose passa para a urina. Quando a concentração aumenta ainda mais, os rins excretam uma maior quantidade de água para diluir a grande quantidade de glicose perdida.Como os rins produzem um excesso de urina, o indivíduo com diabetes elimina grandes volumes de urina (poliúria), o que acarreta uma sede anormal (polidipsia). Como ocorre uma perda excessiva de calorias pela urina, o indivíduo perde peso. Para compensar o individuo frequentemente sente uma fome excessiva (polifagia). Outros sintomas incluem a visão borrada, a sonolência, a náusea e a diminuição da resistência durante o exercício,Além disso os indivíduos com diabetes mal controlados são mais suscetíveis às infecções, por causa da gravidade do déficit de insulina, os indivíduos com diabetes tipo 1 quase sempre perdem peso antes de serem submetidos a um tratamento. A maioria dos indivíduos com diabetes tipo 2 não perde peso. Nos indivíduos com diabetes tipo 1, os sintomas começam de modo abrupto e podem evoluir rapidamente para uma condição denominada cetoacidose diabética . ( SANTOS 2014) Os primeiros sintomas do diabetes estão relacionados aos efeitos diretos da concentração sérica alta de glicose. Quando esta é superior a 160 a 180 mg/dl, a glicose passa para a urina. Quando a concentração aumenta ainda mais, os rins excretam uma maior quantidade de água para diluir a grande quantidade de glicose 7 perdida .Como os rins produzem um excesso de urina, o indivíduo com diabetes elimina grandes volumes de urina (poliúria), o que acarreta uma sede anormal (polidipsia). Como ocorre uma perda excessiva de calorias pela urina, o indivíduo perde peso. Para compensar o individuo frequentemente sente uma fome excessiva (polifagia). Outros sintomas incluem a visão borrada, a sonolência, a náusea e a diminuição da resistência durante o exercício.( FRANCO 2016) Além disso, os indivíduos com diabetes mal controlados são mais suscetíveis às infecções, por causa da gravidade do déficit de insulina, os indivíduos com diabetes tipo 1 quase sempre perdem peso antes de serem submetidos a um tratamento. A maioria dos indivíduos com diabetes tipo 2 não perde peso. Nos indivíduos com diabetes tipo 1, os sintomas começam de modo abrupto e podem evoluir rapidamente para uma condição denominada cetoacidose diabética A cetoacidose é rara, quando a concentração sérica de açúcar torna-se muito alta (freqüentemente excedendo 1000 mg/dl), normalmente decorrente da sobreposição de algum estresse (p. ex. infecção) ou de drogas, o indivíduo pode apresentar uma desidratação grave, a qual pode acarretar confusão mental, sonolência, convulsões e uma condição denominada coma hiperglicêmico hiperosmolar não-cetótico. (CORTEZ et;al 2015) 2.4 DIAGNÓSTICO O diagnóstico do diabetes acaba se tornando difícil quando se considera que os sintomas clássicos da doença (poliúria, polidipsia e polifagia) não estão presentes na maioria dos casos de diabetes tipo 2 (DM2). Portanto, o diagnóstico do diabetes tipo e do pré-diabetes só poderá ser confirmado através de testes laboratoriais de glicemia e de hemoglobina glicada entre outros exames: (DORNELES et;al 2013) Colesterol Total : O uso mais freqüente deste exame é na avaliação de risco de doença coronária, onde, habitualmente níveis elevados se associam a maior risco de aterosclerose. O colesterol um esterol encontrado em todos os tecidos animais, possui importantes funções fisiológicas, incluindo síntese de ácidos biliares, hormônios esteróides e membranas celulares. Níveis elevados de colesterol têm sido implicados em processos ateroscleróticos, o que faz dele um dos parâmetros mais freqüentes dosados no laboratório clínico. O colesterol pode estar aumentado no Diabetes Mellitus, e para a realização do exame o paciente deve estar em jejum de 4 horas. Um exame é feito no soro ou plasma do paciente. 8 Colesterol de HDL :Exame utilizado na avaliação de risco de doença aterosclerótica. A fração alfa (ou HDL) do colesterol é tida como “protetora” de desenvolvimento ou aterosclerose. Valores baixo de alfa-lipoprotéinas ou HDL- colesterol são encontrados em indivíduos diabéticos. Colesterol Frações - LDL : As lipoproteínas de baixa densidade (LDL-Low Density Lipoproteins) são as maiores transportadoras de colesterol na circulação sanguínea. Sua avaliação é útil na avaliação do risco da doença coronariana. A relação entre a doença aterosclerótica coronariana e níveis de LDL-colesterol é significativa e direta. Só é possível a realização do exame quando os triglicérides estiverem abaixo de 400mg/dL. Para a realização do exame o paciente deve estar em jejum de 12 horas (adulto), 6 horas (crianças de 1 a 5 anos) e de 3 horas (crianças abaixo de 1 ano). Estar há pelo menos 14 dias em dieta habitual. Não ingerir bebida alcoólica 24 horas antes da coleta Uréia :O teste é útil na avaliação da função renal. Atualmente, sua utilidade maior reside no fato de que em pacientes renais crônicos, com ritmo de filtração glomerular abaixo de 20 mL/min a medida aritmética das depurações de creatinina e uréia correspondem com boa aproximação, à depuração de inulina, medindo mais adequadamente o ritmo de filtração glomerular. O exame é feito no soro e urina de 24 horas sem conservante. Para a realização do exame o paciente deve estar em jejum de horas para coleta do sangue. Creatinina :O teste avalia a função renal. A depuração está diminuída em nefropatia aguda e crônica e sua determinação pode ser útil no acompanhamento desses pacientes. Pode estar aumentada em diabetes. (fase inicial) O exame é feito no soro e urina de 24 horas,Para a realização do exame o paciente deve estar em jejum de 4 horas para a coleta de sangue. Triglicérides :Os triglicérides são formados pela esterificação do glicerol a três ácidos graxos, constituindo-se em uma gordura de interesse na avaliação do metabolismo lipídico. A dosagem de TG pode ser realizada com as seguintes finalidades: avaliar o metabolismo lipídico, calcular eventual hipertrigliceridemia secundária, avaliar a eficiência de tratamento que visam reduzir os níveis de triglicérides (EXAMES LABORATORIAIS PARA MONITORAMENTO DE DISLIPIDEMIAS E DIABETES MELLITUS) 9 2.5 TRATAMENTO Tanto a insulina quanto os hipoglicemiantes orais podem reduzir excessivamente a concentração sérica de glicose, causando a hipoglicemia. Estatambém pode ocorrer quando o indivíduo diabético não se alimenta o suficiente ou nas horas certas ou quando ela exercita-se vigorosamente sem se alimentar. Quando a concentração sérica de glicose encontra-se excessivamente baixa, o primeiro órgão a ser afetado é o cérebro. Para protegê-lo, o organismo começa imediatamente a produzir glicose a partir das reservas de glicogênio do fígado.Este processo envolve a liberação de epinefrina (adrenalina), a qual tende a provocar fome, ansiedade, aumento do estado de alerta e tremores. A falta de glicose no sangue que supre o cérebro pode causar cefaléia. A hipoglicemia deve ser tratada rapidamente, pois ela pode tornar-se grave em minutos, acarretando uma confusão mental progressiva, coma e, raramente, lesão cerebral permanente. Ao primeiro sinal de hipoglicemia, o indivíduo deve consumir algum tipo de açúcar. (SILVEIRA et;al 2015) Por essa razão, os indivíduos diabéticos devem sempre carregar consigo doces, cubos de açúcar ou comprimidos de glicose para tratar a hipoglicemia. Outras opções são a ingestão de um copo de leite (que contém lactose, um tipo de açúcar), de água com açúcar ou de suco de frutas ou comer um pedaço de bolo, uma fruta ou qualquer outro alimento doce. Os indivíduos com diabetes tipo 1 sempre devem carregar ou ter disponível o glucagon (um hormônio que eleva a concentração sérica de glicose), o qual pode ser injetado quando eles são impossibilitados de consumir qualquer alimento que contém açúcar.( BENAFORTE et;al 2017) Tratamento não medicamentoso: O tratamento do diabetes requer atenção ao controle do peso, aos exercícios e a dieta. Muitos indivíduos obesos com diabetes tipo 2 não necessitam de medicação caso perdessem peso e se exercitassem regularmente. Contudo, a redução de peso e o aumento do exercício são difíceis para a maioria dos indivíduos diabéticos. Por essa razão, a terapia de reposição de insulina ou com medicamentos hipoglicemiantes orais é frequentemente necessária. 10 Tratamento com Exercícios Físicos: O exercício físico reduz diretamente a concentração sérica de glicose, diminui a resistência à insulina e frequentemente, reduz a quantidade de insulina necessária. A dieta é muito importante. Indivíduos diabéticos não devem consumir alimentos doces em excesso e devem alimentar-se dentro de um esquema regular Tratamento com Dieta O tratamento nutricional do paciente com diabetes visa às seguintes metas: fornecer todos os elementos essências atingir e manter um peso razoável; atender as necessidades energéticas; evitar grandes flutuações diárias nos níveis de glicose sangüínea, com níveis o mais possível próximos do normal, assim como práticos e diminuir os níveis de lipídeos do sangue, se elevados 2.6 AÇÕES DE ENFERMAGEM A enfermagem tem papel fundamental na prestação da informação ao paciente frente às medidas preventivas, tanto envolvendo as ações de prevenção primária, que incluem mudanças no estilo de vida da população saudável e ações de prevenção secundária, que abarcam a incorporação do tratamento diante do diabetes, e nos casos de complicações decorrentes do diabetes o paciente é assistido em sua reabilitação social, física e emocional.(PAIVA et;al 2018) • Orientar e educar a população saudável a manter hábitos de vida que diminuam o risco de adquirir o Diabetes Tipo II, como por exemplo, manutenção de uma dieta adequada, realização de exercícios físicos, parar de fumar, realização de exames periódicos; • Orientar o paciente diabético tipo 2 quanto à realização de vacinação contra a Influenza, já que o índice de mortalidade é aumentado mediante esse vírus nos portadores de diabetes; • Monitorar o paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico prescrito pelo médico. Identificar primeiramente a clareza do paciente para realizar o tratamento 11 domiciliar, usar mecanismos para que o paciente não esqueça os horários das medicações e explicar a ele sobre reações e atitudes frente ao uso de hipoglicemiantes; • Educar e monitorar o paciente em uso de insulinoterapia, demonstrar a aplicação da insulina, fornecer esquema de rodízio ao paciente, instruir sobre como se faz a aspiração das unidades de insulina e mesmo as complicações que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina, bem como o armazenamento, conservação e transporte. Fornecer informações sobre o uso dos instrumentos existentes para uso da insulina; • Orientar o paciente a realizar a automonitorização e ensiná-lo a manusear o material e equipamento utilizado para tal, nos casos em que o paciente não tem condições de realizar em casa e necessita, deve ser orientado a comparecer ao posto de saúde; • Monitorar a participação dos pacientes nas consultas médicas conforme a preconização do médico de retorno ao consultório, realização de exames e participação nos grupos de diabéticos; • Prestar cuidados de enfermagem ao paciente diabético hospitalizado, monitorar frequentemente a glicemia capilar coletar dados do paciente sobre o esquema terapêutico que utiliza em domicílio e sempre registrar informações no prontuário. • Interagir com a família do diabético para que a mesma compreenda certas manifestações do paciente e a correlação com a doença, tornando-se a família incentivadora do tratamento; • Questionar sempre ao paciente sobre questões que podem envolver sinais de complicações da doença; • Promover ao máximo o autocuidado eficiente; 12 • Incentivar o paciente a manter uma boa higiene bucal e relatar quaisquer casos de hemorragias, edemas ou dores na gengiva; • Manter uma boa higiene e cuidados com a pele, orientar o paciente para que realize em casa e nos casos de pacientes hospitalizados realizar os cuidados; • Instruir o paciente para que seja menos exposto possível a situações de estresse; • Participar da prestação do cuidado aos pacientes que tiveram complicações e interagir em sua reabilitação familiar e social. 13 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL.S.R.V;ROCHA.M.R;FERREIRA.E.I;VASCONCELOS.S.P;RIBEIRO. 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