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Prof. Me. Adem Nagibe dos Santos Geber Filho FACULDADE META – FAMETA Bioquímica O estado absortivo (alimentado) é o período de duas a quatro horas após uma refeição normal. Durante esse intervalo, ocorre um aumento plasmático transitório de glicose, aminoácidos e triacilglicero ́is (TAG); O tecido endócrino das ilhotas do pâncreas responde aos níveis elevados de glicose e de aminoácidos com aumento na secreção de insulina e redução na liberação de glucagon; A elevada razão insulina/glucagon e a pronta disponibilidade de substratos circulantes fazem do período absortivo um período anabólico caracterizado por aumento na síntese de triacilgliceróis e glicogênio (para repor os estoques de combustíveis) e por aumento na síntese proteica; Durante esse período absortivo, praticamente todos os tecidos utilizam glicose como combustível, e a resposta metabólica corporal é dominada por alterações no metabolismo do fígado, do tecido adiposo, dos músculos e do encéfalo. O fígado está situado em uma posição especial para processar e distribuir os nutrientes da dieta, pois a drenagem venosa intestinal e pancreática passa através do sistema venoso porta-hepático antes de entrar na circulação sistêmica; Depois de uma refeição, o fígado é banhado pelo sangue contendo os nutrientes absorvidos e elevados níveis de insulina, secretada pelo pâncreas; Durante o período absortivo, o fígado capta carboidratos, lipídeos e a maioria dos aminoácidos; Esses nutrientes são então metabolizados, armazenados ou encaminhados para outros tecidos. Assim, o fígado atenua potenciais grandes flutuações na disponibilidade de nutrientes para os tecidos periféricos. Metabolismo de carboidratos - normalmente é produtor de glicose, mais do que consumidor. No entanto, depois de uma refeição contendo carboidratos, o fígado se torna consumidor de glicose, retendo cerca de 60 de cada 100 g trazidos pelo sistema porta- hepático. Esse aumento da utilização de glicose não é resultado de um transporte estimulado de glicose para os hepatócitos, porque este processo é normalmente rápido, e o transportador de glicose GLUT-2 são é influenciado pela insulina; O metabolismo hepático da glicose é aumentado pelos mecanismos descritos a seguir: 1. Aumento da fosforilação da glicose - níveis elevados de glicose no hepatócito (resultante de níveis extracelulares aumentados) permitem à glicocinase fosforilar a glicose, produzido glicose-6-fosfato (glicocinase não sofre inibição pelo produto); 2. Aumento da síntese de glicogênio - conversão de glicose-6-fosfato em glicogênio é favorecida pela ativação da glicogênio-sintase; 3. Aumento da atividade da via das pentoses-fosfato - aumento na disponibilidade de glicose-6-fosfato no estado alimentado, combinado com o uso aumentado de NADPH na lipogêneese hepática, estimula a via das pentoses-fosfato; 4. Aumento da glicólise - no fígado, o metabolismo glicolítico é significativo apenas durante o período absortivo subsequente a uma refeição rica em carboidratos; Decréscimo da gliconeogênese - glicólise é estimulada no estado absortivo, ao passo que a gliconeoge ̂nese é inibida. Metabolismo de lipídeos. 1. Aumento da síntese de ácidos graxos - o fígado é o principal tecido para a síntese de novo de ácidos graxos. Essa rota ocorre no período absortivo, quando o aporte energético da dieta excede os gastos energéticos do corpo. 1. A síntese de ácidos graxos é favorecida pela disponibilidade de substratos (acetil-CoA e NADPH, derivados do metabolismo da glicose) e pela ativação da acetil-CoA-carboxilase, que ocorre tanto por desfosforilação quanto em resposta à presença de citrato, seu ativador alostérico. 2. Aumento da síntese de TAG - a síntese de triacilglicerol é favorecida porque o acil-CoA graxo está disponível, tanto pela síntese de novo a partir de acetil-CoA quanto pela hidrolise dos triacilgliceróis componentes dos remanescentes de quilomicra removidos da circulação pelos hepatócitos. 1. O glicerol-3-fosfato, o esqueleto de carbono para a síntese de triacilglicerois, é fornecido pela rota glicolítica. O fígado empacota os triacilglicerois, produzindo lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), secretadas no sangue e utilizadas por tecidos extra-hepáticos, especialmente os tecidos adiposo e muscular. Metabolismo de aminoácidos. 1. Aumento na degradação de aminoácidos - no estado absortivo, a quantidade de aminoácidos que chega ao fígado supera a quantidade que pode ser usada para a síntese de proteínas ou de outras moléculas nitrogenadas derivadas de aminoácidos. 1. Os aminoácidos excedentes não são armazenados, mas sim liberados na corrente circulatória para uso por todos os tecidos na síntese proteica, ou são desaminados, e os esqueletos de carbono resultantes são degradados no fígado produzindo piruvato, acetil-CoA ou intermediários do ciclo do acido cítrico. 2. Aumento da síntese proteica - O corpo não pode armazenar proteínas da mesma maneira que mantem os estoques de glicogênio ou de triacilglicerois. 1. Entretanto, um aumento transitório na síntese de proteínas hepáticas ocorre no estado absortivo, resultando na reposição de proteínas que eventualmente tenham sido degradadas durante o período po ́s-absortivo anterior. O tecido adiposo só perde para o fígado na capacidade de distribuir moléculas combustíveis; Em um homem de 70 kg, o tecido adiposo pesa aproximadamente 14 kg ou o equivalente a cerca de metade da massa muscular total; Em indivíduos obesos, ele pode constituir até 70% do peso corporal; Um adipócito pode ter seu volume quase inteiramente ocupado por uma gotícula de triacilglicerol. Metabolismo de carboidratos: 1. Aumento do transporte de glicose - o transporte de glicose para dentro dos adipócitos pelo GLUT-4 é muito sensível a ̀ concentração de insulina no sangue; 2. Aumento da glicólise – o aumento na disponibilidade intracelular de glicose resulta em aumento na atividade glicolítica; 3. Aumento da atividade da via das pentoses-fosfato - O tecido adiposo pode também metabolizar a glicose utilizando a via das pentoses-fosfato, desse modo produzindo NADPH, que é essencial para a síntese de lipídeos. Tecido adiposo: depósitos de estoques energéticos Metabolismo de lipídeos: 1. Aumento da síntese de ácidos graxos - a síntese de novo de ácidos graxos a partir de acetil-CoA no tecido adiposo é baixa em humanos, exceto quando o individuo é realimentado após o período de jejum A maioria dos ácidos graxos adicionados aos estoques de lipídeos nos adipócitos é fornecida pela gordura da dieta (na forma de quilomicra) ou, em menor quantidade, pelo fígado, na forma de VLDL. Tecido adiposo: depósitos de estoques energéticos Metabolismo de lipídeos: 2. Aumento da síntese de TAG - depois de uma refeição contendo lipídeos, a hidrolise dos triacilglicero ́is dos quilomicra (oriundos do intestino) e das VLDL (originarias do fígado) fornece os ácidos graxos ao tecido adiposo; Esses ácidos graxos são liberados das lipoproteínas pela acão da lipase lipoproteica, uma enzima extracelular ancorada à parede dos capilares de muitos tecidos, particularmente os tecidos adiposo e muscular; Uma vez que os adipócitos não apresentam glicerol-cinase, o glicerol-3- fosfato usado na síntese de triacilgliceróis vem do metabolismo da glicose. Portanto, no estado alimentado, níveis elevados de glicose e de insulina favorecem o armazenamento de triacilglicerois, com todos os carbonos sendo fornecidos pela glicose. Tecido adiposo: depósitos de estoques energéticos Metabolismo de lipídeos: 3. Decréscimo da degradação de TAG - níveis elevados de insulina favorecem a forma desfosforilada (inativa) da lipase sensível a hormônio.Portanto, no estado alimentado, a degradação de triacilglicerois está inibida. Tecido adiposo: depósitos de estoques energéticos O metabolismo energético no musculo esquelético é singular por sua capacidade de responder a mudanças substanciais na demanda de ATP que acompanham a contração muscular; Em repouso, o tecido muscular é responsável por aproximadamente 30% do oxigênio consumido pelo corpo, ao passo que no exercício vigoroso o consumo alcança até 90%; o Isso ilustra claramente o fato de que o tecido muscular esquelético, apesar do potencial para períodos transitórios de glicólise anaeróbia, é um tecido oxidativo. o O tecido muscular cardíaco difere do esquelético em três importantes aspectos: 1) o coração é continuamente ativo; 2) o coração apresenta um metabolismo completamente aeróbio; 3) o coração contem depósitos energéticos insignificantes, como glicogênio ou lipídeos. Portanto, qualquer interrupção do fornecimento sanguíneo, como ocorre, por exemplo, no infarto do miocárdio, resulta em rápida morte das células musculares cardíacas. O musculo cardíaco utiliza glicose, ácidos graxos e corpos cetônicos como combustíveis. Metabolismo de carboidratos: 1. Aumento do transporte de glicose - o aumento transitório de glicose e de insulina no plasma depois de uma refeição rica em carboidratos leva ao aumento do transporte de glicose para dentro das células musculares pelo GLUT-4. A glicose é fosforilada pela hexocinase, produzindo glicose-6-fosfato, e metabolizada para fornecer a energia necessária às células. No estado de jejum, os corpos cetônicos e os ácidos graxos são os principais combustíveis para o músculo em repouso.) 2. Aumento da síntese de glicogênio - o aumento da razão insulina/glucagon e a disponibilidade de glicose-6-fosfato favorecem a síntese do glicogênio, especialmente se as reservas de glicogênio tiverem sido esgotadas como resultado do exercício. Tecido muscular esquelético em repouso Metabolismo de lipídeos: 1. Os ácidos graxos são liberados dos quilomicra e das VLDL pela ação da lipase lipoproteica. Os ácidos graxos, no entanto, são combustíveis secundários para o musculo no estado alimentado, situação em que a glicose é a principal fonte de energia. Tecido muscular esquelético em repouso Metabolismo de aminoácidos: 1. Aumento na síntese proteica - um incremento na captação de aminoácidos e na síntese proteica ocorre no período absortivo, após uma refeição contendo proteínas. Essa síntese repõe as proteínas degradadas desde a refeição anterior. 2. Aumento na captação de aminoácidos ramificados - o tecido muscular é o principal local para degradação de aminoácidos ramificados, pois contem a transaminase necessária para tal. Os aminoácidos ramificados leucina, isoleucina e valina escapam da metabolização hepática e são captados pelo musculo, onde são usados para a síntese proteica e como substratos energéticos. Tecido muscular esquelético em repouso O encéfalo, embora contribua com apenas 2% do peso corporal adulto, é responsável por 20% do consumo basal de oxigênio do corpo em repouso; Uma vez que o encéfalo é vital para o funcionamento apropriado de todos os órgãos do corpo, atenção especial é dada as suas necessidades energéticas; o Para fornecer energia ao encéfalo, os substratos devem ser capazes de atravessar as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos no encéfalo (a barreira hematoencefálica). Normalmente, a glicose serve como principal combustível; Durante o jejum, no entanto, os corpos cetônicos exercem papel importante como combustível para o encéfalo, reduzindo sua dependência da glicose. Metabolismo de carboidratos: No estado alimentado, o encéfalo utiliza exclusivamente glicose como combustível, oxidando completamente cerca de 140 g de glicose/dia em dióxido de carbono e água; O encéfalo contem quantidades insignificantes de glicogênio e, portanto, depende completamente da disponibilidade de glicose no sangue. Encéfalo Metabolismo de lipídeos: O encéfalo não apresenta armazenamento significante de triacilglicerois, e os ácidos graxos presentes no sangue contribuem muito pouco para a produção de energia, pois, estando ligados à albumina, não atravessam com eficiência a barreira hematoencefálica. Encéfalo Visão geral do jejum Pode resultar de uma incapacidade de obter alimento, de um desejo de perder peso rapidamente ou de situações clinicas em que o individuo não pode comer, por exemplo, devido a trauma, cirurgia, tumores ou queimaduras; Na ausência de alimento, os níveis plasmáticos de glicose, aminoácidos e triacilglicerois caem, provocando redução na secreção de insulina e aumento na liberação de glucagon; A diminuição na razão insulina/glucagon e o decréscimo de substratos circulantes fazem do período de privação de nutrientes um período catabólico, caracterizado por degradação dos estoques de glicogênio, triacilglicerois e proteínas; Isso coloca em movimento uma intensa troca de substratos entre o fígado, o tecido adiposo, os músculos e o encéfalo, orientada por duas prioridades: 1) a necessidade de manter adequados os níveis plasmáticos de glicose; 2) a necessidade de mobilizar ácidos graxos do tecido adiposo, bem como de sintetizar e liberar corpos cetônicos do fígado para suprir energeticamente todos os outros tecidos. Os combustíveis metabólicos disponíveis em um homem normal de 70 kg, no inicio do jejum No jejum, os substratos não vem da dieta, e sim, da degradação nos tecidos; por exemplo, da lipólise com liberação de ácidos graxos e glicerol a partir dos TAG no tecido adiposo, e da proteólise com liberação de aminoácidos pelo músculo. O papel principal do fígado no metabolismo energético durante o jejum é a manutenção da glicose sanguínea; Pela síntese e distribuição de moléculas combustíveis para outros tecidos; Por isso se fala em “metabolismo hepático” e “extra-hepático” ou “periférico”. Metabolismo de carboidratos: No jejum (estado pós-absortivo), o fígado usa inicialmente a degradação do glicogênio e então a gliconeogênese para manter os níveis de glicose no sangue e sustentar o metabolismo energético do encéfalo e de outros tecidos dependentes de glicose. Obs.: A presença da glicose-6-fosfatase no fígado permite a liberação da glicose livre, tanto da glicogenólise, quanto da gliconeogênese. Aumento da glicogenólise e gliconeogênese. Fígado Metabolismo de Carboidratos: O transporte de glicose para os adipócitos através do transportador sensível à insulina GLUT-4, e seu subsequente metabolismo estão reduzidos, em decorrência dos baixos níveis circulantes de insulina. Isso leva a um decréscimo na síntese de ácidos graxos e de TAG. Tecido adiposo no jejum Metabolismo de Lipídios: Aumento na degradação de TAG. A ativação da lipase sensível a hormônio e a subsequente hidrolise dos estoques de triacilglicerol são aumentadas pelos elevados níveis das catecolaminas adrenalina e, particularmente, noradrenalina. (Nota: o glucagon também ativa a lipase. Aumento na liberação de ácidos graxos. A maior parte dos ácidos graxos obtidos da hidrolise de triacilglicero ́is estocados é liberada no sangue. Ligados à albumina, são transportados a uma variedade de tecidos para utilização como combustível. o O glicerol produzido durante a degradação dos triacilgliceróis e ́ usado como precursor da gliconeogênese no fígado. (Nota: os ácidos graxos são também oxidados a acetil-CoA, que pode entrar no ciclo do acido cítrico e, portanto, produzir energia para o adipócito. Decréscimo na captação de ácidos graxos. No jejum, a atividade da lipase lipoproteica no tecido adiposo é baixa. Consequentemente- te, triacilgliceróisde lipoproteínas circulantes não estão disponíveis para o tecido adiposo. Tecido adiposo no jejum O musculo esquelético em repouso usa ácidos graxos como principal fonte energética; Em contraste, no exercício, o musculo usa inicialmente, como fonte de energia, o glicogênio estocado; Durante o exercício intenso, a glicose-6- -fosfato derivada do glicogênio é convertida em lactato pela glicólise anaeróbia; À medida que essa reserva de glicogênio se esgota, os ácidos graxos livres, fornecidos pela mobilização de triacilgliceróis a partir do tecido adiposo, tornam-se a principal fonte de energia. O transporte de glicose para dentro das células do musculo esquelético via proteínas transportadoras dependentes de insulina (GLUT-4) na membrana plasmática e o seu subsequente metabolismo estão reduzidos, devido a ̀ baixa concentração de insulina circulante. O tecido muscular esquelético em repouso no jejum Metabolismo de Lipídios: Durante as duas primeiras semanas de jejum, os músculos usam ácidos graxos do tecido adiposo e corpos ctónicos do fígado como combustíveis; Com cerca de três semanas de jejum, os músculos reduzem o consumo de corpos cetônicos e oxidam quase exclusivamente ácidos graxos; Isso leva a um aumento adicional do já ́ elevado nível de corpos cetônicos circulantes. (Nota: o aumento da utilização de corpos cetônicos pelo encéfalo, como consequência do aumento desses compostos no sangue, esta ́ relacionado, portanto, ao decréscimo do consumo pelos músculos.) O tecido muscular esquelético em repouso no jejum Metabolismo de Proteínas: Durante os primeiros dias de jejum, há uma rápida quebra de proteína muscular, fornecendo aminoácidos que são usados pelo fígado para a gliconeogênese; A proteólise muscular provavelmente é desencadeada pela redução de insulina e mantida pelo aumento de glicocorticoides, pois o musculo não possui receptores para glucagon; o (Nota: a alanina e a glutamina são quantitativamente os mais importantes aminoácidos gliconeogênicos liberados pelo musculo. Depois de várias semanas de jejum, a velocidade da proteólise muscular decresce, porque ha ́ um declínio na necessidade de glicose pelo encéfalo, que começa a utilizar corpos cetônicos como fonte de energia. O tecido muscular esquelético em repouso no jejum Durante os primeiros dias de jejum, o SNC continua a usar exclusivamente glicose como fonte energética o (Nota: a glicemia é mantida pela gliconeogênese hepática, a partir de precursores como os aminoácidos, fornecidos pela proteólise muscular, e glicerol, fornecido pela lipólise.) No jejum prolongado (mais de duas ou três semanas), os corpos cetonicos atingem no plasma níveis significativamente elevados e, juntamente com a glicose, se tornam o combustível no encéfalo; Isso reduz a necessidade de catabolismo proteico para a gliconeogênesse; Os corpos cetônicos poupam glicose e, assim, proteína muscular. As mudanças metabólicas ocorridas no jejum asseguram que todos os tecidos tenham suprimento adequado de moléculas combustíveis. Com a continuidade do jejum, os rins exercem papel importante na adaptação a longo prazo; Os rins expressam as enzimas da gliconeogênese, incluindo a glicose-6-fosfatase e, em fases avançadas do jejum, podem ser responsáveis por cerca de 50% da gliconeogênesse; Da mesma forma, os rins compensam a acidose que acompanha o aumento na produção de corpos cetônicos (ácidos orgânicos). A glutamina liberada nos músculos pelo metabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada é captada pelos rins e, sob a ação das enzimas renais glutaminase e glutamato-desidrogenase resulta na produção de α-cetoglutarato (que pode ser usado como substrato para a gliconeogênese) e amônia (NH3). A amônia capta prótons (H+) disso- ciados de corpos cetônicos e é excretada pela urina como NH +, diminuindo4 a acidez corporal.
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