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Imunologia Geral (resumo)

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IMUNOLOGIA 
 
 Conceitos: 
• Sistema imune: conjunto de células que órgãos que mediam a resposta imune contra 
moléculas e micro-organismos; 
• Imunidade: é a resistência ou proteção contra algo, normalmente relacionada com 
doenças ou infecções que podem atacar um ser vivo. Assim, a imunidade consiste num 
conjunto de mecanismos que defendem o corpo de agentes infecciosos invasores. 
 
Funções do sistema imune: 
• Defesa; 
• Vigilância; 
• Remoção de células senescentes. 
 
Fatores que influenciam a resposta imune: 
• Fator genético; 
• Fator etário; 
• Fator ambiental; 
• Fator anatômico: lesão de pele favorece o parasita; 
• Fator microbiano: a microbiota normal age de modo a suprir o crescimento excessivo e a 
subsequente infecção por organismos patogênicos; 
• Fator fisiológico: 
- Lisozoma; 
- O ph ácido do suco gástrico elimina micro-organismos ingeridos com o alimento; 
- O fluxo normal de urina impede que micro-organismos cheguem até a bexiga; 
- Ação ciliar do trato respiratório. 
 
Resposta Imune 
• Imunogenicidade: capacidade de a substância penetrar no organismo e induzir resposta 
imune 
• Antigenicidade: capacidade de reagir com os produtos da resposta imune 
 Antígeno: 
Completo: tem imunogenidade e antigenicidade 
Incompleto (ou hapteno): não tem imunogenicidade, só antigenidade 
 
Determinante antigênico ou epítopo 
Menor porção do antígeno capaz de induzir resposta imune ou reagir com ela 
especificamente 
 
 
Victoria Z. Brondani – Turma 95/Odontologia 
 
Determinante imunodominante 
É o mais frequente do antígeno, é o mais repetido da molécula. 
 
Reação cruzada 
Os epítopos podem se repetir em espécies não correlacionadas/ quando um anticorpo é 
produzido para um antígeno A mas também reage com um antígeno B. 
 
Fatores que influenciam na imunogenicidade 
1- Ser estranha; 
2- Alto peso molecular; 
3- Complexidade química; 
4- Acessibilidade dos grupos dominantes; 
5- Natureza química. 
 
Aloantígeno 
Substâncias que ativam linfócitos em indivíduos da mesma espécie. 
 
Antígeno 
• Homólogo: antígeno que induziu a formação da resposta imune; 
• Heterólogo: antígeno de reação cruzada; 
• Antígeno timo-dependente: maioria dos antígenos. São aqueles que não estimulam 
diretamente a produção de anticorpos sem a ajuda das células T. Proteínas são antígenos 
T-dependentes. Estruturalmente esses antígenos são caracterizados por algumas cópias 
de determinantes antigênicos muito diferentes. 
• Antígeno timo-independente: são antígenos que podem estimular diretamente as células B 
a produzirem anticorpos sem a necessidade da célula T auxiliar. Em geral, polissacarídeos 
são antígenos T-independentes. As respostas a esses antígenos diferem das respostas a 
outros antígenos. São moléculas grandes, poliméricas e com epítopos repetidos. 
 
Anticorpos 
 Resposta imune 
 
 
 Humoral Celular 
 
 
Imunoglobulina-glicoproteína 
 
Estrutura básica das Imunoglobulinas 
 
• Região da dobradiça: entre os domínios CH2 e CH1 de algumas imunoglobulinas (IgG, IgA) 
 Afasta o braço do anticorpo; 
 Exclusiva das cadeias pesadas; 
 Permite que o sítio de combinação se afaste para ligar em determinantes antigênicos. 
 
Fragmentos de imunoglobulinas: Relações estrutura/função 
Fragmentos de imunoglobulinas produzidos por digestão proteolítica têm-se mostrado úteis 
na elucidação das relações de estrutura e função em imunoglobulinas. 
• Fab: Ligação a antígeno – Esses fragmentos foram chamados de fragmentos Fab porque 
eles continham o sítio de ligação a antígenos do anticorpo. 
• Fg: Funções efetoras – As funções efetoras das imunoglobulinas são mediadas por esta 
parte da molécula. Diferentes funções são mediadas por diferentes domínios nesse 
fragmento 
• F(ab')2: O F(ab')2 liga-se ao antígeno, mas não media as funções efetoras dos anticorpos. 
 
Funções dos anticorpos 
• Inativação de toxinas; 
• Inativação de vírus; 
• Opsonização; 
• Aglutinação de bactérias; 
• Citotoxidade dependendo de anticorpos; 
• Transferência de imunidade para fetos e lactantes; 
• Proteção das membranas mucosas; 
• Fixação e ativação de complemento; 
• Regulação da resposta imune. 
 
Herança das principais variantes imunoglobulínicas 
• Isótipos: IgG1, IgG2, IgA e IgE; 
• Alótipos: alguns possuem IgG2 (A1) e IgG2 (A2) 
• Idiótipos diferentes: presentes em um número grande em qualquer bovino. 
 
Propriedades biológicas das imunoglobulinas 
• IgG= maior concentração 
- IgG: 1, 2, 3, 4 
(2 não cruza a placenta) 
(1 e 3 mediam a opsonização) 
- Boa fixação de complemento; 
- Principal imunoglobulina da resposta secundária; 
- É a imunoglobulina da resposta imunológica 
(Dose de reforço de vacina: ativa a memória imunológica) 
(Período de latência: desde o aparecimento do vírus até a produção de anticorpos) 
• IgM 
- Principal imunoglobulina da resposta primária aos antígenos; 
- Existe como receptor na superfície de todo linfócito B em determinado momento de sua 
ontogenia; 
- Confinada ao sistema circulatório 
- Mais eficiente fixação em complemento e aglutinação. 
• IgA 
- Divide-se em duas subclasses: IgA1 e IgA2; 
- Não ativa complemento pela via clássica; 
- Ativa contra vírus; 
- Imunoglobulina das secreções: IgA dimérica; 
 
 
 
 
 
• IgE 
- Participa do processo de degranulação dos mastócitos e basófilos; 
- Ativa nas parasitoses e antígenos alérgenos em geral 
- Principal anticorpo envolvido na reação de hipersensibilidade tipo I (anafilática) 
• IgD 
- Lábil a degradação; 
- Baixa concentração no soro; 
- Predomina na superfície de células B em certos estágios do seu desenvolvimento. 
 
Anticorpos (Imunoglobulinas) 
• Formas: 
- Ligadas à membrana – receptor na superfície do linfócito B; 
- Secretada – produto da resposta imune adaptativa. 
 
Anticorpos Policlonais 
Vários clones diferentes de células B diferenciam-se em plasmócitos, cada um deles 
expressando e secretando, respectivamente, um tipo de anticorpo específico para um epítopo. 
São produzidos a partir de uma mistura de linfócitos B e reconhecem múltiplos epítopos de 
qualquer antígeno. 
 
Anticorpos Monoclais 
São anticorpos idênticos, pois são gerados a partir de uma única célula hibrida de linfócitos 
B. Reconhecem o mesmo antígeno e o mesmo epítopo. Não ocorre reação cruzada. 
• Método de produção: 
O método envolve fusão celular entre um linfócito B normal produtor de anticorpo e uma 
linhagem de mieloma. As células fusionadas (hibridomas) que secretam anticorpo da especificidade 
desejada são selecionadas. Os anticorpos que elas produzem são anticorpos monoclonais. 
• Aplicação: 
1. Identificação de marcadores fenotípicos únicos para os tipos celulares individuais. A 
base para a classificação moderna de linfócitos e fagócitos mononucleares é a ligação de 
anticorpos monoclonais população específicos. Estes têm sido usados para definir 
moléculas típicas de cada célula. 
2. Análise funcional de moléculas da superfície celular excretadas: na pesquisa 
imunológica, os anticorpos monoclonais que se ligam a moléculas da superfície celular e 
estimulam ou inibem funções celulares, são instrumentos inestimáveis para definir a função 
das moléculas de superfície, incluindo os receptores para antígenos. 
Anticorpos que neutralizam ocitocinas são usados para detectar a presença e os papéis 
funcionais destes compostos proteicos in vitro e in vivo. 
3. Imunodiagnóstico: o diagnóstico de muitas doenças infecciosas e degenerativas, 
depende da detecção de antígenos e/ou anticorpos específicos na circulação ou nos 
tecidos, usando anticorpos monoclonais em imuno ensaios. 
Exemplo: reação de aglutinação em látex 
4.Diagnóstico e terapia de tumores: anticorpos monoclonais específicospara tumores são 
usados para a detecção de tumores por técnicas de imagens e para a imunoterapia. 
5.Obtenção de anticorpo monoclonal humanizado para fins de tratamento. 
 IgA secretora: síntese 
Plasmócito dímero+cadeia J células epiteliais 
IgA secretora proteção contra digestão colostro 
Células do Sistema Imune 
 
 
 
 
Linfócitos 
• Os linfócitos circulam no sangue e na linfa e são capazes de migrar para os espaços 
teciduais e órgãos linfoides; 
• Os linfócitos podem ser divididos em: células B, células T e células NK (com base em suas 
funções e componentes de membrana celular); 
• Células B e T possuem receptores antigênicos específicos; 
• LT e LB possuem a mesma morfologia ao microscópio ótico; 
Como diferenciar LB e LT? Pesquisando os receptores de membrana imunoglobulina de 
superfície celular 
• São as únicas células que possuem receptor específico para o antígeno. 
 Linfócito B: 
• Maturação ocorre na Medula Óssea; 
• Cada linfócito maduro expressa um único receptor de ligação de antígeno em sua 
membrana; 
• Receptor para antígeno: imunoglobulina de superfície celular; 
• A ligação antígeno x anticorpo de superfície celular causa divisão celular originando células 
B memória e plasmócitos; 
• Plasmócitos (células plasmáticas) secretam grande quantidade de anticorpos (centenas ou 
milhares de moléculas por segundo); 
• As células plasmáticas são células produtoras de anticorpos. Se diferenciam a partir das 
células B. 
 
 Linfócito T 
• LT se originam na medula óssea e a diferenciação (maturação) ocorre no timo; 
• As células T maduras expressam receptor específico para antígeno. Duas cadeias 
peptídicas alfa e beta; 
• LT só reconhece antígeno mediante célula apresentadora de antígeno. 
 
 Reconhecimento de antígeno 
 
- Linfócitos são as únicas células da imunidade adaptativa 
 
Células NK (matadoras naturais) 
• Apresentam atividade citotóxica contra várias células tumorais e células infectadas com 
alguns vírus; 
• Não possuem receptor específico para antígeno 
• Empregam receptores para distinguir anormalidades (redução na apresentação de 
moléculas de classe I ou perfil incomum de antígenos de superfície) 
• Possuem receptor para anticorpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células Dendríticas 
• Funcionam como células sentinelas e, portanto, ativam as defesas inatas; 
• Processam antígenos exógenos para iniciar as respostas adaptativas; 
• São mais potentes como células apresentadoras de antígenos; 
• Podem capturar e apresentar ao sistema imune diferentes antígenos. Por exemplo: micro-
organismos mortos, antígenos solúveis nos fluidos teciduais e antígenos liberados por 
células que estão morrendo; 
• São as únicas que podem apresentar antígenos para células T virgens (naive). 
 
Existem dois tipos principais de células dendríticas: 
 Células dendríticas imaturas: são derivadas da medula óssea e interagem com células 
T. São fagocitárias, processam antígenos e carregam o antígeno processado (peptídeo) 
em sua superfície associado a molécula do MHC. Células T reconhecem o antígeno que 
é apresentado pela célula dendrítica. A apresentação mais a citocinas produzidas pela 
célula dendríticas leva a ativação da célula T 
 Células dendríticas foliculares: interagem com as células B nos órgãos e tecidos 
linfóides. O antígeno não processado é apresentado as células B. 
As DCs são encontradas em todos os órgãos, exceto no cérebro, partes do olho e nos 
testículos. 
 
Fagócitos mononucleares 
• Monócitos no sangue e macrófagos nos tecidos; 
• Circulam no sangue por 8 horas, aumentam de tamanho e migram para os tecidos; 
• Ocorre diferenciação em macrófagos teciduais específicos; 
• Alguns macrófagos tornam-se fixos no tecido; 
• Macrófagos livres se movimentam por todos os tecidos. 
 Monócito – célula do sangue derivada da medula óssea, precursora de macrófagos. 
Recrutados para os locais de inflamação então diferenciam-se em macrófagos. 
 Macrófago – célula fagocítica encontrada nos tecidos e derivada dos monócitos. 
Realizam fagocitose, produzem citocinas pró-inflamatórias e apresentam antígenos aos 
linfócitos. 
 
 
Macrófagos 
• Células fagocítica; 
• São ativados por vários estímulos; 
• São células apresentadoras de antígenos (APC); 
• Produzem citocinas; 
• São células efetoras da resposta celular; 
• A atividade dos macrófagos pode ser aumentada pelas citocinas secretadas pelas células 
Th ativadas. 
 
Granulócitos 
 Neutrófilo: geralmente são as primeiras células a chegar no local de inflamação; produzem 
uma variedade de agentes microbianos; 
 Eosinófilo: destroem organismos patogênicos grandes para serem fagocitados; importantes 
na defesa contra parasitos; 
 Basófilo: são granulócitos não fagocitários; liberam substâncias farmacologicamente ativas 
dos seus grânulos citoplasmáticos quando em contato com o alérgenos; 
Fagocitose é processamento 
De um antígeno exógeno 
pelo macrófago. 
 Mastócitos: não são encontrados no sangue; encontrados em vários tecidos incluindo a 
pele; degranulação: reações de hipersensibilidade imediata; grânulos com substâncias 
farmacologicamente ativas; possuem papel importante no desenvolvimento das alergias; 
 Plaquetas: derivam dos magacariócitos da medula óssea; agregados plaquetários 
aumentam a permeabilidade vascular, ativam complemento a atraem leucócitos. 
 
Hemograma 
Estuda as células do sangue (eritrócitos, leucócitos e plaquetas), faz a relação entre a 
parte líquida e as células e determina alterações no número de células e células alteradas. 
 
Hemácias 
São as células mais numerosas do corpo, não possuem núcleo 
 Hemoglobina (Hb): principal componente das hemácias. A determinação da Hb é usada 
para avaliar indiretamente o transporte de oxigênio; 
 Hematócrito: reflete o número de hemácias em relação a um dado volume de sangue; 
 Leucócitos: glóbulos brancos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecidos e órgãos linfóides 
Sistema linfóide 
• Composto por linfócitos, células acessórias (macrófagos, células apresentadoras de 
antígenos); 
• Distribuição no organismo – como órgãos discretamente encapsulados ou como acúmulos 
de tecido linfóide difuso; 
• Estão localizados em tecidos e órgãos anatomicamente definidos, que são os sítios para 
onde os antígenos estranhos são carregados. 
 
Órgãos linfóides 
• Órgãos linfóides primários ou centrais: 
- Maturação de linfócitos (T e B): 
• Timo e medula óssea 
• Órgãos linfóides secundários ou periféricos: 
- Resposta imune celular e humoral: 
• Baço, linfonodos, medula óssea, acúmulos não encapsulados de tecido linfóide. 
 
Órgãos linfóides primários 
 Timo 
• Local de desenvolvimento das células T; 
• Dividido em lóbulos por septos fibrosos; 
• Em cada lóbulo as células linfóides (timócitos) são arranjadas em um córtex externo e em 
uma medula interna; 
Muitos fatores podem causar um aumento ou decréscimo na 
contagem de leucócitos 
• Estresse, exercícios físicos e anestesia podem causar 
temporariamente aumentos nas contagens de células brancas do 
sangue; essas são causas fisiológicas 
• Alterações podem ocorrer devido a doenças; são as alterações 
patológicas 
• Leucocitose – aumento do número total de leucócitos 
• Leucopenia - decréscimo do número total de leucócitos 
• Córtex denso contém a maioria dos timócitos; 
• Medula contém células maduras e corpúsculos de Hassal (células epiteliais em 
degeneração); 
• Em todos os lóbulos existe uma rede de células epiteliais (produzem hormônios como a 
timulina, timosina e timopoetina) importantes no processo de diferenciação dós timócitos; 
• Linfócitos T maturamno córtex e migram para a medula onde encontram macrófagos e 
células dendríticas; 
• Na medula sofrem seleção tímica que resulta em células T maduras e funcionais. 
 Medula óssea 
• Maturação de LB; 
• Aquisição de imunoglobulinas de membrana; 
• As células B imaturas que expressam IgM de membrana são produzidas na medula óssea; 
• Somente 10% das células B deixam a medula óssea; 
• Células B deixam a medula óssea pela circulação sanguínea e desenvolvem-se em células 
B virgens maduras que expressam IgM e IgD; 
• Uma vez ativadas, as células B proliferam nos órgãos linfóides secundários. 
 
Órgãos linfóides secundários ou periféricos 
São estruturas complexas que possuem populações celulares heterogêneas compostas 
por: linfócitos T e B, plasmócitos e macrófagos. São linfonodos, baço, tecido linfóide 
associado a mucosa (MALT) 
 Linfonodo 
• Envolto por uma cápsula fibrosa de tecido conjuntivo; 
• Intercepta antígenos presentes na linfa; 
• Possui 3 regiões: córtex (periférico), medula (central) e paracórtex (região intermediária) 
• Os vasos linfáticos aferentes penetram na cápsula do linfonodo em vários pontos; 
• Hilo: por onde entram e saem os vasos sanguíneos e por onde sai o ducto linfático 
eferente; 
• A linfa eferente sai pelo vaso linfático eferente. 
 Baço 
• Localizado na região abdominal esquerda superior, fora da cavidade peritoneal; 
• Armadilha para antígenos presentes na circulação sanguínea; 
• Principal órgão do corpo humano no qual anticorpos são sintetizados; 
• Participa da eliminação de células sanguíneas lesadas ou senescentes 
• É formado por uma polpa vermelha e por uma polpa branca. A polpa vermelha é utilizada 
para a filtragem do sangue e acúmulo de hemácias. A polpa branca é rica em linfócitos 
consistindo no local onde ocorre a resposta imune. 
 
Recirculação linfocitária 
• Linfócitos são células que circulam, passam para o sangue e para a linfa retornando aos 
compartimentos linfóides; 
• Há circulação entre os diversos territórios do sistema linfóide; 
• A recirculação permite a distribuição por todo o organismo de células de todas as 
especificidades antigênicas; 
• Linfócitos circulam para achar seu receptor específico para o antígeno. 
 
 
 
 
 
 
Sistema Complemento 
 
 
 
Não imunizadas SORO CABRAS IMUNIZADAS 56ºc/30 minutos 
V cholera V cholera + 
 + + bactérias 
Bactérias Bactérias = 
 = = LISE 
 NÃO LISE LISE 
 
 
Princípios das reações em cascata 
 
(Proteína termoestável: anticorpo) (complemento existe no corpo e é ativado quando 
há respostas imune) (objetivo maior do complemento é lise) 
 
Vias de ativação do complemento 
 Via clássica 
• Depende da ligação antígeno-anticorpo para acontecer; 
- Quem ativa? Complexos imunes, IgG3 e IgG1, IgM 
• É o principal mecanismo efetor da imunidade humoral; 
• O antígeno tanto pode ser solúvel como estar à superfície de uma célula alvo; 
• A ligação antígeno-anticorpo permite a ligação do primeiro componente do sistema; 
• Uma molécula de IgM ou duas de IgG próximas do primeiro componente do sistema; 
• C1q liga-se ao domínio CH2 da IgG ou domínio CH3 da IgM; 
• Agregados de imunoglobulinas, proteína A do Staphylococcus aureus, certos RNA-vírus e 
proteína C-reativa são capazes de ativar C1. 
(2 moléculas de IgG próximas ativam complemento pela via clássica) 
 Sistema padrão para estudar ativação do complemento 
- Sistema hemácia anticorpo 
 
 Ag + Ac + C AgAcC 
 (sífilis) (soro paciente) (complemento) ac + ac 
 
 
 ac ac 
 
 não lise, pois o anticorpo e 
complemento foram 
usados na resposta 
 
 Ativação do complemento: Via clássica 
Como acontece? 
• Um patógeno (com um antígeno em sua membrana) se ligará a um anticorpo; 
• A proteína C1 ira chegar e se ligará ao complexo antígeno-anticorpo, iniciando a via 
clássica; 
• Quando a C1 se liga ao complexo, ela irá recrutar a proteína C4 que então é clivada em 
C4a e C4b; 
• O C4b se liga na superfície do patógeno, porem ele não é uma boa opsonina, nem é 
necessário como tal, porque o anticorpo já está ligado na superfície do patógeno; 
• O C4b recruta a proteína C2 e cliva-a em C2a e C2b, que também não são boas opsoninas 
nem anafilotoxinas; 
• Porém, o complexo C4b2a é a C3-convertase da via; 
• Essa C3-convertase irá clivar várias moléculas de C3 em C3b e C3a; 
• O C3b irá se ligar na superfície do patógeno (e é uma boa opsonina); 
• O C3b também irá se ligar ao complexo formando a C4b2a3b que é uma C5-convertase, 
que cliva o C5 em C5a e C3b. 
 
 Ativação do complemento: Via alternada 
 Constituintes da parede ou produtos de patógenos ativam complemento pela via alternada; 
 C3b se liga à superfície estranha; 
 C3b combina-se com o fator B formando C3bB; 
 O complexo C3bB sofre ação da enzima D originando C3bBb (extremamente instável); 
 Na presença da glicoproteína P (properdina) o complexo torna-se mais estável e é capaz 
de clivar várias moléculas de C3; 
Hemácias 
 A partir da formação da C5-convertase, segue a via efetora do complemento. 
 
 Ativação do complemento: Via da lectina 
 Inicia com a ligação da lectina diretamente a superfície do patógeno, ela se liga à um 
resíduo de manose (açúcar existente em vários micro-organismos) 
 O restante da via é idêntica a via clássica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Funções biológicas do sistema complemento 
1) Lise de membrana: 
 O MAC formado pela ativação do complemento pode lisar bactérias gram-negativas, 
parasitas vírus, eritrócitos e células nucleadas; 
 As vias de ativação alternativa e da lectina atuam como importante mecanismo de defesa 
imune inata; 
 O sistema complemento é muito eficaz na lise de bactérias gram negativas; 
 Algumas bactérias podem desenvolver resistência à análise pelo complemento 
correlacionada com a virulência do organismo. 
2) Anafilatoxinas: 
 Durante a ativação do complemento, alguns fragmentos são liberados da fase fluida; 
 C3a e C5a, e em menor escala C4a, apresentam atividade de anafilotoxina – capacidade 
de induzir liberação de histamina de mastócitos e basófilos; 
Relembrado: 
- Via alternada: começa com a clivagem espontânea do C3 
no plasma; 
- Via clássica: começa com a ligação da proteína C1 ao 
complexo antígeno-anticorpo; 
- Via lectina: começa com a lectina se ligando a mano na 
superfície do patógeno. 
*todas as três vias convergem para a clivagem de C3 em 
C3a e C3b, e têm-se a formação da C3-convertase e C5-
convertase determinando em C5a e C5b; 
*o complemento também ativa o processo inflamatório. 
 A histamina liberada leva ao aumento da permeabilidade vascular, além de contraírem a 
musculatura lisa. 
3) Quimiotaxia: 
 C3a e C5a liberados na fase fluida tem atividade de quimiotaxia; 
 C3a e C5a encontram receptores na membrana de neutrófilos e de monócitos/macrófagos 
promovendo a atração destas células para o local onde o sistema complemento está sendo 
ativado; 
 C5b67, formado na fase fluida, também apresenta atividade de quimiotaxia. 
4) Aderência opsônica: 
 A ligação do C3b em receptores específicos, presentes nas células fagocíticas, facilita a 
fagocitose da partícula onde foi ativada o complemento; 
 Da mesma forma, a ligação entre Fc de IgG (ligado a partícula), com seus receptores na 
superfície dos fagócitos, facilita a fagocitose. 
5) Eliminação de complexos imunes da circulação: 
 Complexos imune recobertos pelo C3b podem se ligar em eritrócitos e levados para o 
fígado e baço; 
 Nestes órgãos os complexos são retirados doseritrócitos e fagocitados, impedindo sua 
deposição nos tecidos. 
 
 Regulação do sistema complemento 
 A ativação da cascata do complemento envolve uma série de reações moleculares e de 
amplificação. Assim, é necessário controlar a produção dos produtos de clivagem com 
atividade biológica; 
 O primeiro mecanismo de regulação é a inativação espontânea de alguns produtos; 
 Assim, C5b, C4b, C3b, B são instáveis e rapidamente são inativados; 
 As enzimas C4b2a, C3bBb e o complexo C5b67 apresentam curta vida-média. 
 
Sistema imune 
 Imunidade Inata 
 A imunidade inata representa uma resposta rápida; 
 É representada por barreiras físicas e químicas, células especializadas e moléculas 
solúveis; 
 Independe de contato prévio com imunógenos ou agentes agressores; 
 Não se altera qualitativa ou quantitativamente após o contato. 
 Primeira linha de defesa: 
 - Pele íntegra; 
 - Membranas mucosas e suas secreções; 
 - Microbiota normal. 
 Os mecanismos da imunidade inata são ativados por estímulos específicos, representados 
por estruturas moleculares de ocorrência ubíqua em microrganismos; 
 Estas estruturas não ocorrem na espécie humana; 
 Moléculas como lipopolissacarídeos, resíduos de manose e ácidos teicoicos são 
comumente encontrados nos microrganismos. 
o PAMPs – padrões moleculares associados à patógenos 
- Nossas células da imunidade inata reconhecem micro-organismos que não estão 
presentes em nossas células, graças aos PAMPs. Também pelos mesmos o macrófago 
sabe o que é bactéria; 
- Além dos PAMPs o sistema imune inato reconhece moléculas endógenas que são 
produzidas ou liberadas de células danificadas ou mortas; 
- Essas moléculas são chamadas padrões moleculares associados ao dano (DAMPs); 
- Os DAMPs geralmente não são liberados de células que estão em apoptose; 
- Em alguns casos, células saudáveis do sistema imune são estimuladas produzir e liberar 
certos DAMPs (alarminas) para aumentar a resposta inata às infecções; 
- Estas moléculas constituem Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMPs) e 
ativam a resposta inata; 
- Receptores de Reconhecimento de Padrões (RRP) reconhecem estas moléculas; 
- Não há diversidade nem capacidade adaptativa para a geração de novos receptores ou 
reconhecimento de novos padrões moleculares que não aqueles programados no código 
genético. 
 
 
 Receptores de Reconhecimento de Padrões (RRP) – ativação por diferentes 
moléculas microbianas 
 Receptores semelhantes a Toll (TLR); 
 Receptores citosólicos; 
 Receptores de carboidratos; 
 Receptores scavengers; 
 Receptores N-formil Met-Leu-Phe. 
 
 Componentes da imunidade inata 
 Barreiras físicas e químicas; 
 Fagócitos: neutrófilos e monócitos/macrófagos; 
 Células dendríticas; 
 Mastócitos; 
 Células NK; 
 Sistema complemento. 
 
 
 
 
 
 
 
Imunidade Mediada por Células T 
 O principal papel dos linfócitos T é na imunidade mediada por células que fornece defesa 
contra várias infecções causadas por microrganismos intracelulares; 
 Muitas bactérias e protozoários intracelulares patogênicas são capazes de sobreviver, e 
até de duplicar-se no interior das vesículas dos fagócitos. As células T estimulam a 
habilidade dos macrófagos para matar os microrganismos ingeridos; 
 Alguns micróbios fagocitados podem escapar para o citosol e fugir do mecanismo 
microbicida. Células T matam células infectadas; 
 Linfócitos T também têm papéis importantes na defesa contra microrganismos que 
replicam fora da célula. Podem induzir resposta inflamatória rica em leucócitos ativados 
que matam microrganismos extracelulares; 
 A maioria das funções dos linfócitos T requer que os linfócitos interajam com outras 
células, que podem ser fagócitos, células hospedeiras infectadas e linfócitos B; 
 A iniciação da resposta da célula T requer que as células reconheçam antígenos 
apresentados por células dendríticas (CAA); 
 Os linfócitos T são selecionados positivamente para reconhecer antígenos peptídicos 
apresentados por moléculas do MHC próprias e para assegurar que o reconhecimento do 
tipo de molécula do MHC adequada coincida com o correceptor preservado. Linfócitos 
imaturos que reconhecem fortemente antígenos próprios são selecionados negativamente. 
 O reconhecimento de antígenos pelos linfócitos fornece um sinal para a ativação dessas 
células, e as substâncias produzidas durante as respostas imunes inatas a microrganismos 
fornecem o sinal 2. Os principais segundos sinais para as células T são chamados 
coestimuladores porque funcionam em conjunto com os antígenos para estimular as 
células 
 
Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• MHC classe I: presente em todas as células nucleadas, no caso de infecção causada por 
vírus ou bactérias intracelulares que permanecem no citosol participa nas respostas a 
micro-organismos vindo de fora, é reconhecido por CD8; 
• MHC classe II: presente em células apresentadoras de antígenos, em células infectadas 
nas quais os patógenos estão alojados em vesículas intracelulares, é reconhecido pelo 
CD4. 
MHC 
Não é 
específico 
Discrimina o 
próprio do 
não-próprio 
Apresenta 
antígenos 
Garante que 
diferentes indivíduos 
sejam capazes de 
responder a 
diferentes epítopos 
É reconhecido 
por CD4 e CD8 
É produzido no 
retículo 
endoplasmático 
 
 
 
 
 
Citocinas 
• Citocinas são proteínas que regulam os principais processos biológicos, como crescimento 
e ativação de células, inflamação e reparo de tecidos 
 Quimiocinas 
- Família de citocinas pró-inflamatórias e quimiotáticas com uma sequência característica 
de quatro resíduos de cisteína. Regulam a migração dos leucócitos do sangue para os 
tecidos. 
- Foram divididas em duas subfamílias: CC e CXC 
- CC atuam principalmente sobre neutrófilos, e CXC atuamsobre monócitos, linfócitos e 
eosinófilos. 
 Recrutam células de defesa para o sítio de infecção – aumenta mobilidade celular e 
afinidade dos receptores para moléculas de adesão; 
 Regulam o trânsito dos linfócitos através dos órgãos linfóides periféricos; 
 Envolvidas na linfopoiese. 
RELEMBRANDO: IMPORTANTE! 
 Anticorpos não chegam no citoplasma; 
 Células dendríticas são as principais comunicantes entre a imunidade inata e adaptativa; 
 Os linfócitos precisam proliferar para aumentar a população de células e haver células 
específicas para os epítopos; 
 Linfócito T imatura: ainda não foi ativado; 
 Como os antígenos são apresentados aos linfócitos T? Os macrófagos possuem MHC em 
sua superfície, após o macrófago processar os antígenos, esse MHC apresenta o Ag para o 
linfócito; 
 Respostas de LT só são para proteínas e peptídeos; 
 LT interage com fagócitos na apresentação de antígenos, LTc com célula fagocitada (que 
apresenta o vírus), e com LB, que por endocitose, coloca o Ag pata dentro da célula, 
processa-o e apresenta ao LT 
 O ANTÍCORPO (CHAVE) É ESPECÍFICO PARA O ANTÍGENO (FECHADURA)

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