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Síndrome do Impacto

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01/03/2018 
1 
Síndrome do Impacto 
 Articulação instável 
 Patologia Comum: 
 
 
- Bursite 
- Tendinite 
- Lesão do manguito 
 
 (Dangelo e Fattini, 2002) 
 
Síndrome do Impacto 
 A síndrome do impacto é semelhante a uma ler/dort, que pode ser 
causada pelo excesso de movimentos com o ombro em abdução 
maior do que 90º de amplitude ou por um trauma. É uma 
denominação geral de algumas lesões no ombro, como por 
exemplo, as tendinites, as bursites, além de outras. 
 
 
 
 A síndrome do impacto é uma das causas mais comuns de 
 dores no ombro em adultos. 
 Resulta de uma pressão na musculatura do ombro 
 (manguito rotador) exercida por parte da escápula 
 quando o braço é elevado, por diminuição do espaço 
 subacromial 
 
 (O´Sullivan, 2004) 
01/03/2018 
2 
Etiologia: 
 Tipo de acrômio: plano, curvo ou ganchoso 
 
 Osteófitos 
 
 Posicionamento 
 irregular do úmero 
 
 Fraqueza dos 
 depressores do úmero 
 
 (O´Sullivan, 2004) 
 
 
 
Diagnóstico 
 Anamnese 
 ADM 
 HMA de trauma 
 
 Raio-X, US e RNM 
 
 Testes Especiais: 
 Jobe 
 Gerber 
 Queda de braço 
 Yergason 
 Poppye 
 
 
 
 
 
 
01/03/2018 
3 
Bursite: normal x patológico 
 
Tendinite do Supra: 
 
01/03/2018 
4 
Síndrome do Impacto: Supra ? 
 
Fatores de risco 
 A síndrome do impacto é comum tanto em 
atletas jovens como em pessoas da meia 
idade. 
 
 Atletas jovens do tênis, da natação e basquetebol 
 
 Também aqueles que utilizam 
 as mãos acima da cabeça e 
 em atividades repetitivas. 
01/03/2018 
5 
As diversas causas de dor no ombro do nadador 
Radiol Bras vol.41 no.4 São Paulo July/Aug. 2008 
Rodrigo Aguiar Doutor, Médico Voluntário do Hospital de Clínicas da Universidade Federal 
do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil. 
 
 Os nadadores, assim como os praticantes de voleibol, beisebol e pólo aquático, 
encontram-se no grupo de atletas que exercem atividades físicas repetitivas 
com a mão acima do nível da cabeça. 
 Este tipo de movimento proporciona alterações particulares na biomecânica da 
articulação glenoumeral, desequilíbrio das forças musculares, hipertrofiando os 
grupos dos rotadores internos e adutores, com fadiga da musculatura dos 
rotadores externos e abdutores, que agem como antagonistas. 
 Estudos também mostram que os nadadores de elite são mais propensos a 
apresentar frouxidão ligamentar multidirecional, parte adquirida devido às 
atividades de repetição e parte facilitada pelo biotipo do atleta. 
 Estas alterações biomecânicas, associadas aos movimentos repetitivos 
crônicos, contribuem para lesões por impacto, tanto subacromial como 
póstero-superior, além de alterações do lábio glenoidal. 
 O resultado da artroscopia do ombro em 18 nadadores de alta performance. Foi 
constatado que a maioria das lesões encontradas durante a cirurgia era 
referente ao lábio glenoidal (Bankart), em 11 pacientes (61%), associadas a 
sinais de impacto póstero-superior em cinco casos e subacromial em dois 
casos. Em outros cinco casos foram encontrados sinais de impacto subacromial 
(28%), sendo que em dois destes também havia sinais de impacto póstero-
superior. 
Estágios da Síndrome 
 I - Tendinite: 
 
 O primeiro acomete jovens em torno de 20-40 anos 
de idade, principalmente esportistas que fazem 
movimentos repetitivos e vigorosos de abdução e 
flexão do braço acima de 90º. 
 
 É caracterizado por 
 Edema 
 Hemorragia, hiperemia 
 Bursite 
 Dor à movimentação 
 
01/03/2018 
6 
Estágios da Síndrome 
 II- Tendinose e Tendinopatia: 
 
 O segundo estágio, que atinge 
pessoas com 40-50 anos de 
idade, é caracterizado por 
tendinite e fibrose do manguito 
rotador (principalmente do supra-
espinhoso) bursite subacromial 
(esta quase sempre secundária 
ao processo patológico dos 
tendões) 
 
 
 
 
Estágios da Síndrome 
 II: Dor ao 
movimento e ao 
repouso 
 Rubor, Calor 
 Perda da Função 
 
 Creptação 
 Diminuição ADM 
 Diminuição de FM 
 
01/03/2018 
7 
Estágios da Síndrome 
 III- Ruptura: 
 
 O terceiro estágio atinge indivíduos acima de 
50 anos, é caracterizado pelo aparecimento 
de osteófitos no acrômio, articulação 
acrômio-clavicular e tubérculo maior do 
úmero, bem como, por ruptura do manguito 
rotador 
 
 Não sustenta o braço em movimento 
 
 
Estágios da Síndrome 
 
 III- Rotura: 
 
 Exposição da 
cartilagem e da 
cabeça longa do 
bíceps 
01/03/2018 
8 
Tratamento: 
 Tratamento Conservador: 
 
 Consiste de cuidados antiinflamatórios,analgésicos 
e fisioterápicos. Passando depois para os 
exercícios com fortalecimento muscular. 
 
 
 Tratamento Cirúrgico: 
 
 As cirurgias são feitas por via artroscópica o que 
gera menor esgotamento de forças pós-operatória 
e a recuperação tende a ser mais rápida, para 
sutura muscular 
 Acromioplastia, 
 Bursectomia 
 Sutura de manguito 
 
 E aberta para substituição da articulação por 
prótese- Artroplastia 
 
 
Tendinite Calcárea 
 
• mais em mulheres 30-40 anos 
• podem evoluir totalmente assintomática 
• cursam com episódios inflamatórios agudos de repetição ou 
evoluem de forma dolorosa crônica 
• crises hiperálgica agudas 
• nunca há ruptura 
• polimorfismo radiológico 
• polimorfismo evolutivo 
Tendinites 
01/03/2018 
9 
Cuidados nos Exercícios 
 Elevação de ombro 
 
 Rotação externa 
 Rotação Interna 
 
 Alongamentos em 
adução pura 
 
 Alongamentos acima 
do ombro 
Alongamentos 
 Cintura Escapular 
 
 Cervical 
 
 Peitoral Maior e Menor 
 
 Bíceps Braquial 
 
 Exercícios Pendulares 
 
 (O´Sullivan, 2004) 
01/03/2018 
10 
Fortalecimento: solo 
 Estabilizadores Primários: 
 
 Rotadores 
 Bíceps Braquial 
 
 Estabilizadores Secundários: 
 
 Deltóide 
Fortalecimento: água 
 Reabilitação aquática segundo Ruoti (2000), para o 
manguito rotador em fase inicial na piscina é efetuado 
com os braços ao lado do corpo, cotovelos estendidos 
 
 Rotações e exercícios de pêndulo são métodos eficazes 
para introduzir a ação do manguito 
 
 Flexionar o cotovelo a 90 graus potencializa a resistência 
à rotação interna e externa, a medida que a força 
aumenta, aposição de abdução deve ser aumentada 
gradualmente para fornecer um desafio adicional contra 
o vetor Força 
01/03/2018 
11 
Fortalecimento: água 
 Exercícios de FNP em solo ou meio aquático associado 
ao Bad Ragaz, são eficazes para melhorar a força do 
manguito em um padrão funcional de movimento 
 
 Esses padrões podem ser executados em posição 
sentada, em pé ou em supino, usando pesos, luvas ou 
apenas com a mão fechada através da resistência da 
água 
 
 Especificidade esportiva pode ser feita em baixo da 
água 
 (McNamara, 2000) 
Instabilidade Gleno Umeral 
 A instabilidade do ombro é definida 
como o escorregamento da cabeça 
umeral para fora da cavidade glenoidal 
durante atividades, causando 
sintomas, podendo variar desde 
subluxação até luxação (45%). 
 
(Fernandes, 2006) 
01/03/2018 
12 
Classificação: 
Direção: 
 Anterior 75%, posterior, inferior e multidirecional 
 
Grau: 
 Subluxação, luxação e microtrauma 
 
Freqüência: Aguda, recorrente e crônica 
Classificação: 
Etiologia: 
 
 Traumática, atraumática - voluntária ou 
involuntária, congênita e neuromuscular- 
frouxidão ligamentar 
01/03/2018 
13 
Anamnese 
 Tal como a história, o exame físico do ombro com suspeita 
de instabilidade recorrente é um desafio. 
 
 Em geral, começa-se procurando evidências de frouxidão 
ligamentar generalizada como: instabilidade do ombro 
contralateral, hiperextensão dos joelhos, cotovelos e 
articulações metacarpofalangeanas, flexibilidade do polegar 
e pés planos. 
 
 A força do deltóide anterior, médio e posterior é verificada 
posteriormente, juntamente com os testes especiais a seguir 
descritos 
 
 (LECH, 2005) 
Sinais de Frouxidão 
 Sulco 
 
 
 
 
 Gaveta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apreensão para o 
deslocamento 
 
01/03/2018 
14 
Fortalecimento: solo 
 Quanto ao treinamento com Exercício Excêntrico, recentemente 
tem sido renovado o interesse em seu uso no tratamento de 
doenças degenerativas tendíneas. 
 
 O exercício excêntrico envolve o alongamento ativo da unidade de 
tendão muscular. 
 
 Seus efeitos sobre o tecido lesado têm sido reportados como 
reduções estatisticamente significativas no espessamento do 
tendão e na redução do sinal intratendíneo, após três meses de 
treinamento excêntrico, sugerindo melhora cicatricial com depósito 
de colágeno. 
 (Fonseca, 2008) 
 
 Öhberg e Alfredson (2004), em estudo com exame Doopler, 
evidenciaram que a neovascularização do tecido está envolvida na 
resposta ao exercício excêntrico. 
Exercícios Excêntricos 
 
 O treinamento excêntrico foi realizado com o movimento de "lata 
vazia" (movimento de abdução do ombro no plano da escápula, com 
rotação medial do mesmo), quando tratamos o m. supra-espinal, ou 
com o movimento de "rosca direta" (o paciente realiza flexão do 
cotovelo, com o braço aduzido ao lado do corpo), nas disfunções do 
m. bíceps braquial. 
 
 A resistência ao movimento foi oferecida manualmente de início 
progredindo para thera band, sempre pelo mesmo aplicador e 
respeitando o limite do indivíduo 
 
 Realizadas de três séries com 15 repetições por sessão de 
tratamento, duas vezes ao dia, durante 12 semanas. 
 
 (Fonseca, 2008) 
 
 
01/03/2018 
15 
Fortalecimento: água 
 Fortalecimento dos estabilizadores escapulares 
(suporte da gleno umeral) 
(Ruoti, 2000) 
 
 Fase Inicial: elevação e abdução de ombro até 90 sentado 
usando a facilitação da flutuação, a favor do vetor força da 
água, mínima axial e nenhuma rotação em outros planos. 
 Kabat de ombro ! 
 
 Fase Intermediária: Bad Ragaz e aumento da velocidade, 
CCA e CCF 
 Fase Avançada: exercícios contra o vetor força da água, 
Kabat de MMSS contra resistência. 
 
Capsulite Adesiva 
 Ombro Congelado, ocorre na cápsula 
articular da glenoide, de forma 
espessa, inelástica e friável, 
ocasionando a perda dos movimentos 
ativos e passivos na articulação 
glenoumeral 
 
 (Prentice 2002;Leck, 1993) 
01/03/2018 
16 
Artrografia: rx com contraste 
Incidência 
 O acometimento desta patologia no ombro aparece 
com certa freqüência, atingindo de 5% da população 
em geral, sendo mais freqüente em indivíduos do 
sexo feminino 
 
 Seu aparecimento se dá durante a quinta e a sexta 
década de vida 
 
 Quanto ao lado acometido podemos encontrar 
bilateralmente 
 
 (Checcia, et al 2006) 
01/03/2018 
17 
Etiologia 
 Segundo Craig (2000), a causa da Capsulite Adesiva do 
ombro é desconhecida. 
 
 Mas em geral, qualquer processo que leve a restrição 
gradual da amplitude de movimento do ombro, poderá 
causar contraturas dos tecidos moles e uma rigidez 
dolorosa. 
 
 Entre as causas mais comuns podemos citar as 
afecções degenerativas da coluna cervical, síndrome do 
impacto subacromial, artrite acromioclavicular, bursite 
pós-traumática e sinuvite inflamatória do ombro e 
diabetes. 
Etiologia 
 É conhecida a incidência de CA em 10% a 20% de 
diabéticos, proporção que aumenta para 36% nos 
insulino dependentes. 
 
 Bunker e Anthony(1995) referem que 42% dos seus 
pacientes com CA bilateral eram diabéticos 
 
 Alguns consideram o aumento de triglicérides e as 
hiperlipidemias, presentes na diabetes, associação 
das alterações vasculares, neurológicas periféricas 
e metabólicas, explique não só o desencadear da 
doença, mas também a maior gravidade da CA 
nesses casos (Ferreira 2005) 
01/03/2018 
18 
Quadro Clínico 
 Dor mal localizada no ombro tendo início espontâneo, 
geralmente sem qualquer história de trauma 
 A dor torna-se muito intensa, mesmo em repouso, e a 
noite sua intensidade costuma diminuir em algumas 
semanas 
 A mobilidade do ombro torna-se limitada em todas as 
direções (elevação, rotação interna, rotação externa e 
abdução) 
 Bloqueio dos movimentos de rotação interna e externa. 
 O quadro costuma ter uma evolução lenta, não inferior de 
quatro a seis meses, antes do diagnóstico defendido. 
 (Severo, 2003) 
01/03/2018 
19 
Diminuição de ADM 
Classificação 
 Estágio I - pré-adesivo: reação inflamatória sinovial detectada 
artroscópicamente, não há nenhuma perda de movimento 
 
 Estágio II- sinovite adesiva aguda- hiperálgica: sinovite 
proliferativa e início do colabamento das paredes dos recessos 
articulares e aderências da cápsula na cabeça do úmero, dor 
contínua, 3 -6 meses de duração 
 
 Estágio III- maturação- enrijecimento ou colabamento: há 
regressão da sinovite e franco colabamento do recesso axilar, dor 
deixa de ser contínua mas perdura a noite, 12 meses de duração 
 
 Estágio IV- crônico- descongelamento: as aderências estão 
maduras e retraídas, restringem os movimentos da cabeça do úmero 
em relação à glenóide, porém são liberadas progressivamente, 
tempo indefinido, reação espontanea. 
 
 
01/03/2018 
20 
 
A capsulite adesiva apresenta-se em quatro fases: 
Fase Pre adesiva e depois a dolorosa: inicio insidioso e gradual 
Fase de rigidez: amplitude articular da glenoumeral 
comprometida. Fase inflamatória inicial deixa 
seqüelas nos movimentos de rotação com a flexão e 
abdução do úmero atingindo 90 graus devido ao 
movimento escapulotorácico dor constante e espontânea. 
 
Fase de descongelamento: retorno espontâneo e progressivo da 
amplitude dos movimentos do ombro.A evolução pode levar 
meses, embora possa persistir alguma restrição articular 
como seqüela do processo, sendo a dor manifestada nos 
limites máximos dos movimentos restritivos. 
 
Capsulite Adesiva 
 Segundo Chechia (2006), onde avaliou 136 
pacientes (144 ombros) com Capsulite adesiva 
tratados no período de junho de 1994 a fevereiro 
de 2000, pela técnica dos bloqueios seriados do 
nervo supra escapular. Foram obtidos resultados 
satisfatórios em 121 ombros e melhora da dor em 
132 ombros. 
 Foi observado que a técnica dos bloqueios 
seriados no nervo supra escapular promoveu 
rápida e duradoura melhora da dor, facilitando a 
instituição de exercícios para a recuperação de a 
mobilidade articular. 
 
01/03/2018 
21 
Capsulite Adesiva 
 Para Ferreira (2006), no seu artigo de revisão de literaturadireciona 
a reabilitação a crioterapia duas vezes ao dia, exercícios 
pendulares e exercícios de mobilização passiva três vezes ao dia 
 
 Os exercícios de Codman são realizados para a mobilidade articular 
do ombro, pois as técnicas de auto mobilização fazem proveito do 
uso da gravidade para separar o úmero da cavidade glenoide. Ele 
ajuda no alivio da dor através de movimentos de leve tração (grau I e 
II) e dão mobilidade precoce as estruturas articulares e liquido 
sinovial. À medida que o individuo tolera o alongamento pode-se 
introduzir pesos nos punhos para conseguir uma força de separação 
articular (Grau III e IV). Os exercícios devem ser realizados com o 
individuo em pé em flexão lombar de 90º, sendo realizados no 
sentido horário, anti-horário, látero- lateral e antero - posterior. A 
musculatura escapular deve estar totalmente relaxada, com o 
paciente buscando, progressivamente, alcançar maiores amplitudes 
(Jacobs, 2005). 
 
Exercícios: 
 Exercícios passivos, autopassivos 
 Calor local durante 30 minutos para 
relaxamento muscular 
 Alongamento cintura escapular 
 Terapia Manual 
 Exercícios subaquáticos em piscina 
aquecida são úteis e, quando 
possível, são indicados como 
coadjuvantes do tratamento 
01/03/2018 
22 
Tratamento fisioterapêutico capsulite adesiva de quadril e ombro 
 
Curto prazo 
•Orientação sobre repouso das atividades no trabalho e domésticas 
•Controlar inflamação e a dor fazendo uso da crioterapia, ultra-som pulsado, Ondas 
curtas pulsado, TENS, Corrente Interferencial no ombro e quadril 
•Exercícios pendulares de Codman(ombro) 
•Tração da articulação glenoumeral(ombro) 
•Massoterapia para relaxamento para quadril e ombro 
•Desativação dos pontos de gatilho principalmente nos músculos trapézio superior, 
médio e inferior; rombóides maior e menor; infra-espinhal(ombro) 
•Alongamento passivo da musculatura envolvida no quadril e ombro 
•Fortalecimento isométrico da musculatura do ombro e quadril envolvida 
•Hidroterapia para relaxamento muscular do ombro e quadril 
•Mobilização passiva nos movimentos de flexão, adução, extensão, rotação e 
movimentos acessórios 
 
 
Tratamento fisioterapêutico capsulite adesiva de quadril e ombro 
 
Médio prazo 
•Ganhar amplitude de movimento do ombro passivamente e manter 
amplitude de movimento do membro sadio 
•Propriocepção dos MMSS e MMII 
•Mobilização da cintura escapular e pélvica 
•Aumentar força muscular da musculatura envolvida do ombro com 
exercícios isométricos 
 
Longo prazo 
•Manter ADM ativo assistido e ativo de MMSS e MMII 
•Alongamento ativo dos MMSS E MMII 
•Manutenção da força muscular dos MMSS e MMII 
•Solicitação de atividade física 
 
 
 
01/03/2018 
23 
B – Cotovelo 
 
B1 • Epicondilite (cotovelo de tenista) 
B2 • Epitrocleíte (cotovelo de golfista) 
B3 • Bursite olecraniana 
 
B1 - Epicondilite 
 
 • 1 – 3% da população 
• predomínio em homens 
• 40 - 60 anos 
• geralmente no membro dominante 
• causada por exercício ou ocupação, com extensão, supinação ou 
 pronação forçada 
• mecanismos etiopatogênicos ainda obscuros e contraversos 
Tendinites 
• teoria mais aceita: lesão do tendão extensor comum, na sua 
 inserção no epicondilo lateral 
• dor insidiosa, localizada ou irradiada para o antebraço e dorso da 
 mão 
• manobra de dorsoflexão e supinação do punho contra resistência 
 com o cotovelo em extensão 
• diagnóstico diferencial com compressão do ramo recorrente do n. 
 radial e radiculite cervical 
• 10% não responde ao tratamento convencional - cirugia 
Tendinites - Epicondelite 
01/03/2018 
24 
B2 – Epitrocleíte (cotovelo de 
golfista) 
 
• é mais rara 
• lesão do tendão flexor comum 
em cima de sua inserção no 
cotovelo 
• causada por atividades que 
exijam flexão forçada do 
punho e arremesso 
• manobra para produzir a dor; 
flexão e pronação do punho 
contra resistência com o 
cotovelo em extensão. 
Tendinites 
B3 – Bursite olecraniana 
 
• geralmente por trauma, cristais, 
AR e infecção 
• dor é moderada mesmo com o 
movimento 
 
C3 – Síndrome do Túnel do Carpo 
 
Tendinites 
01/03/2018 
25 
• É uma neuropatia compartimental do punho com compressão do n. 
mediano no canal formado entre os ossos do corpo e retináculo flexor 
• É a neuropatia compressiva mais frequente nas doenças ocupacionais 
• 2 mecanismos: 
 1) elevação da pressão do interior do túnel 
 2) aumento do conteúdo do túnel 
• Patologias associadas 
• Dor em queimação ou formigamento dos 3 primeiros dedos e face 
medial do 4º dedo mais intensa a noite com irradiação 
• 34 % não segue o padrão de irradiação devido a associação com n. 
ulnar 
• Hipotrofia tenar 
Síndrome do Túnel do Carpo 
• Sinal de Tinel e Manobra de Phalen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• EMG e Ressonância Magnética 
Tendinites 
01/03/2018 
26 
C4 – Síndrome do Túnel Ulnar ou S. do Canal de Guiyon 
 
• Insidência menor que STC, porém pode estar associada 
• O túnel é formado pelo retináculo flexor dorsalmente e anteriormente pelo 
ligamento palmar do corpo e medialmente pelo osso psiforme 
• A causa mais comum é o cisto sinovial 
• Outras causas: músculos anômalos, AR, osteartrite, ciclismo 
• A clínica depende do local da composição antes da bifurcação: deficit 
sensorial – sintomas motores do 4º e 5º dedo 
 ramo superficial – déficit sensorial 
 ramo profundo – sintomas motores 
• EMG – definir sítio de compressão e ramos envolvidos 
• Ressonância – determinar causas, como cisto, músculos anômalos, tumor, etc 
Síndrome do Túnel Ulnar 
01/03/2018 
27 
C5 – Contratura de Dupuytren 
 
• Espessamento e retração da fascia palmar com consequente contratura em 
flexão dos dedos e incapacidade das mãos 
• Maior em homens ( ≥ 40 anos), 65% em parentes 
• (doença hereditária )Alta insidência na Europa. Possível influência 
genética – autossomo dominante no homem. Etiologia direta desconhecida 
• Associação com outras patologias( DM, uso de anticonvulsivantes, fumantes) 
• Marcante proliferação dos fibroblastos e hiperplasia vascular e depósito 
desordenado de colágeno 
•o primeiro sinal da doença começa com um nódulo na palma da mão, 
próximo ao dedo da aliança ou do menor dedo. 
3 fases de evolução: proliferativa; involutiva; residual 
• 4º; 5º e 3º dedo são mais afetados 
Tendinites 
O uso de splints é muito 
importante para obter um 
melhor resultado e evitar 
recidiva 
01/03/2018 
28 
D1 – Bursite e ou Tendinite Trocanteriana 
• Mais incidência em mulheres 
• 40-65 anos, obesas 
• Fatores que predispõem: discopatia de L5L5 – L5S 
• Dor localizada ou não, na face externa do quadril ou referida na 
virilha com irradiação para a face póstero externa da coxa e face 
externa de perna 
• Dor mais noturna 
• Aos movimentos de adução da coxa 
• À pressão local e abdução contra-resistência 
 
Tendinites 
MEMBROS INFERIORES 
A) QUADRIL 
1) BURSITE TROCANTERIANA 
 É a inflamação de uma ou mais bursas, 
localizadas sobre a inserção do glúteo médio e o 
trocanter femural. Incidência na meia idade ou idosos. 
Preferência feminina. 
 Dor na região do trocanter, na face lateral da 
coxa. Piora na deambulação e ao deitar sobre o 
trocanter. Início agudo ou gradual. Piora com adução e 
palpação direta. 
 
01/03/2018 
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• Bursite Pré-Patelar, Bursite Anserina e Tendinite da Pata de Ganso 
E - Joelhos 
E1 – Bursite Pré-Patelar 
Dor e sinais inflamatórios na região anterior da rótula 
• Piora com a pressão local e flexão do joelho• Causada geralmente por trauma direto 
Reumatismo de Partes Moles 
E2 – Bursite Anserina : 
Inflamação da bolsa do sartório na 
face interna da tíbia 
• Geralmente a dor é ao subir 
escadas 
• Mais em mulheres 
 
E3 – Tendinite da Pata de Ganso 
 
• Inflamação na inserção dos 
tendões dos músculos sartório, 
grácil e semitendinoso, no terço 
proximal da tíbia na face medial 
• Dor ao deambular e à palpação 
Tendinites

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