Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
01/03/2018 1 Síndrome do Impacto Articulação instável Patologia Comum: - Bursite - Tendinite - Lesão do manguito (Dangelo e Fattini, 2002) Síndrome do Impacto A síndrome do impacto é semelhante a uma ler/dort, que pode ser causada pelo excesso de movimentos com o ombro em abdução maior do que 90º de amplitude ou por um trauma. É uma denominação geral de algumas lesões no ombro, como por exemplo, as tendinites, as bursites, além de outras. A síndrome do impacto é uma das causas mais comuns de dores no ombro em adultos. Resulta de uma pressão na musculatura do ombro (manguito rotador) exercida por parte da escápula quando o braço é elevado, por diminuição do espaço subacromial (O´Sullivan, 2004) 01/03/2018 2 Etiologia: Tipo de acrômio: plano, curvo ou ganchoso Osteófitos Posicionamento irregular do úmero Fraqueza dos depressores do úmero (O´Sullivan, 2004) Diagnóstico Anamnese ADM HMA de trauma Raio-X, US e RNM Testes Especiais: Jobe Gerber Queda de braço Yergason Poppye 01/03/2018 3 Bursite: normal x patológico Tendinite do Supra: 01/03/2018 4 Síndrome do Impacto: Supra ? Fatores de risco A síndrome do impacto é comum tanto em atletas jovens como em pessoas da meia idade. Atletas jovens do tênis, da natação e basquetebol Também aqueles que utilizam as mãos acima da cabeça e em atividades repetitivas. 01/03/2018 5 As diversas causas de dor no ombro do nadador Radiol Bras vol.41 no.4 São Paulo July/Aug. 2008 Rodrigo Aguiar Doutor, Médico Voluntário do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil. Os nadadores, assim como os praticantes de voleibol, beisebol e pólo aquático, encontram-se no grupo de atletas que exercem atividades físicas repetitivas com a mão acima do nível da cabeça. Este tipo de movimento proporciona alterações particulares na biomecânica da articulação glenoumeral, desequilíbrio das forças musculares, hipertrofiando os grupos dos rotadores internos e adutores, com fadiga da musculatura dos rotadores externos e abdutores, que agem como antagonistas. Estudos também mostram que os nadadores de elite são mais propensos a apresentar frouxidão ligamentar multidirecional, parte adquirida devido às atividades de repetição e parte facilitada pelo biotipo do atleta. Estas alterações biomecânicas, associadas aos movimentos repetitivos crônicos, contribuem para lesões por impacto, tanto subacromial como póstero-superior, além de alterações do lábio glenoidal. O resultado da artroscopia do ombro em 18 nadadores de alta performance. Foi constatado que a maioria das lesões encontradas durante a cirurgia era referente ao lábio glenoidal (Bankart), em 11 pacientes (61%), associadas a sinais de impacto póstero-superior em cinco casos e subacromial em dois casos. Em outros cinco casos foram encontrados sinais de impacto subacromial (28%), sendo que em dois destes também havia sinais de impacto póstero- superior. Estágios da Síndrome I - Tendinite: O primeiro acomete jovens em torno de 20-40 anos de idade, principalmente esportistas que fazem movimentos repetitivos e vigorosos de abdução e flexão do braço acima de 90º. É caracterizado por Edema Hemorragia, hiperemia Bursite Dor à movimentação 01/03/2018 6 Estágios da Síndrome II- Tendinose e Tendinopatia: O segundo estágio, que atinge pessoas com 40-50 anos de idade, é caracterizado por tendinite e fibrose do manguito rotador (principalmente do supra- espinhoso) bursite subacromial (esta quase sempre secundária ao processo patológico dos tendões) Estágios da Síndrome II: Dor ao movimento e ao repouso Rubor, Calor Perda da Função Creptação Diminuição ADM Diminuição de FM 01/03/2018 7 Estágios da Síndrome III- Ruptura: O terceiro estágio atinge indivíduos acima de 50 anos, é caracterizado pelo aparecimento de osteófitos no acrômio, articulação acrômio-clavicular e tubérculo maior do úmero, bem como, por ruptura do manguito rotador Não sustenta o braço em movimento Estágios da Síndrome III- Rotura: Exposição da cartilagem e da cabeça longa do bíceps 01/03/2018 8 Tratamento: Tratamento Conservador: Consiste de cuidados antiinflamatórios,analgésicos e fisioterápicos. Passando depois para os exercícios com fortalecimento muscular. Tratamento Cirúrgico: As cirurgias são feitas por via artroscópica o que gera menor esgotamento de forças pós-operatória e a recuperação tende a ser mais rápida, para sutura muscular Acromioplastia, Bursectomia Sutura de manguito E aberta para substituição da articulação por prótese- Artroplastia Tendinite Calcárea • mais em mulheres 30-40 anos • podem evoluir totalmente assintomática • cursam com episódios inflamatórios agudos de repetição ou evoluem de forma dolorosa crônica • crises hiperálgica agudas • nunca há ruptura • polimorfismo radiológico • polimorfismo evolutivo Tendinites 01/03/2018 9 Cuidados nos Exercícios Elevação de ombro Rotação externa Rotação Interna Alongamentos em adução pura Alongamentos acima do ombro Alongamentos Cintura Escapular Cervical Peitoral Maior e Menor Bíceps Braquial Exercícios Pendulares (O´Sullivan, 2004) 01/03/2018 10 Fortalecimento: solo Estabilizadores Primários: Rotadores Bíceps Braquial Estabilizadores Secundários: Deltóide Fortalecimento: água Reabilitação aquática segundo Ruoti (2000), para o manguito rotador em fase inicial na piscina é efetuado com os braços ao lado do corpo, cotovelos estendidos Rotações e exercícios de pêndulo são métodos eficazes para introduzir a ação do manguito Flexionar o cotovelo a 90 graus potencializa a resistência à rotação interna e externa, a medida que a força aumenta, aposição de abdução deve ser aumentada gradualmente para fornecer um desafio adicional contra o vetor Força 01/03/2018 11 Fortalecimento: água Exercícios de FNP em solo ou meio aquático associado ao Bad Ragaz, são eficazes para melhorar a força do manguito em um padrão funcional de movimento Esses padrões podem ser executados em posição sentada, em pé ou em supino, usando pesos, luvas ou apenas com a mão fechada através da resistência da água Especificidade esportiva pode ser feita em baixo da água (McNamara, 2000) Instabilidade Gleno Umeral A instabilidade do ombro é definida como o escorregamento da cabeça umeral para fora da cavidade glenoidal durante atividades, causando sintomas, podendo variar desde subluxação até luxação (45%). (Fernandes, 2006) 01/03/2018 12 Classificação: Direção: Anterior 75%, posterior, inferior e multidirecional Grau: Subluxação, luxação e microtrauma Freqüência: Aguda, recorrente e crônica Classificação: Etiologia: Traumática, atraumática - voluntária ou involuntária, congênita e neuromuscular- frouxidão ligamentar 01/03/2018 13 Anamnese Tal como a história, o exame físico do ombro com suspeita de instabilidade recorrente é um desafio. Em geral, começa-se procurando evidências de frouxidão ligamentar generalizada como: instabilidade do ombro contralateral, hiperextensão dos joelhos, cotovelos e articulações metacarpofalangeanas, flexibilidade do polegar e pés planos. A força do deltóide anterior, médio e posterior é verificada posteriormente, juntamente com os testes especiais a seguir descritos (LECH, 2005) Sinais de Frouxidão Sulco Gaveta Apreensão para o deslocamento 01/03/2018 14 Fortalecimento: solo Quanto ao treinamento com Exercício Excêntrico, recentemente tem sido renovado o interesse em seu uso no tratamento de doenças degenerativas tendíneas. O exercício excêntrico envolve o alongamento ativo da unidade de tendão muscular. Seus efeitos sobre o tecido lesado têm sido reportados como reduções estatisticamente significativas no espessamento do tendão e na redução do sinal intratendíneo, após três meses de treinamento excêntrico, sugerindo melhora cicatricial com depósito de colágeno. (Fonseca, 2008) Öhberg e Alfredson (2004), em estudo com exame Doopler, evidenciaram que a neovascularização do tecido está envolvida na resposta ao exercício excêntrico. Exercícios Excêntricos O treinamento excêntrico foi realizado com o movimento de "lata vazia" (movimento de abdução do ombro no plano da escápula, com rotação medial do mesmo), quando tratamos o m. supra-espinal, ou com o movimento de "rosca direta" (o paciente realiza flexão do cotovelo, com o braço aduzido ao lado do corpo), nas disfunções do m. bíceps braquial. A resistência ao movimento foi oferecida manualmente de início progredindo para thera band, sempre pelo mesmo aplicador e respeitando o limite do indivíduo Realizadas de três séries com 15 repetições por sessão de tratamento, duas vezes ao dia, durante 12 semanas. (Fonseca, 2008) 01/03/2018 15 Fortalecimento: água Fortalecimento dos estabilizadores escapulares (suporte da gleno umeral) (Ruoti, 2000) Fase Inicial: elevação e abdução de ombro até 90 sentado usando a facilitação da flutuação, a favor do vetor força da água, mínima axial e nenhuma rotação em outros planos. Kabat de ombro ! Fase Intermediária: Bad Ragaz e aumento da velocidade, CCA e CCF Fase Avançada: exercícios contra o vetor força da água, Kabat de MMSS contra resistência. Capsulite Adesiva Ombro Congelado, ocorre na cápsula articular da glenoide, de forma espessa, inelástica e friável, ocasionando a perda dos movimentos ativos e passivos na articulação glenoumeral (Prentice 2002;Leck, 1993) 01/03/2018 16 Artrografia: rx com contraste Incidência O acometimento desta patologia no ombro aparece com certa freqüência, atingindo de 5% da população em geral, sendo mais freqüente em indivíduos do sexo feminino Seu aparecimento se dá durante a quinta e a sexta década de vida Quanto ao lado acometido podemos encontrar bilateralmente (Checcia, et al 2006) 01/03/2018 17 Etiologia Segundo Craig (2000), a causa da Capsulite Adesiva do ombro é desconhecida. Mas em geral, qualquer processo que leve a restrição gradual da amplitude de movimento do ombro, poderá causar contraturas dos tecidos moles e uma rigidez dolorosa. Entre as causas mais comuns podemos citar as afecções degenerativas da coluna cervical, síndrome do impacto subacromial, artrite acromioclavicular, bursite pós-traumática e sinuvite inflamatória do ombro e diabetes. Etiologia É conhecida a incidência de CA em 10% a 20% de diabéticos, proporção que aumenta para 36% nos insulino dependentes. Bunker e Anthony(1995) referem que 42% dos seus pacientes com CA bilateral eram diabéticos Alguns consideram o aumento de triglicérides e as hiperlipidemias, presentes na diabetes, associação das alterações vasculares, neurológicas periféricas e metabólicas, explique não só o desencadear da doença, mas também a maior gravidade da CA nesses casos (Ferreira 2005) 01/03/2018 18 Quadro Clínico Dor mal localizada no ombro tendo início espontâneo, geralmente sem qualquer história de trauma A dor torna-se muito intensa, mesmo em repouso, e a noite sua intensidade costuma diminuir em algumas semanas A mobilidade do ombro torna-se limitada em todas as direções (elevação, rotação interna, rotação externa e abdução) Bloqueio dos movimentos de rotação interna e externa. O quadro costuma ter uma evolução lenta, não inferior de quatro a seis meses, antes do diagnóstico defendido. (Severo, 2003) 01/03/2018 19 Diminuição de ADM Classificação Estágio I - pré-adesivo: reação inflamatória sinovial detectada artroscópicamente, não há nenhuma perda de movimento Estágio II- sinovite adesiva aguda- hiperálgica: sinovite proliferativa e início do colabamento das paredes dos recessos articulares e aderências da cápsula na cabeça do úmero, dor contínua, 3 -6 meses de duração Estágio III- maturação- enrijecimento ou colabamento: há regressão da sinovite e franco colabamento do recesso axilar, dor deixa de ser contínua mas perdura a noite, 12 meses de duração Estágio IV- crônico- descongelamento: as aderências estão maduras e retraídas, restringem os movimentos da cabeça do úmero em relação à glenóide, porém são liberadas progressivamente, tempo indefinido, reação espontanea. 01/03/2018 20 A capsulite adesiva apresenta-se em quatro fases: Fase Pre adesiva e depois a dolorosa: inicio insidioso e gradual Fase de rigidez: amplitude articular da glenoumeral comprometida. Fase inflamatória inicial deixa seqüelas nos movimentos de rotação com a flexão e abdução do úmero atingindo 90 graus devido ao movimento escapulotorácico dor constante e espontânea. Fase de descongelamento: retorno espontâneo e progressivo da amplitude dos movimentos do ombro.A evolução pode levar meses, embora possa persistir alguma restrição articular como seqüela do processo, sendo a dor manifestada nos limites máximos dos movimentos restritivos. Capsulite Adesiva Segundo Chechia (2006), onde avaliou 136 pacientes (144 ombros) com Capsulite adesiva tratados no período de junho de 1994 a fevereiro de 2000, pela técnica dos bloqueios seriados do nervo supra escapular. Foram obtidos resultados satisfatórios em 121 ombros e melhora da dor em 132 ombros. Foi observado que a técnica dos bloqueios seriados no nervo supra escapular promoveu rápida e duradoura melhora da dor, facilitando a instituição de exercícios para a recuperação de a mobilidade articular. 01/03/2018 21 Capsulite Adesiva Para Ferreira (2006), no seu artigo de revisão de literaturadireciona a reabilitação a crioterapia duas vezes ao dia, exercícios pendulares e exercícios de mobilização passiva três vezes ao dia Os exercícios de Codman são realizados para a mobilidade articular do ombro, pois as técnicas de auto mobilização fazem proveito do uso da gravidade para separar o úmero da cavidade glenoide. Ele ajuda no alivio da dor através de movimentos de leve tração (grau I e II) e dão mobilidade precoce as estruturas articulares e liquido sinovial. À medida que o individuo tolera o alongamento pode-se introduzir pesos nos punhos para conseguir uma força de separação articular (Grau III e IV). Os exercícios devem ser realizados com o individuo em pé em flexão lombar de 90º, sendo realizados no sentido horário, anti-horário, látero- lateral e antero - posterior. A musculatura escapular deve estar totalmente relaxada, com o paciente buscando, progressivamente, alcançar maiores amplitudes (Jacobs, 2005). Exercícios: Exercícios passivos, autopassivos Calor local durante 30 minutos para relaxamento muscular Alongamento cintura escapular Terapia Manual Exercícios subaquáticos em piscina aquecida são úteis e, quando possível, são indicados como coadjuvantes do tratamento 01/03/2018 22 Tratamento fisioterapêutico capsulite adesiva de quadril e ombro Curto prazo •Orientação sobre repouso das atividades no trabalho e domésticas •Controlar inflamação e a dor fazendo uso da crioterapia, ultra-som pulsado, Ondas curtas pulsado, TENS, Corrente Interferencial no ombro e quadril •Exercícios pendulares de Codman(ombro) •Tração da articulação glenoumeral(ombro) •Massoterapia para relaxamento para quadril e ombro •Desativação dos pontos de gatilho principalmente nos músculos trapézio superior, médio e inferior; rombóides maior e menor; infra-espinhal(ombro) •Alongamento passivo da musculatura envolvida no quadril e ombro •Fortalecimento isométrico da musculatura do ombro e quadril envolvida •Hidroterapia para relaxamento muscular do ombro e quadril •Mobilização passiva nos movimentos de flexão, adução, extensão, rotação e movimentos acessórios Tratamento fisioterapêutico capsulite adesiva de quadril e ombro Médio prazo •Ganhar amplitude de movimento do ombro passivamente e manter amplitude de movimento do membro sadio •Propriocepção dos MMSS e MMII •Mobilização da cintura escapular e pélvica •Aumentar força muscular da musculatura envolvida do ombro com exercícios isométricos Longo prazo •Manter ADM ativo assistido e ativo de MMSS e MMII •Alongamento ativo dos MMSS E MMII •Manutenção da força muscular dos MMSS e MMII •Solicitação de atividade física 01/03/2018 23 B – Cotovelo B1 • Epicondilite (cotovelo de tenista) B2 • Epitrocleíte (cotovelo de golfista) B3 • Bursite olecraniana B1 - Epicondilite • 1 – 3% da população • predomínio em homens • 40 - 60 anos • geralmente no membro dominante • causada por exercício ou ocupação, com extensão, supinação ou pronação forçada • mecanismos etiopatogênicos ainda obscuros e contraversos Tendinites • teoria mais aceita: lesão do tendão extensor comum, na sua inserção no epicondilo lateral • dor insidiosa, localizada ou irradiada para o antebraço e dorso da mão • manobra de dorsoflexão e supinação do punho contra resistência com o cotovelo em extensão • diagnóstico diferencial com compressão do ramo recorrente do n. radial e radiculite cervical • 10% não responde ao tratamento convencional - cirugia Tendinites - Epicondelite 01/03/2018 24 B2 – Epitrocleíte (cotovelo de golfista) • é mais rara • lesão do tendão flexor comum em cima de sua inserção no cotovelo • causada por atividades que exijam flexão forçada do punho e arremesso • manobra para produzir a dor; flexão e pronação do punho contra resistência com o cotovelo em extensão. Tendinites B3 – Bursite olecraniana • geralmente por trauma, cristais, AR e infecção • dor é moderada mesmo com o movimento C3 – Síndrome do Túnel do Carpo Tendinites 01/03/2018 25 • É uma neuropatia compartimental do punho com compressão do n. mediano no canal formado entre os ossos do corpo e retináculo flexor • É a neuropatia compressiva mais frequente nas doenças ocupacionais • 2 mecanismos: 1) elevação da pressão do interior do túnel 2) aumento do conteúdo do túnel • Patologias associadas • Dor em queimação ou formigamento dos 3 primeiros dedos e face medial do 4º dedo mais intensa a noite com irradiação • 34 % não segue o padrão de irradiação devido a associação com n. ulnar • Hipotrofia tenar Síndrome do Túnel do Carpo • Sinal de Tinel e Manobra de Phalen • EMG e Ressonância Magnética Tendinites 01/03/2018 26 C4 – Síndrome do Túnel Ulnar ou S. do Canal de Guiyon • Insidência menor que STC, porém pode estar associada • O túnel é formado pelo retináculo flexor dorsalmente e anteriormente pelo ligamento palmar do corpo e medialmente pelo osso psiforme • A causa mais comum é o cisto sinovial • Outras causas: músculos anômalos, AR, osteartrite, ciclismo • A clínica depende do local da composição antes da bifurcação: deficit sensorial – sintomas motores do 4º e 5º dedo ramo superficial – déficit sensorial ramo profundo – sintomas motores • EMG – definir sítio de compressão e ramos envolvidos • Ressonância – determinar causas, como cisto, músculos anômalos, tumor, etc Síndrome do Túnel Ulnar 01/03/2018 27 C5 – Contratura de Dupuytren • Espessamento e retração da fascia palmar com consequente contratura em flexão dos dedos e incapacidade das mãos • Maior em homens ( ≥ 40 anos), 65% em parentes • (doença hereditária )Alta insidência na Europa. Possível influência genética – autossomo dominante no homem. Etiologia direta desconhecida • Associação com outras patologias( DM, uso de anticonvulsivantes, fumantes) • Marcante proliferação dos fibroblastos e hiperplasia vascular e depósito desordenado de colágeno •o primeiro sinal da doença começa com um nódulo na palma da mão, próximo ao dedo da aliança ou do menor dedo. 3 fases de evolução: proliferativa; involutiva; residual • 4º; 5º e 3º dedo são mais afetados Tendinites O uso de splints é muito importante para obter um melhor resultado e evitar recidiva 01/03/2018 28 D1 – Bursite e ou Tendinite Trocanteriana • Mais incidência em mulheres • 40-65 anos, obesas • Fatores que predispõem: discopatia de L5L5 – L5S • Dor localizada ou não, na face externa do quadril ou referida na virilha com irradiação para a face póstero externa da coxa e face externa de perna • Dor mais noturna • Aos movimentos de adução da coxa • À pressão local e abdução contra-resistência Tendinites MEMBROS INFERIORES A) QUADRIL 1) BURSITE TROCANTERIANA É a inflamação de uma ou mais bursas, localizadas sobre a inserção do glúteo médio e o trocanter femural. Incidência na meia idade ou idosos. Preferência feminina. Dor na região do trocanter, na face lateral da coxa. Piora na deambulação e ao deitar sobre o trocanter. Início agudo ou gradual. Piora com adução e palpação direta. 01/03/2018 29 • Bursite Pré-Patelar, Bursite Anserina e Tendinite da Pata de Ganso E - Joelhos E1 – Bursite Pré-Patelar Dor e sinais inflamatórios na região anterior da rótula • Piora com a pressão local e flexão do joelho• Causada geralmente por trauma direto Reumatismo de Partes Moles E2 – Bursite Anserina : Inflamação da bolsa do sartório na face interna da tíbia • Geralmente a dor é ao subir escadas • Mais em mulheres E3 – Tendinite da Pata de Ganso • Inflamação na inserção dos tendões dos músculos sartório, grácil e semitendinoso, no terço proximal da tíbia na face medial • Dor ao deambular e à palpação Tendinites
Compartilhar