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AULA PRÁTICA ESTERILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

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Universidade Federal do Maranhão – CCSST
Engenharia de Alimentos – 2018.1
Microbiologia Geral
16 de abril de 2018
Cristian da Silva Neres
Profa. Esp. Ellen Karoline Soares
AULA PRÁTICA: ESTERILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS.
Imperatriz – MA
2018
CRISTIAN DA SILVA NERES – MATRÍCULA: 2016001559
AULA PRÁTICA: ESTERILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS.
Relatório da aula prática de microbiologia geral do curso Engenharia de Alimentos como requisito para obtenção de nota parcial e fixação do conteúdo abordado em laboratório.
 
Imperatriz – MA
2018
INTRODUÇÃO
	Esterilizar um equipamento significa eliminar todas as formas de vida de seu interior ou superfície. Em alguns processos biotecnológicos industriais, a eliminação parcial da população microbiana dos equipamentos é suficiente para garantir a qualidade que se deseja no produto. Por exemplo, nos processos onde inibidores de crescimento são produzidos (fermentação alcoólica, produção de vinagre/ ácido acético, ácido láctico ou antibióticos e outros biocidas, etc.) o teor de inibidor impede em maior ou menor grau o crescimento de vários microrganismos [1]. 
	Na indústria de laticínios, os processos de pasteurização destroem a maior parte, mas não todos os microrganismos presentes. A pasteurização é empregada quando uma assepsia mais rigorosa destruiria propriedades importantes do alimento e seus subprodutos. Assim, desenvolveram-se processos de desinfecção que não esterilizam, mas garantem a assepsia adequada. Essa situação é comum na indústria de alimentos, onde a eliminação de microrganismos patogênicos é levada a efeito por processos não esterilizantes. Nesses casos, a população de microrganismos que não é eliminada é mantida sob controle pela imposição de condições que impedem seu desenvolvimento, como refrigeração ou aplicação de inibidores de crescimento (sais, açúcares em altas concentrações, condimentos, preservantes químicos, biocidas, biostáticos, etc.) [1].
	A esterilização de equipamentos é feita pela aplicação de métodos físicos ou químicos. Os métodos físicos mais frequentes são o calor seco, calor úmido, radiação ultravioleta, radiação com partículas ionizantes (gama) e ultrassom. Os métodos químicos consistem na limpeza do equipamento com líquidos ou gases que matam os microrganismos ou danificam irreversivelmente sua capacidade reprodutiva (hipoclorito, fenóis, formaldeído, óxido de etileno, ozônio, dióxido de enxofre, etc.). Reatores bioquímicas e tubulações são, geralmente, esterilizados pela aplicação de calor úmido (vapor saturado). Equipamentos destinados ao processamento de produtos de fermentação (bombas, filtros, centrífugas, misturadores, separadores, colunas cromatográficas, homogeneizadores, etc.) são preferencialmente esterilizados por calor úmido. Nos casos em que isto não é possível, empregam-se agentes químicos adequados. Material de laboratório utilizado durante o processo é esterilizado por calor úmido (autoclaves), seco (fornos) e mais raramente por radiação ultravioleta. Meios de cultura são esterilizados por calor úmido [1]. 
	A temperatura elevada, associada ao alto grau de umidade, representa um dos métodos mais efetivos para a destruição dos microrganismos. O calor úmido mata os microrganismos, principalmente pela desnaturação irreversível de suas proteínas, destruindo, portanto, elementos essenciais para a sobrevivência e multiplicação celular, como enzimas e membranas celulares. A resistência das proteínas ao calor é uma função da hidratação da célula. Quanto maior a quantidade de água, mais facilmente esta entrará nos domínios internos das moléculas de proteína, causando mudanças conformacionais irreversíveis. Além das proteínas, os carboidratos também sofrem alterações sob o tratamento de calor, sendo muitas vezes caramelizados e gerando produtos tóxicos. Essa degradação exerce, portanto, um papel importante na esterilização [1].
OBJETIVOS
	Aprender a manusear a autoclave e esterilizar equipamentos.
MATERIAIS UTILIZADOS:
Autoclave
3 frascos schott
2 bastões de vidros
2 béqueres de 500 mL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
	
	Inicialmente foi organizado os materiais que iriam ser esterilizados, previamente os mesmos já haviam sido lavados para assim embalá-los com papel alumínio de acordo com a figura 1, paralelamente ocorria a higienização da autoclave com intuito de ter mais garantia de que o procedimento está sendo processado corretamente. Por fim, foram alocados os materiais para dentro da autoclave, iniciando o processo, quando alcançado a temperatura de 121°C em 1 atm marcou-se 15 minutos em um cronômetro que é tempo padrão de esterilização, tendo dessa forma esterilizados os equipamentos.
	
CONCLUSÃO:
	
	O procedimento de esterilização foi realizado corretamente e todos em sala puderam aprender a manusear e como agir nos mais diversos casos que possam acontecer durante o procedimento.
REFERÊNCIA:
[1] SCHMIDELL, W., LIMA, U.A., AQUARONE, E., BORZANI, W. Biotecnologia Industrial - Engenharia Bioquímica, Vol. 2, 1° ed. São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 2001.

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