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anamnese e dor recorrente

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PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
ANAMNESE 
OBEJTIVO: é recordar junto com a mãe o porque a criança está ali e o que acontece com ele. 
No consultório/ambulatório/puericultura: Alimentação, peso, estatura, vacinação, independente 
da queixa pela qual o paciente veio. 
Pronto socorro – TRATA A DOENÇA - atender o sintoma específico que ele veio naquele momento, 
a função não é corrigir alimentação ou aleitamento, por exemplo, trata só a queixa principal. 
A primeira coisa a se ver é a queixa principal e a quanto tempo, porque você está aqui e o que 
lhe faz vir aqui. Ex: há, uma dor de barriga e a 24horas. Note que o tempo é muito importante, 
seria, pois uma dor de barriga a 5 anos, o olhar clínico seria outro. 
História da moléstia atual: a quanto tempo, fator de melhora, fator de piora, o que acontece, 
quantas horas tem por dia, quantas vezes, em suma, o médico tem que ELUCIDAR essa queija a 
ele trazido. E o que mais??  entra na investigação dos sistemas (IS). 
Interrogatório sintomatológico: Coceira no nariz, espirro, coceira na cabeça, etc. O IS é sobre 
a história atual, antigo entra na HPP. 
História de Parto: INDEPENDENTE DA IDADE DA CRIANÇA. Fez pré-natal? Quantas consultas? 
Teve alguma infecção durante o pré-natal (isso é muito importante em crianças de uma, pois 
podemos estar diante de uma SEPSE)? Parto normal ou cesárea? Houve intercorrência durante o 
parto? Ficou internado na UTI? Teve alta com 48 horas de vida? 
Dia alimentar/História alimentar: aleitamento materno até quando? Introdução de alimento 
quanto? E hoje qual é o dia alimentar da criança (acorda come o que? Almoço? A tarde? Noite? 
Antes de dormir?) – é muito importante, pois pode achar outras causas e causas futuras. Exemplo: 
se um menino come muito isso vai levar a problemas como obesidade, hipertensão, diabetes, 
disfunção erétil, logo, É AGORA QUE SE DE DEVE CORRIGIR OS PROBLEMAS DO FUTURO. 
História vacinal: está em dia a vacinação SIC? Está em dia a vacinação trouxe o cartão (ideal)? 
História do desenvolvimento neuropsicomotor: o que se pretende saber aqui? MARCOS DO 
DESENVOLVIMENTO: sustenta o pescoço com que idade (normal 3 meses)? Senta com (6 meses)? 
Engatinha com (normal 9 meses)? Anda com (normal 9 meses, 1 ano e 3 meses, 1 ano e 5 meses)? 
Falou com que idade (ficar atendo em crianças com 3 anos, por exemplo, que não falam, falava 
uma língua que ninguém entendia – pode estar diante de um autista)? Falou uma língua que todos 
entendiam ou só quem estava com ele entendia? 
 Deve ainda adequar os marcos do desenvolvimento a idade: 
 Menino de 9 anos: não é importante saber os marcos, mas sim saber como ele está 
na escola, está conseguindo aprender? Convive bem? Tem uma boa relação social? É agressivo? 
 Com 11 anos: tem namorada? Já teve relação sexual? Já experimentou drogas? 
Agora volta para anamnese tradicional: segue o roteiro normal. 
PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
História patológica pregressa HPP: já teve internado? Quantas vezes e como foi. Etc. 
História patológica familiar HPF: diabetes, hipertensão, asma, alergia, tuberculose, doenças 
psiquiátricas – dos pais, dos avós. (não esquecer de incluir o pai). 
História social: mora onde? Com quem? Quantas pessoas vivem na casa? Quantos filhos tem? 
Tem agua encanada? Tem banheiro? Tem fossa? Como é a vida dessa criança? Fazer diagnóstico 
do risco social (aviar onde ela mora, como é a renda dessa família, quais as condições sociais 
dela)? ATENÇÃO, É ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO SOCIAL QUE SE VAI ADEQUAR A CONDUTA 
PARA A CRIANÇA, À REALIDADE EM QUE ELA VIVE, NÃO ADIANTA, POR EXEMPLO, QUERER 
RECEITAR MAÇA, BRÓCOLIS, NAM, PARA UMA CRIANÇA CUJO A MÃE NÃO TEM 
CONDIÇÕES, POIS ELA NÃO VAI ADERIR. Algumas orientações têm relação com a religião, 
portanto deve-se investigar a religião. 
 
EXAME FÍSICO 
DEVE SER FEITO IGUAL AO ADULTO: não esquecer incluir OUVIDO, GARGANTA E GENITAL, 
frequência respiratória, frequência cardíaca, auscultar pulmão, auscultar coração, palpar 
abdômen, palpar a cabeça, ver couro cabeludo, perna, mão, braço, unha, marcha, TEM QUE VER 
TUDO, POIS A CRIANÇA NÃO FALA (mesmo quando fala está influenciada pelo que ela ouve da 
mãe). 
 
DESCRIÇÃO DAS HIPOTESES 
PELO MENOS 5 HIPÓTESES: 1- diagnóstico nutricional: peso e estatura coloca - na linha e ver 
se está adequado no score do cartão, se sim coloca OK. 2- Diagnóstico alimentar: adequado ou 
inadequado. 3- Desenvolvimento neuropsicomotor: adequado para idade ou inadequado. 4- 
Vacinação: adequada ou inadequada. 5- Patologico: dor abdominal – verminose, constipação, qual 
diagnóstico em cima da queixa. 
 
Exemplo de caso: Mãe chega com filho que tem queixa de dor abdominal a 6 meses. Na 
investigação do sistemas descobre que a criança espira muito e tem conceira no nariz (rinite), 
coça a cabeça (dermatite), como de manha, as nove come pão, bolacha, nescal, almoça muito, as 
16 come pão e bolo e refrigerante, as 18 como novamente, janta como no almoço, antes de 
dormir toma leite com nescal, e vive em uma casa com várias pessoas, filhos do pai, mais filhos 
da mãe, mas avós (ambiente com risco social). 
 
DORES RECORRENTES NA INFÂNCIA 
Definição: Dor de origem funcional, que eu não encontro a causa, com exame físico dentro da 
normalidade, exames laboratoriais dentro da normalidade. 
PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
São queixas de ambulatório: as vezes vão parar no pronto socorro porque a mãe não tem uma 
resposta e as vezes o menino está com urgência naquela hora, mas é uma queixa de ambulatório. 
Mas o que é uma queixa recorrente? É uma queixa que acontece mais de uma vez, que vem, que 
vai, que vem que vai, repetitiva... é uma dor, onde não se identifica nenhuma condição patológica 
adjacente, exame físico e laboratorial normais, mas a dor volta, volta, volta, está presente, é 
um contínuo na vida da criança, ou seja, dor de origem funcional, MAS é uma dor real, a criança 
sente a dor, mas não acha a causa etiológica, nem anatômica, nem patológica, nem metabólica, 
nem nutricional, nem infecciosa, nem neoplásica. Aí que é a dificuldade, existe a dor, mas nós 
não sabemos explicar, nem pra mãe, nem pra criança a origem da dor. 
E como eu vou saber quando é uma dor recorrente? A criança tem 3 episódios de dor num período 
de 3 meses, com intensidade suficiente para intervir nas atividades habituais da criança, por 3 
meses eu tenho um episódio de dor por mês. 
E o que dói? É a cabeça, a barriga, ou os membros inferiores. São as 3 dores de recorrência de 
infância mais frequente: Cefaléia, dor abdominal, dor em membro inferior. Então ela tem dor em 
um período de 3 meses, onde para sua atividade, para o que está fazendo, depois ela volta a 
fazer o que estava fazer o que estava fazendo, mas naquele momento ela para o que estava 
fazendo. MAS ATENÇÃO: INTERFERE NA ATIVIDADE, MAS NÃO INTERFERE NO 
CRESCIMENTO E NEM NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR, é uma criança que 
brinca, que fala, que corre, tem uma estatura normal para idade, peso normal para idade e as 
capacidades cognitiva que ela tem que ter para aquela idade está normal. 
O problema maior é a dor abdominal, é complicado de fazer os pais entenderem. 
Característica de dor recorrente: período assintomático, com período de dor, exemplo, passa 20 
dias sem dor, dor, 1 semana sem dor, dor. Quadro clínico: a dor é sempre do mesmo modo e 
intensidade, o crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor preservado, exame físico normal, 
exame complementar sem alteração – QUADRO DE DOR RECORRENTE. 
Quem é que tem dor recorrente, como é a personalidade da criança? É uma criança que tem umahipersensibilidade funcional, que tem muitas vezes dificuldades emocionais, é aquela criança 
introspectiva, fechada, não fala muito, não fala muito de si, não expressa muito, ela tem sempre 
um olhar triste, há uma dificuldade de expressar sentimento, e quando tem dificuldade de 
expressar sentimento quem expressa é o corpo. 
Localidade da dor: Pode ter coexistência ou alternância de localizações, hoje tem dor de cabeça, 
daqui um mês tem dor de barriga, no outro dor na perna, no outro dispneia suspirosa (exame 
pulmonar e cardíaco normal). 
CEFALEIA/ENXAQUECA/MIGRANI 
40% MENOS 7 ANOS, 70% ABAIXO DOS 15 APRESENTAM DOR DE CABEÇA, MAS APENAS 
5% POR CENTO APRESENTAM CEFALEIA CRÔNICA. 
O QUE É CEFALÉIA CRÔNICA RECORRÊNTE? É uma cefaleia que volta, volta e volta. 
PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
TIPOS: 
Cefaleia aguda: dor de cabeça não frequente, tem de vez em quando, comeu mal dormiu mal, 
passou estresse, aborrecimento. 
Crônica progressiva: nunca teve dor de cabeça, e de repente começa a ter dor de cabeça todos 
os dias, essa dor de cabeça vai aumentando a medida que os dias passam. Característica dos 
tumores, dos AVC’s, ou seja, é indício de patologia. 
Crônica não progressiva: todo dia tem uma dor de cabeça, suportável, É A CEFALEIA 
TENSIONAL, acorda ela está lá, dorme ela está, sai pra balada e ela está lá. 
AGUDA RECORRENTE: dor de cabeça do nada agora, daqui um mês tem de novo, com 15 dias 
de novo... essa é a dor recorrente da infância. Outros nomes: enxaqueca ou migrani. 
 ENXAQUECA CLÁSSICA: sem aura. 
 EXANQUECA COMUM: com aura. 
 ENXAQUECA COMPLICADA: dor de cabeça com manifestações neurológica intensa, que 
no primeiro momento pode confundir com patologia (ex: perda de força em membros inferiores). 
 
ANAMNESE DA ENXAQUECA: 
 Quantas vezes tem? 
 Já teve antes, é diária, quanto em quanto tempo? 
 Fator de melhora e piora? 
 Tem vômito? Tem náusea? 
 Como é a família – quanto mais tenso é o relacionamento na família, mais introspectiva é 
a criança, maior a chance de ela ter DR, ex: mãe superprotetora: calça o sapato, penteia 
o cabelo, passa o gel, roupa está suja, não faz isso, não faz aquilo, é a mãe não não.., 
“não deixa a criança viver”, ausência da figura paterna – ou o pai foi embora ou é ausente, 
relação tensa entre os pais (brigas, separados, muitas pessoas em casa), PORÉM, a família 
pode ser normal e a criança ter dor recorrente, COMO TAMBÉM, a família pode ser 
totalmente desestruturada e a criança ser normal – é relativo. 
 Antecedentes patológicos – criança que tem enxaqueca a mão ou tem enxaqueca ou teve 
dor recorrente na infância. 
 Criança auto-cobradora: é aquela que tem que fazer tudo perfeito, tem que tirar boas 
notas, trabalho perfeito, tudo perfeito, ou seja, ela exige muito de si. 
 Local: no adolescente e adulto unilateral, na criança frontotemporal (ela diz que dói a 
testa). 
 
 Definição de enxaqueca: são crises de dor recorrente, de início súbito, unilateral (criança 
frontotemporal), pulsátil, acompanhada de náuseas e vômitos, com ou sem áura (sinal ou sintoma 
PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
que anteceda a enxaqueca. OBS: CRIANÇA PODE TER OU NÃO AURA, não sabe dizer se é 
pulsátil). 
 
 ETIOLOGIA: é dada por um estímulo desconhecido no nervo aferente do trigêmeo, que é 
localizado próximo a um vaso, ou seja, tem a extremidade do trigêmeo e tem o vaso, há então 
um estímulo que leva a um processo inflamatório no vasos que leva a liberação de peptídeos 
vasoativos e faz a dilatação da arteríola, em consequência aumenta a permeabilidade do vaso, 
extravasa líquido e inflama a arteríola. Esse estímulo segue pelo trigêmeo e vai até o tronco 
cerebral desencadeando a dor (TEORIA MAIS ACEITA). Pode ter uma irritação no tronco, 
alterando o centro emético, que leva ao vômito. 
 Tratamento enxaqueca: 
 descanso, sono. 
 eliminar o fator precipitante (alimento, estresse familiar) 
 recordatório dos episódios álgicos (anota todas as vezes que a criança teve dor, se precisou 
de tomar remédio ou não – muitas vezes só de fazer isso a dor acaba, porque a mãe 
começa a conversar com a criança questionando: “teve dor”, isso pode diminuir a dor e a 
tensão). 
 Repouso e técnica de relaxamento: ajuda em todas as dores recorrentes – pede a presença 
dos anjos, dos espíritos, fazer oração, meditação, imagem de santo – tem que aproveitar 
do que tem. Isso vale para terror noturno, crise de ansiedade, criança que não consegue 
sair da cama dos pais, dor recorrente – são técnicas de relaxamento. 
 Massagem no pé da criança: pode ser qualquer creme, com o intuito de aproximar os pais 
da criança – tudo isso são técnicas de relaxamento. ATENÇÃO: Técnicas de relaxamento 
não é para dor, mas sim para EVITAR QUE TENHA A DOR. 
 Rotina de sono: ter sempre um horário para dormir, desliga tv, vídeo-game, celular, troca 
a roupa (tem que ter uma roupa que simbolize o sono, exemplo, pijama). 
 MEDICAMENTO: não dá AAS (por conta dos virais). Dor: paracetamol, dipirona, 
ibuprofeno. 
 PROFILÁTICO: indicado quando: a dor é muito intensa e não consegue resolver com a 
técnica de relaxamento, quando a criança perde aula porque não conseguiu dormir direito, 
quando ela tem muitas náuseas e vômito, quando está interferindo muito na vida da criança. 
 # Dicloridrato de funazirina (VERTIX®): durante 04 meses a 01 ano. 
 # Propanol: contraindicado para criança com asma, diabetes e criança que tenha 
arritmia cardíaca – usado porque o problema é justamente lá na arteríola que faz 
vasodilatação. 
 # Cicloeptadina: pouco usado (professora nunca usou). 
 # Antidepressivo leve  Imipranil (Tofranil®): controla ansiedade, controla nível 
de estresse, é leve, ajuda na concentração – durante 04 meses até 01 ano. 
 
CEFALEIA TENSIONAL (crônica não progressiva) 
PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
Atende muito. É ocasionada pela contratura da musculatura do pescoço e do coro cabeludo, 
gerando a cefaleia tensional, piora no fim do dia. Ocorre de 5 até 30 vezes por mês. Não 
melhora com o sono. 
Como diferenciar cefaleia tensional de enxaqueca: a recorrente é aguda e recorre, tenho hoje, 
durmo e ela vai embora, a tensional eu tenho, durmo, acordo e ela está lá. 
Criança: quando dorme muito em rede, fica muito no videogame, celular, computador, etc... 
Tratamento: relaxamento, Yoga, massagem, postura correta, não usar vídeo game em cama, não 
dormir em rede, mudar altura do travesseiro, passar mês de prova (kkk). 
 
DOR ABDOMINAL 
O QUE DÓI? É a barriga. 
Onde dói? Região supra-umbilical, linha mediana. 
Qual o problema da dor abdominal? A família, muitas vezes, não consegue compreender, e o Dr. 
tão pouco. 
Como proceder a conduta? Mesma coisa, tem que fazer a anamnese, ver a história familiar, 
hábito intestinal (se é constipado – aí a barriga vai doer mesmo – Atenção: constipação não é a 
quantidade de cocô, mas sim a qualidade, pode fazer todo dia, mas só faz bolinha, pode demorar 
dias, mas faz fezes grande, a criança é constipada). 
Caso clínico: criança chega queixando de dor abdominal, a médica passa albendazol e 
metronidazol, e libera – como é uma dor recorrente ela vai passar. Com 2 meses 
volta, acha que não tratou a verminose direito, prescreve Annita®. Com 2 meses 
volta, pede USG, normal, EAS, normal. 2 meses tem dor de novo, vai a outro médico, 
que pede outro USG, normal, faz tomografia, normal, trata verme de novo. Passou 
2 meses, de novo, a médica desconfia de gastrite, faz endoscopia, normal. Não 
resolveu a mãe resolve ir a SP, que desconfiam de intolerância a lactose, tira todosos derivados da lactose. A criança tem nova dor, aí desconfia de intolerância ao 
trigo, que pode estar acompanhada a intolerância a lactose, aí pede endoscopia, 
biopsia de duodeno e normal, sem doença celíaca – então tira o trigo, lactose, etc. 
Aí dor de novo, procura outro médico no RS, que analisa tudo e vê que se trata de 
DOR RECORRENTE, o médico analisa e vê que essa mãe é ansiosa, que o pai está 
muito nervoso, casal vive discutindo, a criança é o terceiro filho, o mais velho já vai 
mal na escola, o que se pode constatar e explicar a mãe o que é uma dor de origem 
idiopática. ENTÃO, olha o sofrimento que a criança passou até que chegasse em um 
médico que compreendesse e escutasse o problema que estava ocorrendo. 
FISIOPATOLOGIA: Trata-se de uma anormalidade do sistema nervoso entérico – hiper-
reatividade da inervação simpática e parassimpática, que faz a criança ter uma dor abdominal 
diferenciada, de causa idiopática. É como a cólica do RN, que só passa após os 3 meses. 
PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
QUADRO CLÍNICO: 
Essas crianças podem ter o que se chama de diarreia crônica inespecífica, fazem coco mole, coco 
mole, coco mole, por vezes com pedaços de alimento. Quando adulto podem ter a síndrome do 
intestino irritado, que é aquela pessoa que em toda situação de estresse tem diarreia, e não tem 
nada de errado com ele, é só resposta a um estímulo. Ambas o paciente só tem diarreia, não 
tem crise disabsortiva, não tem perda de peso, nem nada. 
Sensação álgica na linha média, supra-umbilical, que dura minutos a horas, NÃO ACORDA A 
CRIANÇA, ela dorme muito bem a noite, não tem nenhuma relação com o alimento, normalmente 
supra-umbilical, raramente precisa tomar remédio, pode ser acompanhada de diarreia ou 
constipação. 
PACIENTE TÍPICO: ambiente hostil, paciente retrospecto, mais fechado, história materna de 
enxaqueca. 
DIAGNÓSTICO: 
1- anamnese normal 
2- exame físico normal (sem massa, sem viceromegalia, sem regiões dolorosas). 
3- Faz exame de fezes, MIF - de 3 amostras. 
4- Pesquisa de sangue oculto nas fezes – PSO. 
5- Hemograma e VHS 
6- EAS colhido de forma correta, cultura da urina 
7- Raio X simples 
8- Ultrassom 
TODOS OS EXAMES NORMAIS? FECHA COMO DOR RECORRENTES. 
CONDUTA: 
1- EXPLICAR A MÃE/ORIENTAR A FAMÍLIA: que todos os exames estão normais, pode ser 
o que a criança tem é uma ansiedade que manifesta-se como uma dor abdominal. 
2- Tratar constipação se tiver: muitas vezes só arrumando a alimentação da criança já melhora 
a dor – para com refrigerante e doce toda hora, para de substituir a comida por lanche, 
almoçar junto com a família. 
3- Fazer a rotina do sono: lâmpada azul no quarto da criança (cromoterapia). 
4- Pode fazer Healing – alinhamento dos Chakras, terapia energética. 
5- Técnica de relaxamento. 
6- Yoga 
7- Família de baixa renda: pede para mãe conversar com ele quando ele estiver dormindo, pois 
quando conversa com ele, ao mesmo tempo em que diz o que está sentindo, vai regravando 
as dores do inconsciente – diz tudo de bom ou ruim o que está sentindo, as mágoas que 
guarda com relação ao filho. Isso aproxima a mão do filho, restaura as dores que a mãe as 
vezes nem sabe que tem. 
PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
8- O que é mais prático e que o clínico pode fazer: rotina do sono, orientar a mãe para que 
converse com o filho durante o sono, massagem nos pés. 
9- Psicólogo: se fez tudo isso e não melhorou, essa criança precisa de ajuda, a família precisa 
ser reajustada. LEMBRE-SE QUE O PRIMEIRO CONTATO É COM O CLÍNICO. 
LEMBRAR QUE, ACIMA DE TUDO: deve-se adequar o tratamento a REALIDADE DO 
PACIENTE. 
Não deve dar compensação para criança – nada de presentes, sorvetes, etc... 
 
SINAIS DE ALERTA 
Quando eu sei que, na chegada do paciente (primeiro atendimento) não se trata de dor 
recorrente? Perda de peso. Dor periférica (FORA DA LINHA MÉDIA). Evidência de doença 
orgânica na anamnese: dispepsia, dor quando come algo, evidência que tem algo, acorda a noite 
com dor, febre de origem determinada (se tem febre já está descartado DR), artrite, melena, 
anemia, vômitos habituais, urocultura positiva  INVESTIGAR PORQUE O MENINO TEM 
ALGUMA COISA. LEMBRE-SE: TEM SINAL? NÃO É DR. NÃO TEM? NÃO INVENTA MODA, 
FECHA COMO DR. 
O QUE NÃO VAMOS DIZER A FAMÍLIA? Não se preocupe, não tem nada errado, está tudo bem. 
Se está dizendo isso a família vai entender que a criança não tem nada, que é “frescura”. ISSO É 
MENTIRA, não deve dizer isso. A criança tem realmente uma dor, e precisa ver o que está 
acontecendo com ela, pois essa dor só expressa algo que está acontecendo aqui fora e que precisa 
ser corrigida. 
 
DORES DOS MEMBROS (CRESCIMENTO) 
TUDO IGUAL: anamnese, exame físico, exames complementares. Anamnese bem feita, como 
dói, que jeito que dói, quando dói, ver postura, marcha, examinar a articulação, ver se tem 
manifestação cutânea (febre reumática), pulso presente bilateral, e força muscular está 
mantida. 
Então o que dói na dor dos membros? São ossos longos, a dor é em MEMBROS INFERIORES 
(dor no membro superior NÃO é DR) – coxa, perna, especificamente ossos longos (Fêmur, tíbia 
e fíbula). 
Quando dói? É uma dor vespertina, no fim da tarde, não tem relação com exercício físico. É 
uma dor que passa com massagem. 
Quando clínico: Dor nos membros inferiores, bilateral ossos longos, não tem artralgia, artrite, 
não tem dificuldade de movimentar, não tem alteração na marcha, não tem febre, exame físico 
normal. 
Faz exames? Sim, Raio X de membros – descarta possível massa tumoral, Provas reumáticas. 
PEDIATRIA – SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA – DORES RECORRENTES – Transcritor: FG 
 
LEMBRAR- DOR UNILATERAL DE MEMBRO NÃO É DOR RECORRENTE. 
NÃO ESQUEÇA: DOIS MEMBROS, VESPERTINO, NÃO PRECISA DE MEDICAÇÃO, PASSA 
COM MASSAGEM, NÃO ALTERA MARCHA, CRESCIMENTO E NÃO TEM DOR ARTICULAR. 
SINAIS DE ALERTA 
Dor localizada em um ponto fixo, dor no quadril (NÃO É DOR DO CRESCIMENTO). Dor a 
movimentação passiva, dor que não responde a analgésicos, manifestação sistêmica (febre, 
vômito, hiperemia na pele, rush cutâneo, nódulos de pele  não é DR. 
TRÊS TEORIAS 
Fadiga, fatores anatômicos e fatores psicológicos  Nenhum explica nada. 
TRATAMENTO 
Exercício físico, massagem e ver o que pode estar acontecendo de conflito. 
 NÃO PRECISA MEDICAR, A DOR VAI PASSAR SOZINHA. 
 
CONSIDERAÇÕES 
- se perceber que há conflito com a mãe, para com a criança, não falar na frente da criança, 
pede pra criança sentar lá fora, “enquanto o tio(a) conversa com a mamãe”. 
- dar orientações genéricas: ver como pode fazer, o que a sra consegue fazer. Tenta fazer a 
rotina do sono, massagem nos pés, fale com ele enquanto ele dorme. Na próxima consulta 
pergunta o que ela conseguiu fazer, etc... 
- NUNCA DIZER: que ela precisa mudar, que precisa dar mais atenção a ele, porque muitas 
vezes ela já está dando o que ela pode. 
- Toda vez que for falar algo que envolva negativamente a criança, retira-la da sala, ex: mãe 
não gosta ou tem raiva da criança. 
- LEMBRE-SE: nunca dar normativas para mãe, sempre SUGESTÕES. Por isso pode aproveitar 
a religião. 
- Aproveite o que tem para trabalhar: religião, adequar a realidade da família, etc...

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