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Profa. Gabriela Teixeira CHO Representam 75% do peso das plantas Sacarose em pequena quantidade Baixa ingestão de açúcares pelo consumo de produtos ‘in natura’ ↑ teor em alimentos processados por adição como ingrediente Açúcares Açúcar – nome comercial correspondente a Sacarose obtida da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum); ou beterraba (Beta alba L.) Podem ser apresentados em diversas granulometrias e formas de apresentação São considerados açúcares outros dissacarídeos – designar nome correspondente 2. Produção de açúcar REFINO Purificação e cristalização até obter um açúcar branco e melado CRISTALIZAÇÃO Aquecimento e centrifugações sucessivas até separar o açúcar bruto dos melados EVAPORAÇÃO DO SUCO Várias fases até chegar à concentração final desejada PURIFICAÇÃO DO SUCO Aquecimentos sucessivos, alcalinização, sulfitagem, carbonatação e filtragem EXTRAÇÃO Suco bruto peneirado e resíduos que são levados à secagem Sulfitagem – inibir reações que causam formação de cor, formação de precipitados e reduzir a viscosidade do caldo Fabricado mediante fervura do caldo de cana até obter [ ] 65-70% de sacarose e 30% de água; Contém sacarose, frutose e vitaminas do complexo B; 3.1 Melaço 3. Tipos de açúcares: 3.2 - Açúcar mascavo • Obtido das primeiras extrações da cana-de-açúcar; • Composto principalmente de sacarose; • Contém cálcio, fósforo e ferro provenientes da cana; 3.3 Açúcar demerara • Açúcar mais artesanal, retirado diretamente do melado de cana; • Não é lavado e não passa por processo de purificação; • Cor escura; • Cristais levemente úmidos; • Possui mel residual entre os cristais, tornando-se instável – empedra com facilidade; Obtenção diretamente do demerara após processo químico de sulfitação do caldo, lavagem com água potável e remoção do mel que envolve os cristais; 3.4 Açúcar cristal O mais comum dos açúcares, de grãos brancos e amorfos; Obtido quase que exclusivamente do açúcar cristal; Refino – consiste na dissolução do açúcar cristal e remoção do material insolúvel e dos corantes naturais por métodos físicos e químicos; 3.5 - Açúcar refinado 3.6 - Açúcar amorfo • Também chamado de açúcar de confeiteiro; • Muito fino, com tendência de absorver umidade e empedrar; • Costuma ser misturado com amido; Produto natural elaborados pelas abelhas a partir do néctar e exsudatos sacarinos de plantas; Classificado pelo processo de obtenção: Virgem, centrifugado, prensado, favos; Forma de consumo in natura; Utilizado em panificação, confeitaria, iogurtes e bebidas lácteas; Mel Xarope de glicose • Químico – Kirchhoff – substituto para goma arábica hidrólise da fécula de batata utilizando ácido sulfúrico produto doce após a neutralização; • Milho – mel “Karo” – mistura de dextrina, maltose e glicose dispersas em água; Propriedade dos açúcares 1 – Sabor: • Diferentes tipos de açúcares diversidade graus de doçura; • Dulçor propriedade característica dos açúcares simples • Varia com a quantidade e o tipo de CHO presente; • Alguns não possuem esta propriedade fibras e amido; • Substância de referência sacarose; • Poder adoçante não se deve necessariamente à concentração do açúcar; AÇÚCARES/ EDULCORANTES PODER DE DOÇURA Frutose 1,7 Glicose 0,7 Sacarose 1,0 Maltose 0,45 Lactose 0,4 Xarope de milho 0,3-0,5 Ciclamato 300 Aspartame 180 Acessulfame K 200 Sacarina 300 Esteviosídeo 300 Sucralose 600 Grau de doçura Geral facilmente dissolvidos em água; temperatura solubilidade; 2 - Solubilidade e cristalização COMPOSTO SOLUBILIDADE (g/100g de água) Frutose 375 Sacarose 204 Solução de glicose 107 Lactose 20 Cristalização – soluções saturadas ou supersaturadas – esfriar à temperatura ambiente; Ácidos, gorduras, proteínas dificultam a cristalização; Alterações nas características sensoriais; Mudanças visíveis na coloração; - Clara à marrom escuro; Consistência: - Calda em fio (106C); - bala mole (116C); - bala dura (125C); - caramelo (170C); 3. Ponto de fusão Capacidade de absorção de água; Depende da estrutura e pureza do carboidrato; Açúcares impuros e os xaropes absorvem mais água hidroxila livre para se unir às moléculas de água; Manutenção da umidade produtos de panificação; Desfavorável produtos granulados em pó aglomeração (empedramento); Frutose efeito pegajoso cuidado na indústria; 4. Higroscopicidade 5. Hidrólise • Inversão do açúcar ação de ácidos fracos, calor, enzima invertase ou álcalis isomerização das moléculas divididos em frutose e glicose; CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS CARACTERÍSTICAS FÍSICO- QUÍMICAS Aparência Preparo/ processamento Cor, brilho, opacidade Viscosidade, cristalização, solidificação, higroscopicidade, solubilidade Textura Manuseio Dureza, plasticidade Armazenamento, absorção de água Sabor Sensação na boca Doce Crocância, suave Funcionalidade dos açúcares e edulcorantes NATURAIS PODER ADOÇANTE FORNECE CALORIAS CARACTERÍSTICAS UTILIZAÇÃO Esteviosídeo 180 SIM Extraído da planta Stevia rebaudiana Adoçante de mesa, bebidas, pudins Sorbitol 60 SIM Categoria dos poliálcoois presente em frutas Geléias, goma de mascar, balas Manitol 50 SIM Categoria dos poliálcoois presente em frutas Gomas de mascar e balas Sucralose 600 NÃO Estável sob altas temperaturas – usado na cocção Adoçante de mesa e em preparações Edulcorantes • São substâncias naturais ou artificiais, não necessariamente açúcares, que possuem capacidade adoçante superior à sacarose; ARTIFICIAIS PODER ADOÇANTE FORNECE CALORIAS CARACTERÍSTICAS UTILIZAÇÃO Sacarina 300 NÃO Sabor residual amargo em [ ] Adoçante de mesa Ciclamato 30 NÃO Estável sob altas temperaturas/ proibido nos EUA Bebidas, refrigerantes, geléias e sorvetes Aspartame 180 SIM Sabor residual amargo Refrigerantes Acesulfame- k 200 NÃO Sabor amargo em [ ], estável sob temperaturas Usado isoladamente ou combinado
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