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12/09/2016 1 Profa. Geórgia Sampaio Fernandes Cavalcante Anamnese detalhada, direcionada ao indivíduo/população-alvo: Antropometria Anamnese clínica e alimentar; Exames bioquímicos; Exame físico; Dados do exercício; Análise dos dados: DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL CONDUTA Anamnese Clínica •Social, Médica Medicamentos a e Dietética • Sintomas gastro intestinais; •Capacidade físi ca; •Antecedentes familiares; •Histórico de variação do peso; • uso de dietas de moda... Anamnese nutricional •Métodos retrospectivos •Recordatórios dietéticos •QFA (Questionário de Frequência Alimentar) •História alimentar •Métodos prospectivos •Registro alimentar pesado e estimado, fotografia, Antropometria •Determinação da composição corporal •Peso •Altura •Circunferências •Dobras Cutâneas •Diâmetros ósseos Exames Bioquímicos •Glicemia •Alterações lipídica •HEMOGRAMA •Hemoglobina: •Hematócrito: •VCM: •Ferritina: • Saturação de transferrina •Ureia •Creatinina •Teste de função hepática Exame físico •Análise de sinais e sintomas de deficiência nutricional Dados do exercício • Investigação detalhada da prática de exercícios •Modalidade (s) •Horário da prática de cada uma X dias de prática •Duração X intensidade • investigação sobre: Estresse, cansaço, ansiedade. Comum: modismos e falta de conhecimentos científicos sobre nutrição esportiva. ORIENTAR Papel do nutricionista 12/09/2016 2 Avaliar também o consumo alimentar: Na fase de treinamento Nos Períodos de competição (pré e pós competição) Fora da temporada Ingestão pré e pós treino Não esquecer: líquidos, suplementos, recursos ergogênicos, medicamentos É uma estimativa da densidade corporal através de combinações de peso, altura, diâmetro dos ossos, circunferências e dobras cutâneas. Determinação da composição corporal PESO: é a soma de todos os componentes corpóreos e reflete o equilíbrio proteico-energético do indivíduo. ALTURA: é considerada indicadora das condições de vida de uma população, uma vez que seu déficit pode refletir inadequações nutricionais de caráter crônico. Utilidade: - Usada em associação com o peso para compor o IMC - Cálculo do peso ideal - Cálculo das necessidades energéticas PESO ATUAL PESO USUAL OU HABITUAL PESO IDEAL: peso médio para a altura, com base no IMC (IMC desejado x altura (m)2 ) e tabela de estrutura óssea. Cálculo do IMC PESO AJUSTADO: Peso ideal corrigido para determinação das necessidades energéticas. Usado quando a adequação do peso for < 95% ou > 115% Peso Ajustado = (Peso Ideal – Peso Atual) x 0,25 + Peso Atual Peso Ideal ou Teórico PI = IMC médio x estatura2 IMC médio: Homens = 22,0 Mulheres = 20,8 Obesos - IMC médio: Homens = 30,0 Mulheres = 28,6 12/09/2016 3 Compleição: Altura (cm) Circunferência do punho (cm) COMPLEIÇÃO HOMEM MULHER Pequena >10,4 >10,9 Média 9,6 – 10,4 9,9 – 10,9 Grande <9,6 <9,9 1º passo: calcular a estrutura óssea pela CP* (cm) 2º passo: indicar o peso ideal na tabela de acordo com a altura e tipo de estrutura óssea Fonte: adaptado de Grant et al., 1981, in Tirapegui e Ribeiro, 2009 *Circunferência do punho onde, h = altura Fonte: Augusto et al.,1999 in Duarte, 2007 Biotipo Homens variação Mulheres variação Brevilíneo (h-100)-5% até h – 100 (h-100)-10% até (h-100)- 5% Normolíneo (h-100)-10% até (h-100)- 5% (h-100)-15% até (h-100)- 10% Longelíneo (h-100)-15% até (h-100)- 10% (h-100)-20% até (h-100)- 15% Utilizando os dados do mesmo indivíduo... Sexo: masculino Idade: 32 anos Altura: 1,71m. Biotipo Homens variação Variação de peso Brevilíneo (h-100)-5% até h – 100 67,45 a 71 kg Normolíneo (h-100)-10% até (h-100)-5% 63,9 a 67,45 kg Longelíneo (h-100)-15% até (h-100)-10% 60,35 a 63,9 kg Classificação do Estado Nutricional pelo % de adequação de peso ideal Blackburn e cols, 1977., citado por Bernard e cols., 1986. % DE ADEQUAÇÃO DE PESO IDEAL CLASSIFICAÇÃO NUTRICIONAL >120 Obesidade 110, 1 – 120 Sobrepeso 90,1 – 110 Eutrofia 80,1 – 90 Desnutrição leve 70,1 – 80 Desnutrição moderada < ou = 70 Desnutrição grave % de adequação de peso ideal = peso atual x 100 peso ideal Classificação do Estado Nutricional: % de adequação de peso usual Blackburn e cols, 1977, citado por Bernard et al, 1986. % DE ADEQUAÇÃO DE PESO USUAL CLASSIFICAÇÃO NUTRICIONAL 95 – 110 Eutrofia 85 – 95 Desnutrição leve 75 – 84 Desnutrição moderada < 75 Desnutrição grave % de adequação de peso usual = peso atual x 100 peso usual 12/09/2016 4 % de perda de peso = (peso usual - peso atual) x 100 peso usual ASPEN, 1993 in Duarte, 2007. Tempo Perda moderada de peso (%) Perda grave de peso (%) 1 semana 1 – 2 >2 1 mês 5 >5 3 meses 7,5 >7,5 6 meses 10 >10 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL - IMC IMC = Peso (Kg)/ Altura2 (m) Utilidade: - Classificação do estado nutricional e do risco de morbimortalidade - Menores riscos entre 20 – 30kg/m2 - Limitações ??? PESO Classificação do EN: Índice de Massa Corporal (IMC) Fonte: OMS, 1995 e 1998 IMC CLASSIFICAÇÃO RISCO DE CO-MORBIDADE > 40,0 Obesidade Grau III Muito alto 35,0 – 39,99 Obesidade Grau II Alto 30,0 – 34,99 Obesidade Grau I Moderado 25, 0 – 29,99 Pré-obeso Baixo 18,5 – 24,99 Eutrófico 17,0 – 18,49 D. Leve ou Magreza I Baixo 16,0 – 16,99 D. Moderada ou Magreza II Moderado <16,0 D. Severa ou Magreza III Alto Classificação do Estado Nutricional: IMC no Idoso Kac, Sichieri e Gigante, 2007 Critérios/ Referências Classificação IMC (Kg/m2) Baixo peso Eutrofia Excesso de peso Lipchitz, 1994* < 22 22 a 27 > 27 OPAS, 2003 < 23 23 a 28 28 a 30 – SP > 30 - OB Harris, 2005 < 24 24 a 27 > 27 WHO, 1998 < 18,5 18,5 a 24,99 25 a 29,99 – SP ≥ 30 - OB Classificação do Estado Nutricional: IMC no Idoso Lipchitz, 1994. IMC CLASSIFICAÇÃO > 27, 0 Excesso de peso 22,0 - 27,0 Adequado ou Eutrófico < 22,0 Desnutrição ou Magreza IMC = Peso (Kg)/ Altura2 (m) Utilizado pelo SISVAN 12/09/2016 5 Panturrilha Punho Braço CB, CMB e AMB Compleição Cintura Quadril Coxa Abdome Pescoço Representa a soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseos, muscular e gorduroso do braço. Adequação da CB = CB obtida (cm) x100 CB percentil 50 Valores Normais (Jelliffe, 1966) MEDIDAS HOMEM MULHER CB (cm) 29,5 28,5 Idade (anos) Percentil 50 Homens Mulheres 18,0 – 24,9 30,7 26,8 25,0 – 29,9 31,8 27,6 30,0 – 34,9 32,5 28,6 35,0 – 39,9 32,9 29,4 40,0 – 44,9 32,8 29,7 45,0 – 49,9 32,6 30,1 50,0 – 54,9 32,3 30,6 55,0 – 59,9 32,3 30,9 60,0 – 64,9 32,0 30,8 65,0 – 69,9 31,1 30,5 70,0 – 74,930,7 30,3 Fonte: Frisancho, AR. 1990 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade CB <70% 70 -80% 80-90% 90-110% 110-120% >120% A classificação do estado nutricional será realizada com base no % obtido, segundo Blackburn & Thornton (1979) 12/09/2016 6 Este parâmetro avalia a reserva de tecido muscular (sem correção da área óssea). CMB (cm) = CB (cm) – (PCTmm x 0,314) Adequação da CMB = CMB calculada (cm) x 100 CMB percentil 50 Valores Normais (Jelliffe, 1966) MEDIDAS HOMEM MULHER CMB (cm) 25,3 23,2 Idade (anos) Percentil 50 Homens Mulheres 18,0 – 18,9 26,4 20,2 19,0 – 24,9 27,3 20,7 25,0 – 34,9 27,9 21,2 35,0 – 44,9 28,6 21,8 45,0 – 54,9 28,1 22,0 55,0 – 64,9 27,8 22,5 65,0 – 74,9 26,8 22,5 Fonte: Frisancho, AR. 1981 Idade (anos) Percentil 50 Homens Mulheres 60,0 – 69,9 28,4 23,5 70,0 – 79,9 27,2 23,0 > 80,0 25,7 22,6 Fonte: NHANES III, 1988-1991 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia CMB <70% 70 -80% 80-90% > 90% A classificação do estado nutricional será realizada com base no % de adequação obtido, segundo Blackburn, G. L. & Thornton Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea. Reflete mais adequadamente a verdadeira magnitude das mudanças do tecido muscular do que a CMB. AMB (cm2) = [CB (cm) – 0,314 x PCT (mm)]2 - 10 4 x 3,14 HOMEM MULHER AMB (cm2) = [CB (cm) – 0,314 x PCT (mm)]2 – 6,5 4 x 3,14 12/09/2016 7 Com o resultado, localizar na tabela de referência (Frisancho, 1990) segundo idade e sexo, o percentil correspondente ao valor encontrado. Em seguida, classificar o estado nutricional com base na tabela abaixo. Normal Desnutrição leve/ moderada Desnutrição grave AMB Percentil > 15 Percentil entre 5 e 15 Percentil <5 Fonte: Frisancho, AR. 1990 Idade (a) Percentil Homens Percentil Mulheres 5 15 50 5 15 50 18,0 – 24,9 34,2 39,6 49,4 19,5 22,8 28,3 25,0 – 29,9 36,6 42,4 53,0 20,5 23,1 29,4 30,0 – 34,9 37,9 43,4 54,4 21,1 24,2 30,9 35,0 – 39,9 38,5 44,6 55,3 21,1 24,7 31,8 40,0 – 44,9 38,4 45,1 56,0 21,3 25,5 32,3 45,0 – 49,9 37,7 43,7 55,2 21,6 24,8 32,5 50,0 – 54,9 36,0 42,7 54,0 22,2 25,7 33,4 55,0 – 59,9 36,5 42,7 54,3 22,8 26,5 34,7 60,0 – 64,9 34,5 41,2 52,1 22,4 26,3 34,5 65,0 – 69,9 31,4 38,4 49,1 21,9 26,2 34,6 70,0 – 74,9 29,7 36,1 47,0 22,2 26,0 34,3 Adequação da AMB = AMB calculada (cm) x 100 AMB percentil 50 Valores Normais (Jelliffe, 1966) MEDIDAS HOMEM MULHER AMB (cm) 28,1 22,2 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia AMB <70% 70 -80% 80-90% > 90% A classificação do estado nutricional será realizada com base no % de adequação obtido, segundo Blackburn, G. L. & Thornton Imediatamente abaixo da última costela; No menor diâmetro (American Standardization Reference Manual) Ponto médio entre o rebordo costal e a crista ilíaca (National Institute of Health) Imediatamente acima da crista ilíaca (Lohman; NHANES III) 12/09/2016 8 Último rebordo costal Última costela Crista ilíaca Ponto médio para medir a cintura Prediz o risco de desenvolver doenças cardiovasculares Correlaciona-se fortemente com o IMC e parece predizer melhor o tecido adiposo visceral Classificação do risco de desenvolver DCVs SEXO RISCO ELEVADO1 RISCO MUITO ELEVADO2 MASCULINO ≥ 94 cm ≥ 102 cm FEMININO ≥ 80 cm ≥ 88 cm Fonte: OMS, 1998 1 IDF – International Diabetes Federation 2 NCEP – National Cholesterol Education Program Indicadores da distribuição de gordura corporal Andróide Ginóide Japoneses tendem a acumular gordura intraJaponeses tendem a acumular gordura intra--abdominal sem abdominal sem desenvolver obesidade generalizadadesenvolver obesidade generalizada Distribuição da Gordura Corporal e RiscoDistribuição da Gordura Corporal e Risco //NlNl RCQ = Circunferência da cintura Circunferência do quadril Risco elevado de desenvolver DCVs MEDIDAS HOMEM MULHER RCQ (cm)1 > 0,95 > 0,85 RCQ (cm)1 > 1,0 > 0,8 RCQ (cm)2 > 0,9 > 0,85 1 citado por Duarte, 2007 sem referenciar 2 CLAO, 1998 12/09/2016 9 Risco aumentado Risco Substancialmente Aumentado Homens 94 cm 102 cm Mulheres 80 cm 88 cm Fonte: Garrow (2000) OMS, 1998. Faixa etária Níveis de Risco Muito alto Alto Moderado Baixo Masculino 20-29 >0,94 0,88 a 0,94 0,83 a 0,87 <0,83 30-39 >0,96 0,92 a 0,96 0,84 a 0,91 <0,84 40-49 >0,01 0,95 a 1,01 0,88 a 0,94 <0,88 50-59 >1,02 0,96 a 1,02 0,90 a 0,95 <0,90 60-69 >1,03 0,98 a 1,03 0,91 a 0,97 <0,91 Feminino 20-29 >0,82 0,77 a 0,82 0,71 a 0,76 <0,71 30-39 >0,85 0,78 a 0,85 0,72 a 0,77 <0,72 40-49 >0,87 0,80 a 0,87 0,73 a 0,79 <0,73 50-59 >0,88 0,82 a 0,88 0,74 a 0,81 <0,74 60-69 >0,91 0,85 a 0,91 0,76 a 0,84 <0,76 BRAY, G. A. Classification and evaluation of the obesities. Medical clinics of North America, v. 73, n. 1, p. 161-183, 1989. Indicativo do risco para o aparecimento e o desenvolvimento de disfunções cardiovasculares e metabólicas índice de conicidade = Circunferência da cintura (m) 0,109 peso (kg)/altura (m) • Valores próximos a 1,00 → baixo risco • Valores próximos a 1,73 → elevado risco RCE = Circunferência da cintura (cm) altura (cm) Risco elevado de desenvolver DCVs MEDIDAS HOMEM MULHER RCA1 ≥ 0,52 ≥ 0,53 IC1 ≥ 1,25 ≥ 1,18 1PITANGA; LESSA (2005) A medida mais sensível para avaliar a massa muscular do idoso • superior à área muscular do braço (AMB) • Indicativo de perda muscular CP < 31cm (WHO, 1995) Screening para detecção de indivíduos com excesso de peso Associada ao risco cardiovascular??? • é necessário investigar excesso de peso ≥ 37cm (homens) e ≥ 34cm (mulheres) • não há risco para o excesso de peso < 37cm (homens) e < 34cm (mulheres) • associação a IMC > 30Kg/m2 ≥ 39,5cm (homens) e ≥ 36,5cm (mulheres) (Ben-Noun e cols., 2001) 12/09/2016 10 Diâmetro biepicôndilo umeral Diâmetro biestilóide rádio-ulnar É a quantificação dos principais componentes estruturais do corpo humano que podem causar maiores variações no peso corporal. Tecido ósseo músculos Gordura corporal água COMPOSIÇÃO CORPORAL Métodos Diretos Métodos Indiretos Métodos duplamente indiretos DissecaçãoAnatômica de Cadáver Dissecação Química Absorciometria de Raio X de dupla energia - DEXA Ultra-som e Imagem por Ressonância Magnética Deslocamento de ar Pesagem hidrostática Métodos densitométricos Métodos por imagem 12/09/2016 11 Dobras Cutâneas Bioimpedância Pouca interferência do avaliado. Influência significativa do avaliador. Importante: padronização das medidas. Determinar o lado a ser avaliado Lado direito. Equações preditivas: 1º passo: Densidade corporal 2º passo: % GC ADIPÔMETROS É a mais utilizada na prática clínica para monitoramento do estado nutricional; Os resultados são expressos em milímetros e comparados a padrões de referência (Frisancho, 1981); A PCT e as medidas derivadas dela não predizem com acurácia a gordura corporal total em idosos. Idade (anos) Percentil 50 (PCT mm) Homens Mulheres 14,0 – 14,9 9 16 15,0 – 15,9 8 17 16,0 – 16,9 8 18 17,0 – 17,9 8 19 18,0 – 18,9 9 18 19,0 – 24,9 10 18 25,0 – 34,9 12 21 35,0 – 44,9 12 23 45,0 – 54,9 12 25 55,0 – 64,9 11 25 65,0 – 74,9 11 24 Fonte: Frisancho, 1981. 12/09/2016 12 Faixa de normalidade simplificada (Jelliffe, 1966) MEDIDAS HOMEM MULHER PCT (mm) 12,5mm 16,5mm Idade (anos) Percentil 50 (PCTmm) Homens Mulheres 60,0 – 69,9 12,7 24,1 70,0 – 79,9 12,4 21,8 ≥ 80,0 11,2 18,1 Fonte: NHANES III, 1994. Adequação da PCT = PCT obtida (mm) x100 PCT percentil 50 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade PCT <70% 70 -80% 80-90% 90-110% 110-120% >120% Blackburn, G. L. & Thornton (1979) 12/09/2016 13 Equação de Durnin e Womersley (1974) para cálculo da DC (densidade corporal) Mais simples: calcular o somatório das 4 pregas e classificar o %GC com a ajuda de tabelas de acordo com sexo e idade. Densidade corporal (DC) = (A – B) x log ∑ 4 pregas PCT PCSE PCSI PCB 12/09/2016 14 Fonte: Durnin & Womersley, 1974 Fonte: Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte Simone Biesek, Letícia Azen Alves e Isabela Guerra (2010) Simone Biesek, Letícia Azen Alves e Isabela Guerra (2010) EQUAÇÕES (ADULTOS) - Após o Cálculo da DC Ou Variação de Brozec e Siri: Idade Sexo Equação 15-16 M %Gord = [(5,03/Dc)- 4,59] x100 F %Gord = [(5,07/Dc)- 4,64] x100 17-19 M %Gord = [(4,98/Dc)- 4,53] x100 F %Gord = [(5,05/Dc)- 4,62] x100 20-50 M %Gord = [(4,95/Dc)- 4,50] x100 F %Gord = [(5,03/Dc)- 4,59] x100 %GC = [(4.95/DC) - 4.50] X 100 (Fómula de Siri) 12/09/2016 15 PROTOCOLO DE MCARDLE, 1991 (% DE GORDURA) HOMENS: % GC = 1,47+0,43 x DCT + 0,58 x DCSE MULHERES: % GC = 6,13+0,55 x DCT + 0,31 x DCSE Valor de %GC de referência (McArdle) 22 – 29% Mulheres jovens 12 – 15% homens jovens 25 – 34% mulheres mais velhas 18 – 27% Homens mais velhos CÁLCULO DIRETO DO % GC Valor de %GC de referência (Pollock e Wilmore) Limite tolerável único: 16% para homenos e 25% para mulheres Normal : homens até 18% mulheres até 27% Sobrepeso: homens de 19% a 23% mulheres de 28 a 32% Obesidade: homens acima de 23% mulheres acima de 32% (American College, 1998) >35 >34 >33 >32 >31 Alto percentual de gordura 33-35 32-34 31-33 30-32 29-31 Regular 24-32 23-31 22-30 21-29 20-28 Dentro da média 20-23 19-22 18-21 17-20 16-19 Bom <20 <19 <18 <17 <16 Excelente (atlético) Mulheres >28 >27 >26 >24 >23 Alto percentual de gordura 26-28 25-27 24-26 22-24 21-23 Regular 19-25 18-24 17-23 15-21 14-20 Dentro da média 16-18 15-17 14-16 12-14 11-13 Bom <16 <15 <14 <12 <11 Excelente (atlético) Homens >60 50-59 40-49 30-39 20-29 Idade (anos) Adequação Modificado de Jackson; Pollock, 1978; Jackson et al, 1980. 12/09/2016 16 Classificação Homens (18-30) Mulheres (18-30) Atlético 6-10% 10-15% Bom 11-14% 16-19% Aceitável 15-18% 20-25% Adiposidade 19-24% 26-29% Obeso >25% >30% Willians, MH.,1996 Classificação Homens Mulheres Magro < 8% < 13% Ótimo 8%-15% 13%-23% Leve adiposidade 16%-20% 24%-27% Adiposidade 21%-24% 28%-32% Obesidade 25% 33% Fonte: Adaptado de Nieman, DC, 1995. Fess & sport Medicine. A health-related approach. Palo Alto: Bull Publishing, C Classificação quanto ao percentual de gordura corporal %GC Homens Mulheres Baixo < 8 < 13 Adequado 8 – 15 13 - 23 Moderadamente acima 16 - 20 24 – 27 Excesso 21 - 24 28 – 32 Obesidade ≥ 25 ≥ 33 Fonte: Lee e Nieman, 1995. ADEQUAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL Classificação nutricional %GC Homens Mulheres Desnutrição < 6 < 8 Normal 6 – 24 9 - 31 Média 15 23 Obesidade > 25 > 32 Fonte: Pollock et al., 1980 citado por Lohman et al., 1992 Classificação Valores (%) de acordo com a idade (anos) 20 - 29 30 – 39 40 – 49 50 - 59 > 60 Excelente (atlético) < 16 < 17 < 18 < 19 < 20 Bom 16-19 17-20 18-21 19-22 20-23 Dentro da média 20-28 21-29 22-30 23-31 24-32 Regular 29-31 30-32 31-33 32-34 33-35 Alto % de G > 31 > 32 > 33 > 34 > 35 Fonte: Robergs e Roberts, 1996; Jackson e Pollock, 1978. Classificação Valores (%) de acordo com a idade (anos) 20 - 29 30 – 39 40 – 49 50 - 59 > 60 Excelente (atlético) < 11 < 12 < 14 < 15 < 16 Bom 11-13 12-14 14-16 15-17 16-18 Dentro da média 14-20 15-21 17-23 18-24 19-25 Regular 21-23 22-24 24-26 25-27 26-28 Alto % de G > 23 > 24 > 26 > 27 > 28 Fonte: Robergs e Roberts, 1996; Jackson e Pollock, 1978. 12/09/2016 17 Interpretação dos resultados Verificar se o resultado é compatível com a modalidade praticada. Avaliação dos valores absolutos das dobras cutâneas. IMPORTANTE: Avalia a composição corpórea através da passagem de corrente elétrica de baixa amplitude (500 a 800 μAmp) e de alta frequência (50kHz), mensurando os compartimentos primários; Avalia a condutibilidade e resistência à variação da frequência da corrente elétrica. • Sexo • Idade • peso • altura • nível de atividade física Equações preditivas ajustadas Massa gorda; Massa magra Água corporal BIA fornece Validadas apenas para populações de origem Corrente elétrica de baixo nível pelo corpo 12/09/2016 18 Evitar consumo de álcool e cafeína 24h antes; Suspender consumo de alimentos e bebidas por aprox. 3h; Não realizar atividade física 4h antes; Suspender diuréticos 24h antes, exceto se houver recomendação médica; Evitar locais muito quentes ou frios; Indivíduos que usam marcapasso (contra- indicação); Atenção: Ciclo menstrual nas mulheres. Não requer um alto grau de habilidade do avaliador. É confortável e não-invasiva. É segura e rápida. Pode ser utilizada na avaliação da composição corporal de indivíduos obesos. Pode seu utilizada em diferentes grupos populacionais. Depende da colaboração por parte do avaliado. Apresenta custo mais elevado que as outras técnicas indiretas. É altamente influenciado pelo estado de hidratação do avaliado. Nem sempre os equipamentos dispõem das equações adequadasaos indivíduos que pretendemos avaliar. Resultados: para mulheres superestimou em + de 10 a 12% para para homens superestimou em + de 5 a 6% 12/09/2016 19
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