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Trabalho final terapia cognitivo

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RESUMO DO CAPÍTULO 14
 IDENTIFICANDO E MODIFICANDO CRENÇAS NUCLEARES
Aborda as idéias mais centrais que o indivíduotem sobre si mesmo. Alguns autores referem-se a essa crença como esquemas.
Segundo Aaron Beck (1964) ele diferencia os dois, sugerindo que os esquemas são estruturas cognitivas dentro da mente, cujo conteúdo são crenças nucleares, já a terapia do esquema é uma proposta de terapia inovadora desenvolvida por Jeffry Yang (1994). Por ter um conceito desadaptativo,e assim explica a diferença da terapia dos esquemas.
O sucesso na modificação das crenças nucleares é uma relação de controle e observância da rigidez e supergeneralização das idéias; descrédito do efeito de praticar a psicoeducação referente as cognições, desencadear afetos ligados as crenças nucleares como uma resistência a sua modificação. Beck adverte que o terapeuta deve ensinar ao paciente as ferramentas para identificação, avaliação e resposta adaptativa aos pensamentos automáticos e crenças intermediárias anteriormente de aplicar às ferramentas para as crenças nucleares.A crença nuclear percebida como um pensamento automático deve ser avaliada no início do tratamento, onde o grau de modificação varia de paciente para paciente.
Entretanto as crenças ou nucleares são verdades absolutas e são desenvolvidas através da experiência da infância e influencia posteriores em nossa experiência de vida, desde a infância é possível desenvolver ideias negativas, distorcidas da realidade equivocada pela percepção sobre os eventos da vida, as ideias se desenvolve em nossa mente e são incorporadas como verdades absoluta gerando sofrimento psicológico ao longo dos anos da idade adulta.As crenças nucleares tanto podem ser negativas como positivas, nesse capítulo o autor descreve que, as crenças negativas enquadram essencialmente em duas amplas categorias:
As crenças centrais dos pacientes podem ser categorizadas são associadas ao desamparo, associadas no desamor ou ambas as associações, e terceira categoria associada a desvalor sempre que o paciente apresenta dados problemas, tipos de pensamentos automáticos e histórias, o terapeuta “ presta atenção” na categoria da crença central que parece ter sido ativada. Crenças centrais ou nucleares de desamparo:
“Eu sou incompetente”, “eu sou impotente”, “eu sou inadequado”, “eu sou um fracasso.”
Crenças centrais ou nucleares de desamor:
“Ninguém liga para mim, eu sou diferente, eu não sou desejável. ”
Crenças centrais ou nucleares desvalor :
“Eu não tenho valor, eu sou mau, eu sou inútil. ”
Quando não ficar claro para o terapeuta qual categoria de crença central foi ativada, por exemplo: um paciente deprimido diz “Eu não consigo fazer nada direito “ então o terapeuta precisa apurar o sentido do pensamento para determinar se o paciente acredita que não é bom o suficiente para ganhar respeito ou para obter respeito essa é a categoria do desamparo seele não é bom o suficiente.
As crenças negativas são manifestadas no momento vulnerável, sofrimento psicológico chegando a desenvolver transtornos de personalidade, no entanto podem ter crença nucleares negativas ativadas, quase continuamente. 
Entretanto, o terapeuta mentalmente começa a formular uma hipótese sobre as crenças centrais de um paciente sempre que o mesmo oferece dados na forma de suas reações a situações, como pensamentos automáticos, e seus sentidos e moções e comportamentos associados, o paciente faz uma distinção grosseira (para si próprio) entre cognições que parecem encaixar na categoria do desamparo.
Apresentando as crenças, ocorre após o terapeuta colher os dados suficientes para levantar uma hipótese sobre a crença central e quando ele acredita que o paciente será suficientemente receptivo, o terapeuta experimenta o seu conceito para o paciente.
Após apresentação o terapeuta deve educar o paciente a respeito de suas crenças, para que ele saiba que são ideias e não verdades, que ela e o terapeuta vão trabalhar juntos para modificar essa ideia.
Judith S. Beck criou uma procedure no qual é fácil compreender como o processo deve ser gestado: primeiro deve-se levantar mentalmente as hipóteses sobre os pensamentos automáticos (se em “desamparo”, “desamor” e/ou “desvalor”), especificar as crenças nucleares a partir das técnicas já estudadas, apresentar a hipótese sobre a crença nuclear do paciente gestando seu aspecto valorativo para balanceamento de sua importância, para depois educar o paciente no comportamento que retirará o aspecto negativo das crenças nucleares, e ajudar o paciente a fixar a nova crença substituta que corrigiu a crença.nuclear, e finalmente, avaliar e modificar a crença nuclear negativa a fim de reduzir a força e ampliar o vigor da crença substituta.
Modificando as crenças centrais negativas, o terapeuta projeta uma nova crença mais realista e funcional e orienta o paciente em sua direção.
Crença antiga:” eu sou impotente,” nova crença:“eu sou normal, com pontos fortes e fracos.”
Beck apresenta uma técnica importante para modificação das crenças nucleares: parte de uma identificação da situação específica, a intensificação do afeto, a identificação do paciente da experiência primitiva (recordação e memória), uso da memória para resgatar sensações e percepções históricas, e remodelagem do entendimento por questionamento socrático, diálogo ou dramatização para devolver o aspecto funcional ao paciente.
DESENVOLVENDO UMA NOVA CRENÇA NUCLEAR
O paciente podia ter uma crença nuclear mais funcional, positiva e com base na realidade antes de seu transtorno começar. Ex: “eu sou gostável”
Se o paciente não souber se expressar de modo objetivo, você pode guiá-lo a uma nova crença que seja relativamente positiva ao invés de totalmente positiva, pois facilita a identificação pelo mesmo. 
Ex: “Eu sou competente na maioria das coisas, mas também sou apenas um ser humano.”
Esse método ajuda no processo do paciente em evitar extremismos ao se expressar sobre si mesmo.
Crença nuclear antiga: “eu sou (completamente) incapaz de ser amado.”
Nova crença nuclear: “em geral, as pessoas gostam de mim.”
Sendo assim, a crença nuclear negativa vai enfraquecer gradativamente.
FORTALECENDO NOVAS CRENÇAS NUCLEARES
Há duas formas de fortalecer as novas crenças nucleares: evocando dados positivos do paciente através do questionamento, assim como apontando-lhe dados positivos que possam contradizer a antiga crença nuclear negativa; solicitando ao paciente que analise suas experiências de modo que seja mais fácil reconhecer tais dados positivos.
Você pode perguntar ao paciente quais seus pontos fortes e citar situações que reforcem esses pontos. Ex: se ele sabe se planejar e cumprir tarefas, pergunte retoricamente se ser organizado (a) é um de seus pontos fortes.
- Deixe ele (a) falar de suas experiências positivas durante o tempo em que não se viram para enfatizar o que você lhe disse anteriormente.
- Sugerir a organização de uma lista de méritos, assim como pedir por evidências (positivas) de que suas cognições não são verdadeiras, ou pelo menos não completamente.
- Perguntar o que o paciente pode extrair de seus comportamentos positivos, como por exemplo, se é ele quem inicia um projeto de reciclagem, há um lado positivo.
Por fim, lhe dar um feedback adequado (no caso, reforçando a organização do paciente, que foi o ponto positivo enfatizado).
Na segunda estratégia, você ajuda o paciente a encarar suas experiências por outra perspectiva, incentivando-o a se perguntar sobre o que poderia estar fazendo ou acontecendo para fortalecer uma nova crença nuclear. Ex: “Nesta semana, você pode ficar de olho em alguma coisa que mostre que é competente?”
Caso haja dificuldade do paciente em cumprir a tarefa, pode modificá-la. Nesse caso, peça para o paciente fingir que você o acompanha e observar situações em que você poderia dizer “isto mostra que você é competente”.
A maioria dos pacientes precisa de um sinal visual ou auditivo para ser lembrado de procurar dados positivos ao longo do dia. Ex: borrachinhano pulso, bilhetes, lembretes no computador ou no celular, alarme tocando periodicamente. Diga-lhe para registrar os dados de alguma forma.
 Reavalie ao longo do tempo o quanto o paciente ainda acredita ou não na nova crença nuclear, tanto intelectual quanto emocionalmente, reforçando os exemplos em que o grau de crença esteve relativamente mais alto e a interpretação do paciente sobre isso, assim como ajudando-o a organizar o significado das experiências em que a crença abaixou.
MODIFICANDO CRENÇAS NUCLEARES
Para ajudar o paciente a mudar suas crenças nucleares negativas , deve-se usar muitas das técnicas descritas no capítulo anterior,bem como outras que são descritas a seguir.
As crenças nucleares geralmente primeiramente se modificam no nível intelectual, especialmente quando se emprega técnicas para esse nível. Ao querer mudar suas crenças nucleares no nível emocional, o paciente poderá precisar de algumas técnicas.
Ex.:
	Técnicas já descritas
	Técnicas adicionais
	Experimentos comportamentais
	Reestruturação de memórias primitivas
	Exame das vantagens e desvantagens
	Contrastes extremos
	Agir “como se”
	Testes históricos
PLANILHA DAS CRENÇAS NUCLEARES
Após ter identificado a crença nuclear antiga e desenvolvido uma nova, você poderá introduzir a Planilha das Crenças Nucleares (PCN) ou desenhar uma planilha modificada. O paciente preenche a PCN na sessão e, como exercício de casa, monitora quando entram em operação suas crenças e reformula as evidências que pareciam apoiar a antiga.
	Evidências que apoiam a nova crença nuclear: Eu sou incompetente, mas sou humana
	Evidências que apoiam a antiga crença nuclear: Eu sou incompetente, com a reestruturação
	Eu me saí bem no trabalho de Literatura
Entendi esta planilha
Tomei decisões sobre o ano que vem
	Tirei um B no trabalho de Literatura em aula, MAS é uma boa nota. Se eu realmente fosse incompetente,nem mesmo estaria aqui.
USANDO CONTRASTES EXTREMOS PARA MODIFICAR CRENÇAS NUCLEARES
É aconselhável que o paciente se compare com alguém que seja real ou imaginário,que esteja em um extremo negativo da qualidade relacionada à crença nuclear.Você sugere que o paciente se compare com alguém dentro da sua estrutura de referência.
USANDO HISTÓRIAS,FILMES E METÁFORAS
Você pode ajudar o paciente a desenvolver uma idéia diferente sobre si mesmo incentivando-o a refletir sobre a visão que tem personagens ou pessoas que compartilham da mesma crença nuclear negativa.
TESTES HISTÓRICOS DA CRENÇA NUCLEAR
Quando as crenças nucleares do paciente são provenientes de experiências primitivas,em geral é útil que ele examine como a sua crença se originou e como foi mantida através dos anos (Young,1999).
Geralmente esse processo é iniciado depois de o paciente monitorar a operação de sua crença nuclear no presente e dar início ao seu processo de modificação.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
2018
TRABALHO 
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
Alunas:
Márcia Cristina S. Julianelli
Maria do Socorro
Professora:
Claudia Behar

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