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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	Contabilidade empresarial e trabalhista.	�
42.1	Rescisão de contrato de trabalho e suas modalidades.	�
42.1.1 Dispensa sem justa causa.	�
52.1.2 Dispensa por justa causa.	�
52.1.3 Pedido de Demissão.	�
52.1.4 Rescisão Indireta e Culpa Recíproca	�
52.2	FGTS	�
52.2.1 Atualização de FGTS através de correção monetária e juros.	�
52.3	Mudanças na lei do seguro desemprego	�
52.3.1 Índice de desemprego regional.	�
53	CONCLUSÃO	�
13REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O trabalho surgiu juntamente com o aparecimento do homem, pois em busca de sanar suas necessidades básicas como a alimentação, o homem teve que desenvolver ferramentas e aprimorá-las para poder se alimentar, surgindo com isso o primeiro modo de produção, que acabou por evoluir, passando pela relação de trabalho escravo, feudal, proletariado na revolução industrial até chegar à relação de trabalho que temos hoje.
Entretanto, essa relação de trabalho nem sempre foi harmoniosa, principalmente na era da revolução industrial de acordo com Scandolieri (2003), o empregado era sujeito ao patrão “(…), pois dependia do salário que lhe era pago. Em razão disso, foi obrigado a suportar condições insalubres de trabalho, salários miseráveis por jornadas de trabalhos quase ininterruptas e serviços desgastantes”.
Diante destes termos, com as manifestações e revolta dos empregados foram surgindo legislações trabalhistas que tratavam do interesse do trabalhador. No Brasil, a Constituição Federal de 1934, foi a primeira a tratar do direito do trabalhador, assegurando salário mínimo, jornada de 8 horas de trabalho, férias anuais remuneradas, entre outras coisas e 9 anos depois, foi criada a tão conhecida Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, que é a reunião de todas as leis trabalhistas existentes, que ao passar dos anos foi se atualizando e também foram surgindo novas leis tratando a respeito desta matéria.
Nesta perspectiva, este trabalho vem tratar de diversos aspectos sobre as três principais garantias básicas constitucionais do trabalhador: a segurança no trabalho e a proteção contra a demissão sem justa causa; o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e o Seguro Desemprego.
O objetivo deste estudo é discorrer um pouco a respeito da legislação trabalhista e sua aplicabilidade dos direitos simples do trabalhador, dando ênfase às três garantias básicas citadas anteriormente. 
Este trabalho está estruturado em três seções, iniciando com essa introdução, seguindo com a apresentação das modalidades de rescisão de contrato de trabalho, dos direitos do trabalhador e obrigações do empregador quanto ao FGTS, das mudanças na lei do seguro desemprego, finalizando com as considerações finais.
contabilidade empresarial e trabalhista.
rescisão de contrato de trabalho e suas modalidades.
A rescisão de contrato de trabalho é a extinção do vínculo jurídico empregatício do empregado com o empregador e segundo a Constituição Federal de 1988 e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), são cinco as modalidades mais comuns de rescisão existentes: dispensa sem justa causa, dispensa por justa causa, pedido de demissão, rescisão indireta, culpa recíproca.
2.1.1 Dispensa sem justa causa.
A dispensa sem justa causa ocorre por vontade do empregador não precisando ele justificar a demissão, desde que faça o pagamento das verbas rescisórias ao empregado, conforme dispõe o art. 477 da CLT:
É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.
Nesta modalidade o empregado fica dependente da empresa, pois foi por vontade da mesma, sem motivo grave que se dá o fim do contrato de trabalho, tendo o empregado direito ao aviso prévio, saldo de salários, férias proporcionais ou vencidas se houver, décimo terceiro salário proporcional, tem direito de sacar os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, além de multa de 40% sobre o saldo de FGTS, multa esta que é a penalidade ao empregador por ter terminado o contrato sem motivo.
O pagamento dessas verbas rescisórias deve ser realizado em até 10 (dez) dias da data do desligamento se o aviso prévio for indenizado e até o próximo dia útil do término do aviso se ele for trabalhado, é importante ressaltar que caso haja atraso de pagamento, ultrapassando o prazo legal, a CLT prevê multa de um salário, diante disso para evitar maiores gastos é indispensável que o empresário se atente e respeite os prazos. 
Caso o empregado demitido tenha mais de 1 (um) ano de serviço a rescisão de contrato só será valida se for feita e homologada com assistência do Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
2.1.2 Dispensa por justa causa.
Ao contrário da modalidade anterior essa rescisão de contrato ocorre por faltas graves cometidas por parte do empregado, Zalunca (2015), define falta grave como “todo ato faltoso do empregado que faz desaparecer a confiança e a boa-fé existentes entre as partes, tornando indesejável o prosseguimento da relação empregatícia”.
Dentre as faltas graves que o empregado pode cometer que deverá ocasionar dispensa por justa causa, descrevemos algumas previstas nos art. 482 da CLT: desonestidade ou má conduta, negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, indisciplina, abandono do emprego, desídia no desempenho das respectivas funções; violação de segredo da empresa, embriaguez em serviço, agressão física, entre outras.
No que se refere aos direitos que o empregado demitido por justa causa terá, é bem verdade que ele perde todos os direitos que teria caso encerrasse seu contrato sem justa causa. Se o empregado tiver menos de um ano de serviço só terá direito ao saldo de salário, se tiver mais de um ano além do saldo de salário terá direito as férias vencidas se e proporcionais, se houver. 
Outra consequência da demissão por justa causa, além de perder todos os seus direitos, esse fato ainda pode atrapalhar a carreira ou ainda um novo emprego, uma vez que a maioria dos empreendimentos na hora da contratação pedem referências de empregos anteriores.
2.1.3 Pedido de Demissão.
Enquanto a dispensa sem justa causa, ocorre por vontade do empregador, o pedido de demissão ocorre por vontade do empregado que manifesta sua vontade sem precisar dar maiores justificativas ao empregador. Entretanto, quando o trabalhador resolve encerrar seu contrato de trabalho, deixa de ter alguns direitos que teria caso tivesse sido dispensado pelo empregador. 
Não poder sacar os depósitos do FGTS e nem receber a indenização de 40% sobre esses depósitos é um dos direitos que o trabalhador deixa de usufruir, além de não poder receber o seguro desemprego, uma vez que ao pedir demissão, fica subentendido que há meios de sobrevivência, não precisando do auxilio dado pelo governo. 
O prazo de pagamento e a homologação da rescisão de contrato de trabalho junto de órgão competente segue o mesmo processo de uma dispensa sem justa causa. 
Importante salientar que nesta modalidade não é só o empregador que tem obrigações, o empregado também é obrigado a cumprir o aviso prévio de 30 dias, caso não cumpra ele deve autorizar a empresa a fazer desconto de sua rescisão de um mês de trabalho. 
2.1.4 Rescisão Indireta e Culpa Recíproca
Geralmente estes dois tipos de modalidade de rescisão do contrato de trabalho, ocorrem através de reclamações trabalhistas, a rescisão indireta é quando o empregador comete alguma falta grave contra o empregado, esta modalidade está prevista no art. 483 da CLT, assim como as possíveis faltasgraves que podem ser cometidas, que são:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
Ao incorrer a rescisão indireta, o trabalhador tem direito a todas as verbas rescisórias devidas na rescisão sem justa causa.
A rescisão de contrato por culpa recíproca, como o próprio nome já diz, é quando há culpa de ambas as partes, há infrações trabalhistas tanto do empregado quanto do empregador, é prevista no art. 484 da CLT e as verbas rescisórias, inclusive a indenização sobre o saldo do FGTS são devidas apenas pela metade.
fgts
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, foi criado pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, é regido pela Lei nº 8.036/1990 e alterações. Este fundo tornou-se obrigatório com o advento da Constituição Federal de 1988, de modo que todo trabalhador vinculado ao regime da CLT tem direito ao FGTS.
O FGTS funciona como uma poupança, onde ao adentrar na empresa o trabalhador tem direito a ir recebendo em depósitos o percentual de 8% de sua remuneração até o dia que poderá utilizá-lo, entretanto, existem algumas particularidades para que o trabalhador possa usufruir desse benefício.
De acordo com o próprio site do FGTS, que reflete o que diz a Lei Federal nº 8.036 de 11 de maio de 1990, o saque do recurso pelo trabalhador só pode efetuado nas seguintes ocasiões: 
Na demissão sem justa causa, conforme foi falado anteriormente;
No término do contrato por prazo determinado;
Na rescisão do contrato de trabalho por extinção, fechamento da empresa ou falecimento do empregador;
Na rescisão do contrato por culpa recíproca;
Ao aposentar-se;
No caso de necessidade decorrente de desastre natural ou estado de calamidade pública;
Na suspensão do trabalho avulso;
No falecimento do trabalhador;
Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos;
Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV ou estiver acometido de neoplasia maligna – câncer;
Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal em razão de doença grave;
Quando a conta permanecer sem depósito por 3 anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido até 13/07/90;
 Quando o trabalhador permanecer por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime do FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90;
 Na amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio e;
Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional.
Esses depósitos de FGTS no percentual de 8% sobre a remuneração do empregado são custeados pelo empregador e estes tem a obrigatoriedade de recolher esta importância até o dia 7 de cada mês, entretanto, além de custear os 8% sobre a remuneração de cada empregado, como uma garantia ao trabalhador, o empregador em caso de rescisão contratual sem justa causa ou indireta deverá pagar 40% a titulo de indenização sobre o saldo dos depósitos de FGTS ou 20% no caso de rescisão por culpa recíproca e com o advento da Lei Complementar nº 110 de 29 de junho de 2001, deverá pagar ainda mais 10% sobre o montante dos depósitos, como contribuição social ao governo.
2.2.1 Atualização de FGTS através de correção monetária e juros.
Atualmente as importâncias depositadas nas contas de FGTS, são corrigidas monetariamente todo dia 10, com base na Taxa Referencial – TR (atualização monetária), que é instituída pelo Banco Central mais juros capitalizados remuneratórios de 3% (três por cento) ao ano, conforme trata a Lei nº 8.036 de 11 de maio de 1990, conhecidos como JAM.
	Considerando que a TR até 2013 fica praticamente perto de zero, vamos exemplificar a correção do FGTS baseado somente nos juros capitalizados: Supondo um salário de R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros compostos ao final de 12 meses aplicados à taxa de 3% aa. Considerando que o capital aplicado é 1500 * 0,08 = 120
Conforme o cálculo efetuado renderia $ 3,60 (três Reais e sessenta centavos) de juros compostos por ano, que muitos acreditam ser um rendimento muito baixo, tanto que não é de hoje que existem críticas quanto a correção do FGTS, a informação é de que faz mais de 15 anos que a taxa referencial deixou de acompanhar a inflação, fazendo com que esse dinheiro perdesse o poder de compra.
Em meados de 2013, após a divulgação dessa informação, houve diversas ações contra o governo pedindo revisão dos valores de depósitos do FGTS, atualmente a poupança tem um rendimento maior que o FGTS, mas ao que parece essa situação pretende mudar, de acordo com o site o globo.com, a Câmara dos Deputados aprovou no dia 18 de agosto do corrente ano, o projeto de lei que aumenta a correção do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, equiparando-a ao rendimento da poupança. 
Segundo a proposta querem aumentar a remuneração de 3% para chegar até 6%, fazendo com o dinheiro renda quatro vezes mais, entretanto apesar de aprovado na Câmara o projeto precisa passar pela aprovação da presidente do país e pelo Senado Federal.
mudanças na lei do seguro desemprego
O Seguro Desemprego é uma assistência temporária para o trabalhador desempregado, criado pela Lei n.º 7.998, de 11 de janeiro de 1990, e posteriormente alterado pela Lei n.º 8.900, de 30 de junho de 1994.
Conforme o site da Caixa Econômica Federal o seguro-desemprego “é um dos mais importantes direitos dos trabalhadores brasileiros, é um benefício que oferece auxílio em dinheiro por um período determinado”.
	De acordo com o art. 2º da Lei nº 7.988/1990, o programa do seguro desemprego tem por objetivo prover assistência financeira ao trabalhador desempregado e auxiliar o mesmo na busca de emprego, promovendo ações integradas de orientação e recolocação profissional.
	Tem direito a receber este beneficio os trabalhadores demitidos sem justa causa, o pescador artesanal e o empregado doméstico, desde que o empregador esteja recolhendo o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço.
Antes do advento da Lei nº 13.134/15, para ter acesso ao seguro desemprego, o trabalhador precisava trabalhar por pelo menos seis meses consecutivos, não havia diferença entre o trabalhador urbano e rural e a carência era 16 meses entre dois pedidos do beneficio, após a publicação da lei no dia 17 de junho do presente ano, para conseguir acesso ao beneficio do seguro emprego, segundo seu art. 2º, é preciso: 
Art. 2 º Terá direito à percepção do seguro-desemprego o trabalhador dispensado sem justa causa que comprove:
I - ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, relativos a
a) pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação
b) pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação; 
c) cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações;  
    
Além da forma de requerer o seguro desemprego ter modificado, a quantidade de recebimento das parcelas também foi, na antiga regra o trabalhador poderia receber entre 3 a 5 parcelas dependendo do tempo de meses que ele havia trabalhado, agora esta quantidade dependerá de umcálculo realizado sobre o total de 36 meses trabalhados anteriores à data da dispensa.
Há de convir que essa mudança na lei do seguro desemprego veio com intuito de economizar milhões e coibir possíveis fraudes que aconteciam através deste beneficio, entretanto, no final das contas quem paga o preço mais alto é o trabalhador brasileiro.
2.3.1 Índice de desemprego regional.
Em meio à crise econômica que o país tem vivido e que tem afetado os mais diversos setores, o aumento do desemprego acaba sendo uma das consequências sociais mais visíveis, conforme informações levantadas pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no mês de maio de 2015, taxa de desemprego no Brasil chegou a 8,3% a maior desde maio de 2010, quando ficou com 7,5%.
E o Estado do Pará juntamente com o Amazonas e Amapá tem liderado o ranking de índices de desemprego da região norte, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE, no segundo semestre de 2015, o Pará registrou uma taxa de desemprego de 8,9%, o que representa 0,3% a menos que a taxa anterior que era de 9,2%, porem ainda sim é maior do que a taxa nacional, 8,3% e a média da Região Norte, que cresceu de 7,2% para 8,5%, nos seis primeiros meses do ano, a maior taxa desde 2013.
.
conclusão
O trabalho faz parte do ser humano, nasceu a partir da necessidade de sobrevivência, passando por diversas fases desde a escravidão até a relação de trabalho atual.
O marco da relação de trabalho atual foi à revolução industrial, entretanto, em virtude das péssimas condições de trabalho, e jornadas quase incessantes, remunerações não condizentes com o esforço feito, além da não indenização por acidentes causados pelas más condições, a revolução industrial não pode ser usada como modelo, entretanto foi através disso e do trabalhador requisitar e buscar melhores condições de trabalho é que foram surgindo leis estatais de proteção e direito ao trabalhador. (SCANDOLIERI, 2003). 
Tanto que hoje há diversas legislações voltadas ao direito do empregado, entre elas estão as principais garantias básicas constitucionais: a segurança no trabalho e a proteção contra a demissão sem justa causa; o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e o Seguro Desemprego.
Este estudo não é conclusivo e nem pretendeu esgotar o assunto estudado. Na realidade, recomenda-se para trabalhos futuros sua ampliação buscando explorar sobre outros direitos dos trabalhadores ou ainda fazer uma pesquisa de campo exploratória para falar da realidade na prática.
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Carlos Henrique Leite. Curso de Direito do Trabalho. 3 ed. Curitiba: Juruá, 2000.
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em 19.Ago.2015
BRASIL. Lei nº 13.134 de 16 de Junho de 2015. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm>. Acesso em 20.Ago.2015
BRASIL. Lei nº 8.036 de 11 de Maio de 1990. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htmm>. Acesso em 19.Ago.2015
SCANDOLIERI, Fábio Fernandes, 2009. O Principio da Proteção no Direito do Trabalho. Disponível em: < http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/viewFile/181/182 >. Acesso em 18. Ago.2015
ZALUNCA, Julio Cesar, 2015. Rescisão de contrato de trabalho por justa causa do empregado. Disponível em: < http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/justacausa.htm>. Acesso em 20.Ago.2015.
Sites
Câmara aprova projeto que muda correção do FGTS. Disponível em <http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/08/camara-aprova-texto-base-do-projeto-que-muda-correcao-do-fgts.html>. Acesso em 20.Ago.2015.
O que muda com a nova lei do seguro desemprego. Disponível em <http://www.empregoenegocio.com.br/o-que-muda-com-a-nova-lei-do-seguro-desemprego-em-2015>. Acesso em 19.Ago.2015.
Perguntas Frequentes. Disponível em <http://www.fgts.gov.br/perguntas/trabalhador/pergunta07.>. Acesso em 18.Ago.2015
Seguro Desemprego. Disponível em http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/seguro-desemprego/Paginas/default.aspx. Acesso em 20.Ago.2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
SIDNEY PEREIRA OLIVEIRA
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Castanhal/PA
2015
SIDNEY PEREIRA OLIVEIRA
contabilidade empresarial e trabalhista
. 
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de graduação em ciências contábeis.
Orientador: Alcides José da Costa Filho, Valdeci da Silva Araújo, Carla Patrícia Rodrigues Ramos, Merris Mozer, Clevia Israel Faria Franca, Maria Eliza Correa Pacheco e Regina Lucia Sanches Malassise.
Castanhal/PA 
2015
J = M - C
J = 123,60 – 120,00
J = 3,60
M = C . (1+i)n
M = 120 . (1+0,0025)12
M = 120 . 1,030
M = 123,60
Onde, 
M = ?
C = 120
i = 3 % a. a = 0,25
t = 12 m (1 ano)

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