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LIPOPROTEÍNAS E SUA RELAÇÃO COM AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS
CURSO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA DA NUTRIÇÃO
ALUNA: MICHELY CRISTHIAN DE CARVALHO
LIPOPROTEÍNAS E SUA RELAÇÃO COM AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
PICOS
2018
LIPOPROTEÍNAS E SUA RELAÇÃO COM AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
 A doença cardiovascular é um termo geral que descreve uma doença do coração ou dos vasos sanguíneos. Deve-se, essencialmente, ao acúmulo de gordura no interior de uma artéria (aterosclerose), levando ao endurecimento da artéria e estreitamento. Essa doença constitui a principal causa de morte no mundo, desenvolvendo-se ao longo da vida de forma lenta e gradual desde a primeira infância. 
 Entre os causadores da doença, vários fatores podem estar envolvidos, como as alterações no metabolismo de lipídeos, cujo apresentam um papel central. O principal fator de risco lipídico corresponde ao aumento da lipoproteína de baixa densidade (LDL) que leva ao aumento de LDL oxidada que é aterogênica. Ao contrário da LDL, a lipoproteína de alta densidade (HDL) possui funções protetoras as quais inibem o processo aterogênico. Considerando o desequilíbrio entre lipoproteínas aterogênicas e anti-aterogênicas constitui o fator de risco modificável mais importante para DCV.
 As lipoproteínas são partículas esféricas ou quase esféricas estruturadas de tal forma que permitem a solubilização dos lipídeos no meio aquoso plasmático. São macroagregados moleculares constituídos de lipídeos e proteínas. Há dois grandes circuitos de transporte de lipídeos na circulação sanguínea: a via endógena (transporte dos lipídeos sintetizados pelo fígado, inicia-se com as VLDL no fígado) e a via exógena (transporte dos lipídeos provenientes da dieta, inicia-se com a síntese dos quilomícrons pelo intestino delgado).
 Já se encontra bem estabelecida a relação da LDL com doenças ateroscleróticas e os mecanismos pelos quais a lipoproteína participa do processo aterogênico. A concentração plasmática reduzida de HDL-C tem sido apontada como um dos fatores de risco para a doença aterosclerótica coronária. A lipoproteína (a), ou Lp(a), é sintetizada pelo fígado e seus níveis plasmáticos são determinados geneticamente. Embora os mecanismos de ação associados à Lp(a) ainda não tenham sido totalmente esclarecidos, sua participação em processos ateroscleróticos é ativa e silenciosa. Esta, possui um caráter duplamente aterogênico, devido ao fato de ter composição lipídica semelhante à da LDL e à presença de apolipoproteína (a) em sua estrutura.
 O EAS (exame de urina) recomenda o rastreamento da Lp(a) para pacientes com risco intermediário ou alto de doenças cardiovasculares precoce e recorrente. O desejado é obter níveis menores que 50mg/dl após a redução do LDL. O tratamento deve ser feito primariamente com niacina. A niacina é capaz de reduzir a Lp(a) em 30 a 40%, de forma dose-dependente.
REFERENCIAS 
SILVA, EDIVÂNIA ELVIRA. LIPOPROTEINAS PLASMATICAS E DOENÇAS CARDIOVASCULARES. 2013. 4 p. Dissertação (GRADUANDA EM BIOMEDICINA)- CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS , SAO PAULO, 2013.
PALMEIRA, Ástrid Camêlo et al. Lipoproteína (a) e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes . 2012. 7 p. Dissertação (MESTRADO EM PEDIATRIA)- Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campina Grande, 2013.
Disponível em<http://cientifico.cardiol.br/cardiosource2/dislipidemia/int_artigo08.asp?cod=155>

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