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K A R L A C A S T R O F O R M IG H IE R I 1 TESTES ESPECIAIS OMBRO T. DE COÇAR DE APLEY; Com o paciente sentado, instruí-lo para colocar a mão no lado do ombro afetado atrás da cabeça e tocar no ângulo superior da escápula oposta. A seguir, instruir o paciente para colocar a mão atrás das costas e tentar tocar o ângulo inferior da escápula oposta. Ao se fazer isso, está sendo posta tensão nos tendões do manguito rotador. A exacerbação da dor indica tendinite degenerativa de um dos tendões do manguito, usualmente do tendão supra-espinhoso. T. APREENSÃO DO OMBRO; Teste para o deslocamento do ombro (luxação), paciente em posição D. D., fisio irá abduzir 90º com cotovelo flexionado, e rode externamente o braço para uma posição em que ele facilmente se deslocará, paciente olhará com expressão de apreensiva, positivo apreensão para a luxação do ombro T.YERGASON; Teste para verificar se o tendão da cabeça longa do bíceps encontra-se estável no sulco bicipital, paciente sentado ou em pé com o cotovelo flexionado 90º, junto ao corpo e tentará fazer uma supinação, o fisio fará a resistência ao movimento, segurando o punho do paciente com uma mão e a outra palpando o tendão da cabeça longa do bíceps, positivo dor no sulco intertubercular do ombro ou estalidos (pela subluxação do tendão da cabeça longa do bíceps). T. SPEED; Teste para tendinite ou ruptura parcial do tendão do bíceps braquial, paciente sentado com flexão do ombro a 90º e braço estendido e supinado, fisio aplica resistência com uma das mãos na direção contraria Descrição TESTE DE JOBE; A finalidade do teste de Jobe é testar a instabilidade anterior da articulação glenoumeral. Este teste é muito semelhante em natureza ao teste de apreensão do ombro, e é frequentemente administrado após o teste de apreensão ter produzido um resultado positivo. O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo flexionado a 90º e abduzido a 90º. O terapeuta aplica então uma força de rotação externa no ombro. Se o paciente relata apreensão de qualquer forma, o teste de apreensão é considerado como positivo. Neste ponto, o terapeuta pode aplicar uma força dirigida posteriormente ao ombro - se a apreensão do paciente ou a dor é reduzida nesta posição, o teste de Jobe é considerado positivo. É importante notar que o terapeuta deve sempre libertar a força de deslocação para trás antes de voltar a colocar o braço do paciente em rotação neutra, pelo risco de luxação do ombro. K A R L A C A S T R O F O R M IG H IE R I 2 TESTE DE QUEDA DE BRAÇO; Este teste serve para detectar um problema no ombro chamado Síndrome do impacto. Como é realizado o teste: Paciente faz a abdução do ombro a 90º, Fisioterapeuta solicita que o paciente desça o braço lentamente, se o mesmo não conseguir o teste é positivo, sugere ruptura total do tendão do supra espinal. Ao realizar a abdução do ombro (com a suspeita da síndrome do impacto), neste movimento o tubérculo maior do úmero se choca com o acrômio, vai rasgando o tendão e nos casos mais graves pode pode detectar ruptura total do tendão COTOVELO TESTE DE COTOVELO DE TENISTA: Fixar o antebraço em pronação, e pedir para o paciente para fechar e estender o punho. A seguir, forçar o punho estendido para flexão contra a resistência do terapeuta. Se for provocado dor no epicôndilo lateral (origem comum dos extensores), deverá suspeitar de epicondilite. TESTE DE COTOVELO DE GOLFISTA: avalia a suspeita de epicondilite medial. O paciente sentado estende o cotovelo e supina à mão. Solicita-se que ele flexione o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o punho estão fixados ao epicôndilo medial. Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve- se suspeitar de epicondilite medial. TESTE DE STRESS EM VALGO DO COTOVELOO objetivo deste teste é determinar a presença de uma lesão no ligamento colateral medial do cotovelo. Técnica: O cotovelo afetado será colocado a 20º de flexão com o úmero em rotação lateral e o antebraço em posição neutra, enquanto o fisioterapeuta palpa a interlinha articular medial. De seguida o terapeuta aplica uma força em valgo ao cotovelo. Se o paciente sente dor ou restrição de mobilidade em comparação com o outro cotovelo, o teste é considerado positivo. TESTE DE STRESS EM VARO DO COTOVELO: O objetivo deste teste é determinar a presença de uma lesão no ligamento colateral lateral do cotovelo. Técnica: O cotovelo afetado será colocado a 20º de flexão com o úmero em rotação medial e o antebraço em posição neutra, enquanto o fisioterapeuta palpa a interlinha articular lateral. De seguida o terapeuta aplica uma força em varo ao cotovelo. Se o paciente sente dor ou restrição de mobilidade em comparação com o outro cotovelo, o teste é considerado positivo. SINAL DE TINEL: Finalidade Testar a integridade do nervo ulnar. Execução É realizada a percussão da área do nervo ulnar no sulco entre o olécrano e o epicôndilo medial. Interpretação Considera-se o sinal positivo qdo o paciente refere uma sensação de formigamento na distribuição ulnar do antebraço e na mão, distal ao ponto de compressão do nervo. PUNHO TESTE DE FINKELSTEIN; Teste para avaliar tenossinovite dos músculos extensor curto e abdutor longo do polegar, o paciente irá flexionar o polegar e os outros dedos por cima do polegar, e fará um desvio ulnar, positivo se houver dor na região dos tendões extensor curto e abdutor longo do polegar na tabaqueira anatômica. K A R L A C A S T R O F O R M IG H IE R I 3 TESTE DE PHALEN; Teste para avaliar a Síndrome do Túnel do carpo, o paciente irá flexionar os dois punhos apoiando o dorso das mãos uma contra a outra, positivo se houver parestesia ou formigamento nos dedos polegar, indicador e médio após manter esta posição por 60 segundos. TESTE MOTOR para FLEXORES PROFUNDOS e SUPERFICIAIS dos DEDOS; Teste para avaliar o tendão flexor superficial e profundo dos dedos, para avaliar o tendão profundo o fisio estabiliza a articulação interfalangeana proximal e pede ao paciente para flexionar a articulação interfalangeana distal, e para avaliar o flexor su perficial dos dedos o fisio estabiliza os dedos que não serão avaliados e pede a flexão do dedo avaliado. Positivo para lesão no tendão se não ocorrer a flexão da articulação testada. TESTE DE ALLEN: Este teste é utilizado para avaliar o fluxo de sangue arterial para a mão. O paciente deve estar sentado. O fisioterapeuta palpa e aplica pressão sobre as artérias radial e cubital no punho, usando três dedos em cada artéria. Isso obstruí o fluxo de sangue para a mão. Deve pedir ao paciente que aperte e abra a mão 10 vezes, terminando com a mão aberta, mas evitando a hiperextensão. A palma da mão deve, então, estar branca/pálida. O examinador então remove a pressão de uma artéria. Um teste positivo ocorre quando demora mais de 5 segundos para a cor (sangue) voltar à palma da mão. Repetir o processo para a outra artéria. TESTE DE TINEL: Posição do paciente: sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão aberta. Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de Gyon. Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos trajetos dos nervos mediano e ulnar nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo no caso de síndrome do túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo ulnar. QUADRIL TESTE DE OBER; Teste para avaliarencurtamento (retesamento) do trato iliotibial, paciente estará em decúbito lateral, o fisio abduzirá o quadril (perna) com o joelho em flexão de 90º, se o trato iliotibial estiver normal, a perna aduzirá alguns graus, se positivo ela não se moverá. TESTE DE PATRICK, FABERE; Teste para avaliar possível disfunção do quadril e da articulação sacroilíaca, o paciente em D.D., flexiona, abduz e roda lateralmente o membro inferior testado, apoiando a face lateral do pé sobre o joelho oposto, positivo se causar dor, pode-se estabilizar a EIAS oposta com uma mão, e a outra mão no joelho empurrando-o para a maca, e assim testando a sacro-ilíaca. TESTE DE DISCREPÂNCIA ANATÔMICA; Teste para avaliar ou confirmar a discrepância de membros, o teste é feito com o paciente em D.D. com os membros inferiores estendidos, o fisio irá medir da EIAS até o maléolo medial, ou discrepância aparente, medir do umbigo até o maléolo medial, positivo se houver uma diferença nas medidas dos MMII. TESTE DE TRENDELEMBURG; Teste para avaliar a estabilidade do quadril, o paciente estará em pé com os membros inferiores estendidos, e fará apoio unipodal direito para se avaliar o quadril direito, positivo se o quadril do lado não apoiado inclinar para baixo (fraqueza dos estabilizadores do quadril). TESTE DE THOMAS; teste para avaliar se existe uma contratura em flexão do quadril, o paciente estará em D.D., com os membros inferiores estendidos, e irá flexionar um joelho em direção ao peito, positivo se a perna que estava estendida o joelho se flexionar. K A R L A C A S T R O F O R M IG H IE R I 4 TESTE PIRIFORME; Teste usado para se isolar o músculo piriforme na rotação lateral do quadril, o paciente estará em D.D., com flexão do quadril e joelho testado, fisio irá aduzir o quadril e pedirá ao paciente que abduza (rodar lateralmente), positivo se houver dor irradiada inferiormente ou formigamento. TESTE DE COMPRIMENTO REAL: é realizada para verificarmos se existe discrepância de comprimento de um membro em relação ao outro. A discrepância real no comprimento é determinada pela medida da distância compreendida entre a espinha ilíaca ântero-superior e o maléolo medial de um membro em relação ao outro, Se houver diferença entre as distâncias destes pontos fixos, está demonstrada a discrepância real. A discrepância aparente é determinada pela medida da distância compreendida entre a cicatriz umbilical e o maléolo medial de um membro em relação ao outro. Estas discrepâncias aparentes resultam de posições anormais da pélvis, e não de encurtamento real de um membro. JOELHO TESTE DE APREENSÃO para Subluxação Patelar; Teste para avaliar se a patela esta propensa ao deslocamento lateral, paciente em D.D., o fisio irá apoiar seus polegares na borda medial da patela tentando deslocá -la, positivo se sentir a patela instável. TESTE APLEY COMPRESSÃO; Teste para avaliar lesão meniscal, paciente em D.V., com joelho flexionado 90º, fisio estabiliza o membro inferior com as mãos no pé do paciente, e realiza compressão, positivo se sentir dor na articulação (lesão meniscal). TESTE APLEY DISTRAÇÃO; Teste para avaliar lesão cápsulo- ligamentar, paciente em D.V., com joelho flexionado 90º, fisio com uma das mãos irá estabilizar apoiando na coxa distal, com a outra mão segurando no tornozelo irá tracionar para cima, positivo se sentir dor na articulação (lesão cápsulo - ligamentar). TESTE DE McMURRAY; Teste para avaliar lesão meniscal, paciente em D.D., fisio irá flexionar o joelho 120º, uma mão segurando a perna e a outra palpando a articulação, em seguida roda-lo internamente ou externamente e estende-lo, positivo se houver crepitação na palpação, se rodar interno é para verificar lesão do menisco lateral e se rodar externo para lesão do menisco medial. TESTE DE LACHMAN; Teste para avaliar lesão do LCA, paciente em D.D., com joelho flexionado 30º, e pé apoiado na maca e a coxa do fisio por cima do dorso do pé, o fisio irá tracionar com as duas mãos apoiadas na parte posterior da perna, e tracionar a tíbia sobre o fêmur, positivo se sentir um movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur, com ou sem dor. TESTE DE PIVOT SHIFT; Teste para avaliar leSão do LCA, paciente em D.D., com uma semiflexão de 10º , o fisio irá segurar com uma mão o pé do paciente mantendo a perna elevada, fará uma rotação interna da tíbia sobre o fêmur aplicando com a outra mão um leve esforço em valgo, progredindo na flexão do joelho, positivo se o paciente sentir sensação de joelho cedendo. TESTE DE SINAL DE CLARKE; Teste para avaliar presença de condromalácia patelo-femoral, paciente em D.D., com a perna estendida, fisio irá comprimir o músculo quadríceps na parte distal (superior da patela), e solicita que o paciente faça uma contração isométrica do quadríceps, positivo se sentir dor retro-patelar. TESTE DE FLUTUAÇÃO; Teste para avaliar presença de edema intra-articular, paciente em D.D., o fisio irá estabilizar a patela com uma das mãos e com a outra mão empurra em direção ao fêmur, positivo se a patela se elevar quando aplicar a pressão. K A R L A C A S T R O F O R M IG H IE R I 5 TESTE DE GAVETA ANTERIOR; Teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior, paciente em D.D., com um joelho flexionado 90º, e o pé apoiado na maca e pela coxa do fisio no dorso do pé, o fisio segura com ambas mãos por trás da tíbia e fíbula, e traciona em direção a seu corpo, positivo quando sentir um movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur. TESTE GAVETA POSTERIOR; Teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado posterior, paciente na mesma posição do teste gaveta anterior, porém agora o fisio irá empurrar a tíbia, positivo quando sentir um movimento excessivo da tíbia sobre o fêmur. TESTE DE ESTRESSE EM VALGO E VARO; Teste para avaliar a integridade dos ligamentos colateral medial e colateral lateral, o paciente em D.D., o fisio fará uma pequena flexão 20º á 30º em um dos joelhos, e apoiando uma das mãos na perna, e com a outra na coxa faz o estresse em valgo e depois em varo, positivo quando sentir dor ou frouxidão. TESTE DE APREENSÃO para Subluxação Patelar; Teste para avaliar se a patela esta propensa ao deslocamento lateral, paciente em D.D., o fisio irá apoiar seus polegares na borda medial da patela tentando deslocá -la, positivo se sentir a patela instável. TORNOZELO SINAL DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR do TORNOZELO; Teste para avaliar a estabilidade da articulação tibiotalar, paciente em D.D., com a perna estendida, fisio com uma das mãos fixa a porção distal da tíbia e com a outra segura o calcâneo fazendo o deslocamento anterior e ou posterior na região tarsometatarseana, positivo se sentir dor ou folga acentuada. TESTE DE DIFERENCIAÇÃO de PÉ PLANO RÍGIDO e FLEXIVEL; Teste para avaliar o arco plantar longitudinal se é rígido ou flexível, o fisio observa o pé do paciente com e sem apoio de peso, positivo quando o arco do pé estiver ausente em ambas as condições(pé plano rígido), quando o arco estiver ausente somente no apoio(pé plano flexível). TESTE DE THOMPSON; Teste para avaliar a ruptura do tendão calcâneo, paciente em D.V., com o joelho flexionado a 90º, o fisio deverá comprimir com as mãos o ventre muscular do tríceps sural, positivo se o tornozelo não realizar a flexão plantar. TESTE DE ESTRESSE em INVERSÃO e EVERSÃO; Teste inversão para avaliar lesão do ligamento calcaneofibular (previne a inversão excessiva), paciente sentado da maca, fisio segura o calcanhar com uma das mãos e tenta inverter o calcâneo e otálus, positivo se houver movimento excessivo do tálus. Teste eversão para avaliar lesão no ligamento deltóide, do mesmo modo da avaliação da inversão, positivo se houver movimento excessivo. SINAL de HOMAN; Teste para auxiliar no diagnóstico de trombose venosa profunda, o fisio faz a dorsiflexão passiva do pé com a perna estendida, positivo se sentir dor na região da panturrilha, edema e calor são indicativos também. ARTICULAÇAO TEMPOROMANDIBULAR AVALIAÇÃO da SIMETRIA e Crepitação (estalido) na Abertura e Fechamento da Boca; Teste para avaliar a qualidade e amplitude do movimento ou qualquer desvio que possa acontecer durante o movimento de abertura e fechamento da boca, o fisio com os dedos indicadores palpa na região a frente do lóbulo das orelhas ou seja na articulação temporomandibular avaliando se o movimento está ocorrendo de forma continua, sem deslocamentos laterais, e se os dois lados estão em sincronia,(na abertura os côndilos fogem dos dedos, e no fechamento eles retornam em direção aos dedos), positivo se ocorrer estalidos, lateralidade ou assimetria da ATM. K A R L A C A S T R O F O R M IG H IE R I 6 TESTE DE CHVOSTEK; Teste para avaliar lesão do nervo facial, paciente sentado, fisio irá percutir sobre o músculo masseter, positivo se houver contração (espasmos) dos músculos faciais principalmente do masseter, indicando patologias do nervo facial. EXAME da MEDIDA de ABERTURA da BOCA; Teste para avaliar a amplitude de movimento normal da ATM, fisio pede ao paciente para que abra a boca e mede a distância entre os dentes incisivos maxilares e mandibulares que deve estar em torno de 3,5 á 5 centímetros(use uma régua), positivo se a boca abrir menos que 3,5centímetros o que sugere disfunções da ATM. COLUNA CERVICAL TESTE DE COMPRESSÃO; Teste para avaliar compressão sobre raiz nervosa ou distensão muscular de paravertebrais, paciente sentado com a cabeça em posição neutra, deverá rodar e hiperestender o pescoço para o lado da queixa, positivo se sentir dor no lado côncavo (lado da rotação) indicando lesão nervosa, e dor para o lado convexo(oposto da rotação) in dica distensão muscular. TESTE DE SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL); Teste para avaliar a compressão sobre raiz nervosa. Paciente sentado com a cabeça e pescoço em neutro, fisio apóia uma mão sobre a cabeça e faz uma pressão para baixo, em seguida a cabeça é rodada para o lado da queixa e uma nova pressão é aplicada, e repete para o lado oposto. Positivo se sentir aumento na dor ou sinais e sintomas radiculares. TESTE DE VALSALVA; Teste para avaliar lesões intratecais (hérnia de disco), paciente sentado, o fisio irá pedir para fazer um esforço como se quisesse evacuar, positivo se sentir dor nas costas ou que irradie para MMII. TESTE DE ADSON; Teste para avaliar a permeabilidade da artéria subclávia que pode estar comprimida pela costela cervical ou por contratura dos músc ulos escalenos, paciente sentado, o fisio irá palpar o pulso da artéria radial realizando uma abdução, extensão e rotação externa do ombro, mantendo o cotovelo estendido, pedir para o paciente prender a respiração e rodar a cabeça para o lado examinado, positivo se o pulso da artéria radial diminuir (pode não ser percebido). TESTE DE DISTRAÇÃO; Teste para avaliar Síndrome compressiva de raiz nervosa cervical, o paciente sentado com cabeça e pescoço em neutro, o fisio irá realizar uma elevação (tração) da cabeça com uma mão na região cervical(occipital) e a outra região inferior da mandíbula, positivo se o paciente sentir alívio da dor ou dos sinais e sintomas radiculares. TESTE DE SOTO-HALL; Teste para avaliar compressão sobre raiz nervosa na região cervical ou inflamação meníngea, paciente em D.D., com os MMII estendidos e os MMSS posicionados acima da cabeça, fisio apoiará a cabeça do paciente em sua mão e com a outra mão estabilizará o tóra x, e irá flexionar passivamente o pescoço em direção ao tórax, positivo se sentir dor cervicotorácica podendo indicar, subluxação, lesão discal, distensão ou fratura de vértebra. Quando ocorre flexão reflexa dos joelho e dor, sugerindo meningite. COLUNA TORÁCICA TESTE DE PERCUSSÃO ESPINHAL; Teste para avaliar possível fratura vertebral, paciente em D.V., o fisio irá percutir com o martelinho sobre o processo espinhoso que se esta avaliando, positivo se sentir dor sugerindo fratura na vértebra percutida. K A R L A C A S T R O F O R M IG H IE R I 7 TESTE DE COMPRESSÃO ESTERNAL; Teste para avaliar possível fratura nas costelas, paciente em D.D. com os MMII estendidos, o fisio irá comprimir a região do corpo do esterno com a polpa dos dedos polegares, positivo se o paciente sentir dor sugerindo possível fratura de costelas. COLUNA LOMBAR E LOMBO-SACRA SLUMP Teste de Posição Sentada; Teste utilizado como um instrumento de avaliação e identificação de alterações neurodinâmicas dos membros inferiores, paciente sentado o fisio pede para o paciente estender o joelho assintomático e depois o sintomático, e anote os relatos do paciente sobre a dor, depois o paciente faz uma extensão do joelho e uma flexão do tronco, e anote os relatos de dor e sinais e sintomas, depois paciente faz uma extensão do joelho, com uma flexão do tronco com uma dorsiflexão, e por fim todos os movimentos anteriores mais uma flexão do pescoço, anota os relatos de dor, e reavaliar fazendo a extensão do pescoço, e anote os relatos do paciente, positivo se a flexão do tronco, a dorsiflexão e a flexão do pescoço aumentarem os sinais e sintomas e a extensão do pescoço diminuir os sintomas. SINAL de LASÉGUE; Teste para avaliar lombociatalgia, paciente em D.D., com MMII estendidos, fisio segurando o tornozelo do paciente flete o quadril sintomático, mantendo o joelho estendido, positivo se sentir dor lombar por volta dos 30º á 40º, com irradiação pelo MI (trajeto do nervo ciático). SINAL de LASÉGUE - VARIAÇÃO; Teste para avaliar lombociatalgia, paciente em D.D., com MMII estendidos, fisio flete o joelho e o quadril sintomático á 90º de flexão, em seguida o joelho é estendido pelo fisio, positivo se sentir aumentar a dor lombar, com irradiação pelo MI (trajeto do nervo ciático). TESTE DE ESTIRAMENTO N. FEMORAL(NACHLAS);Teste para avaliar sacroilite, disfunção lombossacral ou inflamação de raízes nervosas lombares (L2,L3), paciente em D.V., com os MMII estendidos, o fisio irá flexionar passivamente o joelho sintomático, aproximando o calcanhar do glúteo, positivo se sentir dor lombossacral ou dor irradiada para perna. TESTE DE SCHOBER; Teste para avaliar a mobilidade da coluna lombar, paciente em pé com os MMII estendidos, fisio fará uma marca no processo espinhoso da quinta vértebra lombar e outra marca 10 centímetros acima , pede-se para o paciente fazer uma flexão do tronco, com os joelhos estendidos, e mede-se a distância entre as duas marcas, positivo se não ocorrer um aumento maior que 5 centímetros, indicando rigidez da coluna lombar (por exemplo; EA). TESTE DE STIBOR; Teste para avaliar mobilidade normal da coluna, paciente em pé com os MMII estendidos, o fisio irá marcar com o lápis dermatográfico as EIPS, e o processo espinhoso da sétima vértebra cervical, com uma fita métrica mede-se a distância entre os dois pontos, e pede-se para o paciente para fazer uma flexão do tronco, e nesta posição o fisio mede a distância novamente entre os dois pontos, em um paciente que não apresente patologia na coluna, a distância medida irá aumentar em 10 centímetros, sendo assim considerada normal, positivo paramedições inferiores a 10 centímetros (por exemplo; espondilite anquilosante). K A R L A C A S T R O F O R M IG H IE R I 8 TESTE DE 3 DEDO AO SOLO; Teste para avaliar a flexão global de tronco e a flexibilidade dos músculos posteriores dos MMII, paciente fará uma flexão do tronco com os joelhos estendidos, o fisio irá medir a distância do terceiro dedo da mão direita até o solo, positivo se o dedo não tocar o solo. TESTE DE MILGRAN; Teste para avaliar patologias intra e extratecal (hérnia discal) ou pressão aumentada sobre a cintura pélvica e abdome, paciente em D.D., com os MMII estendidos, fisio pede para o paciente elevar os MMII estendidos a 5 centímetros da maca e mantê-los por 30 segundos, positivo para dor ou incapacidade de manter os MMII elevados durante o tempo determinado. TESTE DE HOOVER; Teste para determinar se o paciente está simulando que não consegue elevar a perna, o fisio coloca sua mão embaixo do calcanhar, e pede o teste da perna retificada do lado oposto, positivo se o fisio percebe que não houve pressão sobre sua mão.
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