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TESTES ESPECIAIS

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TESTES 
ESPECIAIS 
OMBRO 
 
 
 
T. DE COÇAR DE APLEY; Com o paciente sentado, instruí-lo para colocar a mão no lado do ombro 
afetado atrás da cabeça e tocar no ângulo superior da escápula oposta. A seguir, instruir o paciente para 
colocar a mão atrás das costas e tentar tocar o ângulo inferior da escápula oposta. Ao se fazer isso, está 
sendo posta tensão nos tendões do manguito rotador. A exacerbação da dor indica tendinite 
degenerativa de um dos tendões do manguito, usualmente do tendão supra-espinhoso. 
 
T. APREENSÃO DO OMBRO; Teste para o deslocamento do ombro (luxação), paciente em posição D. D., 
fisio irá abduzir 90º com cotovelo flexionado, e rode externamente o braço para uma posição em que 
ele facilmente se deslocará, paciente olhará com expressão de apreensiva, positivo apreensão para a 
luxação do ombro 
 
 
T.YERGASON; Teste para verificar se o tendão da cabeça longa do bíceps encontra-se estável no sulco 
bicipital, paciente sentado ou em pé com o cotovelo flexionado 90º, junto ao corpo e tentará fazer uma 
supinação, o fisio fará a resistência ao movimento, segurando o punho do paciente com uma mão e a 
outra palpando o tendão da cabeça longa do bíceps, positivo dor no sulco intertubercular do ombro ou 
estalidos (pela subluxação do tendão da cabeça longa do bíceps). 
 
T. SPEED; Teste para tendinite ou ruptura parcial do tendão do bíceps braquial, paciente sentado com 
flexão do ombro a 90º e braço estendido e supinado, fisio aplica resistência com uma das mãos na 
direção contraria 
Descrição 
TESTE DE JOBE; A finalidade do teste de Jobe é testar a instabilidade anterior da articulação 
glenoumeral. Este teste é muito semelhante em natureza ao teste de apreensão do ombro, e é 
frequentemente administrado após o teste de apreensão ter produzido um resultado positivo. O 
paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo flexionado a 90º e abduzido a 90º. O 
terapeuta aplica então uma força de rotação externa no ombro. Se o paciente relata apreensão de 
qualquer forma, o teste de apreensão é considerado como positivo. Neste ponto, o terapeuta pode 
aplicar uma força dirigida posteriormente ao ombro - se a apreensão do paciente ou a dor é reduzida 
nesta posição, o teste de Jobe é considerado positivo. É importante notar que o terapeuta deve sempre 
libertar a força de deslocação para trás antes de voltar a colocar o braço do paciente em rotação neutra, 
pelo risco de luxação do ombro. 
 
 
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TESTE DE QUEDA DE BRAÇO; Este teste serve para detectar um problema no ombro chamado Síndrome 
do impacto. Como é realizado o teste: Paciente faz a abdução do ombro a 90º, Fisioterapeuta solicita 
que o paciente desça o braço lentamente, se o mesmo não conseguir o teste é positivo, sugere ruptura 
total do tendão do supra espinal. Ao realizar a abdução do ombro (com a suspeita da síndrome do 
impacto), neste movimento o tubérculo maior do úmero se choca com o acrômio, vai rasgando o tendão 
e nos casos mais graves pode pode detectar ruptura total do tendão 
 
 
 
 
COTOVELO 
TESTE DE COTOVELO DE TENISTA: Fixar o antebraço em pronação, e pedir para o paciente para fechar e 
estender o punho. A seguir, forçar o punho estendido para flexão contra a resistência do terapeuta. Se 
for provocado dor no epicôndilo lateral (origem comum dos extensores), deverá suspeitar de 
epicondilite. 
TESTE DE COTOVELO DE GOLFISTA: avalia a suspeita de epicondilite medial. O paciente sentado estende 
o cotovelo e supina à mão. Solicita-se que ele flexione o punho contra resistência. Os tendões que 
flexionam o punho estão fixados ao epicôndilo medial. Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-
se suspeitar de epicondilite medial. 
TESTE DE STRESS EM VALGO DO COTOVELOO objetivo deste teste é determinar a presença de uma lesão 
no ligamento colateral medial do cotovelo. 
Técnica: O cotovelo afetado será colocado a 20º de flexão com o úmero em rotação lateral e o 
antebraço em posição neutra, enquanto o fisioterapeuta palpa a interlinha articular medial. De seguida 
o terapeuta aplica uma força em valgo ao cotovelo. Se o paciente sente dor ou restrição de mobilidade 
em comparação com o outro cotovelo, o teste é considerado positivo. 
TESTE DE STRESS EM VARO DO COTOVELO: O objetivo deste teste é determinar a presença de uma lesão 
no ligamento colateral lateral do cotovelo. 
Técnica: O cotovelo afetado será colocado a 20º de flexão com o úmero em rotação medial e o 
antebraço em posição neutra, enquanto o fisioterapeuta palpa a interlinha articular lateral. De seguida o 
terapeuta aplica uma força em varo ao cotovelo. Se o paciente sente dor ou restrição de mobilidade em 
comparação com o outro cotovelo, o teste é considerado positivo. 
SINAL DE TINEL: Finalidade Testar a integridade do nervo ulnar. Execução É realizada a percussão da 
área do nervo ulnar no sulco entre o olécrano e o epicôndilo medial. Interpretação Considera-se o sinal 
positivo qdo o paciente refere uma sensação de formigamento na distribuição ulnar do antebraço e na 
mão, distal ao ponto de compressão do nervo. 
PUNHO 
TESTE DE FINKELSTEIN; Teste para avaliar tenossinovite dos músculos extensor curto e abdutor longo do 
polegar, o paciente irá flexionar o polegar e os outros dedos por cima do polegar, e fará um desvio 
ulnar, positivo se houver dor na região dos tendões extensor curto e abdutor longo do polegar na 
tabaqueira anatômica. 
 
 
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TESTE DE PHALEN; Teste para avaliar a Síndrome do Túnel do carpo, o paciente irá flexionar os dois 
punhos apoiando o dorso das mãos uma contra a outra, positivo se houver parestesia ou formigamento 
nos dedos polegar, indicador e médio após manter esta posição por 60 segundos. 
TESTE MOTOR para FLEXORES PROFUNDOS e SUPERFICIAIS dos DEDOS; Teste para avaliar o tendão 
flexor superficial e profundo dos dedos, para avaliar o tendão profundo o fisio estabiliza a articulação 
interfalangeana proximal e pede ao paciente para flexionar a articulação interfalangeana distal, e para 
avaliar o flexor su perficial dos dedos o fisio estabiliza os dedos que não serão avaliados e pede a flexão 
do dedo avaliado. Positivo para lesão no tendão se não ocorrer a flexão da articulação testada. 
 
 
TESTE DE ALLEN: Este teste é utilizado para avaliar o fluxo de sangue arterial para a mão. 
 O paciente deve estar sentado. O fisioterapeuta palpa e aplica pressão sobre as artérias radial e cubital 
no punho, usando três dedos em cada artéria. Isso obstruí o fluxo de sangue para a mão. Deve pedir ao 
paciente que aperte e abra a mão 10 vezes, terminando com a mão aberta, mas evitando a 
hiperextensão. A palma da mão deve, então, estar branca/pálida. O examinador então remove a 
pressão de uma artéria. Um teste positivo ocorre quando demora mais de 5 segundos para a cor 
(sangue) voltar à palma da mão. Repetir o processo para a outra artéria. 
TESTE DE TINEL: Posição do paciente: sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão 
aberta. Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do 
túnel de Gyon. Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos trajetos dos nervos mediano e ulnar 
nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo 
no caso de síndrome do túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo ulnar. 
QUADRIL 
TESTE DE OBER; Teste para avaliarencurtamento (retesamento) do trato iliotibial, paciente estará em 
decúbito lateral, o fisio abduzirá o quadril (perna) com o joelho em flexão de 90º, se o trato iliotibial 
estiver normal, a perna aduzirá alguns graus, se positivo ela não se moverá. 
TESTE DE PATRICK, FABERE; Teste para avaliar possível disfunção do quadril e da articulação sacroilíaca, 
o paciente em D.D., flexiona, abduz e roda lateralmente o membro inferior testado, apoiando a face 
lateral do pé sobre o joelho oposto, positivo se causar dor, pode-se estabilizar a EIAS oposta com uma 
mão, e a outra mão no joelho empurrando-o para a maca, e assim testando a sacro-ilíaca. 
TESTE DE DISCREPÂNCIA ANATÔMICA; Teste para avaliar ou confirmar a discrepância de membros, o 
teste é feito com o paciente em D.D. com os membros inferiores estendidos, o fisio irá medir da EIAS até 
o maléolo medial, ou discrepância aparente, medir do umbigo até o maléolo medial, positivo se houver 
uma diferença nas medidas dos MMII. 
TESTE DE TRENDELEMBURG; Teste para avaliar a estabilidade do quadril, o paciente estará em pé com 
os membros inferiores estendidos, e fará apoio unipodal direito para se avaliar o quadril direito, positivo 
se o quadril do lado não apoiado inclinar para baixo (fraqueza dos estabilizadores do quadril). 
TESTE DE THOMAS; teste para avaliar se existe uma contratura em flexão do quadril, o paciente estará 
em D.D., com os membros inferiores estendidos, e irá flexionar um joelho em direção ao peito, positivo 
se a perna que estava estendida o joelho se flexionar. 
 
 
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TESTE PIRIFORME; Teste usado para se isolar o músculo piriforme na rotação lateral do quadril, o 
paciente estará em D.D., com flexão do quadril e joelho testado, fisio irá aduzir o quadril e pedirá ao 
paciente que abduza (rodar lateralmente), positivo se houver dor irradiada inferiormente ou 
formigamento. 
TESTE DE COMPRIMENTO REAL: é realizada para verificarmos se existe discrepância de comprimento de 
um membro em relação ao outro. A discrepância real no comprimento é determinada pela medida da 
distância compreendida entre a espinha ilíaca ântero-superior e o maléolo medial de um membro em 
relação ao outro, Se houver diferença entre as distâncias destes pontos fixos, está demonstrada a 
discrepância real. A discrepância aparente é determinada pela medida da distância compreendida entre 
a cicatriz umbilical e o maléolo medial de um membro em relação ao outro. Estas discrepâncias 
aparentes resultam de posições anormais da pélvis, e não de encurtamento real de um membro. 
 
JOELHO 
TESTE DE APREENSÃO para Subluxação Patelar; Teste para avaliar se a patela esta propensa ao 
deslocamento lateral, paciente em D.D., o fisio irá apoiar seus polegares na borda medial da patela 
tentando deslocá -la, positivo se sentir a patela instável. 
TESTE APLEY COMPRESSÃO; Teste para avaliar lesão meniscal, paciente em D.V., com joelho flexionado 
90º, fisio estabiliza o membro inferior com as mãos no pé do paciente, e realiza compressão, positivo se 
sentir dor na articulação (lesão meniscal). 
TESTE APLEY DISTRAÇÃO; Teste para avaliar lesão cápsulo- ligamentar, paciente em D.V., com joelho 
flexionado 90º, fisio com uma das mãos irá estabilizar apoiando na coxa distal, com a outra mão 
segurando no tornozelo irá tracionar para cima, positivo se sentir dor na articulação (lesão cápsulo -
ligamentar). 
TESTE DE McMURRAY; Teste para avaliar lesão meniscal, paciente em D.D., fisio irá flexionar o joelho 
120º, uma mão segurando a perna e a outra palpando a articulação, em seguida roda-lo internamente 
ou externamente e estende-lo, positivo se houver crepitação na palpação, se rodar interno é para 
verificar lesão do menisco lateral e se rodar externo para lesão do menisco medial. 
TESTE DE LACHMAN; Teste para avaliar lesão do LCA, paciente em D.D., com joelho flexionado 30º, e pé 
apoiado na maca e a coxa do fisio por cima do dorso do pé, o fisio irá tracionar com as duas mãos 
apoiadas na parte posterior da perna, e tracionar a tíbia sobre o fêmur, positivo se sentir um movimento 
excessivo da tíbia em relação ao fêmur, com ou sem dor. 
TESTE DE PIVOT SHIFT; Teste para avaliar leSão do LCA, paciente em D.D., com uma semiflexão de 10º , 
o fisio irá segurar com uma mão o pé do paciente mantendo a perna elevada, fará uma rotação interna 
da tíbia sobre o fêmur aplicando com a outra mão um leve esforço em valgo, progredindo na flexão do 
joelho, positivo se o paciente sentir sensação de joelho cedendo. 
TESTE DE SINAL DE CLARKE; Teste para avaliar presença de condromalácia patelo-femoral, paciente em 
D.D., com a perna estendida, fisio irá comprimir o músculo quadríceps na parte distal (superior da 
patela), e solicita que o paciente faça uma contração isométrica do quadríceps, positivo se sentir dor 
retro-patelar. 
TESTE DE FLUTUAÇÃO; Teste para avaliar presença de edema intra-articular, paciente em D.D., o fisio irá 
estabilizar a patela com uma das mãos e com a outra mão empurra em direção ao fêmur, positivo se a 
patela se elevar quando aplicar a pressão. 
 
 
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TESTE DE GAVETA ANTERIOR; Teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior, paciente 
em D.D., com um joelho flexionado 90º, e o pé apoiado na maca e pela coxa do fisio no dorso do pé, o 
fisio segura com ambas mãos por trás da tíbia e fíbula, e traciona em direção a seu corpo, positivo 
quando sentir um movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur. 
TESTE GAVETA POSTERIOR; Teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado posterior, paciente na 
mesma posição do teste gaveta anterior, porém agora o fisio irá empurrar a tíbia, positivo quando sentir 
um movimento excessivo da tíbia sobre o fêmur. 
TESTE DE ESTRESSE EM VALGO E VARO; Teste para avaliar a integridade dos ligamentos colateral medial 
e colateral lateral, o paciente em D.D., o fisio fará uma pequena flexão 20º á 30º em um dos joelhos, e 
apoiando uma das mãos na perna, e com a outra na coxa faz o estresse em valgo e depois em varo, 
positivo quando sentir dor ou frouxidão. 
TESTE DE APREENSÃO para Subluxação Patelar; Teste para avaliar se a patela esta propensa ao 
deslocamento lateral, paciente em D.D., o fisio irá apoiar seus polegares na borda medial da patela 
tentando deslocá -la, positivo se sentir a patela instável. 
TORNOZELO 
SINAL DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR do TORNOZELO; Teste para avaliar a estabilidade da 
articulação tibiotalar, paciente em D.D., com a perna estendida, fisio com uma das mãos fixa a porção 
distal da tíbia e com a outra segura o calcâneo fazendo o deslocamento anterior e ou posterior na região 
tarsometatarseana, positivo se sentir dor ou folga acentuada. 
TESTE DE DIFERENCIAÇÃO de PÉ PLANO RÍGIDO e FLEXIVEL; Teste para avaliar o arco plantar longitudinal 
se é rígido ou flexível, o fisio observa o pé do paciente com e sem apoio de peso, positivo quando o arco 
do pé estiver ausente em ambas as condições(pé plano rígido), quando o arco estiver ausente somente 
no apoio(pé plano flexível). 
TESTE DE THOMPSON; Teste para avaliar a ruptura do tendão calcâneo, paciente em D.V., com o joelho 
flexionado a 90º, o fisio deverá comprimir com as mãos o ventre muscular do tríceps sural, positivo se o 
tornozelo não realizar a flexão plantar. 
TESTE DE ESTRESSE em INVERSÃO e EVERSÃO; Teste inversão para avaliar lesão do ligamento 
calcaneofibular (previne a inversão excessiva), paciente sentado da maca, fisio segura o calcanhar com 
uma das mãos e tenta inverter o calcâneo e otálus, positivo se houver movimento excessivo do tálus. 
Teste eversão para avaliar lesão no ligamento deltóide, do mesmo modo da avaliação da inversão, 
positivo se houver movimento excessivo. 
SINAL de HOMAN; Teste para auxiliar no diagnóstico de trombose venosa profunda, o fisio faz a 
dorsiflexão passiva do pé com a perna estendida, positivo se sentir dor na região da panturrilha, edema 
e calor são indicativos também. 
ARTICULAÇAO TEMPOROMANDIBULAR 
 AVALIAÇÃO da SIMETRIA e Crepitação (estalido) na Abertura e Fechamento da Boca; Teste para avaliar 
a qualidade e amplitude do movimento ou qualquer desvio que possa acontecer durante o movimento 
de abertura e fechamento da boca, o fisio com os dedos indicadores palpa na região a frente do lóbulo 
das orelhas ou seja na articulação temporomandibular avaliando se o movimento está ocorrendo de 
forma continua, sem deslocamentos laterais, e se os dois lados estão em sincronia,(na abertura os 
côndilos fogem dos dedos, e no fechamento eles retornam em direção aos dedos), positivo se ocorrer 
estalidos, lateralidade ou assimetria da ATM. 
 
 
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TESTE DE CHVOSTEK; Teste para avaliar lesão do nervo facial, paciente sentado, fisio irá percutir sobre o 
músculo masseter, positivo se houver contração (espasmos) dos músculos faciais principalmente do 
masseter, indicando patologias do nervo facial. 
EXAME da MEDIDA de ABERTURA da BOCA; Teste para avaliar a amplitude de movimento normal da 
ATM, fisio pede ao paciente para que abra a boca e mede a distância entre os dentes incisivos maxilares 
e mandibulares que deve estar em torno de 3,5 á 5 centímetros(use uma régua), positivo se a boca abrir 
menos que 3,5centímetros o que sugere disfunções da ATM. 
 
 
COLUNA CERVICAL 
TESTE DE COMPRESSÃO; Teste para avaliar compressão sobre raiz nervosa ou distensão muscular de 
paravertebrais, paciente sentado com a cabeça em posição neutra, deverá rodar e hiperestender o 
pescoço para o lado da queixa, positivo se sentir dor no lado côncavo (lado da rotação) indicando lesão 
nervosa, e dor para o lado convexo(oposto da rotação) in dica distensão muscular. 
TESTE DE SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL); Teste para avaliar a compressão sobre raiz nervosa. 
Paciente sentado com a cabeça e pescoço em neutro, fisio apóia uma mão sobre a cabeça e faz uma 
pressão para baixo, em seguida a cabeça é rodada para o lado da queixa e uma nova pressão é aplicada, 
e repete para o lado oposto. Positivo se sentir aumento na dor ou sinais e sintomas radiculares. 
TESTE DE VALSALVA; Teste para avaliar lesões intratecais (hérnia de disco), paciente sentado, o fisio irá 
pedir para fazer um esforço como se quisesse evacuar, positivo se sentir dor nas costas ou que irradie 
para MMII. 
TESTE DE ADSON; Teste para avaliar a permeabilidade da artéria subclávia que pode estar comprimida 
pela costela cervical ou por contratura dos músc ulos escalenos, paciente sentado, o fisio irá palpar o 
pulso da artéria radial realizando uma abdução, extensão e rotação externa do ombro, mantendo o 
cotovelo estendido, pedir para o paciente prender a respiração e rodar a cabeça para o lado examinado, 
positivo se o pulso da artéria radial diminuir (pode não ser percebido). 
TESTE DE DISTRAÇÃO; Teste para avaliar Síndrome compressiva de raiz nervosa cervical, o paciente 
sentado com cabeça e pescoço em neutro, o fisio irá realizar uma elevação (tração) da cabeça com uma 
mão na região cervical(occipital) e a outra região inferior da mandíbula, positivo se o paciente sentir 
alívio da dor ou dos sinais e sintomas radiculares. 
TESTE DE SOTO-HALL; Teste para avaliar compressão sobre raiz nervosa na região cervical ou inflamação 
meníngea, paciente em D.D., com os MMII estendidos e os MMSS posicionados acima da cabeça, fisio 
apoiará a cabeça do paciente em sua mão e com a outra mão estabilizará o tóra x, e irá flexionar 
passivamente o pescoço em direção ao tórax, positivo se sentir dor cervicotorácica podendo indicar, 
subluxação, lesão discal, distensão ou fratura de vértebra. Quando ocorre flexão reflexa dos joelho e 
dor, sugerindo meningite. 
COLUNA TORÁCICA 
TESTE DE PERCUSSÃO ESPINHAL; Teste para avaliar possível fratura vertebral, paciente em D.V., o fisio 
irá percutir com o martelinho sobre o processo espinhoso que se esta avaliando, positivo se sentir dor 
sugerindo fratura na vértebra percutida. 
 
 
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TESTE DE COMPRESSÃO ESTERNAL; Teste para avaliar possível fratura nas costelas, paciente em D.D. 
com os MMII estendidos, o fisio irá comprimir a região do corpo do esterno com a polpa dos dedos 
polegares, positivo se o paciente sentir dor sugerindo possível fratura de costelas. 
 
 
 
 
 
COLUNA LOMBAR E LOMBO-SACRA 
SLUMP Teste de Posição Sentada; Teste utilizado como um instrumento de avaliação e identificação de 
alterações neurodinâmicas dos membros inferiores, paciente sentado o fisio pede para o paciente 
estender o joelho assintomático e depois o sintomático, e anote os relatos do paciente sobre a dor, 
depois o paciente faz uma extensão do joelho e uma flexão do tronco, e anote os relatos de dor e sinais 
e sintomas, depois paciente faz uma extensão do joelho, com uma flexão do tronco com uma 
dorsiflexão, e por fim todos os movimentos anteriores mais uma flexão do pescoço, anota os relatos de 
dor, e reavaliar fazendo a extensão do pescoço, e anote os relatos do paciente, positivo se a flexão do 
tronco, a dorsiflexão e a flexão do pescoço aumentarem os sinais e sintomas e a extensão do pescoço 
diminuir os sintomas. 
 SINAL de LASÉGUE; Teste para avaliar lombociatalgia, paciente em D.D., com MMII estendidos, fisio 
segurando o tornozelo do paciente flete o quadril sintomático, mantendo o joelho estendido, positivo se 
sentir dor lombar por volta dos 30º á 40º, com irradiação pelo MI (trajeto do nervo ciático). 
SINAL de LASÉGUE - VARIAÇÃO; Teste para avaliar lombociatalgia, paciente em D.D., com MMII 
estendidos, fisio flete o joelho e o quadril sintomático á 90º de flexão, em seguida o joelho é estendido 
pelo fisio, positivo se sentir aumentar a dor lombar, com irradiação pelo MI (trajeto do nervo ciático). 
 TESTE DE ESTIRAMENTO N. FEMORAL(NACHLAS);Teste para avaliar sacroilite, disfunção lombossacral 
ou inflamação de raízes nervosas lombares (L2,L3), paciente em D.V., com os MMII estendidos, o fisio irá 
flexionar passivamente o joelho sintomático, aproximando o calcanhar do glúteo, positivo se sentir dor 
lombossacral ou dor irradiada para perna. 
TESTE DE SCHOBER; Teste para avaliar a mobilidade da coluna lombar, paciente em pé com os MMII 
estendidos, fisio fará uma marca no processo espinhoso da quinta vértebra lombar e outra marca 10 
centímetros acima , pede-se para o paciente fazer uma flexão do tronco, com os joelhos estendidos, e 
mede-se a distância entre as duas marcas, positivo se não ocorrer um aumento maior que 5 
centímetros, indicando rigidez da coluna lombar (por exemplo; EA). 
TESTE DE STIBOR; Teste para avaliar mobilidade normal da coluna, paciente em pé com os MMII 
estendidos, o fisio irá marcar com o lápis dermatográfico as EIPS, e o processo espinhoso da sétima 
vértebra cervical, com uma fita métrica mede-se a distância entre os dois pontos, e pede-se para o 
paciente para fazer uma flexão do tronco, e nesta posição o fisio mede a distância novamente entre os 
dois pontos, em um paciente que não apresente patologia na coluna, a distância medida irá aumentar 
em 10 centímetros, sendo assim considerada normal, positivo paramedições inferiores a 10 centímetros 
(por exemplo; espondilite anquilosante). 
 
 
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TESTE DE 3 DEDO AO SOLO; Teste para avaliar a flexão global de tronco e a flexibilidade dos músculos 
posteriores dos MMII, paciente fará uma flexão do tronco com os joelhos estendidos, o fisio irá medir a 
distância do terceiro dedo da mão direita até o solo, positivo se o dedo não tocar o solo. 
TESTE DE MILGRAN; Teste para avaliar patologias intra e extratecal (hérnia discal) ou pressão 
aumentada sobre a cintura pélvica e abdome, paciente em D.D., com os MMII estendidos, fisio pede 
para o paciente elevar os MMII estendidos a 5 centímetros da maca e mantê-los por 30 segundos, 
positivo para dor ou incapacidade de manter os MMII elevados durante o tempo determinado. 
TESTE DE HOOVER; Teste para determinar se o paciente está simulando que não consegue elevar a 
perna, o fisio coloca sua mão embaixo do calcanhar, e pede o teste da perna retificada do lado oposto, 
positivo se o fisio percebe que não houve pressão sobre sua mão.

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