Buscar

aprendizagem 2


Continue navegando


Prévia do material em texto

Nova Iguaçu- RJ 
2016 
 
 
 
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM DA MEMÓRIA 
 
 
 
 
 
 
Juliana Oliveira dos Santos 201408087324 
Priscila de Oliveira Seiça 201408046581 
Rafaela Mota de Oliveira 201407260855 
Liliane de Souza Chagas 201408054949 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nova Iguaçu- RJ 
2016 
 
 
PROJETO DE PESQUISA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientadora: Cristiane Guimarães 
 
Trabalho apresentado a disciplina de Psicologia da 
aprendizagem da memória, do curso de Psicologia 4ª 
período da Faculdade Estácio de Sá. 
 
Nova Iguaçu- RJ 
2016 
 
MEMORIZANDO COM FRUTAS VERMELHAS (MORANGO) 
 
 
TEMA: Os benefícios do consumo do morango para a memória 
DELIMITAÇÃO DO TEMA: Aprender às vezes se torna uma tarefa difícil. a memória nem sempre 
armazena todas as informações que são necessárias. Vimos então em nossas pesquisas a 
possibilidade do morango facilitar esse armazenamento de informações na memória. 
PROBLEMA: o consumo do morango ajuda na memorização? 
HIPÓTESE: comendo morango as pessoas tem mais facilidade de memorizar as questões 
apresentadas e acertá-las, por exemplo, em uma prova. 
OBJETIVO: verificar se o morango possibilita o armazenamento de informações com mais 
facilidade por meio da pesquisa experimental. 
JUSTIFICATIVA: comprovando a pesquisa com morango, muitas pessoas com dificuldades de 
memorizar, podem ser beneficiadas com o simples ato de comer morango. 
 
REVISÃO DA LEITURA: 
 
Há muito tempo que as mães encorajam seus filhos a ingerirem frutas e vegetais. Mas uma vez que 
as crianças estejam longe dos olhos vigilantes da mãe, os verdes odiados geralmente saem do 
caminho para entrarem as bonecas Barbie e os Power Rangers. Agora, há outra razão para continuar 
ingerindo frutas coloridas mesmo depois da adolescência.( Portal Veja,2016) 
A fisetina, um flavanóide que ocorre naturalmente e comumente encontrado em morangos e outras 
frutas e vegetais, estimula caminhos sinalizadores que intensificam a memória de longo prazo, 
relataram pesquisadores da Salk Institute for Biological Studies. 
Aproximadamente um terço das pessoas com 60 anos ou mais sofre com problemas de memória. À 
medida que a idade média da população americana sobe, o número de pessoas afetadas pela doença 
de Alzheimer e outras formas de demência continua a aumentar. 
Maher(2009, p.322) descobriu que alguns desses compostos, incluindo fisetina, induziram 
diferenciação ou maturação das células neurais. Maher explica, "Isso nos mostrou que esses 
componentes podem ser particularmente benéficos, já que eles podem não apenas evitar que as 
células neurais morram, mas podem promover novas conexões entre células nervosas". 
De forma interessante, o caminho sinalizador ativado pela fisetina na diferenciação neural também 
desempenhou um papel na formação da memória, um processo que neurocientistas chamam de 
"potenciação em longo prazo" ou LTP. A LTP permite que memórias sejam armazenadas no cérebro 
reforçando conexões entre os neurônios. "Nós queríamos descobrir se podíamos detectar qualquer 
 
 
 
Nova Iguaçu- RJ 
2016 
efeito da fisetina na potenciação de longo prazo e a formação de memórias em animais," relembra 
Maher. 
Como o hipocampo desempenha um papel importante para formar novas memórias, Maher e co-
autores, Tatsuhiro Akaishi e Kazuho Abe, ambos da Musashino University em Tóquio, Japão, 
estenderam o estudo e descobriram que a fisetina ativa o mesmo caminho sinalizador no tecido 
hipocampal de ratos e também induz LTP. 
Depois, eles testaram os efeitos da fisetina em um teste chamado de teste discriminação de objetos 
em camundongos. Os camundongos começaram a explorar dois objetos durante certo tempo. No dia 
seguinte, um dos objetos foi substituído por outro novo. Se o camundongo lembrasse o objeto do dia 
anterior, eles gastariam menos tempo explorando o velho e imediatamente voltariam sua atenção 
para o objeto novo. Realmente, camundongos que receberam uma dose única de fisetina podiam 
lembrar melhor de objetos familiares. De fato, a fisetina trabalha quase tão bem quanto o rolipram, 
uma substância conhecida por aumentar a memória.( Portal Veja,2016) 
A perda de memória causada por doença neurodegenerativa ocorre devido à perda de neurônios, uma 
situação muito diferente daquela em camundongos sadios. Dessa forma, o objetivo final é parar com 
a perda de neurônios. Apesar disso, drogas que melhoram a memória podem melhorar os sintomas da 
doença de Alzheimer. 
As observações de que a fisetina protege e promove a sobrevivência de neurônios cultivados e 
estimula a memória em camundongos sadios faz dela uma candidata promissora para estudos 
adicionais. Maher nota, "Essa é a primeira vez que a função de um produto natural é caracterizada no 
nível molecular no sistema nervoso central e também mostra que tanto o LTP in vitro quanto a 
memória de longo prazo in vitro aumentar." 
"A boa noticia é que a fisetina está disponível em morangos, mas a má notícia é que por causa do seu 
status de produto natural, existe pouco interesse financeiro em realizar testes clínicos com humanos 
sobre doenças associadas à perda de memória, tal como Ahzheimer, onde as opções de tratamento 
são muito limitadas correntemente,"disse Maher. Além de morangos, a fisetina é encontrada no 
tomate, cebola, laranja, maçã, pêssego, uva, kiwi e caqui. Gingko biloba, mesmo rico em outros 
flavanóides, não contém fisetina. 
A memória é o que permite a aprendizagem, pois é através da memória que os conhecimentos se 
consolidam. E só o que aprendemos com a memória, nos possibilita aprender coisas novas 
(aumentando assim o nosso conhecimento). 
Podemos definir memória como o processo cognitivo que inclui, consolida e recupera toda a 
informação que aprendemos. 
A memória é a função mental que permite reter a informação, ou seja, aprender; 
É um sistema de armazenamento que permite reter a informação aprendida e permite evocar essa 
mesma informação, isto é, permite lembrar-se da informação retida anteriormente, mas a sua 
representação na memória não é uma reprodução fiel.( 
Sem memória como já disse é impossível aprender. 
Acima de tudo a memória é extremamente importante, pois é o que nos dá a continuidade do 
presente e que nos permite manter uma conversa e dar continuidade ao presente. 
 
Nova Iguaçu- RJ 
2016 
O processamento da informação dá-se em três fases: codificação, armazenamento e recuperação. 
A codificação é a primeira fase da memória que prepara as informações sensoriais para serem 
posteriormente armazenadas no cérebro. Baseia-se na tradução de dados num código, que pode ser 
acústico, visual ou semântico. Por exemplo: A afirmação «O mar é azul.», Pode-se codificar o seu 
conteúdo como: 
Uma imagem de sinais que são letras (código visual); 
Uma sequência de sons (código acústico). 
Tomar consciência do significado da afirmação e o que ela representa (código semântico). 
A codificação reporta-se à aprendizagem deliberada, ou seja, a aprendizagem que exige esforço e no 
qual o objetivo é memorizar a informação. Neste caso, temos de dedicar mais atenção às informações 
que desejamos memorizar o que leva a uma codificação mais profunda. 
Depois de codificada a informação, a mesma vai ser armazenada. O armazenamento de informação 
consiste no registro de informação sobre algo como, por exemplo, a última passagem de ano que 
celebramos. Ao relembrarmos essa última passagem de ano, lembramos-nos das pessoas com quem a 
celebramos, o que comemos etc. Parece que tudo está guardado num lugar do cérebro, como que 
num DVD,mas não é isso o que acontece, novas tecnologias que permitem ver o nosso cérebro em 
ação, provam que quando nos lembramos de algo (como, por exemplo, a passagem de ano) várias 
áreas do cérebro são utilizadas. Cada informação produz modificações nas redes neuronais, que 
mantendo - se, permitem que você se recorde do que memorizou, sempre que queira, a isto chama-se 
recuperação.( Marilia; Almeida,2009,p322) 
 
METODOLOGIA: colocamos um grupo de 20 crianças da 4º serie, da E. Municipal Lidia Rosa do 
bairro Jardim Maracanã; Seropédica/RJ de 10 a 13 anos, dividiremos em dois grupos, o primeiro 
grupo comeu morango 10 minutos antes de começar o teste, logo após foi ditado 8 palavras, as 
crianças tiveram que escrever as palavras ditadas que lembrarem. Após a sequência de palavras ( 
porta, portão, casa, bala,caixa, avião, televisão e geladeira) com os testes em mãos, poderemos 
comparar com os resultados da outra turma que não consumiu o morango e verificar a eficácia do 
componentes do morango. 
ANALISE DOS DADOS/CONCLUSÃO: O primeiro grupo que comeu o morango obteve em 
média 86% de acertos das palavras ditadas, já o segundo grupo obtive 84% de acertos. Concluímos 
que o primeiro grupo que consumiu o morango, obteve uma diferença de 2% em relação ao segundo 
grupo que não consumiu o morango. 
 
DISCUSSÃO: Com as analises das pesquisas aplicada chegamos a elaboração de uma nova 
pesquisa, que seria, acompanhamento durante 3 semanas usando mas três métodos visual, sonora e 
verbal (ex. imagens, musicas e ditado) dessa forma alcançado os benefícios do morango e 
observando diariamente o se há eficácia do morango, ajudaria a melhora progressivamente das 
crianças analisadas. Acreditamos que também que algumas crianças possuam um pequeno déficit de 
 
Nova Iguaçu- RJ 
2016 
aprendizagem onde dificulta a obtenção dos resultados, já foram detectados erros de português na 
escrita, Outras abreviaram palavras devido a utilização de escritas em redes sociais ex TV. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
KOSCIANSK, S.A leitura em análise documentaria de artigos de jornais para 
saúde.Marilia,2001.322p. Dissertação(Mestrado em Ciência Humana) São Paulo: Editora 
Campus.2009 
Portal Veja, Google Analytics. Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-sugere-
que-MORANGO-pode-ajudar-a-manter-cerebro-saudavel/> acesso 6 de maio de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nova Iguaçu- RJ 
2016