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Antibioticos Resumo

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CONCEITOS BÁSICOS DA ANTIBIOTICOTERAPIA 
 
Bactericida:   mata   (ex. Cefalosporina) 
Bacteriostático:  impede replicação   (ex. Tetraciclina) 
 
 
Forma empírica:   escolhe no 'chute', sem necessidade de exames. Vai pelo conhecimento técnico, experiência e sintomas clínicos. Mata formiga com bala de canhão, geralmente usando medicamento de 
espectro amplo 
Forma racional:  através de exames clínicos, tem-se o diagnóstico exato e usa o medicamento de espectro curto, estreito, específico para matar exatamente aquela bactéria identificada. 
Terapia profilática:  "​melhor prevenir do que remediar​", faz-se essa terapia pré-cirúrgica. A pessoa toma o antibiótico antes de uma cirurgia para evitar contaminação durante o processo, pois terá 
medicamento circulando na corrente sanguínea por um tempo. 
Concentração inibitória:   A quantidade mínima de antibiótico para se matar uma bactéria. Feito em teste laboratorial, para determinar a dose exata para um tratamento ideal. 
 
 
ALVOS DE AÇÃO 
1  inibição da duplicação cromossômica ou da transcrição  atua no nucleotídeo.  (Ex. Antibiótico inibidor do dna girase que trabalha na replicação 
gênica.) - Rifamicina e Novobiocina 
2  inibição de enzimas que produzem substâncias 
fundamentais ao metabolismo 
como as enzimas que produzem o ácido fólico, por exemplo.   
3  danos a membrana plasmática  interferem na permeabilidade seletiva da membrana  (ex. Polimixina) 
4  inibição da síntese de proteínas  medicamentos que atuam nos ribossomos, impedindo a tradução das proteínas   (ex. Tetraciclina) 
5  inibição da síntese da parede celular  causa desequilíbrio osmótico, ou seja, lise osmótica na parede.  (ex. b-lactâmicos e não b-lactâmicos) 
 
 
   
PAREDE CELULAR 
INIBIÇÃO DE SÍNTESE DA PAREDE CELULAR 
Causa ​lise osmótica  bactericida​, pois mata a bactéria   
mecanismo de ação:  ligam-se na parede celular durante a divisão binária e impedem que sua formação seja finalizada.  deve-se evitar uso concomitante de medicamento bacteriostático, que impedem a divisão da 
bactéria, pois isso afetaria diretamente o funcionamento do medicamento que atinge a 
parede celular, que só atua quando ela está em processo de construção. 
 
 
GRUPO DE INIBIÇÃO DE SÍNTESE DA PAREDE CELULAR 
Antibióticos Beta-Lactâmicos  Antibióticos Não Beta-Lactâmicos 
Penicilinas Naturais  Bacitracina 
Penicilinas Semi-Sintéticas  Vancomicina - Glicopeptídeo 
Cefalosporina   
 
ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 
Possuem ​Anel Betalactâmico​, alvo de ação das 
enzimas bacterianas ​beta-lactamases. 
Mecanismo de ação  Inibição das​ enzimas transpeptidases,​ que transferem peptídeos para a parede celular ser formada, produzindo peptideoglicano. 
Grupo das Penicilinas   Possuem vários tipos de apresentações mas funcionam do mesmo jeito, o que varia é a farmacocinética, via de administração. 
 
 
 
ANTIBIÓTICOS NÃO BETA-LACTÂMICOS 
Não possuem ​Anel Betalactâmico​.  Mecanismo de ação  Ligam-se a um​ transportador lipídico do pirofosfato​, impedindo a formação da parede. 
Bacitracina e Vancomicina  Possui baixa resistência e atuam contra bactérias gram-positivas 
   
PAREDE CELULAR - BETA-LACTÂMICAS 
PENICILINAS NATURAIS 
produzidas por fungo 
 
PENICILINA G CRISTALINA 
PENICILINA G BENZATINA 
PENICILINA G PROCAÍNA 
Espectro de ação: ​gram positivo; combatem ​estreptococos​, por exemplo 
Uso Parenteral  Uso oral contra-indicado: ​No pH ácido ela desestabiliza  Metabolização​: Fígado 
Excreção:   Rins - secreção tubular (90%) e não filtração (10%)   
Efeitos adversos:   Irritação local; Hipersensibilidade; Choque Anafilático;   Em caso de insuficiência renal, ajustar intervalo de doses; Infusão IV rápida causa distúrbios neurológicos 
Indicação Terapêutica:  Abcessos, abcessos por mordedura (gatos), mastites; infecções oportunistas, tuberculose (mycobacterium), pneumonias e septicemia hemorrágica em bovinos 
 
PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS 
penicilinas parcialmente modificadas em laboratório 
OXACILINA 
DICLOXACILINA 
Conhecidas como ​Antiestafilocócicas, ​pois a ​indicação ​é para agir 
especificamente contra ​estafilococos. ​De ​espectro estreito. 
RESISTENTES À BETA-LACTAMASES (PENICILINASES)  Mecanismo de ação: ​inibem as ​enzimas transpeptidases.  Não atuam sobre gram-negativas 
Indicado quando houver resistência bacteriana de estafilococos 
aureus (ex: doença que não é curada com penicilina natural) 
Administração: ​Estável em pH ácido, pode ser via oral ou parenteral  Excreção: ​Principalmente renal 
Efeitos adversos: ​Irritação local, tromboflebites, vômitos e diarreia  Neurotoxicidade, taquicardia   Indicação: ​Piodermites (infecções de pele), osteomielites (doença 
infecciosa no femur, tibia ou úmero) 
 
 
PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS 
penicilinas parcialmente modificadas em laboratório 
AMPICILINA 
AMOXICILINA 
Possui largo espectro, portanto, atua contra ​gram negativo ​e ​gram 
positivo. 
SENSÍVEIS ÀS BETA-LACTAMASES (PENICILINASES)  Mecanismo de ação: ​inibem as ​enzimas transpeptidases.  Mais hidrossolúvel; atravessa as porinas da membrana da bactéria 
para chegarem na parede celular. 
Uso ​associado ​com ​inibidores de beta-lactamases​, como por 
exemplo ​Amoxicilina + Clavulanato 
Excreção: ​Renal 
Amoxicilina​ é excretada no leite, também. 
Efeitos adversos: ​Hipersensibilidade (raro), neurotoxicidade. E se 
administrado via oral pode causar vômito, diarreia ou superinfecção.  
Indicações:   AMPICILINA: ​Infecções renais em cães, leptospirose, gastroenterites, 
piodermites, pneumonias 
AMOXICILINA: ​Otites, piodermites e pneumonias 
 
 
PENICILINA V 
penicilina modificada em laboratório para uso oral 
Fenoximetilpenicilinas 
Mecanismo de ação: ​inibem as ​enzimas transpeptidases.  DIFERENÇA: ​Administração via oral 
 
PAREDE CELULAR - BETA-LACTÂMICAS 
 
 
CEFALOSPORINA  CLASSIFICADA EM VÁRIAS GERAÇÕES  Mecanismo de ação: ​inibem as ​enzimas transpeptidases. 
1a  GERAÇÃO  Estreito espectro de ação, atuando em gram positivas;   resistentes às penicilinase  exemplo:​ Cefalotina 
2a  GERAÇÃO  Menos ativa que a anterior, porém, mais ativa contra bactérias entéricas.  
(geralmente aqueles bacilos gram negativos anaeróbios) 
exemplo:​ Cefaclor, Cefoxitina (grupo das cefamicinas) 
3a  GERAÇÃO  Mais ativa para bactérias gram negativas, de espectro amplo  há casos de resistência bacteriana  exemplo:​ Ceftriaxona 
Espectro de ação: 
l​argo 
Administração: ​Via oral, intramuscular, intravenoso, tópica  Excreção: ​principalmente renal 
  Em caso de insuficiência renal: ​ajustar a dose  possui ​baixa toxicidade,​ porém, alto custo (fator limitante) 
Indicação: ​Infecções gerais, renais, respiratórias, genitais e osteoarticulares.  1ª geração:​ mais utilizada e restrita para infecções pós-cirúrgicas (profilaxia) e cefalexina para piodermites (banhos) 
 
PAREDE CELULAR - NÃO BETA-LACTÂMICAS 
 
Não possuem anel-betalactâmico.  BACITRACINA  VANCOMICINA 
Espectro de ação:  Curto, atuam contra ​gram-positivas​, possuem baixa resistência bacteriana.  gram-positivas, ​principalmente para ​estafilococos aureus ​resistentes à Oxacilina. 
Mecanismo de ação:  Ligam-se a um​ transportador lipídico do pirofosfato​, impedindo a formação da 
parede/membrana. 
Ligam-se a um​ transportador lipídico do pirofosfato​, impedindo a formação da 
parede/membrana. 
Efeitos adversos:  Alta ​nefrotoxicidade ​em uso sistêmico (tóxico para os rins)  Ototoxicidade e Nefrotoxicidade, em altas doses a uso prolongado. 
Administração:  Uso restrito, tópico; soluções otológicas e oftálmicas; pomadas e cremes (mais comum, 
como nebacetin) ou intramamárias (para mastite, como mastijet) 
Intravenosa. 
CONTRAINDICAÇÃO: ​Via oral não é absorvida e intramuscular causa irritação severa. 
Excreção:  Renal  Renal, filtração glomerular 
Indicação:tratamento tópico de infecções bacterianas.  Pneumonia, empiema, endocardite e abcessos 
Associação:  + Neomicina: ​amplia o espectro de ação antimicrobiano, pois bacitracina não 
tem boa ação contra bactérias gram-negativas. (um aminoglicosídeo) 
 
Resistência bacteriana:  Baixa  Alta, algumas bactérias hospitalares não morrem com ela. 
 
   
PERMEABILIDADE DE MEMBRANA 
 
 
POLIMIXINAS  Interferem na permeabilidade seletiva da membrana plasmática  BACTERICIDAS 
mecanismo de ação:   desorganização da membrana, alteração da permeabilidade seletiva, neutralização 
das endotoxinas (LPS) e alteração na respiração. 
Na membrana bacteriana, existem envaginações parecidas com as cristas mitocondriais, por onde 
ocorrem fenômenos semelhantes com a respiração celular para a produção de energia. 
Espectro de ação:   gram negativo  Motivo:​ alvo principal do MA é a membrana, primeira estrutura encontrada na bactéria gram -, que 
recobre os peptideoglicanos. (parece um sanduíche) 
Excreção:  renal, por filtração glomerular   
Administração:  Intramuscular, intravenosa com cautela e tópica.    
Efeitos adversos:  neurotoxicidade (bloqueio neuromuscular) e nefrotoxicidade   Por via parenteral pode causar muita dor, por isso é utilizado em interrogatórios para arrancar confissões 
de réus. 
Apresentações:  Soluções otológicas com associações (lidosporin, panotil); soluções oftálmicas (maxitrol, ofticor) e, para bovinos em caso de infecções entéricas, respeitar posologia para evitar resistência 
bacteriana. 
 
INTERFERÊNCIA NA SÍNTESE DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 
 
RIFAMICINA E NOVOBIOCINA  Tem como alvo de ação o material genético  BACTERICIDA, ​pois interrompe a transcrição de DNA. 
Mecanismo de ação:  Inibe a atividade RNA polimerase dependente de DNA, inativando a síntese de RNA.  Pois a RNA polimerase é a enzima que faz fitas de RNAm, RNAt e RNAr. Sem síntese 
de RNA, não há síntese protéica, causando a morte da bactéria. 
Espectro de ação:  Gram positivas   
Metabolização:  Fígado   
Excreção:  Bile  Em fezes, urina e salina causa coloração avermelhada 
Efeitos adversos:  Raros, mas pode causar hepatotoxicidade em animais já doentes.   
Indicação:  Pneumonias, prostatites, feridas cirúrgicas ou lesões na pele.   
  Podendo ser indicado para pacientes alérgicos à penicilina.  Penicilina ​impede a produção de peptideoglicano​, para a parede celular não formar 
corretamente. Mas se eu já tenho uma bactéria formada, a penicilina não resolve. 
Então, Rifamicinas seria o meio ideal, pois eles atuam logo no material genético. 
 
   
INTERFERÊNCIA NA SÍNTESE DE PROTEÍNAS 
 
AMINOGLICOSÍDEOS  Estreptomicina, Gentamicina,​ Neomicina ​e Tobramicina  BACTERICIDA, ​portanto, ​IRREVERSÍVEL 
Mecanismo de ação:  Impedem a síntese de proteínas ao ligarem-se ao RNAr (30S) para impedir que haja a 
ligação com o RNAm.  
Induzindo a leitura incorreta e interrupção prematura de RNAm, 
produzem proteínas defeituosas que aumentam a permeabilidade ao 
fármaco. 
Alvo de ação:  Os aminoglicosídeos atravessam as porinas, adentram no citoplasma da bactéria e chegam até os ribossomos, onde a droga se liga para impedir o mecanismo de 
tradução da proteína. 
 
Espectro de ação:  Gram negativo aeróbio, utilidade principal contra enterococcus   
Efeitos adversos:  Alta ototoxicidade (pode ser irreversível) e nefrotoxicidade (+ neomicina), bloqueio neuromuscular 
Resistência bacteriana:  Alta   
Indicação:     
Metabolização:  não sofrem metabolização   
Excreção:  Renal, filtração glomerular e eliminados inalterados  Cilastatina tem atividade renal 
Outros tipos de Aminoglicosídeos a se lembrar:  Amicacina, Canamicina, Estreptomicina, Gentamicina, Neomicina e Tobramicina. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
Bactrim:  Seu mecanismo de ação é bloquear as enzimas que produzem o ácido fólico da bactéria, impedindo que ela faça timidina, metionina e purinas, que fazem parte da síntese de nucleotídeos da 
bactéria. (​sulfametoxazol + trimetoprima: ​sulfa inibe pteridine sintetase e trimetropim inibe dihidrofolato redutase) 
Rickettsia:  Uma bactéria intracelular que parasita outra célula eucarionte. Existem antibióticos que atuam na organização gênica dela, já que antibióticos que atuam em parede ou membrana não conseguem 
alcançar bactérias escondidas em uma célula, como o ​Doxiciclina ​ou ​Tetraciclina,​ que tem como mecanismo de ação a inibição da síntese proteica microbiana. 
DNA girase:  Antibióticos chamados quinolonas (como ​Norfloxacino ou Ciprofloxacino) tem como mecanismo de ação inibir essas enzimas.  
Cloranfenicol  Se liga na subunidade 50S do ribossomo, não deixa os RNAt transferirem os aminoácidos. 
Eritromicina  Um tipo de antibiótico da classe dos macrolídeos, parente da Azitromicina. Liga no 50s do ribossomo também. 
Tetraciclina  interferem na leitura. 
Estreptomicina  liga na unidade 30s e causa alteração e faz uma leitura errada do RNA mensageiro.  
 
 
INTERFERÊNCIA NA SÍNTESE DE PROTEÍNAS - REVERSÍVEIS - bacteriostáticos 
MACROLÍDEOS  ERITROMICINA E AZITROMICINA  possui boa penetração e aumento de meia vida em 3 dias. 
Mecanismo de ação:  estrutura ribossômica, impedindo a produção de proteínas mas não é grande o bastante para torná-los cidas. Eles impedem o crescimento da cadeia peptídica e 
inibem a síntese protéica.  
Alvo de ação:  subunidade 50S do ribossomo bacteriano 
Espectro de ação:  A ​azitromicina é para ​gram negativo, e ​pode ser utilizado quando precisa fugir de 
penicilina​, pois ela tem um espectro muito longo além de ser muito prático (1 ou 2 já 
resolve).  
A ​Eritromicina é para ​gram-positivos e deve tomar cuidado, pois é 
inativada pelo pH ácido 
Efeitos adversos:  Hepatotóxico ​(cuidado com aumento de doses e tempo); em equinos causa desequilíbrio da microbiota entérica. 
 
Indicação:  Bactérias entéricas; Piodermites caninas; Infecções bucais; Pneumonias; Gastroenterites; 
Excreção:  Biliar, fezes. 
Administração contraindicada:  Tóxico– VO; Dor – IM: Tem toxicidade por via oral, muito dolorido intramuscular, então acaba sendo uma classe limitada, mas que, numa situação de resistência 
bacteriana, você acaba tendo que saber. 
Marcas  Cães e gatos: ​Doxipen, Pantopen; ​Equinos e ruminantes:​ Zitrex, Aziplus 
 
TETRACICLINAS  Sofrem interação com alimentos, principalmente aqueles ricos em cálcio   
Mecanismo de ação:  Liga-se à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, inibindo sua síntese proteica.  Em animais pode se ligar a subunidade 40S, causando efeitos colaterais 
Alvo de ação:  Ribossomo - em bactérias, no 30S. Em animais no 40S 
Espectro de ação:  Largo 
Efeitos adversos:  Irritação tecidual - manifestações gastrointestinais por via oral; Dor local em intramuscular e subcutâneo; pode causar escurecimento nos dentes 
Hepatotóxica e Nefrotóxica (com exceção de ​doxiciclina) 
Efeitos cardiovasculares caso se ligar ao Ca+ (cálcio); causa deformações ósseas em animais jovens e em equinos pode causar desequilíbrio na microbiota, superinfecção e levar à óbito. 
Indicação:  Doenças respiratórias, urinárias, gastroentéricas e oftálmicas.  Anaplasmose e Erliquiose (causada pelas rickettsias, doença do carrapato) 
Excreção:  principalmente​ renal  exceto a doxiciclina,​ que é excretada pela ​bile. ​Sendo este medicamento 
seguro para animais nefropatas. 
Administração:  Via oral, parenteral  Na presença de alimentos, ocorre a diminuição na absorção 
Medicamentos & 
marcas: 
Tetraciclina: ​Clortetraciclina, Oxitetraciclina, Doxiciclina, Minociclina - antibióticos da tetraciclina utilizado na 
veterinária 
Oxitetraciclina​: Terramicina, Avitrin; Tetraciclina: Talin, Tetrabion; 
Doxiciclina:​ Doxifin, Doxy 
 
INTERFERÊNCIA NA SÍNTESEDE PROTEÍNAS - REVERSÍVEIS - bacteriostáticos 
CLORANFENICOL  Está restrito à colírios em humanos, devido à alta toxicidade.  Devido ao desuso, mesmo bactérias resistentes à ele, por nunca terem 
entrado em contato, podem sucumbir. 
Mecanismo de ação:  Atava a subunidade 50s, afetando a síntese protéica. 
Alvo de ação:  RIBOSSOMO - Subunidade 50S 
Espectro de ação:  Amplo   
Efeitos adversos:  Anemia aplásica (depressão na medula óssea) e é proibido para animal de produção, devido ao resquício de medicamento que pode ter no leite. 
Indicação:  Infecções pulmonares, infecções do SNC, em alguns casos erliquiose.  Caso houver resistência bacteriana para doxiciclina/tetraciclina​. 
Metabolização:  Fígado 
Excreção:  Renal e biliar 
 
 
DOXICICLINA 
Poucos relatos clínicos recentes estão disponíveis sobre o uso da doxiciclina nós animais. A ​doxiciclina 
tem sido usada para tratar uma variedade de infecções extracelulares e intracelulares nós cães, em 
particular a ​erliquiose (ehrlichia canis) ​e intracelulares nós cães, incluindo a doença do trato respiratório 
e a colibacilose sistêmica nós frangos; a psitacose nas aves e a anaplasmose nós bezerros 
esplenectomizados. Dentre os microrganismos suscetíveis, podem-se incluir ​Haemobartonella spp., 
Mycoplasma spp., Rickettsia spp., Campylobacter spp e Leptospira spp. ​A doxicilina e a minociclina 
apresentam uma grande atividade contra micróbios suscetíveis de permanência intracelular por causa de 
sua alta penetração nas células devido à lipofilicidade aumentada. Por causa da via única pela qual a 
doxicilina é eliminada (fecal), as concentrações da doxiciclina não tendem a aumentar no sangue de 
pacientes humanos com insuficiência renal. Ela é, portanto, ideal para tratar infecções suscetíveis quando 
a insuficiência renal for um fator complicante na terapia antimicrobiana. 
ANAPLASMOSE TROMBOCÍTICA CANINA 
A anaplasmose trombocítica canina cujo parasita ​Anaplasma platys ​infecta trombócitos circulantes de cães, 
é causada por uma bactéria gram negativa estritamente intracelular. É transmitida por carrapatos, sendo 
responsável pelo aparecimento de um quadro clínico denominado trombocitopenia cíclica canina, cujos 
sinais clínicos mais comuns são anorexia, letargia, perda de peso e depressão. Diferentemente a ​Ehrlichia 
canis, ​causa uma trombocitopenia não cíclica e os seus sinais clínicos são mais acentuados. As inclusões 
intracelulares do parasita no esfregaço sanguíneo corado apresenta semelhanças com granulações 
intracitoplasmáticas de plaquetas normais, podendo levar a erros no diagnóstico clínico-laboratorial. 
 
tratamento: ​a localização intraplaquetária da ​A. Platys ​é um fator limitante na eficácia da terapia 
antibacteriana, dificultando muitas vezes a erradicação deste patógeno do hospedeiro infectado. Entre as 
drogas eficazes no tratamento para a anaplasmose, são as tetraciclinas e seus derivados (doxiciclina) 
estão entre as que têm maiores probabilidades de eliminar o agente. 
 
 
 
QUIMIOTERÁPICOS: SULFAS - IRREVERSÍVEL 
SULFAS  Análogo estrutural do PABA (Ácido p-aminobenzoico)  bactericida 
Mecanismo de ação:  Interferem no metabolismo da substância ácido fólico.  Impede a produção de nucleotídeos, inibindo a síntese de DNA. 
Alvo de ação:  Substitui a enzima di-hidropteroato-sintetase. 
Espectro de ação:  Largo, pois atua em metabolismo de compostos químicos da bactéria. 
Efeitos adversos:  Presença de cristais na urina, com isso, tem disúria, parcialmente semelhante à anuria. Ceratoconjuntivite seca, catarata, insuficiência renal em felinos. 
Metabolização:  Hepática   
Excreção:  Renal   
Medicamentos & Marcas:  Bovino: ​sulfametazina, sulfatiazol, sulfabrometazina, sulfaclorpiridiazina, 
sulfadimetoxina 
Equino:​ Sulfadimetoxina 
Suíno: ​Sulfaclorpiridazina 
Cães e gatos; ​Sulfadimetoxina; sulfisoxazol; sulfasalazina (interessante para 
problemas intestinais) 
Sulfatec; Borgal; Biossulfan; Afectrin 
 
 
 
   
QUIMIOTERÁPICOS: TRIMETROPIM 
TRIMETROPIM  Geralmente associado com as sulfas. Atua na mesma via que ela.  bacteriostático 
Mecanismo de ação:  Inibe a síntese de ácido fólico. 
Alvo de ação:  Substitui a enzima ​di-hidrofolato redutase 
Espectro de ação:  Amplo 
Medicamentos:  Sulfadiazina + trimetoprim: ​Bovinos; equinos, suínos, cães e gatos  Sulfadimetoxina + ormetoprim:​ bovinos e cães 
 
QUIMIOTERÁPICOS: QUINOLONAS 
QUINOLONAS  Possui 3 gerações, n​ão só para aumentar a possibilidade de espectro de ação, mas por 
conta de resistência bacteriana. 
1ª geração: ​ácido nalidíxico; ​2ª geração: ​enrofloxacino, norfloxacino; ​3ª geração: 
levofloxacino 
O ácido nalidíxico é precursor desse grupo das quinolonas, é muito 
interessante esse tratamento em vias urinárias, utilizado bastante para 
ser humanos. 
Mecanismo de ação:  INIBEM A DNA GIRASE ​(topoisomerase).   Quando está acontecendo a replicação do DNA, onde a helicase tem 
que ir abrindo e a topoisomerase vai torcendo ao contrário para 
afrouxar e conseguir abrir o dna inteiro, essa enzima é inibida e a 
bactéria não consegue replicar. 
Alvo de ação:  DNA GIRASE. ​Enzima essencial, envolvida na replicação, transcrição e reparação do DNA bacteriano 
Espectro de ação:  Amplo  bactericida 
Efeitos adversos:  destruição de cartilagem em animais jovens (não confundir com tetraciclina e cálcio embora sejam semelhantes), tremores e convulsões, reação local via 
subcutânea. 
Indicação:  1ª geração:​ Ácido nalidíxico 
- Infecções urinárias de difícil tratamento 
 
Metabolização:  variável, podendo ser hepática ou renal. 
Excreção:  renal e biliar 
Interações medicamentosas:  Quinolonas + Metilxantinas ​causa toxicidade do SNC, incluindo convulsões 
Quinolonas + AINES (anti-inflamatórios não esteroidais como paracetamol, 
aspirina):​ Excitação do SNC 
Varfarina:​ Aumento do tempo de protrombina, sangramento 
Antiácidos contendo magnésio, alumínio ou cálcio; zinco; 
sucralfato; produtos à base de ferro e multivitamínicos contendo 
zinco: ​decréscimo acentuado na biodisponibilidade da quinolona. 
Medicamentos:  Enrofloxacino:​ cão, gato, ruminantes e suíno (baytril, flotril, iflox, quinotril) 
Norfloxacino​: cão, gato, suíno (norfloxacina, norfloxazol, quinabic) 
Ciprofloxacino​: cão, gato, pássaros. (ciflox, cipro, procin, quinoflox) 
 
 
METRONIDAZOL 
 
METRONIDAZOL  Antibacteriano e Antiprotozoário.   
Mecanismo de ação:  Possui mecanismo de ação desconhecido, de espectro específico para​ bactérias anaeróbias. ​Que são encontradas em locais onde o oxigênio não é tanto, como 
o TGI. 
Alvo de ação:  bactérias anaeróbias e protozoários na forma de trofozoíto (giardia). 
Espectro de ação:  bactérias anaeróbias e protozoários. 
Efeitos adversos:  raros, ​sendo eles ataxia ou convulsões neuropáticas.  
Indicação:  tais como bacteroides fragilis e outros tipos de bacteroides, fusobacterias, eubactérias, clostridia, estreptococo anaeróbico, para profilaxia e tratamento de 
infecções cirúrgicas. 
Medicamentos:  Flagyl (medicamento humano e tem adaptação para animais), Giardicid e Stomorgyl:​ Cão, gato, ruminantes, equinos e aves. 
BULA DE STOMORGYL: 
Espiramicina (macrolídeo) + Metronidazol 
atua sobre ​Peptostreptococcus spp, Streptococcus spp, Actinomyces spp, Bacteroides 
spp, Fusobacterium spp, Actinobacillus spp, Capnocytophaga spp, Spirochaeta, 
Clostridium spp, Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Balantidium coli 
Tratamento das afecções bucodentárias de cães e gatos: 
e​stomatites, gengivites, glossites, periodontites, piorréias,etc.

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