Buscar

RESPONSABILIDADE CIVIL Prova

Prévia do material em texto

23/11/2017 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 1/4
MARINEUZA DE SOUSA NOBRE
201307078974 MOREIRA CAMPOS
Fechar 
 
 
Disciplina: RESPONSABILIDADE CIVIL
Avaliação: CCJ0050_AV_201307078974 Data: 22/11/2017 20:22:13 (F) Critério: AV
Aluno: 201307078974 - MARINEUZA DE SOUSA NOBRE
Professor:SIMARA FERREIRA BRUNO
 
Turma: 9031/BE
Nota Prova: 7,0 de 9,0 Nota Partic.: 1,0 Av. Parcial.: 2,0 Nota SIA:
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 1a Questão (Ref.: 889350) Pontos: 1,0 / 1,0
Mário propôs ação indenizatória em face de Roberto, alegando, em síntese, que estava parado com o seu veículo,
aguardando o sinal luminoso abrir, quando foi abalroado na traseira pelo veículo do réu. Em virtude da batida o seu
veículo teve a parte traseira destruída, pelo que pede indenização por danos materiais. Admitindo como verdadeiro
o fato narrado, indaga-se: a) É caso de responsabilidade contratual ou extracontratual? b) É caso de
responsabilidade subjetiva ou objetiva? Justifique as respostas.
 
Resposta: A) responsabilidade contratual - A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a
possibilidade de sua redução pela via da equidade. B) responsabilidade subjetiva - A posição dominante sustenta
que sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será subjetiva e sendo específica será objetiva a
responsabilidade civil.
 
 
Gabarito: Gabarito a) É caso de responsabilidade extracontratual uma vez que entre Mário e Roberto não havia
nenhuma relação jurídica preexistente. Eram estranhos até o momento do acidente, tendo este (a batida na
traseira do carro de Mário) gerado para Roberto o dever de indenizar; b) O caso é de responsabilidade subjetiva
(com culpa) por se tratar de responsabilidade pessoal, da pessoa física (Roberto). O dever violado, caracterizador
da culpa, é o dever de cuidado, como oportunamente se verá ¿ quem bate pela traseira tem contra si a presunção
de culpa (culpa presumida).
 
 2a Questão (Ref.: 110338) Pontos: 1,0 / 1,0
Juracy propôs ação requerendo a condenação da América do Norte Seguros S/A ao pagamento de indenização
correspondente ao valor de seu automóvel, pelos fatos e fundamentos que seguem. O autor celebrou contrato de
seguro de seu único veículo com a ré. Ao preencher a apólice, ensejando as informações necessárias à celebração
do contrato, afirmou residir numa cidadezinha pacata do interior do Estado do Rio de Janeiro, onde tem apenas um
pequeno depósito de mercadorias, informando, ainda, que o veículo se destinava ao seu uso particular. Na
realidade, Juracy, utilizando-se de seu automóvel, dirigia-se quase que diariamente à referida cidadezinha e lá
circulava grande parte do dia para exercer sua profissão de vendedor, transportando e fornecendo mercadorias
para vários botequins. Certo dia, ao estacionar para ir ao supermercado numa rua do bairro da Ilha do Governador,
onde efetivamente reside, teve seu veículo furtado. Acionou imediatamente o seguro e, para tal, forneceu toda a
documentação necessária, inclusive o Registro da Ocorrência, realizado na delegacia de polícia. Entretanto, a
seguradora se negou a realizar o pagamento. Requereu a procedência do pedido. Contestou a ré, sustentando que,
após examinar a referida documentação, se negou a pagar a indenização referente ao sinistro, ao detectar fraude
tarifária, pois Juracy declarou no RO que reside na Ilha do Governador, o que é verdade, enquanto que na ocasião
da celebração do contrato de seguro, afirmou residir numa cidadezinha pacata do interior do Estado. Além disso,
omitiu o fato de que o veículo era utilizado para transporte de mercadorias. Argumentou a seguradora que a capital
do Estado é local onde o risco de roubos, furtos, colisões e outros sinistros é extremamente superior ao de cidades
pequenas, o que majora consideravelmente o valor do prêmio a ser pago pelo segurado. O fato de o veículo ser
utilizado para transporte de mercadorias também faz com que o valor do prêmio seja majorado. Agindo assim,
23/11/2017 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 2/4
prossegue a ré, o autor infringiu o princípio da boa-fé, praticando conduta fraudulenta. Pleiteou a improcedência do
pedido. Quem tem razão? Resolva a questão fundamentadamente.
 
Resposta: O autor não agiu de boa fé sendo ele responsável por seus atos. A pessoa lesada não terá direito à
indenização quando os danos que lhe foram causados decorrerem de conduta praticada em estado de necessidade,
ainda que ela não seja responsável pelo perigo.
 
 
Gabarito: Trata-se de caso de fraude tarifária, que se configura quando o segurado omite informação relevante
acerca das características do contrato (endereço, e etc.). Quando isso ocorrer, o próprio segurado viola o princípio
da boa-fé. Desta maneira, o fornecedor pode se alforriar de responsabilidade ao argumento de inexistência do
defeito na prestação do serviço, ou ainda, culpa exclusiva do consumidor. Ver Ap.Cíve 7.802/2001. SEGURO.
Fraude tarifária. Violação do Principio da Boa-Fé. A fraude tarifária se configura quando o segurado, morando numa
cidade onde o roubo e o furto de veículo atinge índice elevado como no Rio de Janeiro, para pagar prêmio menor
afirma residir numa pacata cidadezinha do interior, na qual o risco objetivo do automóvel é muito menor e a tarifa
também. Ainda que o segurado tenha um sítio ou casa de veraneio nessa pacata cidade, deve prevalecer para a
validade do seguro a tarifa do local onde o veículo circula predominantemente. O segurado que presta declarações
não condizentes com a verdade dos fatos, aumentando os riscos e influindo na aceitação da proposta, maltrata os
art.1.443, 1.444 e 1.454 do Código Civil e sujeita-se à ineficácia do contrato com a conseqüente perda ao direito de
indenização em razão do sinistro. Fornecer endereço próprio, sem contudo comprovar que nele reside, ou utilizar-se
do veículo para fins diversos dos declarados na apólice, obtendo uma tarifação do prêmio mais favorável, revelam
conduta eivada de má-fé. Desprovimento do recurso.
 
 3a Questão (Ref.: 79970) Pontos: 1,0 / 1,0
Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou
Benedito, ferindo-o gravemente. Antônio:
terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito.
não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito.
 terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em estado de necessidade.
não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito.
 
 4a Questão (Ref.: 1071704) Pontos: 1,0 / 1,0
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma
avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade
porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a
responsabilidade objetiva
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos
apurados na viatura estadual
 
 5a Questão (Ref.: 854753) Pontos: 0,0 / 1,0
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é
correto afirmar que:
 A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
 A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua reduçãopela via da
equidade.
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
 
 6a Questão (Ref.: 1120939) Pontos: 0,0 / 1,0
23/11/2017 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 3/4
Sobre dano moral, é correto afirmar:
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos.
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta
em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o
recebimento de quantia em dinheiro.
 O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis,
como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica.
 A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de
imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano.
O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido
pela Constituição Federal de 1988.
 
 7a Questão (Ref.: 1074463) Pontos: 1,0 / 1,0
(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem- adaptada) - Assinale a opção correta com relação à responsabilidade
civil.
 Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo
nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão
A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória.
O ordenamento jurídico brasileiro não faz qualquer tipo de distinção entre a responsabilidade civil objetiva e
a subjetiva.
De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas
excludentes da responsabilidade civil objetiva.
O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda
de uma chance.
 
 8a Questão (Ref.: 860862) Pontos: 1,0 / 1,0
(2016, Banca: CESPE, Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP), Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária) A respeito da
responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
Em decorrência da própria condição de incapacidade, o menor incapaz não pode responder pelos prejuízos
que causar a terceiros.
A sentença criminal que absolve o réu, por qualquer dos fundamentos previstos em lei, impede o reexame
dos mesmos fatos para fins de responsabilização civil.
A pessoa lesada não terá direito à indenização quando os danos que lhe foram causados decorrerem de
conduta praticada em estado de necessidade, ainda que ela não seja responsável pelo perigo.
Conforme o entendimento sumulado do STJ, a indenização em decorrência de publicação não autorizada de
imagem de pessoa, com fins econômicos ou comerciais, depende da comprovação do prejuízo.
 De acordo com o entendimento sumulado do STF, presume-se a culpa do empregador pelos atos culposos
de seus prepostos e empregados.
 
 9a Questão (Ref.: 153115) Pontos: 0,5 / 0,5
João empresta seu automóvel para Renato que, atropela Joana. Segundo o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça quem deverá responder:
Somente Renato.
Somente João.
 João e Renato são responsáveis solidários.
João é responsável subsidiário.
 
 10a Questão (Ref.: 153118) Pontos: 0,5 / 0,5
Nos casos de danos causados pela administração pública por omissão é CORRETO afirmar, segundo o entendimento
dominante:
Sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será objetiva
 A posição dominante sustenta que sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será subjetiva e sendo
específica será objetiva a responsabilidade civil.
23/11/2017 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 4/4
A posição dominante sustenta que nos casos de omissão a responsabilidade civil será sempre subjetiva.
Sendo a omissão específica a responsabilidade civil será subjetiva, para a posição dominante.
 
 
 
Educational Performace Solution EPS ® - Alunos

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes