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RESUMO O seguinte trabalho tem como objetivo testar o caráter de convergência vistos em cálculo III, para série numérica ∑ . Além disso, transformar a função em uma equivalente série de funções, a partir dos princípios da série de Taylor e MacLaurin, mostrando graficamente o resultado e comparando-as, provando assim sua convergência. 1. DEMONSTRAÇÃO DE CONVERGÊNCIA PARA SÉRIE NUMÉRICA ∑ Para descobrirmos se a série converge ou diverge vamos utilizar o teste de comparação. O termo dominante no denominador é 2n³, assim, comparamos a série dada com a série ∑ < Podemos verificar que a série a direita é maior, pois o lado esquerdo tem um denominador maior. Sabemos que ∑ ∑ é convergente porque é uma constante multiplicando uma série P. Como P = 2 > 1 é uma série convergente entendemos que a série em questão também é. 2. GRÁFICOS DOS PRIMEIROS TERMOS DA SÉRIE NUMÉRICA E DAS PRIMEIRAS SOMAS PARCIAIS Os gráficos a seguir demostram os 15 primeiros termos da série numérica (an) e as 30 primeiras somas parciais (Sn). Para determinar os valores dos termos da série apenas substituímos o valor de n: a1 = = = 0,33333...; a2 = = = 0,11764...; a3 = = = 0,05454...; an = ; Gráfico 1-Primeiros termos da série numérica – an Para definir as somas parciais fazemos a soma dos n termos: Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an S1 = 0,33333...; S2 = 0,45098...; S3 = 0,50552...; Gráfico 2- Primeiras somas parciais da série numérica – Sn Visualizando Séries Bruna Neves, Joana Zanette e Paulo Henrique Fuchshuber Fazendo a sobreposição dos 2 gráficos podemos analisar o caráter convergente dos termos e das somas parciais, sendo azul o gráfico de Sn e em preto an: Gráfico 3- Gráficos 1 e 2 sobrepostos 3. GRÁFICO DA FUNÇÃO O gráfico a seguir representa a função Gráfico 4 – f(x) = ln(1 + x2) 4. REPRESENTANDO A FUNÇÃO COMO UMA SÉRIE DE POTÊNCIAS Utilizando série de Taylor centrada em um valor a. Como o valor que utilizamos é a = 0, a série se torna a série de Maclaurin, com fórmula geral a seguir: ∑ Primeiro fazemos a substituição x 2 = u e a função se torna e então, fazemos as derivadas da função: f’(u) = (1 + u)-1 f’(0) = 1 f’’(u) = (-1)(1 + u)-2 f’’(0) = -1 f’’’(u) = (-1)(-2)(1 + u)-3 f’’’(0) = 2 Portanto, Fazendo a substituição anterior de u temos que: Através da expressão chegamos à fórmula geral da série de potencia para a função: ∑ 5. DETERMINANDO OS COEFICIENTES DA SÉRIE DE POTÊNCIAS Uma função qualquer que possa ser representada por uma série de potências tem a seguinte forma geral: + + ² + … Se compararmos a nossa função , termo a termo, com a equação, obtemos os nossos coeficientes: 6. PRIMEIROS 10 TERMOS DA SÉRIE CENTRADA EM ZERO 7. COMPARAÇÃO ENTRE O GRÁFICO DA SÉRIE ENCONTRA E DA FUNÇÃO Analisando os gráficos da função e da série de potências, podemos ver que a série de potências é uma aproximação da f(x) no seu raio de convergência. Para a função centrada em 0: Gráfico 5 – ∑ Gráfico 6 – gráficos 5 e 4 sobrepostos 8. CONCLUSÃO Por meio deste trabalho demonstramos como determinar a convergência ou não da série numérica pelo método da comparação, bem como seus primeiros termos e suas primeiras somas parciais e a análise dos gráficos que comprovam os cálculos. Podemos afirmar que a função , pode ser representada por uma série de potências no seu raio de convergência. Partindo deste principio, conseguimos então calcular um termo geral para a série e um termo geral para os coeficientes da série. Por fim, comparamos os gráficos da função com o da série de potências e podemos perceber que a série é uma aproximação da função. 9. REFERÊNCIAS STEWART, James. Cálculo Vol. 2. 7ed. Cengage Learning, 2013. p. 654 – 689.
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