PRÉ PROJETO PPE IV

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
Cont. Met. e Prática do Ensino da Matemática
Campos dos Goytacazes 2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pesquisa e Prática da Educação IV
 Curso: Pedagogia
Campos dos Goytacazes 2017
 
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................
JUSTIFICATIVA...................................................................................
INTRODUÇÃO
Primeiro vamos fazer um breve histórico sobre a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), a vinda da LIBRAS para o Brasil foi no século XVI com o Surdo Eduard Huet que veio ao Brasil a convite de D. Pedro II para fundar a primeira escola para surdos do Brasil chamada na época de Imperial Instituto de Surdos Mudos, com o passar do tempo, o termo “surdo-mudo” saiu de uso por ser incorreto  mas a escola persistiu e funciona até hoje, com o nome de Instituto Nacional de Educação de Surdos – a famosa INES.
A Libras foi criada, então, junto com a INES, a partir de uma mistura entre a Língua Francesa de Sinais e de gestos já utilizados pelos surdos brasileiros. Ela foi ganhando espaço pouco a pouco, mas sofreu uma grande derrota em 1880. Um congresso sobre surdez em Milão proibiu o uso das línguas de sinais no mundo, acreditando que a leitura labial era a melhor forma de comunicação para os surdos. Isso não fez com que eles parassem de se comunicar por sinais, mas atrasou a difusão da língua no país.
Com a persistência do uso e uma crescente busca por legitimidade da língua de sinais, a Libras voltou a ser aceita. A luta pelo reconhecimento da língua, no entanto, não parou. Em 1993 começou uma nova batalha, com um projeto de lei que buscava regulamentar o idioma no país. Quase dez anos depois, em 2002, a Libras foi finalmente reconhecida como uma língua oficial do Brasil.
Então há apenas 15 anos aconteceu a legitimidade da LIBRAS na Educação Brasileira.
 
A LIBRAS na educação infantil para surdos e ouvintes, se torna uma ocasião oportuna que evidencia a falta de comunicação que pode ser realizados de forma prática, Este trabalho ressalta a importância do ensino de Libras na educação infantil nos primeiros anos iniciais, visto que a criança, a maioria das vezes, chega à escola com a ausência da língua, pois a família não tem a língua de sinais como primeira língua, dificultando a aprendizagem da criança surda. 
Parafraseando Morais (2007), quanto mais cedo a criança surda entra em contato com a LIBRAS, melhor é o seu processo de desenvolvimento. Entretanto, para que obtenha aquisição de segunda língua – a Língua Portuguesa – esta deve ser ensinada de forma diferente para os surdos utilizando estratégias e técnicas próprias. Dessa forma, o aluno deve ser incentivado a desenvolver a língua de sinais, para que ele possa fazer parte de um mundo da estruturação de pensamento, pois quem não domina uma linguagem não tem pensamento bem estruturado.
Grande parte dos surdos nascem em família de ouvintes, sendo que as vivências em uma língua efetiva são mínimas, pois eles crescem em um ambiente de pessoas falantes de uma língua que nada significa para eles.
É sem sombra de duvidas que para a criança surda já tenha o contato com a LIBRAS como sua língua materna, o diferencial para as escolas dos anos iniciais seria a inclusão para os ouvintes.
Portanto, nessa pesquisa, será enfocada a importância do ensino de Libras na educação infantil nos anos iniciais. O intuito é o de apresentar a sua importância na educação inclusiva, sendo que aprender Libras facilita cada vez mais à vida das crianças com deficiência auditiva e na comunicação com as crianças ouvintes em sala de aula.
JUSTIFICATIVA 
A inserção da LIBRAS na educação infantil como segunda língua, quando a criança tem acesso a outra língua além da sua língua materna, que configurará a sua segunda língua. Ela está adquirindo competência em mais de uma língua que não seja a sua primeira língua. Essa distinção se dá porque a língua adquirida de forma natural depende da interação espontânea da criança com adultos. Por outro lado, o ensino de uma língua vai acontecer, observando metodologias de ensino, em um ambiente linguístico diferenciado, ou seja, o ambiente de sala de aula. Normalmente, neste contexto, o aluno está interagindo com outros colegas que também estão aprendendo a nova língua, ou seja, falantes não nativos da língua alvo e contam com um professor que usa a língua alvo e aplica estratégias de ensino para que os alunos aprendam a nova língua. o aluno surdo, e o ouvinte, quando são colocados no mesmo ambiente escolar e incluídos em seu grupo de estudos,tendo em vista a inclusão como fator central.