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Alergias e Intolerâncias Alimentares

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Gastro Cirurgica - Aula 18 - Alergias e Intolerâncias Alimentares
- Alergias Alimentares (AA): As reações adversas aos alimentos são representadas por qualquer reação anormal à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares. Atinge 6-8% das crianças jovens e 3-4% dos adultos.
Classificação
• Tóxicas: dependem mais da substância ingerida (toxinas bacterianas presentes em alimentos contaminados) ou das propriedades farmacológicas de determinadas substâncias presentes em alimentos (cafeína no café, tiramina em queijos maturados).
• Não tóxicas: dependem de susceptibilidade individual
- Não imuno-mediadas (intolerância alimentar); 
- Imuno-mediadas (hipersensibilidade alimentar ou alergia alimentar);
Terminologia
- Hipersensibilidade: Sintomas ou sinais reproduzíveis causados pela exposição a um estímulo definido em uma dose tolerada por pessoas normais. 
- Intolerância: Resposta fisiológica anormal a um agente que não é imunomediada (reações tóxicas, farmacológicas, metabólicas ou idiossincráticas ou a substâncias químicas do alimento). 
- Alergia: Reação de hipersensibilidade desencadeada por mecanismos imunológicos específicos.
- Alergia Alimentar: Grupo de distúrbios com resposta imunológica anormal ou exagerada a determinadas proteínas alimentares que podem ser mediadas por IgE ounão.
*Quando a participação de outros mecanismos é confirmada, recomenda-se o termo hipersensibilidade não-alérgica
- Atopia: Tendência a alergias determinadas geneticamente
Manifestações clinicas especificas que podem motivar a investigação de alergia alimentar não mediada por IgE:
Sintomas GI em pcts com atopia (ex: dermatite atopica); evacuações mucosas/sanguinolentas em lactentes; síndrome de má absorção/enteropatia perdedora de proteínas; vômitos, diarreia ou disfagia de evolução subaguda/crônica; déficit de crescimento; DRGE refrataria ao tto habitual; cólica em lactente que reponde ouco ao tto conservador; constipação crônica refrataria ao tto habitual.
 
Alergias Alimentares
- A patogênese das reações de hipersensibilidade alimentar continua totalmente desconhecida.
- Alguns fatores relacionados são: Genética; Flora intestinal; Dosagem e frequência de exposição aos alergenos alimentares; Alergenicidade de várias proteínas alimentares
- A imaturidade da barreira da mucosa intestinal vem sendo apontada como um dos mecanismos que poderia explicar a incidência mais alta de alergias alimentares em lactentes e crianças.
- Estudos mostram que a incidência de AA ↓com o passar da idade.
Reação Alimentar Alérgica
** Para resolver, se faz retirada do alimento e depois sua reintrodução.
Sintomas
- Os sintomas gastrointestinais são os mais freqüentes, seguindo dos sintomas que envolvem a pele e o sistema respiratório; Anafilaxia induzida por alimentos é uma resposta aguda, grave e às vezes fatal.
- Manifestações clinicas podem ser: Neurológicas (vertigem, fraqueza, sincope, convulsões), Cardiovasculares (taquicardia, hipotensão, arritmias, parada cardíaca), VAS (espirros, rouquidão, estridor, tosse, edema de laringe/orofaringe), VAI (dispneia, broncoespasmo, cianose, taquipnéia), Pele (eritema, prurido, urticaria, angioedema), Oculares (prurido, edema e eritema conjuntival, lacrimejamento), Gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia), ...
Alérgenos Alimentares Comuns
- Poucos alimentos foram documentados com o causadores de Reação Alérgica;
- Os mais comuns são alimentos com alto conteúdo protéico, de origem vegetal ou Animal;
- Amendoim, nozes, peixes e frutos do mar, leite de vaca, chocolate, ovo, soja, trigo, milho, aveia, carne de porco, tomate, abacaxi...		**Hoje um dos principais indutores são as proteínas alimentares.
Diagnóstico
- Identificação do alimento suspeito;
- Prova que o alimento suspeito causa reação adversa;
- Verificação do envolvimento imunológico;
- Exame físico: peso, altura;
- Evidência de condições crônicas: eczema, rinite e asma;
- A redução de peso pode ser relacionada à má absorção e alergia alimentar;
- Diário de alimentos e sintomas de 7 a 14 dias ou registro de 24h podem ser útil para auxiliar na identificação de alimentos envolvidos na AA, incluindo: Momento da ingestão alimentar; Quantidade e tipo de alimento; Quaisquer medicações tomadas antes ou após o início dos sintomas observados;
Tratamento 
- O único tratamento para a alergia alimentar é a ABSTENÇÃO TOTAL DE UM ALERGENO.
- Os alimentos a serem evitados podem estar escondidos na dieta de formas não familiares.
- Na abstenção dos alimentos ofensores, são úteis listas de alergias específicas, descrevendo os alimentos a evitar,
- Terminologias utilizadas na rotulagem e Substitutos aceitáveis.
Microbiota Intestinal
- A microbiota intestinal pode atuar no processamento de antígenos alimentares reduzindo sua alergenicidade.
- Os efeitos probióticos são atribuídos à restauração da permeabilidade intestinal, ao equilíbrio da microbiota, à melhora das funções de barreira do epitélio intestinal e à modulação da resposta inflamatória.
DOENÇA CELÍACA - DC
- Foi primeiramente descrita como sendo uma síndrome má absortiva rara, característica da infância;
- Hoje, o aparecimento dos primeiros sintomas podem se dar em qualquer idade;
- Também conhecida como Enteropatia Induzida por Glúten alergia produzida por uma proteína conhecida como gliadina alimentos que contém glúten;
- É uma doença auto-imune complexa que afeta o intestino curto de pacientes predispostos geneticamente.
- Patologia causada pela inabilidade da mucosa entérica em digerir peptídeo do glúten Atrofia das vilosidades intestinais.
****Alimentos devem ser feitos em ambientes TOTALMENTE separados, a farinha fica no ar por até 24 horas, além de utensílios mal lavados que podem ter resquísios alimentares do glúten, o que também provoca a alergia contaminação cruzada.
Glúten
- O glúten é uma fração protéica insolúvel;
- Sendo a fração responsável pela toxicidade à mucosa intestinal de portadores de DC: Trigo é a Gliadina; Cevada é a Hordeína; **Aveia é a Avenina; Centeio é a Secalina; Malte, muito questionado, é um produto da fermentação da cevada, portanto apresenta também uma fração de glúten.
*Aveia é devido a plantação intercada com trigo ou armazenamento no mesmo local contaminação cruzada.
Sintomas
- Absorção intestinal prejudicada e anormalidades histológicas da mucosa do duodeno e jejuno;
- Fase aguda são comuns a esteatorréia e a distensão abdominal;
- Outros sintomas são: dor abdominal intensa, fadiga, náuseas, vômito e anemia; A longo prazo, está associada à probabilidade aumentada de aparecimento de complicações graves, principalmente osteoporose e doenças malignas do tratogastroentérico.
Diagnóstico
- Através da caracterização da má-absorção;
- Retirada de alimentos com glúten;
- Biópsia jejunal compatível;
- Reaparecimento das alterações laboratoriais, anatômicas e clínicas com a reintrodução do glúten; 
- A DC tem sido relatada em associação com várias outras doenças de base auto-imune, como dermatite, diabetes tipo I, artrite reumatoide e tireoidites.
Importante
- A dieta indicada é teoricamente de preparo fácil e de custo relativamente acessível a pessoas de baixa renda;
- Na prática, a situação não é tão simples;
- Os brasileiros utilizam farinhas com muita frequência nos cardápios e as indústrias de alimentos raramente apresentam de maneira legível os constituintes básicos dos produtos; O planejamento da dieta deve levar em consideração a idade, estado metabólico e uma dieta isenta em glúten.
Alimentos: Permitidos x Proibidos
- Alimentos Permitidos: Todos os alimentos que não contém em sua composição trigo, cevada, aveia e centeio.
Pães feitos de milho, fubá, batata, arroz, soja, tapioca e farinha de araruta e mandioca. **SABER os alimentos!!! Vai ter pergunta com lista de alimentos.
- Alimentos Evitados: Todos os alimentos que contém em sua composição trigo, cevada, aveia e centeio.
ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA - APLV
- A incidênciada APLV em países desenvolvidos é de 0,5% a 7,5% em cça, principalmente nos 2 primeiros anos.
- No Brasil conforme os estudos 2,2% de incidência e 5,7% de prevalência. O leite de vaca foi responsável por 77% dos casos suspeitos, a soja com 8,7%, ovo 2,7% e outros alimentos em 11,6%.
- As proteínas do LV potencialmente alergênicos são: Betalactoglobulina(62 a 80%); Caseína (60%); Lactoalbumina(53%); Albumina sérica bovina (52%)
Manifestações Clínicas: 
- Mediadas por IgE: anafilaxia, urticaria e angioedema, urticaria de contato, alergia GI imediata, rinoconjutivite e broncoespasmo agudos. 
- Mecanismo Misto: dermatite atópica, esofagite e gastroenterite eosinofilica, asma. 
- Não-IgE Mediado: dermatite de contato, enterocolite e proctite, hemossiderose pulmonar (síndrome de Heiner).
Outras Recomendações
- Com a retirada dos alimentos deve se levar em consideração os nutrientes “perdidos”. Substituir por outros alimentos ou fazer suplementação.
- Exemplo: Na retirada do leite e derivados-> Ca, P, B2, ácido pantotênico, Vit B12, A e D.
- O leite de cabra não deve ser utilizado em quem é comprovadamente alérgico ao leite de vaca por ser 95%igual.
- As fórmulas parcialmente hidrolisadas tb não. Já as totalmente hidrolisadas são toleradas por 90% e as fórmulas à base de aminoácidos não apresentam qualquer potencial alergênico.
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
- Incapacidade de digerir a lactose, resultado da deficiência ou ausência da enzima intestinal lactase.
- Há três tipos de intolerância à lactose, que são decorrentes de diferentes processos.
Tipos de Intolerância à Lactose
1) Deficiência Congênita da Enzima: Defeito genético muito raro, a criança nasce sem a capacidade de produzir lactase; Como o leite materno possui lactose, a criança é acometida logo após o nascimento.
2) Diminuição Enzimática Secundária a Doenças Intestinais: Comum em crianças no primeiro ano de vida e ocorre devido à diarreia persistente, pois há redução das células da mucosa intestinal produtoras de lactase;
*O indivíduo fica com deficiência temporária de lactase até que estas células sejam repostas.
3) Deficiência Primária ou Ontogenética: Tipo mais comum de intolerância, com o avançar da idade, existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase; Esse fato é mais evidente em algumas raças como a negra (até 80% dos adultos têm deficiência) e menos comum em outras, como a branca (20% dos adultos).
Sintomas
- Mais comuns são náusea, dores abdominais, diarreia ácida e abundante, flatulência e desconforto; A severidade depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar;
- Em muitos casos pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarréia;
- Podem levar de alguns minutos até horas para aparecer;
- Apesar dos sintomas adversos não serem perigosos, eles podem ser bastante desconfortáveis.
Tratamento 
- O tratamento para a intolerância a lactose é a abstenção total dos alimentos. 
- O uso de enzima lactase.
- Na abstenção dos alimentos contendo lactose, são úteis uma lista descrevendo os alimentos a evitar.
- Terminologias utilizadas na rotulagem e Substitutos aceitáveis.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AA E IA
	
	Alergia
	Intolerância
	Idade de início
	Primeiros anos de vida
	Qualquer idade
	Sistemas acometidos
	Cutâneo, respiratório, gastrintestinal, cardiovascular
	Gastrintestinais
	Desencadeante
	Proteínas do alimento
	Alterações anatômicas; Ausência de enzimaespecífica para degradação de carboidratos
	Tratamento
	Restrição Dietética
	Restrição Dietética; Tto específico das alterações anatômicas/funcionais
	Prognóstico
	85% das cçasperdem a sensibilidade por volta dos 3 anos de idade. Frutos do mar e amendoim apresentam caráter mais persistente
	Deficiências enzimáticas: caráter persistente
Outrasdoenças: variáveis de acordo com o ttoespecífico.
ALIMENTOS FUNCIONAIS - AF
Resolução nº 18 e 19 –30/04/1999 ANVISA
- ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE FUNCIONAL: Aquela que afirma, sugere ou implica a existência de relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde
- ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE DE SAÚDE: Aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano.
Critérios para ser Alimento Funcional:
- Exercer efeito metabólico ou fisiológico que contribua para a saúde física e para a redução do risco de desenvolvimento de doenças crônicas, além de suas funções básicas nutricionais; *Não ajudam no TRATAMENTO de doenças, e sim na PREVENÇÃO!
- Fazer parte de uma alimentação usual; assim, não devem ser usados só quando há a patologia, e sim de uma forma usual/diária.
- Os efeitos positivos devem ser obtidos com quantidades não tóxicas e devem persistir mesmo após suspensão de sua ingestão;
- Os alimentos funcionais não são destinados a tratar ou curar doenças.
- Prebióticos; Simbióticos; Probióticos; Fitoquímicos; **SABER!!!!
1) PREBIÓTICOS - Fibras
- Substâncias que estimulam o crescimento de bactérias benéficas específicas no colón.
Critérios:
- Não deve sofrer hidrólise ou absorção no intestino delgado
- Quando atingir o cólon, deve ser metabolizados eletivamente por número limitado de bactérias benéficas
- Deve ser capaz de alterar a microflora colônica para uma micro flora bacteriana saudável
- Ser capaz de induzir efeito fisiológico que seja importante para a saúde
exemplos: frutooligossacarídeos (FOS) e a inulina. Ex.:Aveia *Consegue-se os FOS de verduras.
Funções:
- Ajudam na manutenção da flora intestinal;
- Estimulam a motilidade intestinal;
- Contribui na consistência normal das fezes, prevenindo a diarreia e a constipação intestinal, alterando a micro flora intestinal;
- Colabora na absorção pelo intestino somente de substâncias necessárias eliminando o excesso de glicose e colesterol, favorecendo, a diminuição do colesterol e triglicerídeos totais;
- Estimula o crescimento das bifidobactérias. Essas suprimem a atividade das bactérias que são putrefativas e que formam substâncias tóxicas 
- Os FOS estão presentes em alimentos de origem vegetal como: cebola, alho, banana, cevada, aveia, trigo, batata yacone outros.
2) PROBIÓTICOS - Bactérias - Lactobacilos
- Organismos vivos que quando ingeridos em determinado número, exercem efeitos benéficos para a saúde.
- Age no: Equilíbrio bacteriano intestinal; Controle do colesterol, diarreias; Redução do risco de desenvolver o câncer; Altera o metabolismo microbiano e estimula o sistema imunológico.
Ex.:leites fermentados.
- Funções: Redução de Lipídios; Produção de Vitaminas (principalmente a K); Flora Intestinal; Tolerância à Lactose; Inibição de Patógenos; Função Intestinal; Função Antitumoral; Sistema Imune.
- Mecanismo de ação: Barreira imunológica (fixação dos probióticos na mucosa intestinal, formando uma barreira imunológica); Recuperação da microbiota (atividade antimicroniana; incorporação na microflora); Efeitos fisiológicos (efeitos locais - cólon, e efeitos sistêmicos); Benefícios à saúde.
3) SIMBIÓTICOS - Pró + Pré- bióticos
- O termo simbiótico representa um produto que contém tanto prebiótico como probiótico, onde o composto prebiótico favorece seletivamente o composto probiótico.
Ex.:O frutooligossacarídeos adicionados ao iogurte.
4) FITOQUÍMICOS
- São substâncias químicas presentes nos alimentos, nutrientes ou não, cuja a ingestão pode reduzir a incidência de doenças. Os mais importantes são os compostos fenólicos representados pelos flavonóides, ácidosfenólicos e fitoestrógenos; Ex.:Isoflavona
- Algumas Substâncias consideradas funcionais.
	Alimento
	Componente Ativo
	Propriedades Funcionais
	Soja e derivados
	Isoflavona
	Ação estrogênica (menopausa)
Prevenção de alguns tipos de câncer.
	Soja e derivados
	Proteína de soja
	Redução dos níveis de colesterol.
	Peixes (atum, sardinha, salmão, anchova...)
	Ácido graxo ômega 3
	Redução do LDL-colesteroleação antiinflamatória.
	Óleos de linhaça, soja, nozes, amêndoas, castanhas e azeite
de oliva
	Ácido graxo poliinsaturado(linoléico)
	Estimula o sistema imunológico
Ação antiinflamatório
Reduzir o risco de DCV
	Azeite, óleo de canola, azeitonas, abacate e frutas oleaginosas
(castanhas, nozes, amêndoas)
	Ácido graxo monoinsaturado (oléico) 
	Ação antiaterogênica, anticancerígena, imunológica, hipotensora
	Chá verde, cerejas, amoras, framboesas, uva roxa, mirtiloe
vinho tinto
	Catequinase resveratrol
	Podem prevenir certos tipos de câncer, inibem a agregação plaquetária, reduzem o colesterol e estimulam
o funcionamento do sistema imunológico
	Tomate e derivados (molho e suco de tomate), goiaba, pimentão e melancia (frutas avermelhadas)
	Licopeno
	Ação antioxidante, reduz níveis de colesterol e podem prevenir o risco de certos tipos de câncer, principalmente o de próstata
	Folhas verdes em geral e milho
	Luteína e zeaxantina
	Ação antioxidante, protegem contra degeneração macular (alterações na visão)
	Cenoura, manga, abóbora, pimentão vermelho e amarelo, acerola e pêssego (frutas alaranjadas)
	Betacaroteno
	Precursor da vitamina A
Ação hipotensiva
	Couve-flor, repolho, brócolis, couve de bruxelas, rabanete e
mostarda
	Indóise isotiocianatos
	Indutores de enzimas protetoras que podem proteger contra alguns
tipos de câncer -mama
	Soja, frutas cítricas, tomate, pimentão, alcachofra, cereja e salsa
	Flavonóides
	Podem prevenir o risco de certos tipos de câncer; Ação vasodilatadora, antiinflamatória e antioxidante
	Aveia, centeio, cevada, leguminosas (feijões, ervilha, lentilha), frutas com casca
	Fibras solúveis e fibras insolúveis
	funcionamento intestinal
Auxiliam no controle da glicemia (fibras solúveis)
Podem aumentar a sensação de saciedade
	Alho e cebola
	Sulfetos alílicos
	Podem auxiliar na redução de colesterol, pressão sanguínea,do risco para câncer gástrico e auxiliar os processos do sistema imunológico
	Linhaça, noz-moscada
	Ligninas
	Podem auxiliar na inibição da formação de alguns tipos de tumores
	Maçã, sálvia, manjericão, uva, manjerona
	Taninos
	Ação antioxidante, anti-séptica e vasoconstritora
	Óleos vegetais
	Esteróis vegetais, estanóis
	Podem auxiliar na redução de DCV
	Leites fermentados, iogurtes e outros produtos lácteos fermentados
	Probióticos- bifidobactérias e lactobacilos
	Favorecem funções gastrointestinais, com redução de constipação
e podem auxiliar na prevenção do câncer de cólon.
	Vegetais como chicória, alcachofra
	Prebióticos –frutooligossacarídeos e inulina
	Ativação da microflora intestinal, favorecendo o bom funcionamento
do intestino
***SABER UM TIPO DE ALIMENTO, COMPONENTE E PROPRIEDADE, ela vai pedir uma questão para citar essas características.
Ação dos AF na Saúde Intestinal
- A microflora intestinal tem funções importantes como a SÍNTESE de vitaminas e a DEFESA do organismo.
- Quando abalada, o organismo fica sujeito à passagem de toxinas para a circulação portal.
- Os probióticos agem no controle dessa microflora, combatendo as infecções.
- O uso de antibióticos em tratamento atingem os microrganismos da flora intestinal, descontrolando-as.
- O desequilíbrio no número de bactérias no intestino pode provocar uma série de problemas ao organismo -> Disbiose Intestinal: Conjunto de desequilíbrio da microflora intestinal que causa alterações da saúde com contribuição importante no desenvolvimento de processos degenerativos e alterações do sistema imune.
 
Importante
- Alguns pesquisadores referem que a Disbiose pode ser a possível etiologia de algumas patologias: Artrite reumatóide, acne, urticárias, depressão, celulite.
- A Disbiose pode ocorrer em situações como:
. Uso de medicamentos (antibióticos, antiácidos, anti-inflamatório e corticóide), estresse, uso de laxantes, infecções, dieta inadequada (alta quantidade de proteína, açúcar e gordura, e de fibras), falta de secreções digestivas; intoxicação por agrotóxicos e metais pesados; uso abusivo de álcool e cigarro, constipação intestinal.
. Os sintomas referente a essa alteração da micro flora incluem desde alterações noritmointestinal, flatulência, irritabilidade e fadiga.
. As bactérias intestinais digerem as fibras vegetais - solúveis e insolúveis - para a sua própria alimentação.
->São produzidos AGCC(butirato, acetato e propionato), principal "combustível" utilizado pelos enterócitos.
- Na Disbiose aparece com certa frequência a redução das bactérias tipo lactobacilos acidófilus e Bifido bactérias, e a presença de parasitas, o desenvolvimento excessivo de bactérias da flora passageira e de CANDIDA.
- A DISBIOSE é uma das causas da Síndrome de Hiperpermeabilidade Intestinal, pois encontra-se um processo inflamatório na mucosa intestinal, acarretando com o tempo em desnutrição crônica e no desenvolvimento de doenças auto-imunes e alérgicas. ***A partir disso temos Alergias e intolerâncias alimentares.

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