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Caso 2 pratica3

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PRÁTICA SIMULADA III Aula 2
EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DO ____ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE NITEROI/ RIO DE JANEIRO.
ENRICO, nacionalidade, estado civil, engenheiro, portador do RG XXXX e do CPF XXXX, residente e domiciliado no endereço ..., por seu advogado que esta lhe subscreve (instrumento de procuração em anexo com poderes especiais - Art. 44 do CPP), vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência oferecer QUEIXA CRIME com fundamento no art. 100, §2º do CP c/c 30 do CPP em face de HELENA,  nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG XXXX e do CPF XXXX, residente e domiciliado no endereço ..., pelas razões de fatos e de direitos a seguir expostas
1- DOS FATOS
 No dia 19/04/2014, sábado, o Querelante comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado d o Rio de Jane iro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então,enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. 
 A Querelada,vizinha e ex- namorada do Querelante, que também possui perfil na 
referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, soube, as sim, da festa e do motivo da comemoração. Então,de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal do Querelante. Naquele momento, a Querelada, com o intuito de ofender o ex -namorado, publicou o seguinte comentário: “?não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha!?, e, com o propósito de prejudicar Pedro perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, ?ele trabalha todo dia embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!?”. 
Imediatamente, o Querelante, que estava em seu apartamento e conectado à rede 
social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os 
comentários ofensivos da Querelada em seu perfil pessoal. O Querelante, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Marcos, Miguel e Manuel, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, o Querelante tentou disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada. 
2- DOS DIREITOS
 
 A querelante agiu dolosamente quando insultou no sentido de ofender e humilhar o querelado perante todos seus amigos, após saber que este faria uma festa em seu aniversário. Helena e Enrico já tiveram uma relação amorosa, mas hoje não se encontram mais juntos e por isso ela resolveu envergonhá-lo publicamente.
 No momento da consumação dos fatos, o querelante estava na companhia de alguns amigos e vários outros estavam online o que tornou seu constrangimento ainda maior. Por conta desse ocorrido deve a querelada ter em sua pena o aumento de 1 terço com fulcro no art.141, III do CP, por conta da exposição sofrida.
 A querelada praticou o concurso formal de crimes, onde com somente uma ação praticou mais de um crime e de acordo com o art. 70 do CP deverá ser aplicado a pena do crime mais grave com o referido aumento.
3- DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto requer:
a) Que seja a presente ação recebida e provida no sentido de que a querelada seja condenada pelos crimes de injúria e difamação previstos no art. 139 e 140, respectivamente.
b) Que seja designada audiência de conciliação e feita a citação da querelada para que ela apresente sua defesa  aos fatos narrados e que a mesma produza as provas em seu favor de todo modo permitido pelo direito.
c) Se responsabilize a Querelada pelo pagamento das custas processuais por ter dado ensejo a esta ação, e ainda que seja feita a oitiva das testemunhas
d) Seja fixado valor mínimo de indenização nos termos do art. 387, IV do CPP.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado - OAB
Rol de testemunhas

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