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LICENCIATURA EM QUÍMICA
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
Cristiane Vieira Catista Marchesin RA: 1816245
SUMÁRIO
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio
 Reflexões individuais sobre esse texto
1.2 O fax do Nirso
Reflexões individuais sobre esse texto
1.3 A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Reflexões individuais sobre esse texto
1.4 Uma pescaria inesquecível
Reflexões individuais sobre esse texto
1.5 A Folha Amassada
Reflexões individuais sobre esse texto
1.6 A Lição dos Gansos
Reflexões individuais sobre esse texto
1.7 Assembleia na Carpintaria
Reflexões individuais sobre esse texto
1.8 Colheres de Cabo Comprido
Reflexões individuais sobre esse texto
1.9 Faça parte dos 5%
Reflexões individuais sobre esse texto
1.10 O homem e o Mundo
Reflexões individuais sobre esse texto
1.11 Professores Reflexivos
Reflexões individuais sobre esse texto
1.12 Um Sonho Impossível?
Reflexões individuais sobre esse texto
1.13 Pipocas da Vida
Reflexões individuais sobre esse texto
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
ANTUNES, C. 10 Histórias Exemplares. In: Coleção Grandes Autores. São Paulo: Atta Mídia e Educação, 2004. 1 vídeo-disco.
Textuais
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. p. 7-10. 
ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54-57
BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e Transformar. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2002.
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: ática, 2002.
LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação trabalho-educação. Niterói: UFF, 2001.
ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Sites
<www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/saberefazer.htm>. Acesso em: 19. jan 2012.
<www.rubemalves.com.br>. Acesso em: 19. jan 2012.
<www.celsoantunes.com.br>. Acesso em: 19. jan 2012.
Texto 1: Educação? Educações: aprender com o índio
A educação encontra-se de maneiras diversas e por todas as partes. Envolve os processos de aprendizagem e ensinamento. Cada povo possui um entendimento diferente sobre tal, não existindo, portanto, um modelo como base.
Para se entender que a educação é algo relativo, ocorreu que certos indígenas, quando foram aprender fora da aldeia, na escola dos brancos, ao voltarem para sua origem esqueceram-se de como agir, então disseram que o estudo fora da aldeia não ajuda e sim deseduca, e que se deixassem os jovens na aldeia, os próprios índios os educariam segundo a sua cultura, pois o índio educa através de bons exemplos e pela transferência de conhecimentos do mais velhos para os mais moços.
Assim, podemos refletir que uma certa forma de educação característica de uma sociedade, aplicada a uma outra, de cultura distinta, pode descaracterizá-la, fugindo do contexto no qual normalmente está introduzida.
Segundo Brandão, todos vivemos em situações que envolvem uma educação distinta, dependente do local, região e tradição seguida. 
A educação, garantida pela Constituição, é positivamente transformadora, é direito de todos e dever do Estado e da família, ou do grupo social no qual está inserido; a mesma se faz como um meio de atender as reais necessidades do homem, ou seja, a mesma participa do processo de produção de crenças e ideias, constituída no imaginário das pessoas e na ideologia dos grupos sociais. Está presente também onde não há escola e o professor não é o único a repassá-la. 
Há povos ou pessoas que se utilizam da educação como arma de dominação. Ela pode tanto ser usada como ferramenta igualitária quanto reforçar a desigualdade entre os homens.
Ajuda a criar e reforçar caráteres, participando, portanto, da formação de uma sociedade, de suas crenças e valores, que envolve trocas de símbolos. Para o autor, seria esta a visão positiva da educação. Contudo, há também a visão negativa, onde o autor se refere à utilização de um educador para repassar as ideias e práticas de quem o educou, muitas vezes com interesses políticos impostos.
O que podemos tirar disso é que, atualmente, temos um modelo de educação criador de indivíduos que têm dificuldade de expressar o seu ponto de vista, gerando pessoas robotizadas, esquecendo-se com isso do principal, que é o desenvolvimento de valores como a moral, a ética e os bons costumes.
Texto 2: O fax do Nirso
É fato que uma boa comunicação e uma escrita clara podem ampliar as oportunidades no mercado de trabalho, porém, também é necessário ter um perfil profissional. Apenas os anos de estudo não garantem um bom profissional. No caso de "Nirso", se ele agregasse a este perfil dicção e escrita corretas, certamente suas oportunidades de negócio seriam ampliadas. No entanto, sua qualidade profissional ofusca a sua ignorância da língua portuguesa.
Existe uma discrepância que pode ser vista no mercado de trabalho; este relaciona um bom funcionário à quantidade de diplomas e certificados que o trabalhador possui, ou seja, o modelo de funcionário está relacionado a um grande currículo; contudo, a realidade nem sempre é assim.
Um funcionário pouco escolarizado pode vir a ser um profissional de alto gabarito. A escolaridade é um atributo importante no mercado de trabalho, mas deve ser aliada à educação profissional. Experiência e escolaridade devem andar juntos.
É fato que no mercado de trabalho atual é fundamental ter qualidade profissional, ter o ensino fundamental e o médio completos, diplomas, estágios, pois ainda é grande a diferença salarial entre estas pessoas e aquelas com baixa ou nenhuma qualificação. A educação formal contribui para a colocação dos indivíduos no mercado de trabalho, para a qualidade do emprego. Entretanto, o diploma não mantém alguém no emprego. Um funcionário pouco escolarizado pode ter uma bagagem profissional deveras valiosa. 
Portanto, se nos preocupamos apenas com o comum, não enxergamos o excepcional. Treinar o português escrito de um profissional com poucos anos de estudo é melhor do que perder um ótimo vendedor.
Certas atribuições e qualidades são passíveis de serem desenvolvidas, outras nem tanto, por conseguinte a chefia deve saber identificá-las, sabendo destacar e aproveitar os melhores atributos e oferecer suporte àquelas que necessitam melhorar.
Texto 3: A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Esta história foi contada na versão do lobo. Assim como na história, na vida real também devemos ser assim; não devemos ter uma opinião como verdade absoluta, não devemos julgar e colocar nossas conclusões fazendo delas únicas verdades. Como educadores temos que deixar que os alunos optem, opinem, perguntem sobre dúvidas, pois isso pode ajudar a abrir novos horizontes e pontos de vista interessantes, os quais muitas vezes não observamos.
A história nos permite refletir a respeito de uma educação imposta, obrigada, sem levar em conta outro ponto de vista ou opinião que leve a pensar sobre outras verdades.
A liberdade de escolha do indivíduo não é cerceada ou anulada pelo ensino obrigatório. Não podemos induzir o indivíduo em suas escolhas. Podemos utilizar o nosso conhecimento e vivência, estimular o pensar e apresentar as opiniões, não de forma absoluta, mas de forma que seja possível extrair uma reflexão e análise.
Neste método de estímulo, é possível que o indivíduo tenha o direito de opinar e tenha o discernimento para escolher o que julga como certo para aquela situação em que vive.
É importante destacar que muitas de suas opiniões não têm uma base lógica ou explícita, isso porque muitas de suas opiniões vêm do costume familiar, do que sua família pensa e representa paradeterminado assunto.
A liberdade de expressão, neste caso, não está relacionada ao que a maioria ou minoria pensam, mas no que eles tomam como verdade absoluta.
Importante destacar o fato de que, para os alunos, as formações de opiniões também advêm de ensinamentos em sala de aula, os quais devem ser apresentados com as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes ao tema.
Na educação formal, os professores acabam por serem formadores de opinião e podem inconscientemente manipularem quem recebe essa ideia, criando nos alunos uma determinada percepção sobre algo que lhes fora ensinado. Para isto o questionamento: existe apenas uma verdade absoluta? Deve ser estimulado o raciocínio e o questionamento sobre todos os assuntos.
Diante disso, o educador torna-se uma forma de repassar aos estudantes que a opinião deles sobre os assuntos abordados é de extrema importância, pois assim criamos, em sala de aula, indivíduos pensantes, com opinião clara e coerente sobre os assuntos.
Texto 4: Uma pescaria inesquecível
A prática da ética e o dever moral de fazer o correto mesmo sem um agente fiscalizador. Um pai que pratica a educação moral e ética, um incentivo à formação do caráter.
Na história analisada, o menino pensou que iria levar vantagem na pescaria, não havia nenhum dos competidores perto, e seu peixe sendo grande, levaria um prêmio.
Diante de seu comportamento, o pai lhe orienta que, mesmo que ninguém estivesse observando, deveria agir corretamente. Esta é, na verdade, uma lição de vida, um chamado à tomada de consciência, pois mesmo que a maioria faça o que se considera errado, devemos nos nortear pela ética, que nos guia pelos valores considerados socialmente aceitos. 
O texto fala sobre comportamento ligado ao caráter do ser humano. O pais são professores de ética e moral, visto que o aprendizado começa em casa. A educação ética que o pai tenta passar ao seu filho, mesmo que não houvesse espectadores daquela cena.
Nos tempos atuais, lamentavelmente, os alunos não são introduzidos, em sala de aula, às noções de ética e caráter como há quase duas décadas, quando os alunos tinham em seu histórico escolar a disciplina Educação Moral e Cívica. Mas, faltando essa disciplina nas escolas, podemos levantar a questão: se temos pessoas no poder, gerenciando os Estados e até mesmo o País, que não têm ética ou caráter, por que cobrar das crianças esse conhecimento? Ou até mesmo, por que colocar essa disciplina novamente nas escolas?
A resposta é clara, indivíduos pensantes são geradores de opiniões, têm capacidade de discernir o certo do errado e noção de como pensar e por que pensar ao realizar suas escolhas e, quanto mais indivíduos com estas características forem formados, menos teremos pessoas antiéticas no poder.
A ação do indivíduo é sempre fruto de uma escolha entre o certo e o errado, mas saber o que é certo, mesmo que ninguém o faça é uma fronteira ética que, depois que se atravessa, não se desvia do caminho, mesmo que o mundo o faça.
A verdade é que o indivíduo procura buscar parâmetros na sociedade para criar um norte e praticar valores e qualidades humanas baseadas nas leis morais que regem a sociedade.
Texto 5: A Folha Amassada
Neste texto, discute-se o ato de tornar-se reflexivo, observar quando podemos melhorar sem agredir. Somos totalmente responsáveis por aquilo que dizemos e fazemos. Sendo assim não é o pedido de desculpas ser aceito e sim a ponderação para que ele não ocorra. Ninguém é totalmente correto ou totalmente errado, busca-se um equilíbrio; respeitar o próximo é tentar demonstrar de maneira possível outra saída que não a agressão, seja ela qual for.
Atualmente, já é possível ver poucas mudanças na forma de ensinar, que professores idealistas estão levando para a sala de aula. Temos cada vez menos pessoas dispostas a lecionar, porém os profissionais que estão entrando na área do ensino têm tratado de forma diferente essa questão. Estes apresentam ideais, propostas inovadoras e forma de liderança diferenciada.
Isto vai de encontro ao objetivo de melhorar o ambiente escolar dentro e fora da sala de aula. Ideias e formas de trabalhar fora do padrão desperta no indivíduo características que o tornam mais participativos e mais interessados. 
Quanto mais novidades houver na hora de ensinar, quanto mais trabalharmos a criatividade dos nossos alunos, menos indivíduos indisciplinados haverá na sala de aula. Estes alunos rebeldes são em sua maioria pessoas carentes, cujas famílias acreditam ser papel exclusivo da escola formar o caráter de seus filhos. Mas este conceito vem mudando, dentro e fora das escolas, principalmente por meio dos educadores.
Texto 6: A Lição dos Gansos
O apoio é uma forma de progresso, quando sozinhos a força é menor do que quando estamos em grupo. O incentivo e a união de várias ideias levam ao um processo do progresso à concretização do objetivo, contando com a humildade e o apoio. Importante é saber que liderar não é apenas ser líder, mas um representante das necessidades do todo. Portanto é necessário saber continuar e, principalmente, quando parar. Para ser um bom líder é necessário saber delegar de forma justa as tarefas.
Para se elaborar qualquer ação dentro de uma empresa, é preciso contar com a colaboração de uma equipe de criação de projetos e outra para execução e melhorias do que foi apresentado.
Uma equipe bem comandada consegue caminhar em uma única direção, compartilhando o objetivo de alcance das metas.
Como profissionais, enfrentamos muitos desafios até que consigamos trabalhar em grupo, com o objetivo de se alcançarem as metas.
Diante disso, migrando para o assunto educação, hoje o papel do professor vai além de qualquer ação, pois acreditamos que, nos dias atuais, o professor seja responsável por ensinar aos alunos a pensar, questionar e interpretar a nossa realidade. Quando optamos pela Licenciatura, decidimo-nos por uma profissão que deve ter e passar esta visão de mundo.
Contudo, existem posturas e ações que devemos observar e nos policiarmos acerca destas. Há muitas formas de incentivar e motivar os alunos e isso se consegue através de estímulos individuais e grupais, com aulas interativas e alternativas, fazendo com que os alunos progridam em seus raciocínios e aprendizados.
É mais fácil rotular os alunos problemáticos do que buscar introduzi-los na esfera-escola – sociedade, visto que esta é uma função do professor, e estimular os alunos em direção a uma provável mudança de atitude para um futuro promissor.
Texto 7: Assembleia na Carpintaria
Esta leitura apresenta uma narrativa em que as ferramentas de uma carpintaria apontavam seus defeitos. O carpinteiro, ao entrar na carpintaria, utilizou cada uma das ferramentas para transformar uma rústica madeira em um fino móvel.
Então, todas observaram e perceberam que, embora todas tivessem defeitos, o que se ressaltaram foram suas qualidades para se atingir o objetivo, com beleza e funcionalidade.
Ao trazermos esta lição para a didática, entende-se que é preciso buscar sempre a união e não se sentir o detentor da razão, como se fosse o único a acertar. Saber agregar o conhecimento e o interesse de cada um. Qualidades unidas formam uma equipe mais forte e com maiores chances de melhorar.
A cooperação é algo sensato. Todos precisam de alguém em alguma ou em todas as fases da vida. Colaborar em uma equipe é uma ação solidária e cíclica, pois quando alguém ajuda, outro alguém vê e também auxilia, formando assim uma boa equipe.
Na atualidade, é muito comum ver as pessoas julgando umas os defeitos das outras. Esta é uma péssima conduta, pois antes de julgar, devemos realizar uma autoanálise de nossos próprios defeitos.
Ao levar este pensamento para uma sala de aula, visando o relacionamento com os alunos, é importante que não haja um embate pessoal entre professor e aluno pela disputa de poder. O aluno, por mais disperso que seja, precisa de um tratamento adequado, onde se exaltem suas qualidades, e se transformem seus defeitos, sendo ele um indivíduoúnico em sala e capaz de entender a hierarquia. No entanto, isso só vai acontecer quando houver respeito por parte do professor e o mesmo souber lidar com situações desagradáveis em sala de aula.
É notório, se alguém exalta os defeitos de outra pessoa, esta é desmotivada e corre-se o risco de se formar um cidadão sem objetivos e projetos para o futuro. Para que haja motivação de um indivíduo em sua iniciação escolar, é necessário que o professor garanta uma relação ensino – aprendizagem prazerosa, motivando em primeiro lugar o ser humano, depois o aluno. A missão principal do professor é garantir que alunos motivados aprendam, para isso o professor deve utilizar recursos que façam surgir no estudante a vontade genuína de aprender e que esse interesse se mantenha de forma duradoura. Nesta relação, quem ensina também deve estar motivado. 
Qual o melhor caminho para se atingirem estes objetivos? Tornando o professor um aliado do aluno, conquistando sua confiança, ao entender o perfil e a personalidade de cada estudante, para que possa ser traçada uma linha de trabalho.
Com este cuidado, o profissional é capaz de trazer estas pessoas para o seu núcleo de trabalho, pois é capaz de evidenciar o melhor de cada um, e este aluno será capaz de impor-se dentro de um grupo com suas opiniões e maneira de pensar, mesmo sendo diferente dos demais.
Todas estas conquistas vêm quando o estudante começa a entender a dinâmica do aprendizado, criando e expondo suas próprias opiniões, ao ter seu próprio ideal, metas e objetivos.
Texto 8: Colheres de Cabo Comprido
Dificilmente o egoísmo consegue transpor barreiras. O trabalho em equipe busca valorizar cada indivíduo e permite que todos façam parte de uma mesma ação, além de possibilitar a troca de conhecimento e experiência, pois motiva a equipe a buscar de forma coesa os objetivos traçados. 
No texto, claramente se observa que o trabalho em equipe foi o diferencial na solução de um problema diagnosticado. Houve um esforço coletivo para que os indivíduos se alimentassem.
Normalmente, quando alguém deve elaborar um trabalho, este se depara com várias dificuldades e obstáculos, e ao tentar realizá-lo sozinho, essa tarefa se torna muito mais difícil. O texto mostra claramente que a falta de união é o motivo da derrota, mas quando se trabalha em equipe, certamente o resultado será satisfatório. 
Um dos muitos papéis do educador é transmitir experiências e, dentre estas experiências ou saberes está o trabalho em equipe, orientando-os como interagir com os colegas, trabalhando as suas qualidades e aprendendo a respeitar e a lidar com as suas dificuldades, para que assim construam-se elementos para uma sociedade mais justa para todos, pois a partir do momento que estão em sala de aula, serão um grupo e todos deverão respeitar os espaços e limites um do outro, de forma que estes momentos juntos sejam de pleno aproveitamento e aprendizagem .
Importante ressaltar que, no trabalho em equipe, nenhum dos membros pode ser resistente às mudanças. O indivíduo deve estar sempre aberto a novas ideias, sugestões e ser capaz de dividir suas opiniões e conhecimentos com o resto do grupo.
Ao trazermos este contexto para a sala de aula, entende-se que os professores, mais do que ministrar disciplinas teóricas, devem preparar os alunos para o que será enfrentado no mercado de trabalho; portanto devem dividir suas experiências com seus alunos, ensinando-os a importância de se raciocinar pelo bem coletivo e trazendo situações problema para que os estudantes as desenvolvam em equipe, preparando-os para a vida além dos muros da escola.
Ainda há muitos profissionais que optam pela licenciatura pelo ideal de mudança do indivíduo. Como professor, deseja-se transferir conhecimento e receber como reconhecimento pelo seu trabalho o aprendizado dos alunos, o desenvolvimento da capacidade dos estudantes de pensarem por si próprios, sem deixarem de raciocinar por um bem coletivo, de interpretarem as notícias que correm pelos diversos meios de comunicação e apresentarem opiniões seguras e sensatas. Desta forma, o professor será um agente de mudança, colaborando para a formação de seres menos egoístas e mais voltados para o coletivo.
Texto 9: Faça parte dos 5%
A mensagem que devemos aprender deste texto é a importância de sempre nos esforçarmos para atingirmos a excelência em tudo o que fizermos. Todos querem fazer parte dos especiais 5%, entretanto quem se esforça para, de fato, estar entre aqueles que promovem a diferença? 
Na fase escolar, trabalha-se com indivíduos que estão passando por um período de transição rumo à definição de caráter e personalidade. Numa minoria conseguimos observar competências diferenciadas como: pensamento crítico apurado, ética, empatia, comunicação e liderança como principais características.
Entretanto, com uma maioria dispersa e desinteressada, é provocado no professor um questionamento: como conseguir chamar a atenção da turma para que absorvam os conhecimentos?
Como em qualquer profissão e fase da vida, em tudo que fizermos deve haver vontade genuína e motivação, pois tudo em que trabalharmos deve ser considerado essencial. Para lecionar, esta vontade, motivação e entusiasmo são fundamentais.
O ato de ensinar tem como retorno o aprendizado próprio e de outrem. Para que se obtenha como resultado o aprendizado, há uma base preparatória para o docente que deseja se manter na profissão, suportando as adversidades.
Para tal, o professor deve por em prática estratégias diferenciadas em sala de aula, as quais podem ser a chave da conquista do resultado ensino-aprendizagem desejado. Sabe-se, atualmente, que há uma defasagem muito grande de professores atualizados nas salas de aula; à maioria, no exercício da docência, faltam as competências adquiridas, das quais tratamos acima.
Com relação às estratégias, o docente deve atentar às regras fundamentais: respeitar os alunos, não fazer distinção entre eles, procurar evidenciar a autoestima do estudante, manter com os alunos um bom relacionamento e, principalmente, tornar as aulas mais atrativas e trocar o ciclo padrão de notas por conquistas; todos estes cuidados farão a diferença nos resultados da turma.
E, como principal atribuição, o professor deve estar sempre atualizado, de forma a estimular o aprendizado e fazer com que os 5% se tornem 95%.
Texto 10: O homem e o Mundo
Na maior parte das vezes, o cotidiano dos adultos é muito cansativo, o que limita a capacidade do indivíduo de se encantar com as diversas descobertas da existência.
Em algum momento de sua trajetória, o homem deve trocar o andar ereto e bem-comportado pelas cambalhotas, os olhos cinzentos e esbugalhados pelas preocupações e responsabilidades, pelo olhar colorido em direção ao arco-íris. Esta é uma transição necessária para que haja o resgate do aprendizado na visão da criança.
Com essa experiência, passa-se a observar as crianças de uma forma rica e poderosa, transformando positivamente o dia a dia.
A inexperiência e inocência das crianças nos fazem perceber que, muitas vezes, a solução de um problema pode ser mais simples do aparenta ou se espera. Os pequenos geralmente não se lembrarão, amanhã, dos erros cometidos hoje, contudo terão consciência de que eles ocorreram.
É típico da criança não desistir frente a um problema. O agir com persistência e vontade lhe permite vencer os obstáculos.
Isso é ser educador: vivenciar com as crianças o seu mundo, extrair tudo o que elas têm a nos oferecer e com elas compartilharmos nosso conhecimento.
Texto 11: Professores Reflexivos
Infelizmente, no mundo em que vivemos as pessoas não são devidamente valorizadas pelo que realmente são, mas por quanto rendem.
Nas escolas, sejam elas públicas ou privadas, ou mesmo em empresas, os indivíduos são considerados números. Em alguns casos porque é visado apenas o dinheiro e em outros os proletários são considerados ordinários, tendo seu valor apenas pelos números de sua produção ou porque estão saturados do seu cotidiano laboral e visam apenasbuscar a valorização profissional, refletindo numa baixa qualidade de vida e na má criação dos filhos, visto que os pais precisam se sacrificar para oferecer-lhes boas condições financeiras e acabam por deixá-los entregues às influências do mundo; entretanto, essas pessoas acreditam estar corretas, pois seus resultados estão se refletindo em números.
Num momento em que se busca perfeição em todos os ramos da economia, é papel do professor se adaptar às mudanças, para que estejam em condições de lidar com os novos jovens, mais espertos, que vêm de uma geração com acesso a todo e qualquer tipo de informação; e, principalmente, o docente deve saber que não está lidando com números. Assim, o docente deve mostrar a seus alunos o quão importante são, buscar interagir com os mais introvertidos, para que participem das atividades em sala de aula e se crie um modo de chamar-lhes atenção para o aprendizado.
Este aprendizado se dá com o dia a dia, e não com uma fórmula pronta pelos autores, com instruções de como agir ou pensar diante de uma situação. Em livros da área pedagógica há a indicação de jogos participativos voltados aos alunos, que são válidos, porém sabe-se que não é a realidade e que não é algo tão fácil de se aplicar. Talvez surta mais resultados a improvisação do professor em sala de aula, a partir do momento em que passa a conhecer a turma.
 Portanto, talvez uma fórmula pré-concebida não seja tão eficaz como aparece nos livros, basta observar o nível desfavorável em que está a educação do país, pois que o professor deve atentar-se ao fato de que os alunos são únicos, uma vez que são diferentes entre si, têm personalidades distintas e empatia individual. Deste modo, quanto mais atento aos acontecimentos e à reação dos alunos, mais condições haverá de se melhorar a dinâmica ensino-aprendizagem, onde a recíproca é verdadeira, dado que o professor não apenas ensina, mas aprende, como retorno à sua dedicação.
Texto 12: Um Sonho Impossível?
A educação é o principal meio de se conquistar liberdade e garantir igualdade de oportunidades a todos os cidadãos. Contudo, as diferenças entre a qualidade oferecida no ensino público e privado ainda é uma grande barreira para vencer a desigualdade.
Isso ocorre porque temos, na sociedade brasileira, uma barreira quase intransponível para a equalização de oportunidades – a desigualdade de renda –; com esta realidade, a educação torna-se reprodutora das desigualdades.
Observa-se que a má escolarização das crianças e jovens menos favorecidos contribui para a desigualdade econômica. Diante dessa realidade, é proporcional o aumento do absenteísmo. Soma-se a isso o fato de que a escola deixou de ser atrativa para o jovem, principalmente àquele de baixa classe social.
O grande desafio é vencer o desinteresse desses jovens, pois uma grande parcela não percebe utilidade no conteúdo das aulas, outra sofre desmotivação por determinada disciplina ou docente; incluem-se às intolerâncias as faltas inúmeras e regulares dos professores do sistema público e o desejo de entrar o mais rápido possível no mercado profissional. Estes são fortes indícios para se abandonar os estudos e continuar na classe social de baixa renda. 
Diante de tantas dificuldades em reter os alunos, fica claro que a escola precisa se aproximar da realidade desses jovens para compreender os seus desejos e expectativas, envolvendo-os nas questões escolares, de forma a adequar os projetos pedagógicos às necessidades dos alunos.
Antes de mais nada, a escola deve se ater à melhoria dos serviços já disponíveis e se aproximar do universo dos estudantes; uma sugestão seria a promoção de projetos extracurriculares que envolvam a comunidade. 
A instituição de ensino, em conjunto com os professores, deve procurar variar as atividades escolares, oferecendo aulas mais práticas, fóruns, além de propiciar uma maior dinâmica na sala de aula, fomentando discussões sobre os assuntos didáticos e trabalhos em grupo. Outra sugestão para a escola atuar em favor da elevação do interesse dos alunos é a flexibilização dos currículos e a diversificação dos padrões de formação.
É fato que o professor não deve ser o único culpado pelas mazelas educacionais, mas também a escola precisa se tornar mais atrativa e mudar sua concepção de gestão, tomando as providências cabíveis para que se motivem os alunos e os mantenham em sala de aula, sabendo que assim terão um futuro melhor.
Texto 13: Pipocas da Vida
A nossa vida pessoal e profissional está sempre sujeita a mudanças. Desafios estão sempre surgindo e é importante que aprendamos a lidar com eles. Estes desafios promovem um aprendizado que leva à superação das dificuldades e o indivíduo torna-se mais produtivo, aprende e se desenvolve melhor. Como a pipoca macia, que surge da transformação do milho inflexível. Às vezes, o sofrimento é necessário, mas se nos aperfeiçoarmos e buscarmos melhorar como seres humanos e profissionais que somos, certamente galgaremos patamares mais altos em nossa história da vida. 
Como professora, tenho notado o surgimento de algumas mudanças no âmbito escolar, embora ainda pouco expressivas, com relação àqueles que assumem o cargo de professor. Mesmo que de forma discreta, observamos que há professores afrouxando sua rigidez, abandonando certas práticas que acabam por afastá-lo do aluno, de forma a criar estímulos para a aprendizagem e conseguir mantê-lo na escola, motivando-o. O professor deve sempre estar atento à reação de seus alunos, visto que nem todos assimilam o conteúdo num mesmo espaço de tempo. Quanto às mudanças, estas também podem assustar o aluno, posto que está acostumado com um certo sistema de ensino e modelos de aula. Entretanto, uma modernização da didática que sirva para trazer de volta os alunos enfadados e desmotivados acontece de forma tranquila e bem vinda.
Vale atentar para o fato de que, qualquer que seja a mudança, esta requer um tempo para adaptação, posto que toda mudança tira o indivíduo de sua zona de conforto e o coloca em contato com novas sensações, iniciando um novo processo de adequação a cada nova experimentação, entretanto, nem sempre um estímulo leva ou deve levar à mudança. Saber mudar é bom, mas nem sempre é necessário. 
Porém, mudar nem sempre leva a consequências ruins; o diferente nem sempre é pior, mas simplesmente diferente.

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