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Fundamentos das operações produtivas

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Fundamentos das operações produtivas
Apresentação:
PRIMEIRA PARTE Fundamentos das operações produtivas A primeira parte deste livro apresenta os fundamentos das operações da produção. Os assuntos são contemplados em três capítulos, o primeiro capítulo localiza o tema da administração das operações de produção dentro do contexto da administração geral das organizações, o segundo e o terceiro capítulos têm por objetivo proporcionar uma visão científica do trabalho realizado por administradores de produção, abordando as técnicas fundamentais necessárias ao gerenciamento das operações produtivas. Capítulo 1 – Princípios da administração da produção Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos elementares sobre a administração da produção, permitindo que o leitor possa compreendê-la e localizá-la no amplo contexto da administração de empresas. Capítulo 2 – Estudo de tempos, movimentos e métodos Este capítulo fornece uma visão científica da administração das operações da produção. Aborda as técnicas fundamentais do estudo de tempos, movimentos e métodos, que são a base fundamental para compreender o gerenciamento das atividades de produção em qualquer tipo de organização. Capítulo 3 – Estudo de processos de trabalho Este capítulo inicialmente fornece o conceito de processos de trabalho e discute diversas ferramentas práticas, que permitem a descrição, mensuração, análise e proposição de melhorias desses processos. Em seguida, são abordados os aspectos ergonômicos, que devem ser observados nos locais e condições em que ocorrem os processos de trabalho.
SEGUNDA PARTE Projeto de sistemas produtivos A segunda parte deste livro está ligada ao projeto dos sistemas de produção. A questão é tratada em três capítulos, que discutem diferentes leiautes produtivos, o planejamento da capacidade de produção e a localização das instalações. Capítulo 4 – Arranjo físico Este capítulo fornece o conceito básico de arranjos físicos em organizações e uma série de ferramentas práticas que auxiliam na escolha e elaboração de um novo arranjo físico, o mais adequado possível, ou na análise de um arranjo físico já existente, de modo que se possam propor melhorias. Capítulo 5 – Planejamento da capacidade de produção Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos elementares sobre o planejamento da capacidade de produção e sua avaliação econômica, permitindo que o leitor compreenda e utilize a técnica para apoio à tomada de decisões, no contexto da administração geral de empresas. Capítulo 6 – Localização de instalações produtivas Este capítulo visa a estudar os aspectos da localização de instalações produtivas e fornecer uma metodologia para o estudo das possíveis alternativas de localização para a tomada de decisão consistente sobre a determinação da localização geográfica de uma operação produtiva. TERCEIRA PARTE Planejamento e controle em sistemas produtivos A terceira parte deste livro abrange assuntos relacionados ao planejamento da operação e ao controle dos sistemas produtivos de organizações já estruturadas. Os diversos tópicos pertinentes são apresentados em cinco capítulos. Os quatros primeiros abordam a operação e o controle do processo de transformação de produtos rotineiros, produzidos repetidamente. O último trata do gerenciamento da produção de produtos que não são padronizados e cujo processo produtivo não é habitual, exigindo, portanto, um gerenciamento por projeto individual. Capítulo 7 – Previsão de demanda Este capítulo visa a introduzir os principais conceitos associados à previsão de demanda (ou previsão de vendas) e, dentro de um contexto mais abrangente, apresentar da forma mais detalhada possível, as técnicas para a realização destas previsões. Capítulo 8 – Planejamento agregado da produção Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos tar, de forma o mais detalhada possível, as técnicas para a realização de um planejamento agregado. O planejamento agregado é importante para a empresa conciliar a capacidade produtiva, que é relativamente constante, à demanda, que geralmente não é linear e apresenta sazonalidade. Capítulo 9 – Planejamento das necessidades de materiais Este capítulo estuda como é feito o planejamento das necessidades de materiais por meio de programas MRP. A lógica dos programas MRP é freqüentemente utilizada em montagens de produtos, tanto na área industrial, para montar um eletrodoméstico, por exemplo, como na área de serviços, para montar um prato em um restaurante. Capítulo 10 – Sistema kanban de abastecimento Este capítulo apresenta os conceitos fundamentais sobre o sistema de abastecimento kanban, permitindo que o leitor possa compreender o funcionamento desta técnica que foi introduzida pelos japoneses há décadas, mas que ainda é desconhecida de muitas empresas ocidentais. Ela apresenta ampla possibilidade de utilização nas mais modernas organizações, tornando o conhecimento deste assunto praticamente obrigatório no campo da administração da produção. Capítulo 11 – Gerência de projetos Este capítulo tem por objetivo definir e caracterizar projetos, apresentando o modelo PERT/CPM para o seu gerenciamento. O capítulo apresenta ainda todos os cálculos de datas, prazos e folgas para as atividades previstas por este modelo. QUARTA PARTE Gestão da qualidade em sistemas produtivos A quarta parte desse livro é reservada para os assuntos relacionados à gestão da qualidade em sistemas produtivos. O assunto é contemplado em dois capítulos: o capítulo 12 apresenta os princípios gerais da qualidade e o capítulo 13 mostra como as técnicas estatísticas podem ser utilizadas para controlar e garantir a qualidade da produção. Capítulo 12 – Princípios da gestão da qualidade Este capítulo apresenta os conceitos elementares relacionados às principais ferramentas da qualidade, permitindo que o leitor compreenda e possa utilizar essas técnicas para gerenciar questões de qualidade em uma organização. Capítulo 13 – Controle estatístico da qualidade Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos fundamentais e as principais ferramentas sobre os dois principais métodos de verificação e controle de especificações de qualidade: a aceitação por amostragem e o co elementares sobre o planejamento agregado de uma organização e, dentro deste contexto, controle estatístico de processo. QUINTA PARTE Gestão de materiais em sistemas produtivos As atividades de gerenciamento de materiais complementam a gestão do próprio processo produtivo. É necessário determinar os níveis de estoque a serem mantidos, o tamanho dos lotes de compra e a freqüência de aquisição, para garantir que o processo produtivo, e principalmente o mercado, não fique desabastecido. A quinta parte deste livro é composta por três capítulos que tratam, especificamente, da classificação de materiais, dos estoques cíclicos e dos estoques se segurança. Capítulo 14 – Classificação e inventário de materiais Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos elementares sobre as formas mais comuns de codificação e classificação de materiais, facilitando o controle do grande número de itens de materiais que pode existir em uma organização. Depois disto, este capítulo explica o que são e orienta sobre como executar inventários físicos de estoque. Capítulo 15 – Estoques cíclicos Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos elementares sobre os tipos de estoques existentes em uma organização e, dentro deste contexto, apresentar as técnicas de administração de estoques cíclicos. Capítulo 16 – Métodos de ressuprimento e estoques de segurança Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos elementares sobre as diferentes formas de ressuprimento de estoques, apresentando as diversas formas de calcular os estoques de segurança, de forma que a organização fique devidamente protegida contra possíveis variações de demanda e do tempo de entrega dos materiais.
Fundamentos das operações produtivas
P r i m e i r a p a r t e Fundamentos das operações produtivas A primeira parte deste livro apresenta os fundamentosdas operações da produção. Os assuntos são contemplados em três capítulos, o primeiro capítulo localiza o tema da administração das operações de produção dentro do contexto da administração geral das organizações, o segundo e o terceiro capítulos têm por objetivo proporcionar uma visão científica do trabalho realizado por administradores de produção, abordando as técnicas fundamentais necessárias ao gerenciamento das operações produtivas. Capítulo 1 – Princípios da administração da produção Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos elementares sobre a administração da produção, permitindo que o leitor possa compreendê-la e localizá-la no amplo contexto da administração de empresas. Capítulo 2 – Estudo de tempos, movimentos e métodos Este capítulo fornece uma visão científica da administração das operações da produção. Aborda as técnicas fundamentais do estudo de tempos, movimentos e métodos, que são a base fundamental para compreender o gerenciamento das atividades de produção em qualquer tipo de organização. Capítulo 3 – Estudo de processos de trabalho Este capítulo inicialmente fornece o conceito de processos de trabalho e discute diversas ferramentas práticas, que permitem a descrição, mensuração, análise e proposição de melhorias desses processos. Em seguida, são abordados os aspectos ergonômicos, que devem ser observados nos locais e condições em que ocorrem os processos de trabalho.
Capítulo 1 – Princípios de administração da produção Objetivos de aprendizagem Este capítulo tem por objetivo introduzir os conceitos elementares sobre a administração da produção, permitindo que o leitor possa compreendê-la e localizá-la no amplo contexto da administração de empresas. Após a leitura deste capítulo, o leitor estará apto a: � Compreender e identificar a existência das atividades de produção em qualquer tipo de organização, por mais diferentes que estas possam ser entre si. � Visualizar os processos de transformação que ocorrem em todos os tipos de organizações, identificando suas entradas de recursos, seus modelos de processamento e respectivas saídas. � Conhecer, de forma geral, a evolução histórica da administração da produção, desde o início da revolução industrial até os dias de hoje. � Conhecer os aspectos gerais e as principais particularidades sobre o processo de industrialização no Brasil e suas possíveis influências no atual mercado globalizado. Resumo O mundo moderno é constituído de vários tipos de organizações, sem as quais, a sociedade moderna não poderia existir. Por mais diferentes que as organizações possam ser entre si, todas elas possuem atividades semelhantes, como por exemplo: atividades mercadológicas, contábeis, de gestão de pessoas, de logística e de produção. As atividades de produção existem e precisam ser administradas em qualquer tipo de organização, não apenas em organizações industriais, como possa parecer em uma primeira instância. Uma organização pode processar informações, materiais ou até mesmo os próprios consumidores. Este processo produtivo pode ser traduzido em um modelo didático simples, conhecido como modelo de transformação, que explica a transformação de recursos de entrada em produtos e serviços. As atividades da administração da produção remontam à origem do ser humano, mas começaram a ter ênfase especial no início da revolução industrial, por volta de 1780, quando seu estudo e evolução aceleram-se, vertiginosamente. Vários cientistas e estudiosos, como Taylor, Fayol, Ford dentre outros, contribuíram de forma significativa para o avanço da administração da produção, em um novo tipo de organização que surgiu com a revolução industrial, representado pelas indústrias. As técnicas de administrar a produção, que tiveram sua origem nas ind- ústrias, passam paulatinamente a ser aplicadas também em outras formas de organizações, como as comerciais e as de prestação de serviço. Mais recentemente, também têm sido úteis na organização dos empreendimentos "virtuais" ligados à Internet. O processo de industrialização no Brasil teve seu início por volta de 1880, um século depois da consolidação da revolução industrial no hemisfério norte. Este atraso cronológico produziu conseqüências até hoje sentidas no sistema de produção nacional, como também será discutido neste capítulo. Por fim, o capítulo 1 trata ainda da globalização da economia, que traz um novo cenário e exige que se adotem novas estratégias de produção. Muitas empresas se transformam em transnacionais, que se instalam em vários países diferentes e complementam o que produzem em determinado lugar com partes produzidas por outra operação sua em algum outro ponto do planeta. Essa nova lógica da localização industrial se baseia na formação de cadeias de suprimentos bem articuladas e com fluxos de informação integrados, o que tem provocado a descontinuidade geográfica e a descentralização industrial. Neste novo cenário gerado pela globalização, há espaço até mesmo para o surgimento de empresas born global, ou nascidas globais, que, desde cedo orientam suas atividades para o atendimento do mercado internacional.

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