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Resumo de Artigo - Etologia e comportamento Social

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PSICOLOGIA COMPARADA 
 
Prof.ª Adriana de Oliveira Barbosa 
Aluno: Daniel Gusmão Pimentel 
 
Resumo: ETOLOGIA E COMPORTAMENTO SOCIAL 
 
1. A PERSPECTIVA ETOLÓGICA NO ESTUDO DO SER HUMANO 
 
O estudo do comportamento a partir de uma perspectiva etológica oferece uma 
diversidade de contribuições ao estudo do ser humano, tais como contribuições 
metodológicas: complementação, confirmação e/ou aprofundamento de conhecimentos 
sobre o ser humano a partir do estudo do comportamento animal. 
 
 Contribuição teórica, conceitos que foram desenvolvidos em um contexto de 
estudo animal passam a ser referência para analisar aspectos do comportamento humano. 
 
No entanto, a mais importante contribuição etológica diz respeito à aplicação da 
perspectiva etológica ao comportamento humano. O etólogo é guiado a partir do 
pressuposto de que o comportamento, tal como estruturas corporais, é produto e 
instrumento do processo de evolução propiciado pela seleção natural. 
 
A adaptação no ponto de vista etológico é classificada como característica física 
ou comportamental que determinado organismo apresenta por ser portador de uma carga 
genética que determina ou facilita sua ocorrência, tendo a finalidade de perpetuação da 
espécie. Logo, a função adaptativa de uma característica só pode ser identificada ao 
analisar o animal em seu ambiente natural. 
 
O que é relevante em relação a forma que se desenvolve o comportamento não é, 
se ele é inato ou aprendido, mas sim em como se dá a mútua interação entre fatores 
genéticos e ambientais. 
 
Por vezes o conceito de determinação genética é erroneamente interpretado, o 
ambiente não molda o comportamento de forma arbitrária, seus efeitos são guiados e 
filtrados pela pré-organização do organismo. 
 
A compreensão de um comportamento está intimamente relacionada ao 
significado funcional dele, assim como a história evolutiva do organismo em questão. 
 
 Muitas são as dificuldades de analisar o comportamento humano, uma 
característica peculiar no homem é a de que diferentemente dos outros animais ele não se 
sujeita às pressões do ambiente: ele o modifica. 
 
2. NÍVEIS DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO SOCIAL 
 
A vida social e definida como uma existência de algum grau e/ou tipo de contato 
entre indivíduos da mesma espécie. Entre os extremos de indiferenciação individual e 
sociabilidade bem individualizada se encontra o homem e diversos outros animais. 
 
Não se pode dizer que a sociabilidade é arbitrária ou casual, visto que ela atende 
a diferentes pressões seletivas ou cumpre às mais diversas funções adaptativas. 
 
Ao fazer uma análise de determinado comportamento social, deve-se ter em mente 
que o significado de uma interação depende do tipo de relação ou laço estabelecido entre 
os indivíduos envolvidos, assim como a inserção da relação no grupo social na qual os 
respectivos indivíduos pertencem. 
 
Quando as interações ocorrem no contexto de uma relação, elas sofrem efeitos 
recíprocos, gerando novas propriedades, e exigindo novos princípios explicativos. 
 
3. RITO E COMUNICAÇÃO 
 
O comportamento social pode ser definido por uma característica, o fato de existir 
algum tipo de regulação ou influência de algum membro da mesma espécie (co-
específico) sobre o comportamento do indivíduo. 
 
Existe uma gama de diversidades no que diz respeito à sociabilidade, 
principalmente a humana. No entanto, o comportamento social apresenta uma exigência 
funcional comum: a troca de informação entre organismos, que proporciona regulação 
recíproca. 
 
O co-específico apresenta uma diversidade de significados potenciais e é 
frequentemente fonte de conflito motivacional, onde há tendências emocionais 
incompatíveis e contraditórias. 
Diante de uma situação de conflito observa-se determinados padrões 
comportamentais que foram essencialmente divididos em três categorias: "movimentos 
de intenção" "atividades deslocadas" e "respostas autonômicas". 
 
O processo de ritualização é uma função biológica propiciada pelo processo de 
evolução com a finalidade de estabelecer comunicação e regulação recíproca, sendo 
baseada em sinais e comportamentos de valor comunicativo entre os organismos. 
 
A ritualização possui algumas propriedades que mantém sua funcionalidade, a 
ação deve ser nítida, invariável, e conspícua, adquirindo assim característica estereotipada 
e simplificada, o que resulta na acentuação de suas propriedades comunicativas, assim 
como decorrente redução de ambiguidade. 
 
Um código comunicativo tem simultaneamente efeito de ligação e separação entre 
os indivíduos envolvidos, ele liga os organismos que o compartilham e separa os que o 
não compartilham.

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