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Questões para Estudo NP1

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Esquizofrenia
- Quais os sintomas da Esquizofrenia?
Como sucede com a maior parte das doenças do foro psiquiátrico, o diagnóstico da esquizofrenia não se pode efetuar através da análise de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos. (Não há exame para identificar esquizofrenia)
Resulta apenas da observação clínica cuidadosa das manifestações da doença ao longo do tempo.
No diagnóstico, é importante que se exclua outras doenças ou condições que possam produzir sintomas psicóticos semelhantes.
Como efeito de drogas, epilepsia, tumor cerebral, alterações metabólicas, etc.
O diagnóstico da esquizofrenia é por vezes difícil e leva tempo.
Os sintomas da esquizofrenia não são os mesmos de indivíduo para indivíduo, podendo aparecer de forma insidiosa e gradual ou, pelo contrário, manifestar-se de forma explosiva e instantânea.
Podem ser divididos em duas grandes categorias: sintomas positivos e sintomas negativos.
Sintomas Positivos: Quando surge algo novo na condição do sujeito, por exemplo, o delírio.
Sintomas Negativos: Quando perde uma função, por exemplo, falava muito e hoje não fala mais.
Para um diagnóstico de esquizofrenia, é necessário tempo e atenção ao paciente.
- Quais os 3 tipos de esquizofrenia? 
Esquizofrenia paranoide, com predomínio de alucinações e delírios.
Esquizofrenia heberfrênica ou desorganizada, com predominante pensamento e discurso desconexo.
Esquizofrenia catatônica, em que o paciente apresente mais alterações posturais, com posições bizarras mantidas por longos períodos e resistência passiva e ativa a tentativas de mudar a posição do indivíduo.
- Transtornos do Humor
Os transtornos do humor classificam-se por uma coleção de sintomas em que a pertubação fundamental é uma alteração do humor ou afeto, usualmente para depressão (com ou sem ansiedade associada) ou elação. Em geral são acompanhados de uma modificação do nível global de atividade, e a maioria dos outros sintomas secundários a estas alterações do humor e da atividade são facilmente compreensíveis no contexto destas alterações.
A maioria destes transtornos tendem a ser recorrentes e a ocorrência dos episódios individuais pode frequentemente estar relacionada com situações ou fatos estressantes.
- Transtornos Maníacos
Nestes transtornos, há um humor elevado e um aumento na quantidade e na velocidade da atividade física e mental;
Quase sempre presente a aceleração de todas as funções psíquicas (taquipsiquismo);
Sintomas: A atitude geral do paciente é alegre, brincalhona ou irritada, arrogante.
- Transtornos depressivos
As síndromes depressivas têm como elementos mais salientes o humor triste e o desânimo;
Entretanto, elas caracterizam-se por uma multiplicidade de sintomas afetivos, instintivos e neurovegetativos, ideativos e cognitivos, relativos à autovaloração, à vontade e à psicomotricidade.
Também podem estar presentes, em formas graves de depressão, sintomas psicóticos (delírios e/ou alucinações), marcante alteração psicomotora (geralmente lentificação ou estupor) e fenômenos biológicos (neuronais ou neuro-endócrinos) associados.
Do ponto de vista psicológico, as síndromes depressivas têm uma relação fundamental com as experiências de perda (Hofer, 1996; Del Pino, 2003);
Por sua importância epidemiológica e social -sendo a primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde e, portantanto, considerada um problema prioritário de saúde pública pela OMS, a depressão será tratada com maior tempo na próxima aula.
- Transtornos Bipolares
São caracterizados por dois ou mais episódios nos quais o humor e o nível de atividade do sujeito estão profundamente perturbados, sendo que este distúrbio consiste em algumas ocasiões de uma elevação do humor e aumento da energia e da atividade (hipomania ou mania) e em outras, de um rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade (depressão).
Pacientes que sofrem somente de episódios repetidos de hipomania ou mania são também classificados como bipolares; Antiga psicose maníaco-depressiva.
- Transtorno afetivo bipolar
Hipomaníaco; Maníaco com/sem sintoma; Depressivo leve/grave com/sem sintoma; Misto; Remissão.
- Tratamento medicamentoso para os Transtornos do Humor
Todo tratamento medicamentoso deve ser realizado levando-se em consideração os aspectos psicológicos, biológicos e sociais de cada paciente.
A conduta na administração de medicamentos deve ser individualizada e depender da intensidade e frequência do sofrimento e do risco de suicídio. 
Não se trata “depressão” ou “bipolaridade” de forma abstrata, mas sim pacientes singulares, contextualizados em seus meios sociais e culturais e compreendidos nas suas dimensões biológicas, sociais e psicológicas.
Antidepressivos e estabilizadores de humor/anticonvulsivos são os medicamentos mais indicados para os transtornos afetivos.
- O que é a RAPS?
A RAPS normatiza e cria estratégias de efetivação do que está posto na lei.
- Qual a importância da RAPS?
A Rede de Atenção Psicossocial é importante na medida em que normatiza estratégias de cuidado e atenção à saúde mental para pessoas com sofrimento psíquico intenso e para pessoas que fazem uso nocivo de álcool e outras drogas. (Ela é importante porque ela cria normatizações, estratégias para serem instituídas pelo município)
- Quais os componentes da RAPS?
CAPS e RT.
- Neurose
Origem e desenvolvimento do Eu (ontogenia do Eu)
No início da vida não há, entre o Eu e o mundo exterior, discriminação e delimitação claras;
Aos 4 anos, o autoconceito já é mais abrangente.
Esta diferenciação vai sendo construída ao longo da primeira infância;
O Eu, para a psicanálise, é formado como um mosaico de identificações que dão o efeito de um sujeito único idêntico a si mesmo.
A atribuição de um nome próprio e a própria imagem corporal refletida no espelho ajudam nessa função ao darem a impressão de um mesmo que continua “igual”.
- Aspectos que envolvem a formação do Eu:
Contato contínuo com a realidade (Teste de realidade);
Investimento amoroso e narcísico sobre a criança;
Projeção dos desejos inconscientes dos pais sobre a criança;
Identificações da própria criança (introjeções do Outro).
Conflito entre o Eu (ego) e o Isso (Id).
Principal mecanismos de defesa utilizados:
repressão/recalque; deslocamento; formação reativa; isolamento; anulação; somatização; conversão.
Há um fator econômico (força pulsional) envolvido;
Na neurose, desejos reprimidos encontram forma de se expressar: no sintoma;
O recalque é o que bota o desejo para fora da consciência e a resistência é o que o mantem lá. 
Com a repressão, há uma divisão entre o afeto e a ideia;
Quando este afeto deslocado é somatizado no corpo: neurose histérica;
Quando este afeto deslocado se volta a um objeto ou situação fóbica: fobia;
Quando este afeto deslocado encontra uma ideia substitutiva e, posteriormente, em compulsões: neurose obsessiva (TOC).
- A Neurose
Conflito entre o Eu (ego) e o Isso (Id).
Principal mecanismos de defesa utilizados:
repressão/recalque; deslocamento; formação reativa; isolamento; anulação; somatização; conversão.
Há um fator econômico (força pulsional) envolvido;
Na neurose, desejos reprimidos encontram forma de se expressar: no sintoma;
O recalque é o que bota o desejo para fora da consciência e a resistência é o que o mantem lá. 
Com a repressão, há uma divisão entre o afeto e a ideia;
Quando este afeto deslocado é somatizado no corpo: neurose histérica;
Quando este afeto deslocado se volta a um objeto ou situação fóbica: fobia;
Quando este afeto deslocado encontra uma ideia substitutiva e, posteriormente, em compulsões: neurose obsessiva (TOC). 
- Histerias
As síndromes histéricas caracterizam-se por apresentar manifestações clínicas tanto referentes ao corpo como à mente e ao comportamento.
No corpo, predominam as alterações das funções sensoriais e motoras e, na mente, aquelas relacionadas à consciência vígil, à memória e às percepções (Micale, 1995).
O comportamento do indivíduo com histeria é caracteristicamente dramático,teatral (o paciente quer constante mente ser o centro das atenções), infantil, sedutor e, eventualmente, manipulativo.
É a estrutura mais sujeita à identificação.
Subdividem-se as síndromes histéricas em dois grandes grupos: histeria de conversão ou conversiva e histeria dissociativa.
Na histeria de conversão, os sintomas e as perturbações corporais são muito variados: paralisias histéricas, anestesias e analgesias histéricas, cegueira histérica, perturbações histéricas no andar e no ficar de pé (astasiaabasia) e perda da fala ou rouquidão histérica (afonia histérica).
Comum a presença de uma indiferença em relação aos sintomas.
Na histeria dissociativa, podem ocorrer alterações da consciência, com pseudocrises que se assemelham a crises epilépticas
Ocorrem frequentementecomo crises histéricodissociativas, com rebaixamento e afunilamento da consciência (estado crepuscular histérico).
Também são consideradas formas de histeria de dissociação as amnésias histéricas, nas quais o indivíduo esquece elementos seletivos e significativos do ponto de vista psicológico.
Além disso, podem ocorrer fugas histéricas e fenômenos sensoperceptivos (ilusões, pseudoalucinações) de natureza histérica.
A revolta histérica: o desejo de ter um desejo insatisfeito.
A histeria e a sexualidade.

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