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A Evolução da Conceituação do Corpo na Idade Média e Renascimento

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Na Idade Média, período que é compreendido do século V ao século XV, o corpo acaba sofrendo um processo de descorporalização, em que se tem uma evolução contínua da racionalização, ideia muito semelhante à do filósofo grego Platão (GONÇALVES, 2012)
Neste período oque se tinha em forma de comunicação, trabalho e sustento era o próprio corpo, assim como no trabalho que era agricultura que era o sustento das famílias da época, e isto era imposto pelo sistema feudal, em que separava as classes sociais que determinavam como o corpo iam se apresentar. 
Só que antes disso o corpo nu era um algo de admiração , e expressão , e os gregos apreciavam a beleza de uma corpo bem cuidado e bem proporcional, o corpo era valorizado por sua saúde e estética, até em que entra na idade media então a igreja acaba com tudo isto, marcando a idade media como o a carne pecadora em que a igreja impõe então a igreja acaba com as festas, e expressões corpóreas sendo então o corpo não tendo importância e sim apenas a alma .
 	Um dos responsáveis pela concepção de corpo na Igreja foi Santo Agostinho, que o definiu como um cárcere da alma, sendo uma parte orgânica, concebida ao homem, como forma de punição (SILVA, 2013). 
Com isso se diz em que a alma deveria governar e se ter um controle sobre o corpo, para que impedisse o autoconhecimento do próprio corpo, e não conhecesse a verdade divina de deus, como se a alma fosse ela exclusivamente que pudesse salvar o corpo do pecado. 
O cristianismo despreza e descrimina o corpo como algo a vestimenta da alma, como fosse uma prisão da alma, e que deveria ser escondido, e oque marca a idade média são as execuções, e punições corporais públicas.
Com a vinda do renascimento veio um pouco de racionalidade e estudos científicos e avanços, tendo assim uma valorização do trabalho, e havendo uma visão corpórea pela ciência, abrindo um leque de estudos, biomecânicos e anatômico do corpo, sendo investigado, chegando se a uma pessoa chamada de descartes em que ele estabelece o pensamento como oposição ao corpo, separando o sujeito do objeto a alma da matéria acontecendo uma separação do homem e a natureza.
Essa separação proposta por Descartes pode parecer semelhante ao proposto por Platão, que também apresentava uma separação entre o sensível (corpo) e o inteligível (alma/mente), porém nesta nova forma de se separar corpo e alma é colocada uma concepção cartesiana – quase matemática – em que a alma é o pensamento e o corpo é somente uma extensão da alma – um não depende do outro (CARDIM, 2009). 
Dando se assim razão a ciência, como o homem renascentista em que acreditavam se que tudo teria que ser explicado pela razão e pela ciência, vendo que com os estudos sobre o corpo vendo em que a natureza não era mais algo tão sagrado, e o corpo humano não era visto como a morada de deus. E algo que era visto como pecador, ou mais antigo algo de exercício (algo físico) passa a está a serviço da ciência.

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