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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CCJ0039 Título SEMANA 4 Descrição CASO CONCRETO: Marcelo Antônio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação trabalhista postulando a condenação da ex-empregadora ao pagamento das horas extras. Na sentença o juiz do trabalho julgou improcedente o pedido condenando o Autor ao pagamento das custas processuais. O advogado de Marcelo, inconformado, interpôs recurso ordinário requerendo o deferimento da gratuidade de justiça, declarando, expressamente, no recurso que o Autor não tem condições financeiras para recolher o valor das custas sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, mas não juntou declaração de miserabilidade nem na petição inicial nem no recurso. Diante do caso narrado responda de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito quanto ao deferimento da gratuidade de justiça para o processamento do seu recurso. Resposta: É entendimento do TST que o deferimento ou não da gratuidade de justiça estará ligado apenas a presunção retirada da declaração da parte. Dentro dos parâmetros da lei 7115/83 e da OJ nº 304 da SDI -1 do TST. Portanto a declaração de miserabilidade não encontra-se entre os pré- requisitos para o deferimento da gratuidade de justiça. É alta a probabilidade de deferimento segundo a interpretação demonstrada pelo TST.
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