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Resenha Em busca de um sentido Viktor E. Frankl
Victória Tedesco Becke
O livro em busca de sentido relata a história de Viktor Frankl que era um médico psiquiatra que foi preso durante a Segunda Guerra Mundial e um dos sobreviventes do campo de concentração. Ficando muito tempo preso passando assim, por quatro campos de concentração enfrentando situações extremas.
A história se divide em três partes: em busca de sentido, a logoterapia e a tese do otimismo trágico. Na primeira parte Viktor aborda a sua experiência no campo de concentração dando ênfase ao fato de uma pessoa nunca ter estado lá não faz a mínima ideia de quanto é grande a luta pela a sobrevivência, justificando ao mesmo tempo a quantidade reduzida de ex- prisioneiros que sobreviveram. Comenta também a questão de o sofrimento ser bastante, que já era natural a maioria pensar em suicidar-se e viviam em uma subnutrição que o instinto sexual nem se manifestava.
Um dos fatos que chama a atenção era a alimentação que eles recebiam uma vez por dia uma sopa muito rala de ervilhas, que na maioria dos pratos só tinha o caldo e, quando eles queriam comer algumas das ervilhas pediam às pessoas que serviam, que mergulhassem a concha bem no fundo. E às vezes recebiam um pedaço de pão. Muitos ao receber o pão comiam logo, já Frankl preferia guardar no bolso para ao longo do dia comê-lo em forma de migalhas.
“Quem não perde a cabeça com certas coisas é porque não tem cabeça para perder”. Uma das frases contida no livro, em que demonstra que mesmo o sofrimento sendo grande ninguém estava ali sem que houvesse nenhum proposito, ou seja, tudo o que estavam passando tinha que fazer sentido, mas em muitos casos dentro do campo de concentração dependia da escolha dos presos, pois a maioria preferia desistir e outros optavam por ter esse sofrimento como aprendizado, uma forma de crescimento interior e pensavam já que o destino final era a morte queriam que ela tivesse sentido.
Na segunda parte Frankl cria sua teoria denominada de logoterapia concentrando-se no sentido da existência humana, acreditando que o indivíduo precisava de algo em função do que viver. O mesmo cita um exemplo de um diplomata americano que estava descontente com a sua carreira e tinha extrema dificuldade em concordar com a política exterior dos Estados Unidos, nisso sua vontade de sentido estava sendo frustrada por sua profissão. Então por que não procurar outra? O diplomata decidiu mudar de profissão e nesta nova fase, ele realmente conseguiu enxergar o verdadeiro sentido da vida.
Para tanto, Viktor diz que muitas vezes resolvemos fazer os que os outros fazem ou fazemos o que outras pessoas querem. Nisso não encontra-se sentido na vida porque desse jeito procura-se satisfazer a vontade dos outros e não a nossa. É relevante ressaltar em uma das falas de Viktor que também em meio ao sofrimento pudemos encontrar sentido na vida.
Na terceira parte há a discussão sobre a dor, culpa e a morte. Neste mesmo contexto o autor leva-nos a questionar o como é possível dizer sim a vida apesar de tudo isso? Segue argumentando que mesmo nas piores condições o ser humano deve optar pela a vida e buscar razão para ser feliz.

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