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AULA DA LISLENE - 09-10-2014

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AULA DA LISLENE – 09/10/2014 – B2
Propriedade
Titularidade do domínio = atualmente a jurisprudência tem entendido que o registro imobiliário é suficiente para demonstrar a titularidade, sendo apenas necessária a certidão de filiação dos títulos de domínio anteriores quando existem títulos de domínio a favor de ambas as partes.
Individualização da coisa = é a descrição atualizada do bem, com os corretos limites e confrontações, de modo a possibilitar a sua exata localização. 
Posse injusta do réu = é a posse de quem não tem título que a justifique, mesmo que não seja violenta ou clandestina, e ainda que seja de boa-fé. 
Objetivo = a restituição é o objetivo imediato e o restabelecimento do reivindicante no exercício de seu direito é o mediato. 
Efeito: a restituição ao proprietário da coisa vindicada, com todos os seus acessórios. Quando a restituição é impossível por ter perecido a coisa, o proprietário tem o direito a receber o seu valor se o possuidor estava de má – fé (art. 1.217);
O possuidor de boa-fé tem direito de retenção (art. 1.219), em caso de benfeitorias necessárias. 
Natureza jurídica = é ação real que compete ao senhor da coisa, já que tem caráter essencialmente dominial, só podendo ser utilizada pelo proprietário. 
Imprescritibilidade = apesar de sua natureza real, a ação é imprescritível. 
Objeto = todos os bens que são objetos da propriedade. 
Legitimidade ativa = compete ao titular do domínio, exigindo-se a outorga do cônjuge, bem como a citação de ambos os cônjuges (art. 10, CPC). 
Estando o imóvel registrado em nome do de cujus, os herdeiros também têm legitimidade, assim como o cessionário dos direitos hereditários. 
Cada condômino pode, individualmente, reivindicar de terceiro a totalidade do bem (art. 1.314).
O compromissário comprador, que pagou todas as prestações também tem legitimidade.
Legitimidade passiva = a ação deve ser endereçada contra quem está na posse ou suporte jurídico.

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