Buscar

suporte ventilatorio[1]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

*
*
*
O PAPEL DO ENFERMEIRO(A) NO CUIDADO COM AS TECNOLOGIAS UTILIZADAS NO SUPORTE VENTILATÓRIO EM TERAPIA INTENSIVA.
ENFERMEIRA CIANNA NUNES RODRIGUES
*
*
*
SUPORTE VENTILATÓRIO
VISA GARANTIR O FORNECIMENTO ADEQUADO DE O2 E A REMOÇÃO DE CO2
FORNECIMENTO OXIGENOTERAPIA
REMOÇÃO VENTILAÇÃO MECÂNICA
É O MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO FUNCIONAL NAIS UTILIZADO EM TERAPIA INTENSIVA
*
*
*
MÉTODOS DE FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO
VARIÁVEIS
INVASIVOS (VENTILAÇÃO MECÂNICA)
NÃO INVASIVOS - OFERTA DE OXIGÊNIO ATRAVÉS DE DISPOSITIVOS QUE NÃO INVADEM AS VIAS AÉREAS
*
*
*
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO
É A APLICAÇÃO POR MODO INVASIVO OU NÃO DE UM EQUIPAMENTO (VENTILADOR) QUE SUBSTITUI TOTAL OU PARCIALMENTE A ATIVIDADE VENTILATÓRIA ESPONTÂNEA.
O OBJETIVO PRINCIPAL DA VENTILAÇÃO MECÂNICA É A DIMINUIÇÃO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO
*
*
*
A AVALIAÇÃO DO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA TEM QUE SER SISTEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS INTERVENÇÕES
ADEQUADAS 
RECOMENDA-SE VIGILÂNCIA CONSTANTE, ASSISTÊNCIA PLANEJADA E AÇÃO COORDENADA DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
*
*
*
	REQUER QUE O ENFERMEIRO (A) TENHA CONHECIMENTO : 
- BÁSICO DO EQUIPAMENTO
- DAS MODALIDADES A SEREM UTILIZADAS
- PARÂMETROS INICIAIS UTILIZADOS NA VENTILAÇÃO MECÂNICA
- POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
- CUIDADOS COM O CLIENTE
*
*
*
CONHECENDO, AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
01 – ANTES DO USO:
CHECAR A LIMPEZA DO EQUIPAMENTO
CHECAR A MONTAGEM DO CIRCUITO
VERIFICAR SE ESTÁ LIGADO Ä REDE DE O2, AR COMPRIMIDO E PRESSÃO DOS GASES – VÁLVULAS REDUTORAS 
VERIFICAR SE ESTÁ LIGADO Ä REDE ELÉTRICA – VOLTAGEM CORRETA
CHECAR FUNCIONAMENTO DO UMIDIFICADOR
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
*
*
*
CONHECENDO , AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
02 – ALARMES – 
RECONHECER, IDENTIFICAR E SOLUCIONAR OS PROBLEMAS
02.01-alarme de pressão de vias aéreas
02.02-alarme de volume
02.03-alarme de fi02
02.04-Alarme de freqüência respiratória
02.05-alarme de bateria fraca
02.06-alarme de ventilador inoperante.
*
*
*
CONHECENDO , AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
02.01 - ALARME DE VIAS AÉREAS
A pressão máxima não deve ultrapassar 25-40 cm H20
Causas de aumento da pressão das vias aéreas: 
 - mau funcionamento das válvulas; 
conexão errada das traquéias;
obstrução do circuito;
intubação seletiva;
pneumotorax espontâneo;
Rolha de secreção etc
*
*
*
CONHECENDO , AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
Causas de diminuição da pressão das vias aéreas
-melhora da complacência 
-diminuição da resistência à passagem do fluxo
*
*
*
CONHECENDO , AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
02.02 – ALARME DE VOLUME
Causas de diminuição de volume:
-escape por conexões do circuito;
-cuff não inflado adequadamente;
-barotrauma;
-aumento da resistência à passagem de fluxo;
Causas de aumento de volume:
	- correlacionar com aumento da complacência ou diminuição da resistência à passagem do fluxo
*
*
*
CONHECENDO , AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
02.03- ALARME DA FRAÇÃO DE OXIGÊNIO INSPIRADA (FI02)
-pode estar baixa em função da fonte de oxigênio com pressão baixa ou fechada ou pane no blender;
-pode estar alta pela fonte de ar comprimido com pressão baixa ou fechada, ou pane no blender.
*
*
*
CONHECENDO , AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
02.04 – ALARME DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)
	- Sinalizam apnéia ou FR alta.
	- fazer sempre associação com comprometimento neurológico (centro respiratório) e aumento do trabalho respiratório (fadiga).
*
*
*
CONHECENDO , AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
02.05 – ALARME DE BATERIA FRACA
02 horas de bateria , manter sempre carregando.
02.06 – ALARME DE VENTILADOR INOPERANTE
Se tudo foi testado antes, troque o aparelho e acione a manutenção técnica.
*
*
*
CONHECENDO, AVALIANDO E CUIDANDO DO EQUIPAMENTO
03- APÓS USO DO EQUIPAMENTO:
A LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS CIRCUITOS E DO EQUIPAMENTO DEVEM SER RIGOROSAS 
 INTUBAÇÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA
 INFECÇÃO
ESCOLHA DO PROCESSO :
DESINFECÇÃO OU ESTERILIZAÇÃO
*
*
*
CONHECENDO AS MODALIDADES 
01 – TIPO DE VENTILADOR
- ciclado a pressão: pressão inspiratória não se altera devido as alterações de complacência e/ou resistência
- ciclado a volume : o volume corrente é medido por transdutores diretos de volume (fole ou pistão)
A escolha baseia-se nas considerações fisiológicas e na experiência profissional.
É consenso utilizar o de volume quando a mecânica pulmonar é instável e o de pressão quando a sincronia entre o paciente e o ventilador é um problema .
*
*
*
CONHECENDO AS MODALIDADES
01- MODO DE CONTROLE OU DE VENTILAÇÃO
CMV – ventilação mandatória controlada
		quando o paciente não tem drive respiratório ajustamos a FR e o VC ou pressão de pico e conseqüentemente a volume e ventilação alveolar.
	vantagem: uso em sedação ou paralisia.
	desvantagem: pode não responder às necessidades do paciente
*
*
*
CONHECENDO AS MODALIDADES
 AMV – ventilação mandatória assistida ou A/C
Quando o paciente tem drive respiratório . Ajustamos o volume corrente ou pressão de pico e a FR mas o paciente pode aumentar a FR e assim a ventilação alveolar.
Vantagem: pode responder às necessidades quando bem ajustados a sensibilidade e o fluxo respiratório. Utilizada em ventilação ciclada a volume 
*
*
*
CONHECENDO AS MODALIDADES
IMV – ventilação mandatória intermitente
 - tem como característica o ventilador fornecer volume corrente e FR pré ajustados, mas o paciente também pode respirar espontaneamente
 - vantagem : diminuição da necessidade de sedação e/ou assincronia
	- desvantagem: pode não responder às necessidades respiratórias do paciente.
*
*
*
CONHECENDO AS MODALIDADES
SIMV – ventilação mandatória intermitente sincronizada
	- mesmas características da IMV porem as ventilações (início da fase inspiratória) são fornecidas após o paciente expirar.
	- vantagem: as mesmas que a IMV, porem os pulmões não hiperinsuflam recebendo respiração espontânea e do ventilador ao mesmo tempo – o ventilador “espera”o paciente terminar sua ventilação própria para deflagrar a ventilação pré-estabelecida.
	- pode combinar com a PSV
*
*
*
CONHECENDO AS MODALIDADES
PSV – ventilação com suporte pressórico
	- todos os ciclos são espontâneos. O paciente respira seu próprio volume corrente e FR.
	- vantagem: aumento do conforto e diminuição do trabalho ventilatório
	- desvantagem: o ventilador não responde às necessidades ventilatórias, principalmente em alterações da mecânica pulmonar.
*
*
*
CONHECENDO AS MODALIDADES
PEEP – pressão positiva no final da expiração
	- mantem uma pressão positiva no final da expiração que em condições normais é zero.
	- tem como finalidade o aumento da capacidade residual funcional, alteração do volume de fechamento das vias aéreas e recrutamento alveolar.
	- usada em associação com outras modalidades.
*
*
*
CONHECENDO AS MODALIDADES
CPAP – pressão positiva contínua nas vias aéreas.
	- suporte ventilatório não invasivo. Modo de ventilação espontânea na qual as vias aéreas são mantidas abertas com uma pressão maior que a atmosférica, durante a fase inspiratória e expiratória.
	- o paciente controla a FR e VT que são totalmente dependentes de seu esforço inspiratório. É um método de auxílio à ventilação espontânea.
	- a máscara facial pode causar isquemia da pele pela pressão exercida na face, desconforto e intolerância, além da dilatação gástrica.
*
*
*
PARÂMETROS UTILIZADOS NA VENTILAÇÃO MECÂNICA
01 – modo ventilatório
02 – volume corrente:oscila de 08 a 10 ml/kg
03 – freqüência respiratória:12 a v16 ciclos respiratórios/minuto.o volume minuto normal é proporcionar 7a 8L de O2/min.
04 – fluxo inspiratório: 40 a 60L/min – 4 a 6 vezes o volume minuto.
*
*
*
PARÂMETROS UTILIZADOS NA VENTILAÇÃO MECÂNICA
05 - fração inspiratória :(fi02) 100% e modificada conforme gasometria.
06 - pressão de pico: não ultrapassar 40 cm de H2O acima = hiperdistenção alveolar e risco de baro ou volutrauma,
07 - relação tempo inspiratório e tempo expiratório (I:E) –1:2 ou 1:3
08 – sensibilidade: força inspiratória de 02 cm de H20 deve ativar o ventilador.
09- PEEP – 05 cm de H20 para prevenir perda de volume pulmonar causada pelo decúbito.
*
*
*
COMPLICAÇÕES
01 – RELACIONADAS AO USO DO VENTILADOR
	-diminuição do débito cardíaco: pelo aumento da pressão intratorácica que reduz o retorno venoso.
	- alcalose respiratória aguda: ocorrência comum. Secundária à dor, agitação, hiperventilação, regulagem inadequado do ventilador – corrigida pelo ajuste dos parâmetros (FR,VC)
*
*
*
COMPLICAÇÕES
Elevação da pressão intracraniana : a ventilação com pressão positiva na presença de PIC elevada prejudica o fluxo sanguíneo cerebral pela diminuição do retorno venoso cerebral.
Meteorismo : ocorre quando há vazamento de gás ao redor do tubo – introduzir uma SNG e ajustar a pressão do balonete.
Pneumonia: pela aspiração de conteúdo hipofaríngeo. Uso de técnicas assépticas.
*
*
*
COMPLICAÇÕES
Atelectasia: causa associada à intubação seletiva, presença de rolhas de secreção e hipoventilação alveolar.
Barotrauma: presença de ar extra alveolar , causada por pressão ou volume corrente elevados.
Fístula broncopleural: ruptura alveolar espontânea ou laceração direta da pleura visceral. Drenagem torácica.
*
*
*
COMPLICAÇÕES
02 – RELACIONADAS AO TUBO ORO TRAQUEAL OU A TRAQUEOSTOMIA
	- extubação acidental
	- lesão da pele e/ou lábios
	- lesão da traquéia
*
*
*
CUIDADOS COM O PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
01- vigilância constante – observação globalizada
02- controle de sinais vitais e monitorização cardíaca – sinais vitais refletem o estado geral do paciente. FR, PA, T, PIC, PAM,FC. sudorese
03- monitorização de trocas gasosas e padrão respiratório – capnografia, gasometria e oximetria
04- observação de sinais neurológicos – nível de consciência, pupilas , fotomotricidade
*
*
*
CUIDADOS COM O PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
05- aspiração de secreções pulmonares – a obstrução das vias aéreas por aumento de secreções, estimula a tosse, gerando pressão intrapulmonar aumentada , diminuindo o volume corrente.
06- observação de sinais de hiperinsuflação – observar volume corrente predeterminado e fi02.
07- controle da pressão do balonete – cuff – devido lesão de laringe e traquéia. Pressão deve ser inferior a 25mmhg – conferir 12/12hs.
*
*
*
CUIDADOS COM O PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
08- higiene oral, fixação e mobilização do TOT –de 04 em 04 hs.para redução do crescimento das placas bacterianas . Troca da fixação para prevenção de úlcera na rima bucal e região auricular. 
09- controle do nível nutricional – administrar dietas conforme prescrição do SND
10- observar circuito do ventilador – água condensada, escape de ar.
*
*
*
CUIDADOS COM O PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
11- nível de sedação do paciente e utilização de bloqueadores neuromusculares – observar fluxo das drogas, avaliar a eficácia.
12- observar o sincronismo entre o paciente e a máquina – devido ou ausência de sedação, modalidade inadequada
13- controle de infecção – uso de técnicas assépticas
14- desmame – iniciado quando atendidas as exigências de estabilidade clínica, hemodinâmica, funcional respiratória e gasométrica.
*
*
*
CUIDAR É UM IDEAL ÉTICO, CUJAS FINALIDADES SÃO:
- A PROTEÇÃO
- O REALCE
- E A PRESERVAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA

Outros materiais