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A Profissão de Contador

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GESTÃO EMPRESARIAL
CONTABILIDADE
Contador é o profissional que lida com a área financeira, econômica e patrimonial. Ele é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis e pelo estudo dos elementos que compõem o patrimônio. Para o contador, cada número tem seu significado, tudo é importante, pois cada dado que ele avalia traduz a representatividade dos negócios de uma empresa. Com isso, ele recomenda as atitudes a serem tomadas que visem solucionar problemas financeiros. 
O que é um contador?
É muito importante, na profissão de contador, exercer a profissão com ética, diligência e honestidade. O contador tem acesso a inúmeras informações privilegiadas das organizações, sendo indispensável o sigilo das mesmas, cabendo ao contador um contínuo cargo de confiança e respeito dentro da organização.
Quais as características necessárias
para ser um contador?
Além disso, o contador deve ter as seguintes características:
Gostar de cálculos matemáticos;
Ser organizado;
Ser ético;
Gostar e ter o hábito da leitura;
Atenção a detalhes;
Ter visão dimensionada;
Ter planejamento de trabalho definido;
Postura crítica;
Segurança diante de problemas;
Ser flexível.
O estudante que deseja ser um contador deve prestar vestibular para o curso de Ciências Contábeis - Bacharel, que tem duração de quatro anos. Ainda, se ele quiser dar aulas em faculdades do curso em questão, deve escolher a opção Ciências Contábeis - Licenciatura, que também tem duração de quatro anos. Durante o curso de graduação, o aluno vai adquirir conhecimentos para exercer as funções técnicas de registro e elaboração das demonstrações contábeis e também conhecimentos acadêmicos. Estes proporcionarão o estudo das causas e efeitos que determinado fato provoca sobre o patrimônio de uma empresa, visando sua solução.
Qual a formação necessária 
para ser um contador?
CFC de Contabilidade Conselho Federal e CRCs Orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio (nos estados) dos Conselhos Regionais de Contabilidade.
Organização e execução de serviços de contabilidade em geral;
Escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações;
Perícias judiciais e extrajudiciais;
Revisão de balanços e de contas em geral, revisão permanente de escritas financeiras das empresas;
Assistências aos Conselhos Fiscais de sociedades anônimas às quais pode pertencer;
Dar aulas para o curso de Ciências Contábeis;
Principais Atividades
O contador pode atuar como:
Empregado de pessoas jurídicas, trabalhando no departamento fiscal, pessoal ou de escrituração contábil;
Auditor externo, interno e independente;
Consultor, na elaboração das demonstrações contábeis; como proprietário ou sócio de escritório contábil, realizando consultoria tributária, societária, de custos, finanças, etc.;
Perito contábil e demais atividades que envolvem o patrimônio das pessoas jurídicas; como funcionário público, atuando como agente fiscal de tributos federal, estadual e municipal;
Analista de contabilidade;
Professor da área contábil;
Assessor, na prestação de serviços;
Pesquisador;
Áreas de atuação e especialidades
O mercado de trabalho do contador é bastante amplo e atrativo. Como toda pessoa jurídica (empresa) necessita de, no mínimo, um contador, a área de perícia contábil e auditoria tornam-se pontos fortes entre as opções de emprego que estão em alta nesta área. Também, para os profissionais que já têm alguma experiência na área, é bastante comum abrirem consultorias próprias, onde prestam serviços para empresas, fazendo demonstrações financeiras, consultoria tributária, entre outras.
Mercado de Trabalho
Salário de um contador
Salário médio de um contador
No Brasil, o salário médio de um contador é de R$ 4.378, podendo chegar a R$ 7.800.
O contador ainda tem a vantagem de ocupar diferentes cargos em empresas. Nesse caso, os salários também variam bastante. Veja alguns exemplos:
 Assistente Contábil: R$ 1.806
Analista Contábil: R$ 2.975
Coordenador Contábil: R$ 5.793
Controladoria: R$ 8.493
Gerente de Contabilidade: R$ 8.762
Gerente de Controladoria: R$ 12.086
Diretor Geral: R$ 14.510
Diretor de Operações: R$ 19.451
Salário de um contador
O Banco Nacional de Empregos (BNE) revela uma média salarial mais alta para o contador no Brasil – R$ 5.951. Os dados também mostram os valores organizados de acordo com o tempo de experiência e o porte da empresa onde o profissional trabalha. A boa notícia é que, nesse caso, os ganhos podem ultrapassar os R$ 12.000 por mês! 
Contador recém-formado: de R$ 2.929 a R$ 4.951
2 a 4 anos de experiência: de R$ 3.662 a R$ 6.186
4 a 6 anos de experiência: de R$ 4.578 a R$ 7.737
6 a 8 anos de experiência: de R$ 5.722 a R$ 9.671
Mais de 8 anos de experiência: de R$ 7.153 a R$ 12.089
Salário de um contador
Os valores podem ser até três vezes mais altos em cargos de direção e gerência. Veja alguns exemplos: 
Diretor de Controladoria: entre R$ 18.321 e R$ 46.444
Diretor Financeiro: entre R$ 16.035 e R$ 40.648
Gerente de Controladoria: entre R$ 13.086 e R$ 33.173
Diretor de Contabilidade: entre R$ 13.464 e R$ 34.133
Gerente de Contabilidade: entre R$ 11.845 e R$ 30.028
Chefe de Contabilidade: entre R$ 6.411 e R$ 16.253 
Histórico da Contabilidade
HISTÓRICO
Origem e Evolução da Contabilidade 
Pode-se dizer que a Contabilidade tem a mesma idade da civilização humana. Assim que o homem das cavernas deixou de ser apenas um coletor e caçador para as suas necessidades imediatas, e se organizou nos tempos de fartura para os dias de escassez, ele passou a fazer registros nas paredes das grutas, para controlar a quantidade de alimentos e outros bens de sua propriedade. Estes registros e estes controles do seu Patrimônio, é que são as essências da Contabilidade, e revelam que já na Pré-história há mais de 8.000 anos, o ser humano já tinha necessidades contábeis. 
HISTÓRICO
Além destes registros em cavernas, chegaram até os nossos dias, provas de contínua evolução da Contabilidade, como: milhares de placas de argilas com registros dos sumérios, povo que viveu na Mesopotâmia, região que se localiza no Oriente Médio; papiros milenares do antigo Egito, com a escrituração do custo do pão fabricado na cidade de Menfis, sua capital e registros que documentam a movimentação de bens dos palácios dos faraós; tabuas de madeira com escriturações bancárias, encontradas na cidade de Pompeia, no Império Romano, atual Itália. Estes dentre outros, pois chegaram também até nossos dias outros documentos tanto da Grécia como da Roma Antiga que nos provam a existência desta atividade. 
Continuação na apostila pág 3, passar o vídeo : https://www.youtube.com/watch?v=7ZJownXv6Ms 
CONTABILIDADE
É a ciência que tem como objetivo observar, registrar e informar os fatos econômico-financeiros acontecidos dentro de um patrimônio pertencente a uma entidade; mediante a aplicação do seu conjunto de princípios, normas, técnicas e procedimentos próprios.
Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um patrimônio).
Objeto de estudo
Tem-se por objeto de estudo o Patrimônio das entidades/empresas (pessoa jurídica) ou das pessoas (pessoa física). Este patrimônio é administrável e está sempre em constante mudança.
Trata-se na contabilidade a pessoa jurídica da entidade como distinta da pessoa física do proprietário. Sendo assim, a contabilidade é formada para a entidade e não para seus respectivos donos, estando voltada para os estudos da empresa pessoa jurídica.
Quanto à finalidade
A Ciência Contábil desenvolve suas funções em torno do patrimônio como meio para alcançar sua finalidade.
Tem por finalidade: registrar fatos e produzir informações que possibilitemao dono do patrimônio o controle (certificar-se de que a organização está atuando de acordo com os planos e políticas traçados) e planejamento (decidir qual curso tomar para atingir com mais rapidez, eficiência e eficácia o objetivo proposto) de como agir no seu patrimônio.
OBS: Continuar na apostila pág. 6
Usuários da Contabilidade
Os usuários da Contabilidade são as pessoas que tenham interesse na avaliação da situação patrimonial da entidade. São, por exemplo, os acionistas de uma empresa que querem saber se ela está dando lucro ou prejuízo. São as instituições financeiras que desejam avaliar o patrimônio da entidade para saber se lhe concedem ou não um empréstimo. São os administradores da entidade, que desejam saber como se comporta o desenvolvimento das atividades da empresa e qual o resultado que está advindo das mesmas. É o fisco, que também se interessa pelo resultado da pessoa jurídica, para lançar os impostos sobre ele incidentes.
Usuários da Contabilidade
Usuários internos:
Proprietários;
Administradores de todos os níveis da entidade.
Usuários externos:
Acionistas e investidores;
Emprestadores em geral (bancos, fornecedores)
Entidades governamentais (fisco)
Outros.
Usuários da Contabilidade
Cada usuário possui um interesse diferenciado nas informações da Contabilidade. A seguir, alguns exemplos.
Sócios, Acionistas e Proprietários de Quotas Societárias de Maneira Geral:
Essas pessoas, interessadas primariamente na rentabilidade e segurança de seus investimentos, que muitas vezes se mantêm afastadas da direção das empresas, necessitam de informações resumidas que dêem respostas claras e concisas a suas perguntas.
Exemplo:
Qual a taxa de lucratividade proporcionada a seu investimento em ações ou quotas-partes da sociedade? Será que a empresa continua a oferecer, a médio e longo prazos, perspectivas de rentabilidade e segurança para seu investimento?
Usuários da Contabilidade
Cada usuário possui um interesse diferenciado nas informações da Contabilidade. A seguir, alguns exemplos.
Sócios, Acionistas e Proprietários de Quotas Societárias de Maneira Geral:
Essas pessoas, interessadas primariamente na rentabilidade e segurança de seus investimentos, que muitas vezes se mantêm afastadas da direção das empresas, necessitam de informações resumidas que dêem respostas claras e concisas a suas perguntas.
Exemplo:
Qual a taxa de lucratividade proporcionada a seu investimento em ações ou quotas-partes da sociedade? Será que a empresa continua a oferecer, a médio e longo prazos, perspectivas de rentabilidade e segurança para seu investimento?
Normalmente, relatórios elaborados pela Contabilidade e esclarecimentos prestados pela Administração por ocasião das assembléias ou reuniões de sócios realizadas algum tempo após o encerramento dos exercícios são suficientes para responder tais perguntas.
Usuários da Contabilidade
Administradores, Diretores e Executivos dos mais Variados Escalões:
O interesse nos dados contábeis dessas pessoas atinge um grau de profundidade e análise, bem como de freqüência, muito maior do que para os demais grupos. De fato, são eles os agentes responsáveis pelas tomadas de decisões dentro de cada entidade a que pertencem. Tais decisões visam principalmente ao futuro, mas, para se preparar para agir no futuro, é necessário não apenas conhecer detalhadamente o que aconteceu no passado, como também o que está acontecendo no momento.
Usuários da Contabilidade
Bancos, Capitalistas, Emprestadores de Recursos
Para estas entidades e pessoas, o interesse está na rentabilidade e segurança de seus investimentos, necessitam de informações resumidas que forneçam respostas claras as suas perguntas.
As perguntas são mais ou menos parecidas às formuladas pelos sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias de maneira geral, com a diferença de que o interesse destes às vezes vai algo além do puro escopo de retorno, estando associadas também razões sentimentais, profissionais e de pioneirismo em seus investimentos.
Quando a empresa opera em prejuízo ou começa a operar ineficientemente, é muito provável que os sócios continuem a investir nela seus capitais na esperança de uma melhoria (isto é um tanto mais verídico à medida que existir maior ligação entre as figuras dos sócios e dos administradores, principalmente nas médias e pequenas empresas), ao passo que os emprestadores de recursos, cuja única finalidade é a rentabilidade e segurança de retorno de seus investimentos, serão os primeiros a abandonar o barco em perigo de naufrágio.
Usuários da Contabilidade
Governo e Economistas Governamentais
As repartições e os economistas governamentais têm duplo interesse nas informações contábeis.
Em primeiro lugar, baseando-se freqüentemente em tais informações é que se exerce o poder de tributar e arrecadar impostos, taxas e contribuições. Isto é especificamente verdadeiro no caso da maioria das empresas, cujo imposto de renda é taxado a partir dos balanços, embora alguns ajustes tenham que ser feitos ao lucro contábil para se apurar o lucro tributável.
Em segundo lugar, os economistas encarregados de análises globais ou setoriais de nossa economia interessam-se pelos dados contábeis das diversas unidades microeconômicas, os quais, convenientemente agregados e tratados estatisticamente, podem fornecer bases adequadas para as análises econômicas.
Usuários da Contabilidade
Pessoas físicas:
A Contabilidade não deixa de desempenhar seu papel de ordem e controle nas finanças também no caso de patrimônio individuais, colaborando no controle, ordem e equilíbrio de seus orçamentos e planejamentos.
Obs: continuar na apostila pág. 6;
Princípios da contabilidade
São os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da contabilidade.  
Princípios versus Objetivos
Princípios versus Objetivos 
Não confundir PFC com objetivos e objeto da contabilidade. 
O Objetivo........... é informar o usuário 
O Objeto.............é o patrimônio das entidades. 
Os princípios são meios que a contabilidade utiliza para chegar aos objetivos. 
CONTINUIDADE
 A Entidade é um organismo vivo que irá operar por um período de tempo indeterminado, a não ser que fortes indícios mostrem o contrário. Não obstante, a continuidade ou não da entidade deve ser considerada quando das classificações e avaliações das mutações patrimoniais;
 Princípio da atualização monetária
Os efeitos de alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis por meio do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. 
TERMOS CONTÁBEIS
Pró Labore
O pró-labore é a remuneração dos sócios ou proprietário de empresa individual que trabalham na empresa e corresponde à contra prestação pelos serviços prestados. Diante disso, o valor do pró-labore deve ser definido com base nos salários de mercado para o tipo de atividade que o sócio realiza e a capacidade financeira da empresa.. Distribuição de Lucros é a remuneração do capitalista, ou seja do Sócio ou proprietário de empresas, pago após o resultado positivo do levantamento do Balanço Patrimonial.
Sobre 
as 
Empresas
Pessoa Física: A pessoa física ou também chamada como natural, como o próprio nome induz, somos nós (seres humanos, pessoas, cidadãos) que obtemos o CPF (Certificado de Pessoa Física), que sem ele documento é quase impossível fazer qualquer movimentação econômica e financeira;
Pessoa Jurídica: A pessoa jurídica tem a personificação de uma empresa, que poderá fazer uma movimentação econômica através de CNPJ (Certificado Nacional de Pessoas Jurídicas);
Pessoa Física e Jurídica
Empresas Públicas, Privadas , Mistas e Filantrópicas:
Pública: A empresa é oriunda de órgãos governamentais, podendo ser municipal, estadual ou federal. Seu capital é 100% público, sem participação de capital privado.
Privada: Provinda de uma firma individual ou de sociedade, ondeo capital social é de origem particular. A empresa privada pode ser individual, denominada como empresários, ou sociedade, formada por duas ou mais pessoas.
Mista: É a junção das empresas públicas com as empresas privadas. Neste caso, a empresa pública detém a maior parte das ações, assumindo os controles administrativos, cabendo a empresa privada os serviços de utilidade pública.
Tipos de Empresa
EXEMPLOS:
 Empresas públicas: 
- Caixa Econômica Federal, 
- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos 
Empresas mistas; 
- A Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A) é uma empresa estatal brasileira, de economia mista. 
- O Banco do Brasil S.A. é uma instituição bancária de economia mista, com participação da União (governo federal brasileiro) com 70% da ações. 
- Eletrobrás é uma empresa de economia mista e de capital aberto sob controle acionário do Governo Federal brasileiro e atua como uma holding, controlando empresas de geração e transmissão de energia elétrica. 
Empresas privadas: 
Casas Bahia 
Carrefour 
Filantrópicas:
Trata-se, de uma sociedade sem fins lucrativos (associação ou fundação), criada com o propósito de produzir o bem, tais como: assistir à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice, promovendo ainda a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e integração ao mercado do trabalho. Para ser reconhecida como filantrópica pelos órgãos públicos, a entidade precisa comprovar ter desenvolvido, no mínimo pelo período de três anos, atividades em prol aos mais desprovidos, sem distribuir lucros e sem remunerar seus dirigentes. 
Tipos de Empresa
As empresas podem ser classificadas como: micro empresa, pequena empresa ou grande empresa. Vale ressaltar que não é o porte das empresas que as tornam mais ou menos importante, todas são importantes, independente de seus portes.
Quanto ao porte das empresas
Razão Social
Razão Social é o nome de registro da sua empresa. Também conhecido como Nome Comercial, Denominação Social (Informa a origem da empresa ex. TI cursos de informática LTDA) ou Firma Empresarial é o nome dado à pessoa jurídica, que consta em documentos legais, contratos e escrituras. Além de representar o nascimento de uma empresa na Junta Comercial ou no Cartório correspondente à sua sede, também serve para demonstrar a constituição legal da empresa e para ser usado em termos formais.
No momento que se pensa em abrir uma empresa, deve-se checar se algum nome similar já existe, ou esse registro será impossibilitado.
 
Nome Fantasia
Nome Fantasia, também conhecido como Nome de Fachada ou Marca Empresarial, é o nome popular de uma empresa, e pode ou não ser igual à sua razão social. Geralmente, é o nome que serve para a divulgação de determinada empresa, visando o maior aproveitamento da sua marca e da estratégia de marketing e vendas.
Um bom exemplo de diferença entre Razão Social e Nome fantasia é o da Coca-Cola, que vem a ser o nome fantasia da empresa cuja razão social é Coca-Cola Indústrias Ltda.
  Razão Social: MCDONALD'S COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA. Nome Fantasia: MCDONALD'S.
Sociedade anônima ou S/A: é um modelo de empresa que funciona a partir da divisão do capital em ações, sendo os acionistas (sócios da companhia) responsáveis pelo gerenciamento da empresa. As ações de uma sociedade anônima podem estar disponíveis no mercado de ações para negociações.
Limitada ou LTDA: é um modelo de empresa organizada por quotas, conhecida por Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada. Neste modelo, cada sócio é responsável por investir determinado capital na empresa e suas responsabilidades serão proporcionais à quantia investida.
Denominação Social
Sociedade civil limitada S/C LTDA: duas ou mais pessoas se juntam para criar uma empresa exclusivamente com a finalidade de explorar a prestação de serviços, formando uma sociedade, através de um Contrato Social. Ex: Bancos, hospitais, etc.
Empresa individual: é a pessoa natural, que exerce uma atividade com a finalidade de lucro, habitual e profissionalmente, mediante a venda a terceiros de bens e serviços em seu nome.
Autônomo estabelecido: Autônomo é todo indivíduo que presta serviços sob a forma de trabalho pessoal, ou seja, aquele executado pelo próprio prestador, sem o concurso de auxiliar ou empregado, não considerando para tal recepcionista, mensageiro e demais pessoas que não participem da execução direta do serviço. 
MEI
O MEI significa “Microempreendedor individual”. É o profissional autônomo que buscou legalizar sua atividade como pequeno empresário. Um aspecto importante é que o MEI recolhe sua tributação através do Simples Nacional, mas fica isento de tributos fiscais.
Para se qualificar como um MEI é preciso ter renda bruta de até 60 mil reais por ano e não participar de nenhuma outra empresa em sociedade. Ao se enquadrar no MEI, é possível solicitar CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e ter direito a empréstimos, emissão de notas fiscais e abertura de contas bancárias.
É claro que não há muita escolha por parte do empresário; são tributações que dependem de condições a partir de características da empresa e do lucro obtido. Talvez só haja chance de opção em relação ao Lucro Real e Presumido – dependendo, é claro, do lucro líquido obtido. 
Toda empresa jurídica deverá possuir um número de cadastro que se chama Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas ou abreviadamente C.N.P.J, obtido na Secretaria da Receita Federal;
Toda empresa deverá ser registrada no Instituto Nacional de Seguro Social ou INSS, lembrando-se que a matrícula no INSS é feita simultaneamente com a inscrição no C.N.P.J;
As empresas ou autônomos prestadores de serviços devem recolher o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ou I.S.Q.N, imposto este exigido pelas Prefeituras Municipais.
Legalização Cadastral
Definindo o que é
 ME e EPP
A Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi instituída em 2006 para regulamentar o disposto na Constituição Brasileira, que prevê o tratamento diferenciado e favorecido à microempresa e à empresa de pequeno porte. 
Foi concebida com ampla participação da sociedade civil, entidades empresariais, Poder Legislativo e Poder Executivo e já atravessou quatro rodadas de alteração, sempre com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e a competitividade das microempresas e empresas de pequeno porte brasileiras, como estratégia de geração de emprego, distribuição de renda, inclusão social, redução da informalidade e fortalecimento da economia. 
Através da Lei Geral, foi instituído o regime tributário específico para os pequenos negócios, com redução da carga de impostos e simplificação dos processos de cálculo e recolhimento, que é o Simples Nacional.
Além disto, a Lei prevê benefícios para as pequenas empresas em diversos aspectos do dia a dia, como a simplificação e desburocratização, as facilidades para acesso ao mercado, ao crédito e à justiça, o estímulo à inovação e à exportação.
A microempresa será a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente registrados nos órgãos competentes, que aufira em cada ano calendário, a receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00.
Definindo o que é ME e EPP
Se a receita bruta anual for superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior à R$ 3.600.000,00, a sociedade será enquadrada como empresa de pequeno porte. Estes valores referem-se a receitas obtidas no mercado nacional. A empresa de pequeno porte não perderá o seu enquadramento se obter adicionais de receitas de exportação, até o limite de R$ 3.600.000,00
Definindo o que é ME e EPP
A Lei Geral também criou o microempreendedor individual, que é pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário optante pelo Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 60.000,00. O microempreendedor pode possuir um único empregado e não pode ser sócio ou titular de outra empresa.
Definindo oque é ME e EPP
Não serão enquadradas nas condições, as pessoas jurídicas (empresas) em que haja participação como sócia:
Pessoa física domiciliada no exterior ou de outra pessoa jurídica;
Pessoa física que seja titular de firma mercantil individual ou sócia de outra empresa que receba o tratamento jurídico diferenciado.
Tanto a ME como a EPP estão desobrigadas do cumprimento de certas obrigações previdenciárias e trabalhistas, quais sejam:
 Manter quadro de horário de trabalho e controle de frequência;
 Anotar a concessão de férias no livro ou nas fichas de registro dos empregados;
 Empregar e matricular aprendizes nos cursos mantidos pelo SENAI;
 Possuir o Livro de Inspeção do Trabalho
Simplificação de Obrigações 
Previdenciárias e Trabalhistas
 PORÉM, FICAM OBRIGADAS A ADOTAR OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS, ENTRE OUTROS:
Anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
Apresentação da Relação Anual das Informações Sociais (RAIS); 
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED);
Arquivamento dos documentos comprobatórios de cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, enquanto estas prescreverem;
Apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado que contempla microempresas, com receita bruta anual de até R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, com receita bruta anual de até R$3,6 milhões. Este regime destaca-se por sua forma simplificada de recolhimento tributário que tem como base somente a apuração da receita bruta mensal  alíquota sobre a receita bruta ao longo de 12 meses.
Simples Nacional
A opção do simples nacional permite ao empreendedor o pagamento unificado de diversos tipos de impostos como:
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
Contribuição para o PIS/Pasep;
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP);
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Para exercer a opção pelo Simples Nacional, basta que a empresa interessada apresente um documento denominado Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FJPC), na Secretaria da Receita Federal ou acesse o site do Simples Nacional
Vejamos quais são os limites de receita bruta para enquadramento no Simples Nacional:
ME: As pessoas jurídicas com receita bruta anual não superior a R$360.000,00 ou R$30.000,00 multiplicados pelo número de meses do primeiro ano de atividade;
EPP: As pessoas jurídicas com receita bruta anual não superior a R$3.600.000,00, ou R$300.000,00 multiplicados pelo número de meses do primeiro ano de atividade;
Se por um lado, as ME e EPP têm a vantagem de estarem dispensadas de escrituração comercial para fins fiscais, por outro lado estão obrigadas a manter em boa ordem e guarda até que tenha decorrido o prazo decadencial e não prescritas as eventuais ações que lhes sejam pertinentes:
Das obrigações acessórias impostas ás
ME e as EPP optantes pelo Simples
O livro caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira, inclusive bancária, lembrando-se que este livro não de obrigatoriamente ser autenticado pela Receita Federal;
Livro Registro de Inventário, no qual deverão estar registrados os estoques das mercadorias, sejam de revenda, prontas, semielaboradas, matérias-primas ou materiais auxiliares, existentes ao término de cada ano calendário;
Todos os documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração dos livros retro citados; 
Declaração de Rendimentos, anualmente entregue uma declaração simplificada de Rendimentos à Secretaria da Receita Federal;
Manter em local visível uma placa indicativa de empresa optante pelo Simples Federal, onde deve conter esta menção e o nº. Do CNPJ;
O livro caixa possui um modelo padrão, com abertura, quantidades de páginas e fechamento.
 As ME e EPP como dito anteriormente, estão obrigadas a manter a escrituração comercial ou contábil, inclusive as movimentações bancárias, para fins fiscais no Livro Caixa, o qual deve preencher alguns requisitos, quais sejam:
Da obrigatoriedade de escrituração
do Livro Caixa
Mês e ano da competência;
Número da folha do livro onde está sendo feita a escrituração. Considera-se ideal que tenha cinco colunas; 
Data completa de quando ocorreu o fato a ser registrado.
Histórico que contemple as informações do fato a ser registrado, tais como: número dos documentos, tipo de ocorrência, banco se for o caso, nº do cheque ou da nota fiscal, etc.;
 
Valor parcial, onde se registra a segregação dos diversos valores que podem estar contidos em um fato. Tome por exemplo, um débito em conta bancária, para pagamento de diversos fornecedores mais água, luz e telefone, nesta coluna, cada valor seria registrado;
 Valor da entrada, onde se registra o valor de entrada ou recebimento no caixa da empresa;
 Valor da saída, onde se registra o valor de saída ou pagamento no caixa da empresa.
No rodapé deverá conter o somatório de cada coluna, das entradas e das saídas, como totais da folha. E ainda, o saldo atual que é o somatório do saldo inicial, mais entradas e menos as saídas. Lembrando que este saldo atual compõe o dinheiro em caixa, mais saldos bancários e as aplicações financeiras de imediata liquidez.
Ações: As ações são papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa. Ao comprar uma ação o investidor se torna sócio da empresa que emitiu essa ação, passando a correr os riscos dos negócios junto com a empresa e tendo participação nos lucros e prejuízos da mesma;
Cheque: O cheque é uma ordem de pagamento à vista. Pode ser recebido diretamente na agência em que o emitente mantém conta ou depositado em outra agência, para ser compensado e creditado na conta do correntista. Ao emiti-lo, lembre-se que ele poderá ser descontado imediatamente;
Os Documentos
Contrato de Compra e Venda Mercantil: É o contrato que melhor retrata a intermediação ou troca caracterizada pelo comércio. Documento utilizado por pessoas físicas e/ou jurídicas na transação comercial, onde o vendedor entrega ou promete entregar um bem ao comprador mediante algumas condições consignadas;
Debêntures: São títulos mobiliários que garantem ao comprador uma renda fixa, ao contrário das ações, cuja renda é variável. As debêntures têm como garantia todo o patrimônio da empresa. Quando uma determinada empresa necessita de capital e não quer tomar um empréstimo bancário, pode recorrer a uma emissão de debêntures;
Duplicata: Título de crédito que obriga o comprador a pagar, em data preestabelecida, a quantia correspondente ao valor da mercadoria adquirida. A duplicata é uma ordem de pagamento emitida pelo credor, ao vender uma mercadoria ou serviço que prestou e que estão representados em uma fatura, que deve ser paga pelo comprador das mercadorias ou pelo tomador dos serviços;
Fatura: É um documento comercial que representa a venda para clientes domiciliados em território nacional;
Folha de pagamento: É o nome dado a uma lista mensal da remuneração paga aos trabalhadores de uma instituição;
Guia da Previdência Social: É o documento hábil para o recolhimento das contribuições sociais dos contribuintes individuais da Previdência Social;
Guia de Recolhimento do FGTS e informações á Previdência Social (GFIP): Documento entregue por meio eletrônico ( sistema denominado SEFIP), onde constam os recolhimentos dos depósitos feitos pelos empregadores, na base de 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior a cada trabalhador.
Letra de Câmbio: Título de crédito negociável no mercado. Consiste em umaordem de pagamento em que uma pessoa ordena que uma segunda pessoa pague determinado valor para uma terceira.
Nota Fiscal: A nota fiscal é um documento fiscal e que tem por fim o registro de uma transferência de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por uma empresa e uma pessoa física ou outra empresa;
Nota Promissória: É um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar o valor correspondente no título. A nota promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento;
Pedido de Compras: Documento por meio do qual, o comprador manifesta seu interesse em adquirir produtos ou serviços, consignando os dados de prazo de entrega, forma de pagamento, local e forma de entrega, etc.;
Penhor Mercantil: É um direito real de garantia, segundo o qual, o devedor entrega uma coisa móvel ou mobilizável ao credor, com a finalidade de garantir o pagamento do débito;
Recibo: Documento que comprova o pagamento de uma obrigação ou recebimento de bens e valores, atesta a liquidação em documento próprio ou por escrito no documento de cobrança; 
Triplicata: Documento emitido quando ocorre o extravio da duplicata, sendo de emissão obrigatória nos casos de perda ou extravio de duplicata, logo, com os mesmos efeitos e requisitos.
Alienação Fiduciária: Operação realizada nas transações mercantis, onde o bem, é entregue ao comprador, mas fica alienado ao financiador, até a completa liquidação dos pagamentos, quando então, o financiador irá declarar a desalienação do bem, transferindo de vez e por direito a posso ao comprador;
Aval: Operação que envolve três pessoas, podendo uma ou duas delas ser física, onde vendedor e comprador se comprometerem a cumprirem certas obrigações, cabendo a uma terceira pessoa, o avalista, se comprometer a assumir o pagamento das obrigações, caso o comprador não o faça;
As Expressões
Desconto de Cheques: Forma de captação de capital de giro, adotado por grande parte das empresas, onde a empresa negocia com bancos os cheques pré-datados recebidos de seus clientes, ficando ela responsável pelo pagamento, até que seu cliente liquide o cheque através de seu banco por liberação ou transferência de fundos;
Desconto de Duplicatas: Forma de captação de capital de giro, adotado por grande parte das empresas, onde a empresa emite uma duplicata de venda mercantil ao seu cliente, com prazo combinado para recebimento dos valores, antecipa este recebimento oferecendo a duplicata ao banco, ficando ela responsável pelo pagamento, até que seu cliente liquide a duplicada;
Fiança: É o ato de confiança que uma pessoa física ou jurídica faz expressamente a um devedor, garantindo ao credor, determinado pagamento ou cumprimento caso o devedor não o faça;
Insolvência: Perda da capacidade de solvência, ou seja, perda da capacidade de honrar seus compromissos financeiros;
Massa Falida: Nome dado a uma empresa em regime falimentar, ou seja, quando um credor não logra sucesso em receber uma dívida devidamente documentada de um devedor, faz um pedido de falência de seu devedor em juízo, quando aceito;
Pró Labore: É a remuneração devida aos diretores ou sócios dirigentes das sociedades comerciais ou civis, bem como ao titular de empresa individual, pela incumbência que lhe foi atribuída;
Reserva de Domínio: Ocorre quando um bem móvel durável é entregue sob alienação ao comprador, assegurando que o referido bem, pertencerá ao financiador, caso não haja o completo pagamento devido. É cláusula contratual integrante, podendo figurar tal menção na nota fiscal de venda.
Assuntos Fiscais e Legais 
A escrituração deve ser completa, em idioma e moeda corrente nacionais, na forma mercantil, clara de individualmente, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem rasuras, entrelinhas, borraduras, emendas, sem intervalos em branco, enfim, nada que possa invalidar ou dar dupla interpretação aos fatos registrados;
A escrituração contábil, exigida pela legislação comercial, deve atender aos interesses dos proprietários da empresa e também de terceiros, como bancos, fornecedores, investigadores, etc.;
Escrituração Comercial e Fiscal
Livros Contábeis Uma vez gerados os lançamentos, os mesmos darão origem aos Livros Razão e Diário, além de possibilitarem a elaboração do Balancete, Balanço, Demonstração do Resultado do Exercício, etc. Os lançamentos deverão obedecer aos princípios contábeis, as normas brasileiras de contabilidade e às demais legislações, além de estar consoante com a Estrutura Conceitual da Contabilidade. 
Livros Obrigatórios São exigidos por lei e a ausência dos mesmos pode resultar em multa. Os Livros obrigatórios, conforme a legislação vigente, são: - Contábeis; - Livro diário - Livro Razão - Livros Fiscais/auxiliares; - Livros Trabalhistas; 
Livros utilizados pela Contabilidade
Os registro contábeis devem ser feitos em livros e papéis adequados, cujo número e espécie ficam a critério da empresa, sob a luz de documentos idôneos, hábeis segundo a sua natureza ou assim definidos em preconceitos legais. A forma de escriturar suas operações é de livre escolha, desde que se obedeça aos princípios e técnicas ditados pela contabilidade;
Com a utilização da informática, existem prontos ótimos softwares contábeis, o cuidado fica por conta de comprar ou alugar, um que seja adequado ao porte e as operações da empresa, quando esta a mesma faz sua contabilidade, pois quando se terceiriza, o que ocorre na grande maioria das empresas, principalmente ás de médio porte até as micro empresas, os escritórios contábeis, contam todos com uma contabilidade informatizada.
Livro Diário: O livro diário é obrigatório e registra todas as operações e transações realizadas pela empresa. Os lançamentos neste livro obedecem a ordem cronológica de dia, mês e ano e devem ser feito de forma clara que compõem-se de cinco partes importantes e indispensáveis:
1- a data em que se realizou a operação;
2- a conta devedora;
3- a conta credora;
4- o histórico;
5- o valor;
Livro Razão: O livro razão é um livro de grande utilidade para a contabilidade porque registra o movimento de todas as contas. A escrituração do livro razão passou a ser obrigatória a partir de 1991. Na contabilidade moderna, o razão é escriturado em fichas;
Livros utilizados pela Contabilidade
Livro Registro de Duplicatas: Obrigatório para as empresas que vendam a prazo, com emissão de duplicatas, poderá ser utilizado como livro auxiliar da escrituração mercantil, desde que devidamente autenticado pela Junta Comercial;
Livro Caixa: No livro caixa são registrados todos os fatos administrativos que envolvem entradas e saídas de dinheiro;
Livro Contas-Corrente: O contas-corrente é o livro auxiliar do razão. Serve para controlar as contas que representam direitos e obrigações para a empresa;
Livro Registro do Inventário: Registra os bens existentes na data do balanço, tais como mercadorias, os produtos manufaturados, as matérias primas, os produtos em fabricação, e os bens existentes em almoxarifado;
Livro Registro de Entradas: Que identifique pelos seus registros, os fornecedores e seus respectivos documentos de compras de bens destinados à industrializados ou comercializados, que pode ser adaptado pela legislação do IPI/ICMS;
Livro de apuração do Lucro Real: Recebe os lançamentos de ajuste do lucro líquido do período de apuração, transcrita a demonstração do lucro real, e controla prejuízos fiscais a compensar, além de outros valores previstos na legislação do IRPJ;
Livro de Movimentação de Combustíveis: livro de escrituração diária pelos postos revendedores.
Livro para Registro Permanente de Estoque: Seve às pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra e venda, incorporação e construção de imóveis, loteamento ou desmembramento de terrenos para venda;
PATRIMÔNIO
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O que é Patrimônio?
É o Conjunto de riquezas de propriedade de alguém ou de uma empresa. Essas riquezas podem ser BENS ou DIREITOS.
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Bens
Entende-sepor “bens”, a coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidades das pessoas e das empresas. Podem ser tangíveis ou intangíveis, móveis ou imóveis.
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Bens Intangíveis = Não são palpáveis, 
não constituídos de matéria. Ex.: Marcas 
(Arisco, Coca-cola), patentes de invenção 
(direito exclusivo de explorar uma invenção). 
Bens Tangíveis = Têm forma física, são palpáveis.
Ex.: Veículos, imóveis, estoques de mercadorias, 
dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas etc.) 
105
 Bens móveis = Podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: animais (semoventes), máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias. 
 
 Bens Imóveis = Vinculados ao solo. Não podem ser retirados sem destruição ou dano: edifício, árvores etc.
Direitos
 São elementos também considerados como riquezas: o poder de exigir algo de alguém; valores a receber de terceiros
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	No entanto, relacionando-se todos os bens e direitos de uma entidade ou pessoa, não poderemos identificar ainda a verdadeira situação dela: é necessário conhecermos também suas OBRIGAÇÕES.
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E O QUE SÃO OBRIGAÇÕES?
São dívidas com terceiros em geral. 
Representam as contas a pagar diversas: empréstimos bancários, compras a prazo, impostos a pagar, etc.
Resumindo:
Patrimônio (riqueza) 
 Conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa  Bens.
 Valores a receber e Direitos a Receber Direitos
 Contas a pagar, dívidas  Obrigações
O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que tem por finalidade a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade (em geral de uma empresa) em determinada data, representando uma posição estática.
São três elementos que compõem o balanço patrimonial: ativos, passivos e patrimônio líquido.
Balanço Patrimonial
111
113
Conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São itens “positivos” do patrimônio que normalmente proporcionam ganho para a empresa, são classificados como circulante e não circulante.
 Contas a Receber
 Estoques
 Máquinas e Equipamentos
 Edificações
 
ATIVO
Balanço Patrimonial
113
114
Conjunto de obrigações exigíveis da empresa.
Dívidas que serão reclamadas a partir da data do seu vencimento, classificam-se entre passivo circulante e passivo não circulante;
 
 PASSIVO EXIGÍVEL (CAPITAL DE TERCEIROS)
 Capital de Terceiros (dinheiro);
 Fornecedores (de mercadorias);
 Funcionários (salários);
 Governo (impostos); 
 Bancos (empréstimos) etc. 
PASSIVO
Evidencia o 
Endividamento
da empresa.
Balanço Patrimonial
114
115
Total de aplicações dos proprietários na empresa
Os proprietários (sócios, acionistas) fornecem meios 
para o início do negócio. A quantia inicial  	Capital 
							Social 
  PASSIVO NÃO EXIGÍVEL 
 	Recurso próprio ou Capital próprio
 	Risco do capitalista
 	Em caso de falência da empresa, o sócio perde o 	dinheiro investido (Investimento de risco)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Líquido = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis)
Balanço Patrimonial
115
116
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Passivo e PL
Bens
 Máquinas
 Veículos
 Estoque
 Dinheiro
Direitos
 Títulos a receber
 Depósitos em Bancos
Balanço Patrimonial
 
Balanço Patrimonial
Obrigações
 Fornecedores
 Salários a Pagar
 Empréstimos Bancários
 Impostos a Pagar
Patrimônio Líquido
 Capital Social
Ativo
116
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Patrimônio
Aspectos Qualitativos – consiste em qualificar os bens direitos e obrigações.
Bens – Dinheiro, veículos, máquinas
Direitos – Duplicatas a receber, promissórias a receber
Obrigações – Duplicatas a pagar, Impostos a pagar
Aspectos Quantitativos - consiste em dar a esses bens, direitos e obrigações seus respectivos valores, levando-nos a conhecer o valor do patrimônio da empresa.
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Patrimônio
Ativo
Passivo
Caixa 30,00
Duplicatas a pagar 35,00
Duplicatas a receber 40,00
Salário a pagar 15,00
Contas a receber 10,00
Imposto a pagar 30,00
Estoque de mercadorias 20,00
(+)Situação liquida 70,00
Móveis 50,00
Total de ativos= 150,00
Totalde Passivo = 150,00
Exemplo:
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
Cada operação que ocorre, aumenta ou diminui a Ativo, Passivo ou Patrimônio líquido das empresas. Esses aumentos ou diminuições são registrados em contas e no final de um período predeterminado, relacionam-se todas as contas, de forma resumida e ordenada, e chega-se ao balanço patrimonial.
120
Método das partidas dobradas – regra geral
um lançamento contém:
* débito
* crédito
contas distintas; e mesmo valor.
Contabilidade
121
MÉTODO DE PARTIDAS DOBRADAS:
Cada lançamento à débito deve corresponder a um lançamento à crédito;
O somatório dos saldos das contas devedoras deverá ser igual ao somatório das contas credoras;
Contabilidade 
Razonete: Um razonete é aberto para representar cada conta contábil. A natureza da conta define como é caracterizada a movimentação do saldo e qual lado deve ser usado para aumentá-lo ou reduzi-lo Representação gráfica em forma de T, para apurar os saldos de todas as contas que são movimentadas pela empresa.  Coloca-se nos Razonetes o titulo da conta na parte superior, de um lado registram-se os aumentos e do outro lado da conta as diminuições.
Razonete
123
Ativo
Passivo
Balanço Patrimonial
Razonete
Nome da Conta
	O Balanço Patrimonial e o razonete possuem a mesma apresentação
Contabilidade
123
124
O QUE É O BALANCETE ?
É o relatório onde são apurados os saldos das contas de ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas e despesas antes do levantamento das demonstrações financeiras.
Contabilidade
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Periodicamente, os responsáveis pela contabilidade devem verificar se os lançamentos contábeis realizados no período estão corretos. Uma ferramenta bastante utilizada para este fim é o Balancete de Verificação, que nada mais é, do que a relação de contas com seus respectivos saldos extraídos do livro razão (ou dos razonetes), cujo objetivo é verificar se o total de débitos é igual ao total de créditos.
Em outras palavras, o Balancete é um relatório contábil, no qual são relacionadas todas as contas movimentadas no livro razão e que apresentem saldo diferente de zero no dia de sua elaboração.
O balancete não está contemplado na Lei nº 6.404/76 como demonstrativo obrigatório. Todavia, ele é extremante útil, pois serve de base para a elaboração do Balanço Patrimonial, DRE, entre outros demonstrativos contábeis.
Entretanto, este instrumento, embora muito útil, não poderá detectar todos os erros que possam existir. O balancete, além de auxiliar na detecção de erros, pode ser útil na tomada de decisões, dada a inconveniência de se levantar balanço em períodos muito curtos.
 EXEMPLO DE BALANCETE
Será apresentado a seguir um exemplo com três lançamentos contábeis e, em seguida, a exatidão dos mesmos através do Balancete de Verificação.
 IDENTIFICAÇÃO DO ERRO
Se a soma dos débitos não é igual à soma dos créditos, os registros contábeis estão incorretos. O contador, por sua vez, deverá averiguar onde está o erro, o quem nem sempre é uma tarefa fácil, pois é um trabalho de pesquisa junto aos lançamentos contábeis realizados. Havendo diferenças no balancete, não se deve prosseguir o trabalho até solucionar o problema. Pode-se depreender, também, que quanto menor for o período de abrangência do balancete, mais eficiente será a contabilidade.
A legislação federal oferece à empresa várias formas para a tributação dos seus resultados, a modalidade chamada de Lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda (IR) e da Contribuição Social Sobre o Lucro (CSSL) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração do com base no lucro real.
No Lucro presumido a apuração tanto do imposto derenda como da contribuição social é efetuado em períodos trimestral, encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
Lucro Presumido
A expressão Lucro real significa o próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda, ou seja, o resultado contábil ajustado pelas adições, exclusões ou compensações previstas na legislação pronto para ser tributado, distinto do lucro líquido apurado contabilmente.
Como regra as empresas apuram o imposto de renda devido em períodos trimestral, encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano.
Lucro Real
FIM

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